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The Righteous and The Wicked

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Mensagem por IzzySelling Qui Jan 31, 2013 11:11 am

Eei Nancy,
Eu não comentei o capítulo passado, por pura falta de tempo, mas ele foi um dos meus favoritos, foi extremamente meigo Gee e Frank conversando *u*
Carpe Diem me lembra Sociedade dos Poetas Mortos, aquele filme é vida, é. Enfim, eu amo Tayley, amo mesmo, mas o Mikey tá certo. A Taylor é muito explosiva e a Hayley é muito influenciável e elas não precisam brigar com todo mundo que critica-las, eu hein -q
E gente, eu quero lemon no próximo capítulo, até porque Gee e Frank estão as coisas mais lindas do mundo. E lá vai o Mikey ser idiota e escutar o Billie, sinto que ele vai se ferrar.
Enfim, está perfeito como sempre o capítulo, beijos e até o próximo *u*
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Mensagem por Lolita Qui Jan 31, 2013 11:57 am

Sim, ficou melhor pra ler.
Nah, não vou comentar muito, okay? Tô cansada demais.
O Mikey tá certo, eu tô com ele, mas eu acho que Mikey não deveria ir escutar Billie... Sei lá.
Tenho a impressão que você ainda vai tirar Tayley, mas né. Quem sou eu pra discordar '-'
anyway, bye.
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Mensagem por Nancy Boy Sáb Fev 02, 2013 8:01 pm

Capítulo 43


Natalia - Não vai dar em nada que preste, com certeza xD Obrigado por comentar!
Leonardo - Sim, Harry e Draco são completamente fodidos em qualquer situação .-. E o pior é que é assim em praticamente todas as fics Drarry xD E eu também acho essa fase interessante pra elas. Eu detestaria um relacionamento assim, mas pra quem já tem um temperamento explosivo, acho que pode ser bom. ^^
Izzy - Oooi Very Happy Tudo bem, que bom que gostou. E esse filme, acredita que eu nunca assisti? *leva tiros* E é, o Mikey tá certo, mas elas são assim mesmo... não tem como o namoro delas ser de outro jeito xD Beijos!
Lolita - Todos vendo sentido no Mikey, achei que ficariam putos com ele -qqq E pare de tirar conclusões precipitadas. Ou não. Hehe.


Ok gente, o capítulo está como o outro, com espaço entre os parágrafos. E, vou ser sincero... eu não ia colocar lemon xD Ia pular a parte do Frank e do Gerard, já que todos sabem o que aconteceu, mas fiquei com dó de vocês. Então coloquei um pequeno lemon aqui... e um orange depois. Espero que supra as necessidades *u*

Eles não se preocuparam em lançar nenhum feitiço de privacidade; na verdade, ter trancado a porta já foi demais. O risco deixava a coisa mais excitante e eles sabiam.

Estavam sobre um banco, não muito confortáveis, mas também sem ligar muito para isso. Gerard estava deitado e Frank sobre ele, mais abaixo, chupando-o com vontade. Gerard tinha uma ligeira preocupação em relação ao barulho que estava fazendo, mas o fez mesmo assim. Já sabia que era inútil segurar os gemidos, ainda mais se tratando de Frank, que sabia fazer o serviço incrivelmente bem.

Logo, porém, ele parou, e olhou para Gerard em expectativa. Gerard se apoiou nos cotovelos e sorriu, o que Frank tomou como concordância para o que tinha em mente. Virou-se, ainda sobre o banco, e se empinou para Gerard. Mas esperou algo que não veio ainda.

— Posso fazer uma coisa? — o grifinório perguntou.

Frank olhou por cima de ombro, curioso, e assentiu. Viu Gerard se abaixar e percebeu o que ia acontecer um segundo antes de sentir a língua quente passeando por sua entrada, provocando-lhe um arrepio involuntário.

— De onde veio essa ideia? — perguntou, fechando os olhos e rebolando para indicar que queria mais.

— Sei lá, só fiquei com vontade.

Frank sorriu para si mesmo. Gerard aprendia rápido.
O som dos ofegos continuou ressoando no aposento, agora vindos de Frank. Gerard o estimulou conforme suas reações se apresentavam, lambendo e enfiando a língua ocasionalmente.

Depois ele finalmente se ajoelhou e se preparou para a penetração, indo devagar no começo e esperando que Frank encontrasse a melhor posição para si, o que não demorou. Em pouco tempo o movimento começou a ganhar velocidade, as mãos de Gerard foram parar na cintura do outro, e os gemidos de ambos cresceram cada vez mais. Gerard “caiu” um pouco para a frente, sem parar com o ato, e achou o membro de Frank para estimulá-lo ao mesmo tempo. Queria que gozassem juntos, apesar de ter se segurar por um tempo para isso. Mas achava que valia a pena.

Sentiu o corpo sob o seu se contorcendo ao redor de seu membro quando Frank gozou, e o aperto fez sumir o resto do controle que ainda tinha também.

Eles se afastaram por um momento e Frank se jogou deitado, virado para cima.

— Ahn – Gerard apontou para ele. — Seu queixo tá sujo.

— Então limpa.

Gerard foi para cima dele e passou um dedo pelo sêmen que espirrara ali. Trouxe-o para a boca e depois lambeu o lugar para limpá-lo de vez. Então olhou para Frank como quem diz “você tinha duvidado?”.

— Quem diria – o sonserino comentou.

— Quem diria o que?

— Que você ia ficar tão sexy assim.

— Hey! Quer dizer que eu não era?

— Claro que era. Mas com esse olhar é diferente. Olhar de quem...

— De quem já fez?

— Também – Frank o encarou por alguns segundos. — E olhar de quem sabe o que quer.

Gerard o encarou de volta. Beijou-o rapidamente e voltou a fitá-lo.

— É, acho que sei mesmo.

— Será que você não vai desistir? Será que não vai se arrepender? — ele continuou em um sussurro: — Será... que vamos conseguir vencer?

Gerard, ainda apoiado nas mãos e olhando de cima para Frank, aproximou o rosto um pouco mais.

— Eu pareço estar pensando em desistência?

— Não, mas eu posso me enganar. Já me enganei antes.

— Frank, se isso for uma mentira, então é uma mentira pra nós dois.

Frank sorriu levemente, como se não acreditasse plenamente no que Gerard dizia, mas gostasse da frase mesmo assim. Então o empurrou para que ele se levantasse e gesticulou para os chuveiros. Os dois pegaram suas roupas e foram tomar um banho juntos.

— Eu não consigo entender porque você está tão disposto a ficar comigo – Frank disse depois de algum tempo.

— Por que você estava disposto a ficar comigo, no começo?

— Porque sim. Eu não questiono meus desejos, simplesmente os realizo.

— Seu hipócrita! – Gerard sorriu e jogou água nele, como se isso fosse um problema para quem já estava molhado. — Por que comigo tem que ter questionamento, então?

— Você sabe. Porque é mais do que um desejo.

— … é o que?

Frank ficou quieto. Ensaboou-se devagar, sem olhar para Gerard.

— É mais do que um desejo – repetiu, sabendo muito bem que não era o que Gerard queria ouvir, mas sentindo que era só o que podia dizer. Por enquanto.


———


Os dias continuaram a passar rápido. Taylor e Hayley continuaram entre tapas e beijos e pareciam estar muito bem assim. Suas Casas, porém, nem tanto. A Grifinória tinha uma contagem de pontos baixíssima em relação ao mesmo período em outros anos, e a Sonserina já tinha praticamente esgotado as chances de ganhar o campeonato de quadribol depois dos dois jogos em que Taylor não participou. O apanhador substituto era bom, mas não era páreo para o dos outros times.

— É claro que eu não me arrependo de ter batido nele – Taylor falava pela milésima vez. — Eu não me arrependo tão fácil assim. Mas me tirar de dois jogos foi um exagero da McGonagall, ela sabia que não tinha chances da Sonserina ganhar sem mim, e o Draco se recusou a ser o substituto, então teve que ser aquele lerdo do Bailey, era lógico que não iríamos ganhar. Pode dizer o que quiser, mas eu ainda acho que aquela mulher dá preferência pra Grifinória, mesmo sendo diretora...

— Taylor – Hayley a interrompeu.

Elas estavam na Sala Precisa, tendo aprendido a fazer bom uso dela com Gerard e Frank. A sala para elas se apresentava com mais detalhes; uma bandeira da Grifinória em uma parede, e algumas decorações parecidas com as das masmorras em outra. Tapetes, uma cama grande com dossel, e bastante iluminação por velas.

As duas estavam sobre a cama, Taylor tagarelando próxima à cabeceira, e Hayley agora engatinhava para mais perto dela.

— Eu estou reclamando, não me interrompa – a loira disse, mas seguiu a aproximação da outra atentamente.

— Não quero ouvir suas reclamações.

— Não me importa o que você quer-

Hayley a beijou, a forma sempre eficaz de fazê-la calar a boca. Taylor suspirou entre o beijo, derrotada, e a envolveu com um braço para trazê-la mais perto. Hayley aproveitou para escorregar as mãos por baixo de sua capa, logo a despindo dela.

Continuaram com o beijo até que Hayley tivesse levantado a camiseta o bastante para que os seios de Taylor ficassem expostos. Ela estava sem sutiã – afinal, ela já sabia para quê as duas tinham ido ali.

Hayley contornou os mamilos da loira com a língua, usando uma mão para segurar sua camiseta para cima. Taylor ficou com a cabeça jogada para trás, olhos fechados, somente sentindo o estímulo. Logo Hayley tirou sua camiseta de vez e continuou com o trabalho, usando a língua e uma das mãos, enquanto envolvia as duas pernas em uma das pernas de Taylor. Hayley fez com que seu sexo fosse pressionado, e sentindo isso, Taylor movimentou a perna para estimular Hayley também.

Depois que estava muito bom para que Hayley conseguisse se concentrar nos seios da sonserina, ela se afastou e puxou Taylor para baixo com força, fazendo-a se deitar sob ela. Taylor riu um pouco, sem controlar.

— Que foi? — Hayley perguntou, já se adiantando ao tirar a própria camiseta e encostar os próprios seios aos de Taylor.

— Nada.

— Mentira – ela murmurou, a boca na curva do pescoço da outra. — Fala.

— Nada, sério... só continua.

— Agora eu tô curiosa. Fala.

Hayley se afastou para olhar para ela. Taylor revirou os olhos.

— Você me lembrou de alguém, só isso.

Hayley estreitou os olhos. Sentou-se sobre as pernas da Taylor.

— Quem?

— Isso não importa, Hay, tira logo a calça.

Hayley cruzou os braços, ainda a encarando.

— Billie?

— Hayley...

— É ele ou não é?

Ela não respondeu. O que já foi a resposta.

Hayley bufou e saiu de cima dela, sentando-se ao seu lado.

— Ah, ruivinha, você não vai fazer manha por causa disso, vai?

— Como se fosse legal saber que você está pensando nele enquanto transamos.

— Eu não estava pensando nele, eu só lembrei dele pelo jeito que você me puxou! Porque ele sempre fazia isso. Para com o drama.

Hayley pulou da cama e pegou a própria camiseta. Taylor se deixou cair, já considerando aquilo tudo como tempo perdido. Fechou os olhos e murmurou algo que nem achou que Hayley pudesse ouvir:

— É por isso que ele é melhor, ele sempre terminou o que começou.

Hayley ouviu.

Taylor pulou de susto ao sentir Hayley sobre ela novamente, ainda sem a camiseta e agora sem a calça também. Com uma ferocidade até então desconhecida, a ruiva arrancou o que sobrara das roupas de Taylor e ficou meio deitada, de forma contrária da loira, para que fizessem a “tesoura”. Taylor esqueceu a discussão que estavam tendo e gemeu alto quando as duas vaginas se chocaram, e ambas as garotas se movimentaram freneticamente. Hayley estava mais determinada do que nunca, claramente com raiva, o que só deixava Taylor mais excitada. Taylor raramente era a passiva, mas adorava isso.

Hayley se afastou quando viu que a loira estava se contorcendo demais. Virou-se e se colocou entre as pernas dela, rapidamente enfiando dois dedos na abertura molhada. Tocou o clitóris com a língua e adicionou um dedo, começando a movimentação deles logo. Taylor entrou em êxtase com o oral e a penetração juntos, e acabou gozando em pouco tempo.

Hayley deu-lhe alguns segundos para recuperar o fôlego, e então se levantou. Pegou suas roupas e começou a vesti-las muito rápido.

— Mas e você...? — Taylor tentou perguntar, mas Hayley a cortou:

— Quem é melhor?

Taylor sorriu.

— Você.

Hayley assentiu, terminou de se vestir e foi para a porta.

— Acho que você reage bem a desafios – Taylor comentou antes que ela saísse.

— Acho que sim.

— É um desafio ficar comigo?

Hayley a encarou por alguns segundos.

— O pior de todos.

Sem conseguir controlar um sorriso de canto, Hayley se virou e saiu.


———


Gerard estava nervoso novamente pelo jogo no dia seguinte. GrifinóriaxCorvinal. Harry havia conversado um pouco com todos do time, e deixara Gerard por último.

— Não importa quantas vezes você jogue, sempre vai sentir esse embrulho no estômago – Harry falou, simpático. — Mas você tem que controlá-lo.

— Eu sei, eu sei. Não está pior do que o da Sonserina, eu consigo me virar.

Harry assentiu, e ia se virar, mas Gerard o segurou gentilmente.

— Desculpa a intromissão, mas... como vocês estão?

Ele sabia bem a quem Gerard se referia. Suspirou, olhou para Gina, Rony e Hermione no outro canto e respondeu baixo:

— Ainda escondidos. Rony já está voltando a confiar em mim, e Gina... ela age como se nada tivesse acontecido, apesar de eu ter certeza que ela sabe. Não com quem, claro, mas sabe que eu... traí.

Gerard via que doía para ele admitir isso. Decidiu não pressionar, por mais curioso que estivesse.

— Boa sorte, Harry. Eu espero que você seja feliz.

Harry o lançou um olhar que traduzia bem para “eu também” e foi embora.

Mikey se aproximou do irmão então, para perguntar o que ele e Harry conversaram. Depois de ouvir, Mikey ficou pensativo.

— Que foi? — Gerard perguntou.

— Eu só queria saber... o que vocês veem nesses sonserinos? Você, Harry, Hayley. E o que eles veem em vocês. Eu não consigo entender.

— Bem... você sabe que as características de grifinórios e sonserinos são parecidas. Mas não iguais, então... acho que um vê no outro a única coisa que falta. Sabe? Eles veem em nós a bondade, a amizade, isso tudo. E nós vemos toda aquela determinação fria, a certeza, a auto-confiança. Isso nos completa. Por isso que ficamos mais parecidos uns com os outros ao longo do tempo.

— Porque estão absorvendo o que vocês não têm.

— Exatamente – Gerard sorriu, feliz com a compreensão do irmão mais novo. Achou que aquela conversa podia ser um bom sinal na situação Mikey-Hayley-Taylor.

— Mas então vocês também absorvem os defeitos uns dos outros.

O sorriso e a esperança de Gerard morreram.

— É, acho que sim.

— E vale a pena?

— Não posso falar pelos outros. Mas pra mim... vale. Ter certeza do que eu sinto é impagável. E eu não acho que teria amadurecido nesse ponto ainda se não fosse por Frank.

Mikey assentiu e voltou a ficar pensativo.

— O que você está planejando?

— Estou analisando uma proposta.

Gerard ficou intrigado, e preocupado.

— Que proposta? De quem?

Mikey não respondeu. Encarou o chão por vários segundos.

— Então Hayley se apaixonou por alguém que fosse diferente dela. Que fizesse coisas que ela nunca faria.

— Acho que sim... Mikey, o que você tá pensando?

Mikey levantou.

— Você vai ver.

— Hey, onde você vai? Espera, você vai me contar o que...

Mas o mais novo já havia saído da sala comunal, e Gerard não imaginava que ele iria, pela segunda vez, ter uma conversa particular com um sonserino.

Mikey não achava que estava fazendo o certo, mas o certo não era o que atraia a pessoa que ele queria. E desistir não era uma opção.


É, isso foi praticamente capítulo de sexo. Mas enfim. O próximo estará... explosivo seria a palavra? Ah, vai foder de vez, é isso -q
E sim, eu coloquei um pedaço de uma música da Legião Urbana ali.
xoxo!
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Mensagem por natalia Sáb Fev 02, 2013 8:32 pm

Serei sincera. Eu torço pro Mikey ficar com a Hayley *foge das pedradas*. Acho que a Taylor tem que se acertar com o Billie. E essa parceria do Mikey e do Billie TEM que dar certo!!! KKKKK Acho que, no final, todos os sonserinos e grifinórios vão terminar se amando. <3 Frank e Gerard sempre perfeitos; o casal mais lindo! Beijos e até o próximo capítulo! ;D

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Mensagem por Lolita Sáb Fev 02, 2013 9:06 pm

Oxe, eu tooooda feliz com lemon e orange e você vem com esse Mikey? É. Você >vai< destruir o ship ;_; posso viver com isso.
Enfim, adorei e blá blá <3 o lemon e o orange ficaram otimos!
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Mensagem por Suburbian Dom Fev 03, 2013 11:57 am

Eu não comentei em nenhum dos outros capítulos porque eu sempre lia pelo celular e quando eu entrava no computador eu esquecia de vir aqui, oi.
Não vou comentar todos os caps porque né, preguiça fala mais alto. OSIHDSOIDH Anyways, a conversa entre o Gee e o Frank foi tão... sei lá, só sei que adorei.
Eu quero muito ver essa parceria entre o Mikey e o Billie, mas eu tô dividida porque eu amo Tayley, mas imaginar a Taylor com o Billie é tão lindo. Daí fode tudo, é. dsyfgdsigfds
Capítulos de sexo são bem-vindos uma hora ou outra, só falando. OISHDSOIHDSOIHD E a Hayley, gente. Simplesmente bipolar, essa daí. OISHDOISHD se bem que ela tinha um bom motivo pra essa bipolaridade toda.
Enfim, essa é uma das minhas fics favoritas, se não a favorita. ♥
Kisses~
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Mensagem por Leonardo Seg Fev 04, 2013 5:22 pm

Eu tava esperando um lemon e tu vem com um lemon e um orange. Não podia ser melhor. Ainda mais que o Gee e a Hayley meio que assumiram o comando dessa vez. Adorei isso!
Estou morrendo de curiosidade sobre os planos do Mikey. Deve ser uma coisa muito tensa. 0.0
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Mensagem por Nancy Boy Ter Fev 05, 2013 2:03 pm

Capítulo 44


Comentários rápidos! Ou seja, capítulo rápido Very Happy

Natalia - Hehe, acho que você é a única xD Vamos ver se dá certo. Beijos!
Lolita - Acabar com o clima é comigo mesmo o/ E hey, pare de tirar conclusões precipitadas. Você não sabe de nada, rçrçrç. Thanks <3
Suburbian - Oooi, você voltou! E acho que sei como você se sente. Também amo Tayley, mas Billie Joe + Taylor Momsen = orgasmos. Por falar, bom saber que sexo é aceito de vez em quando, UAHSUASHUA. Obrigado <3
Leonardo - Se é pra fazer, melhor fazer pra gozar de uma vez -q E é, eu gosto de inverter as coisas *-* Obrigado por comentar <3

Enjoy (;

A Grifinória ganhou o jogo contra a Corvinal. Só faltava mais uma partida, contra a Lufa-Lufa, para decidir a Casa campeã daquele ano, o que aconteceria em breve, no penúltimo mês de aula.

Já estavam no fim de abril. No mês seguinte a escola iria começar a ficar mais frenética, com os exames finais se aproximando. Os alunos dos quinto e último anos eram os mais desesperados, por culpa dos N.O.M.s e N.I.E.M.s.

Na mesma semana em que a Grifinória comemorou a vitória no quadribol, foi anunciado o último passeio para Hogsmeade do ano. Gerard e Hayley haviam ido nos outros, mas sem Mikey, Frank ou Taylor. O primeiro porque não estava nunca no clima, e os dois últimos porque achavam perda de tempo. Mas agora, praticamente todo mundo a partir do terceiro ano iria. O lugar ficaria lotado.

Gerard teve algum trabalho para convencer Frank a ir junto, mas conseguiu. Taylor foi sem resistência com Hayley. Mikey disse que os acompanharia, muito calmamente, como se não fosse um problema ficar perto de Taylor o tempo todo, coisa que ela estranhou.

Billie Joe e Mike também foram. Tré também, com seu grande grupo de seguidores. Harry foi com os amigos e Gina, e Draco iria ficar para trás, mas achou que isso poderia fazer Rony desconfiar deles de novo. Então foi, só para não ferrar com Harry, mesmo que tivesse que passar o tempo todo sozinho e ocasionalmente vendo o que não queria.

Mika e Ray se juntaram a Steve, Stefan e Brian no passeio, o que criou um grupo bem alegre entre os outros. Mika já ficava completamente à vontade com todos eles, e quando há muitas pessoas juntas, assuntos nunca acabam.

Tudo estava correndo bem entre Gerard, Frank, Hayley, Taylor e Mikey (ao menos na medida do possível), até chegar o momento de escolherem um lugar para beber. Todos quiseram o Três Vassouras; mas ninguém notou que, na hora da decisão, Mikey colocou as mãos para trás e cruzou os dedos. Em alguns segundos, eles ouviram Billie e Mike se aproximarem, vindos de trás.

— Hey hey, vocês. Estão curtindo o passeio? Que bom. Escutem, por que não vamos para o Cabeça de Javali? — Billie falou tudo rapidamente, sem dar tempo para ninguém contestar.

Frank e Taylor trocaram um olhar intenso, como se soubessem o que Billie estava planejando, apesar de não fazerem ideia. Gerard e Hayley trocaram um olhar parecido, e só Mikey não reagiu devidamente surpreso, mas ninguém dava atenção a ele.

— Pra quê? — Hayley perguntou, cruzando os braços.

Billie riu com toda a determinação da garota, mesmo que ela tivesse de olhar para cima para falar com ele. Baixinhos são mesmo invocados, ao que parecia.

— Sinceramente? — Billie falou. — Eu quero beber algo com a Taylor, mas como sei que você não vai deixar ela em paz, estou chamando todos de uma vez.

— Pra que você quer beber algo com ela?

— É o último passeio do ano, e caso você tenha esquecido, é também o meu último ano em Hogwarts. Considere isso como uma despedida antecipada.

Hayley hesitou, considerando. Taylor ainda estranhava.

— Ainda temos muito tempo juntos – a loira falou.

— Meu Deus – Mike se intrometeu. — Ele não vai se jogar em cima da Taylor nem nada, deixem de ser exagerados. E vocês podem vir juntos, ele já disse.

— Eu detesto aquele lugar – Hayley resmungou.

Todos sabiam que ela detestava o Cabeça de Javali. Bem, pelo menos Mikey sabia.

— E o Três Vassouras é cheio de grifinórios felizes que vão arrancar nossas cabeças se entrarmos lá – Mike prosseguiu. — Entende nosso impasse aqui?

É, aquilo era verdade. Hayley resmungou mais algumas coisas, irritadiça, mas acabou soltando a mão de Taylor que estava grudada à sua até agora.

— Você não precisa fazer isso... — Taylor tentou começar.

— Nah, vai logo. Te encontro aqui mesmo, daqui quinze minutos?

Quinze minutos? — Billie exclamou. — Isso não dá nem pra começar! Meia hora.

Hayley olhou para ele com ódio, mas assentiu.

— Ok, mas só pra constar – Taylor disse. — Eu não sou filha de ninguém aqui pra vocês ficarem decidindo por mim, tá?

Billie riu e Hayley deu de ombros e se virou. Segurou o braço de Gerard e o de Mikey e os puxou em direção ao Três Vassouras. Gerard olhou para Frank em expectativa, assim como Taylor também.

Frank olhou de um para o outro, no meio, realmente sem saber para onde ir. Até que Taylor suspirou e gesticulou para que ele seguisse os grifinórios logo. Frank sorriu para ela, fitou Billie e Mike por um segundo e apressou o passo até chegar ao lado de Gerard. Parecia que os olhos do garoto brilharam com aquela escolha; como se fosse um cachorrinho escolhido para ser adotado. É, um cachorrinho... Frank gostou da comparação em sua mente.

No bar, algumas pessoas viraram o rosto para Frank quando ele entrou, mas todos já imaginavam que ele iria junto. Não porque todos já tinham adivinhado o que havia entre ele e Gerard, mas porque Frank estava sempre com Taylor. E Taylor estava muitas vezes com Hayley, que por sua vez estava sempre com Gerard... enfim, todos já o esperavam ali, mesmo que não gostassem. Mas houve um murmúrio crescente da pergunta “cadê a Taylor?” que incomodou Hayley profundamente.

— Por que não cuidam da própria vida?

Gerard não conseguia não achar graça da amiga. Ele sempre achava graça dela irritada.

— Tá rindo do que? Agora que esses lerdos vão finalmente entender que você e o Frank estão juntos. Vão perceber que ele está aqui por você, não pela Taylor. Você devia é estar reclamando junto comigo.

Gerard não tinha pensado nisso, mas não se importava com o que os outros fariam. Mesmo que o incomodassem tanto ou mais do que incomodavam Hayley, não tinha problema. Não abriria mão de ficar perto de Frank por isso.

Eles ficaram conversando e bebericando suas cervejas amanteigadas por algum tempo, mas Hayley estava realmente estragando o clima. Finalmente, Mikey decidiu entrar na situação.

— Olha, se for pra ficar vendo essa cara, eu prefiro ficar em Hogwarts.

— Então tchau.

Mikey rolou os olhos e segurou a mão de Hayley.

— Vem, vamos esperar a Taylor do lado de fora do Cabeça de Javali.

— Não.

— Vem – ele puxou com mais força e ela se levantou. — Aí você vai poder ver que está tudo bem.

Hayley soltou alguns muxoxos indignados, mas foi. Gerard e Frank os observaram sair, intrigados.

— Sou só eu – Frank disse. — Ou tem algo estranho aí?

— Também tenho essa impressão...

Frank pensou mais um pouco, mas deu de ombros e voltou a beber. Iria recomeçar a conversa quando Gerard deu um pulo na cadeira.

— Acabei de me lembrar! Mikey falou há uns dias que estava analisando uma proposta, mas não me disse mais nada. Será que tem a ver com...?

Frank arregalou os olhos um pouco.

— Ah, que merda.

Eles jogaram o pagamento em cima da mesa e voaram para fora.

Correram, mas sabiam que estavam muito para trás, e correr no meio de tanta gente nunca é uma boa ideia. Quando chegaram no Cabeça de Javali, conseguiram encontrar o ruivo flamejante de Hayley olhando pela janela, com Mikey do lado. Sentiram uma esperança renovada por eles ainda estarem ali.

Mas quando estavam quase perto o bastante para puxá-los, viram Hayley dar um passo para trás. Não conseguiam ver seu rosto, mas viram Mikey se virar para ela e falar algo. Ele tentou abraçá-la, e ela empurrou a mão dele. Virou-se e saiu correndo, e Mikey foi atrás.

Frank e Gerard pararam. A leitura de corpos já dizia o bastante; chegaram atrasados.


———

O Cabeça de Javali estava com bastante gente, mas ainda tinha lugares vagos. A iluminação era fraca e o cheio característico de cabra era forte. Lá estavam, além de Billie, Mike e Taylor, Draco Malfoy, sentado sozinho em uma mesa bem afastada.

Depois de um tempo conversando aleatoriamente, o trio ali se dividiu. Mike iria se sentar sozinho, mas viu Draco e foi fazer companhia a ele, enquanto deixava Billie e Taylor sozinhos.

— Oi – Mike cumprimentou.

— Oi.

Draco parecia miserável, ali, bebendo no escuro. Mas Mike mal o notava, concentrado nos movimentos de seu amigo.

Billie falava e fazia Taylor rir, coisa que nunca foi muito difícil para ele. Mas logo ele mudou o tom, e Mike sabia o que ele estava falando porque tinha ensaiado com Billie na noite anterior. Billie fazia a cara desolada que sabia fazer tão bem, e contava os progressos de sua doença. Esse era o ponto fraco em Taylor; ela se abria completamente com aquilo. E Mike entendia. Mesmo que não estivessem juntos, não é fácil saber que alguém com você já dividiu sua vida e seu corpo esteja morrendo. Mike gostava da preocupação dela. E Billie tirava proveito dela.

Mike viu quando Hayley e Mikey apareceram na janela, e sabia que Billie vira também. Estavam posicionados de foram que eles vissem, mas Taylor não.

Billie jogou os melhores cartas. “Só um beijo. Não vamos ter mais chances, não, nem na sala comunal da Sonserina, porque lá todos poderiam ver e a sua namorada ia acabar sabendo. Você sabe que contariam pra ela por pura maldade, você os conhece. Taylor, por favor. Eu vou embora dessa escola e nunca mais vou te ver, nem te atrapalhar, só estou pedindo uma porcaria de um beijo...”

Taylor resistiu mais do que eles esperavam. Não que achassem que ela fosse ceder logo porque estaria morrendo de pena de Billie; mas sim porque ela era do tipo “por que não?”. Ela nunca resistia muito, a nada. Por que não fazer isso? Que mal traria? Essa era Taylor Momsen, e estava claro que a convivência com Hayley a havia mudado. Muito. Mas não o bastante.

Ela finalmente cedeu, e eles se inclinaram para um beijo que não compartilhavam há tempos. Mike viu Hayley observar estupefata pela janela. Hayley foi esperta; ficou ali por tempo o bastante para ter certeza de que Taylor não iria se afastar, ou estapear Billie, essas coisas que sempre acontecem em filmes. Hayley esperou que algo assim acontecesse. Mas não, Taylor estava fazendo o que queria, e o beijo realmente durou bastante. Ainda continuava quando Hayley já havia corrido. Mike sorriu ao ver; sabia o quanto Billie sentia falta daquilo, mas agora também era óbvio o quanto Taylor sentira. De novo, linguagem corporal. Taylor estava se inclinando mais para frente, sem perceber, apoiando as mãos na mesa que os separava. Os olhos estavam fechados, e as pálpebras tremeram um pouco no primeiro contato. Ela arqueou as costas ligeiramente, também sem perceber; tudo em seu corpo dizia que ela estava gostando. Absolutamente tudo.

Billie estava certo.

— Ela não está namorando aquela grifinória? — Draco se pronunciou, assustando Mike.

— Agora, acho que não mais.

Draco continuou olhando enquanto Billie e Taylor enfim se afastavam.

— Isso é maldade com aquela garota.

— Você não faria?

— Faria. Com prazer. Mas não vai funcionar.

— Por que não?

— Taylor vai odiá-lo por isso. Vai odiá-lo por tê-las separado.

— No começo, claro. Mas depois a coisa vai mudar.

— Acha mesmo?

— Sim. Taylor também faria isso. Ela está do nosso lado, no fim das contas, e essa história de ficar com o inimigo é só fogo. Vai passar, e ela vai perceber que o lugar dela é com alguém igual a ela.

Draco abaixou a cabeça, pensando naquilo.

— É, talvez ela acabe aceitando. Só alguém de uma das outras Casas jamais aceitaria...

A voz de Draco se perdeu quando a porta do bar se abriu de repente. De lá entrou Tré Cool, com alguns pessoas atrás. Ele estava parecendo alegre, mas seu pequeno sorriso morreu quando ele viu Billie. Então seu olhar desceu para Taylor. Ele olhou para trás, e depois para frente de novo.

— Você sabe que sua namorada acabou de sair correndo daqui da frente? — perguntou, num tom ao mesmo tempo confuso e acusatório para cima de Taylor.

A loira se levantou imediatamente.

— Como é?

— Ela estava olhando pela janela, e aí...

Taylor fechou os olhos. Ela precisou se apoiar na cadeira por um segundo, e a julgar a força com que a apertava, estava precisando de muito para controlar sua raiva.

— Billie Joe... — ela queria formular alguma ameaça ou xingamento, mas as palavras entalaram. Ela só o lançou um olhar do mais puro ódio e disparou porta afora, empurrando Tré e quem mais estivesse ali.

Billie sorria, vitorioso, e não era preciso muito para entender o que havia acontecido. Tré também deixou sua raiva tomar conta, e num movimento rápido, sacou sua varinha e lançou um Estupefaça silencioso no sonserino.

Várias pessoas gritaram, o bartender pulou de seu lugar para ir atrás de Tré, e Billie o encarou do chão, apertando o lugar onde o feitiço batera. Mike correra para o lado do amigo.

— O que você pensa que está fazendo? — Mike gritou. — Você sabe da situação dele, ele não pode ser atacado!

Billie estava com dificuldade para respirar, mas ainda fitava Tré atentamente. O bartender chegara até lá e estava a ponto de empurrá-lo para fora.

— Não quero saber – Tré gritou de volta. — Não importa o que esteja acontecendo com você, não importa nada na sua vida, você nunca, nunca tem o direito de ser um filho da puta!

O bartender o expulsou e fechou a porta. Algumas pessoas se aproximaram de Billie, e alguém mandou chamar a diretora para levá-lo de volta para a escola. Ele precisava ir para a enfermaria logo.

Billie continuou respirando entre falhas, mas parecia não dar muita atenção a si mesmo. Estava pensando no que Tré dissera, e entre a certeza de que aquilo era besteira e a ideia maluca de que fosse se arrepender, ele desmaiou.


———


— Espera, Hay, tenho certeza de que ela pode explicar...

— Por que você a está defendendo? — Hayley gritou, andando firmemente para a rua que levava para fora de Hogsmeade.

— Porque não gosto de te ver triste!

Era verdade. Doeu mais do que Mikey achou que doeria, ver Hayley segurando as lágrimas daquele jeito, e ele já não tinha certeza se devia ter cooperado com Billie. Mas já estava feito.

— Hayley, caramba, espera.

Ele segurou o braço dela e a forçou a olhar para ele.

— Eu não sei o que ela vai te dizer. Mas eu não quero te ver triste. E se eu puder servir pra alguma coisa, qualquer coisa, eu servirei.

Hayley virou o rosto, a ponta do nariz já vermelho.

— Pode chorar, Hay. Não tem nada errado em chorar.

Ela só precisava ouvir isso. Mikey a abraçou e deixou que ela chorasse em seu ombro. Quando Billie disse que isso aconteceria, parecia muito mais legal. Romântico. Mas agora, era só triste. Hayley estava puramente triste, e não existe amor nenhum na tristeza.

Eles ficaram abraçados, Mikey acariciando os cabelos de Hayley. Apesar de ser uma situação péssima e ele se sentir culpado, ele não pôde deixar de aproveitar. Era bom sentir aquele corpo junto ao seu, finalmente, e era bom poder consolá-lo. Ele tentava apertá-la o máximo que podia sem machucá-la. Não queria soltá-la tão cedo quanto teve que soltar.

Taylor vinha como um furacão na direção dos dois. Quando eles notaram, ela já estava praticamente sobre eles.

— Você ajudou, não foi? — Taylor disse, e assim que Hayley se afastou para olhar para ela, ela pegou Mikey e o puxou. — Você que levou a Hayley pra lá, pra ela poder ver, era tudo um plano seu com o Billie, não era?

Mikey sabia que não podia mais fingir. Empurrou os braços de Taylor, que ainda o seguravam pela roupa.

— Ninguém te obrigou a beijá-lo.

— Espera... — Hayley deu alguns passos para trás, olhando para os dois. Concentrou-se em Mikey. — Você fez isso?

— Eu queria que você visse como Taylor cede fácil! Queria que você visse que ela não era digna de voc-

Taylor voltou a apostar na briga de trouxas. Deu um soco forte, muito forte, em Mikey, e Hayley não moveu um dedo para impedi-la.

— Por que você fez isso? — Hayley perguntou como se nada tivesse acontecido.

— Porque era o único jeito! — Mikey falava estranhamente, com a mão no lugar onde Taylor socara. — Ela faria isso. Você se apaixona por gente que faz isso, então essa era minha única chance!

Hayley negou com a cabeça, as lágrimas ainda saindo.

— Eu me apaixono por uma pessoa como ela realmente é. Você não é assim.

— Mas você nunca gostou de mim sendo eu mesmo!

— Então você devia ter desistido – Taylor falou, a voz ainda fervilhando de raiva. — Eu nunca menti para ela. Quem é o namorado dos sonhos agora?

Mikey sentiu vontade de cair. De deixar as pernas cederem e cair. Sentia-se um lixo, com o olhar de desprezo de Hayley sobre ele. Sentia-se um lixo ao ver que Taylor queria se explicar e Hayley pedia para ficar sozinha e ia embora. Sentia-se um lixo ao ver Gerard e Frank os achando e se aproximando, Gerard vindo parar ao seu lado e Frank tentando acalmar Taylor.

Ele sabia que amava Hayley. Mas já não sabia mais o que fazer.

E que tipo de amor é esse, em que você mais chora do que sorri?

Não, o Billie não morreu. Só acho bom deixar isso claro.
E meu Deus, eu só fodo com o Mikey, tadinho. Eu me odeio ;-;
Ok, agora vamos ver suas reações xD
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Mensagem por Suburbian Ter Fev 05, 2013 3:41 pm

"É, um cachorrinho... Frank gostou da comparação em sua mente." ghdsoifdsh AWN <3 eu achei isso fofo, sei lá por quê. depois de alguns segundos eu maliciei MAS ENFIM.
mano, maaaaaano eu juro que quase chorei quando o billie desmaiou, apesar da filha putagem que ele fez. ;A; mesmo você falando que ele não morreu, ainda dá um aperto no coração, é.
e mikey, mikey, mikey... eu não sei o que falar dele, pfvr. OSIHDSOIHDSOHID fez merda, mlk, é tudo que digo. q
e essa frase do final, que perfeição, omg. ♥
acho que a hayley deveria terminar com taylor depois dela ceder assim. não digo que devia correr pro mikey, mas traição é traição, fodam-se as circunstâncias, pô. u_u talvez não terminar, mas "dar um tempo" pra pensar direito nessa coisa aê.
gente, quanta intensidade, tô amando.
kisses~ c:


Última edição por Suburbian em Qua Fev 06, 2013 3:22 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por natalia Ter Fev 05, 2013 7:24 pm

Já falei que torço pelo Mikey, não é mesmo? E a Taylor traiu porque quis. Acho que ela e o Billie se merecem. O Mikey só fez o que fez por desespero e por entender que a Hayley gosta de gente que faz esse tipo de coisa. Enfim, ele não é mau, tanto que se arrependeu. E, poxa, ele gosta de verdade da Hayley. Acho que ele não teria coragem de traí-la, como fez a Taylor.

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Mensagem por Lolita Qua Fev 06, 2013 11:17 am

Olha, adoro Mikey e fiquei com super pena dele, mas vem cá.
Você NUNCA se escolhe por quem se apaixona, e você prefere estragar uma amizade pra ter quem ama? Ele foi um egoísta. Ele tem a mão e quis o corpo todo, acabou ficando sem nada. E a Hayley ainda deu a mão pra ele, que significa amizade nesse caso, ele deveria estar feliz! É MUUUUUUUUUUUUUUITO MELHOR DO QUE NÃO TER NADA.
Af TPM me deixou toda desnorteada agora. Eu tô.... tá. Eu vou pra aula chorando mesmo, filho da mãe. Comparei Mikey a mim ;_;
Ficou ótimo, porém você é um filho da puta mesmo e falo mesmo.
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Mensagem por Leonardo Sex Fev 08, 2013 8:32 pm

Coitado de todo mundo. No fim quem mais se fodeu foi a Hayley, foi traida pela Taylor e pelo Mikey. E eu, sinceramente, considero a traição do Mikey bem pior do que a da Taylor. Afinal, eles são amigos e estão a bem mais tempo juntos.
Olha, mesmo adorando o Billie, foi bem feito! Ele foi muito filho da puta e não tinha o menor direito de fazer isso.
Adorei o capítulo. God, foi tudo muito lindo e intenso e triste. Coisa mais perfeita. *_*
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Mensagem por Nancy Boy Dom Fev 10, 2013 8:38 pm

Capítulo 45


Hallo o/

Suburbian - Haha, não pude deixar de fazer isso sabendo da paixão do Frank por cachorros xD SEM MALÍCIA -Q E sobre a frase do final, cara, não é minha D: Esqueci de falar, eu vi em algum lugar na internet e achei legal. Que ótimo, a melhor frase do capítulo não é minha -qqq E eu concordo com você sobre Hayley e Taylor u_u
Natalia - Sim, mas ele se ferrou também xD Também acho que ele merece mais do que a Hayley acha, mas tudo depende dela .-. E ela até que tem razão, vai. Não adianta ficar com alguém que finge ser o que não é... :*
Lolita - ........ eu não tinha pensado nessa comparação ._. Desculpa ._. Mas ainda levo filho da puta como elogio seu pra mim, então obrigado <3 -q
Leonardo - Também acho que a Hay se ferrou mais. E o Billie com certeza mereceu, apesar de eu também adorá-lo xD Obrigado <3

Estou curioso pra saber se vocês vão odiar o Billie mais ou menos depois desse capítulo *-* Enjoy *-*


A semana subsequente não foi agradável para ninguém. Mikey queria voltar ao seu estado de “coma” para o mundo, sentindo vergonha até ao falar com Gerard. Ele não poderia estar mais arrependido, e não importava quantas vezes Gerard dissesse que Hayley iria perdoá-lo, ele ainda se sentia um lixo.

E por mais que tivesse sido esclarecido que aquilo tudo foi planejado, o relacionamento de Taylor e Hayley sofreu o abalo desejado. Hayley ouviu tudo o que a loira tinha para dizer, e entendeu perfeitamente o porquê do beijo.

— Mas ainda tem duas coisas – a grifinória explicava, em um corredor deserto das masmorras onde ela e Taylor estavam matando aula. — Primeiro, não consigo tirar aquela imagem da minha cabeça. E segundo... você nunca foi tão manipulável.

— Mas eu já disse, ele usou a condição dele para...

— Eu ouvi. Mas ainda assim, você não teria caído se fosse outra pessoa. Nem mesmo se fosse outro ex-namorado. Você caiu na dele porque ele ainda mexe com você.

— Claro que não!

— Taylor, você comandou tudo quando nós ficamos juntas. Você me convenceu. Ninguém te manipula, foi a primeira coisa que eu vi em você. Mas ele conseguiu!

E por mais que Taylor negasse, Hayley estava convicta de que estava certa, e Taylor sabia que realmente estava. Ninguém jamais conseguira fazer Taylor fazer algo que não queria – ou queria, mas não admitia – além de Frank e Billie. Hayley não conseguira, pelo menos até agora.

É claro que Taylor odiou Billie por ter feito aquilo. Chegou até a agradecer Tré quando soube do ataque, e não visitou o sonserino na enfermaria nenhuma vez; mesmo que tenha, sim, ficado preocupada. Não conseguia evitar. Mas quando viu que Billie voltara razoavelmente recuperado, concentrou toda sua raiva e desprezo nele.

Billie ainda estava convicto de que Taylor o perdoaria... ou parecia estar. Mike conseguia ver a dúvida em seus olhos, e também sabia que as palavras de Tré rodavam pela sua cabeça.

— Por que você dá atenção ao que aquele cara diz? — Mike perguntou, dois dias depois, quando Billie admitiu que estava pensando nisso mesmo.

— Porque eu não sou cego. Só porque ele é um idiota patético, não quer dizer que esteja sempre errado. Na verdade... ele parece ter sempre razão.

— Billie. Ele jogou uma televisão pela janela da torre da Grifinória. Onde você vê razão ali?

Billie sorriu um pouco e deu de ombros.

— Os excêntricos geralmente são os mais inteligentes, não são? Eu sei respeitar meus inimigos, Mike, e você devia saber também. Assim não irá subestimá-los.

Mike até que concordava com isso.

Hayley e Taylor deixaram de andar juntas. Gerard e Frank acabaram tendo de parar também; eles não abandonariam as amigas quando elas mais precisavam, e ambos sabiam disso. Mas mantiveram os encontros; na realidade os tinham ainda mais vezes. Agradeciam infinitamente por não terem nenhum tipo de exame decisivo nesse ano, pois estavam matando tantas aulas que era estranho seus pais não terem sido contatados. Ainda.

Mikey teve de sair de seus esconderijos para se concentrar nos estudos, estando no ano em que eram realizadas as N.O.M.s. Mika, Ray e Steve estudaram com ele algumas vezes na biblioteca. Billie Joe, Mike e Tré também acabaram se focando nisso, já que fariam as N.I.E.M.s, juntamente com Harry, seus amigos e Draco. Claro que nesse caso ninguém dividiu nenhuma mesa para estudar.

Maio chegou, e o clima foi se tornando ligeiramente mais frenético. Os estudos de um lado, e os treinos de quadribol da Grifinória e Lufa-Lufa do outro. Os alunos se ocupavam bastante, especialmente os que queriam evitar outros assuntos. Harry era um desses. Estava parecendo Hermione de tanto esforço que fazia, e quando Gina queria ficar com ele, ele tinha a perfeita desculpa de estar cansado. E era verdade, claro, mas ele ainda aguentava ficar de pé por mais um tempo; e esse tempo era passado com Draco.

Eles ainda discutiam de vez em quando sobre a situação; na verdade, discutiam bastante, até mais do que Hayley e Taylor e com mais vontade, às vezes os argumentos quase se transformando em duelos mágicos. Mas nas últimas semanas, eles ficaram cada vez mais quietos. Conversavam menos, mesmo que ainda falassem, e passavam mais tempo abraçados em silêncio do que qualquer outra coisa. O sexo acabava rápido, consideravelmente, e eles não queriam ir aos encontros só para isso. Então ficavam juntos, sem dormir, falando pouco e presos em suas próprias teias de pensamentos.

Eles sabiam que o ano estava próximo de acabar. E que era o último ano de ambos.

Mas Harry ainda podia se concentrar em outras coisas, como quadribol. Ele queria ganhar, queria muito que seu último ano em Hogwarts terminasse com uma vitória. E sua vontade passou para o time, que treinou incessantemente.

O dia da partida decisiva chegou logo. Gerard deu boa sorte à Ray antes de começarem, e ouviu o mesmo vindo de Frank. Só então percebeu que Frank estava sozinho.

— Cadê a Tay...?

— Não quis vir. E também não quis me impedir de te ver jogar pela última vez no ano.

Gerard agradeceu Taylor mentalmente por isso; realmente queria que Frank estivesse lá. E achava melhor que Hayley tivesse alguma companhia, também; Mikey estava nas arquibancadas, mas sentado muito distante da ruiva. Eles mal conversavam, e nenhum dos dois fazia muita questão de mudar isso.

Mas talvez Gerard não tivesse ficado tão agradecido se soubesse com quem Taylor estava.


———


A sala comunal da Sonserina estava quase vazia. Taylor olhava para o lago pelas janelas esverdeadas, pensando que queria que a Grifinória ganhasse o jogo, só para que Hayley ficasse feliz. Mas não queria vê-la feliz, não.

Nunca imaginou que a incomodaria tanto não poder compartilhar da felicidade de alguém.

Billie Joe e Mike também estavam lá, afastados, e outra garota lia em uma poltrona, distraída. Billie sussurrou algo para Mike que pareceu um pedido, e o loiro foi até a garota. Em alguns minutos, os dois saíram, a menina sorridente e Mike com um sorriso falso e uma olhar de aviso para Billie.

Então Billie e Taylor ficaram sozinhos, pela primeira vez em muito, muito tempo.

— Você realmente vai continuar me ignorando pra sempre? — Billie perguntou.

— Não vou precisar, você vai embora em um mês – Taylor respondeu sem olhar para ele.

Billie suspirou. Achou que Taylor não entendia muito bem o que ele sentia com aquelas palavras.

— Você nunca me perguntou porque eu fiz aquilo, sabe.

— E precisa perguntar? — Taylor olhou para ele dessa vez. — Você queria me comer, me separou da Hayley por isso. Pena que seu plano não deu totalmente certo.

Billie negou.

— Use a cabeça, que tal? Se eu quisesse só isso, não teria feito vocês se separarem, teria só feito você a trair. E também, eu já te comi, e não te abandonei depois. Você me abandonou.

— A gente mais brigava do que transava! Esperava o que?

— Está sendo diferente com a Hayley, por acaso?

— Está. Nós brigamos, mas ela é mais... mais...

— Fácil?

— Sim, mais fácil do que você, apesar de não parecer. Mais fácil de lidar.

Billie olhou para baixo e ficou quieto. Taylor achou que ele não diria mais nada, mas se enganou.

— E se eu tentar ficar mais fácil também?

Taylor ficou muda de surpresa. Oferecendo uma mudança? Billie não havia feito isso nem quando ela terminou com ele.

— Ahn... N-não, Billie. Mikey não conseguiu nada com Hayley por um motivo e eu acho que ela está certa. Não adianta ficar com alguém se essa pessoa não for ela mesma.

Billie assentiu lentamente, ainda olhando para baixo.

— Eu ainda quero você. Não era mentira.

— Bem... bem, péssima forma de tentar!

Taylor estava desconfortável com o rumo da conversa. Já estava pensando em ir ver o jogo, afinal. E quase saiu correndo para fazer isso quando viu Billie se levantar e ir até o sofá onde ela estava. Ele se sentou e a encarou.

— Eu jogo sujo, você sempre soube disso. Você sempre gostou disso.

— Com os outros, não comigo.

— Não, com você também.

Ele aproximou o rosto, e Taylor afastou o dela, só um pouco.

— Você também joga sujo comigo, Tay. E eu também sempre gostei.

Ela sentiu a mão dele em seu joelho. Fazia quanto tempo desde a última vez...? Com Hayley, já fazia semanas. E com um homem, meses. Muito tempo.

Ela puxou a perna e a mão dele caiu. Ele sorriu para o lugar onde o joelho dela havia estado.

— O que te faz pensar que você vai conseguir alguma coisa? — Taylor perguntou, firme, e Billie riu. — Do que você tá rindo?

— É que você não tá vendo sua cara agora. Está escrito na sua testa que você quer.

Taylor fez o maior esforço que podia para seu rosto não expressar nada, mas Billie riu de novo, o que significa que ela falhou.

— Você não precisava voltar comigo – ele disse, a voz ficando mais suave. — Não precisamos andar de mãos dadas, nem precisamos repetir a dose. Ninguém precisa saber. Eu sei que estaria forçando minha sorte se pedisse por tudo isso... por isso só peço uma vez.

Taylor deu um sorriso de lado, amargo.

— Viu? Só quer me comer. Pelo menos admita, Billie.

— Não.

A dureza em sua voz fez o sorriso de Taylor morrer.

— Eu admito quando é verdade – ele prosseguiu, fitando-a intensamente. — E não é. Olha, eu não pretendo passar a vida ao lado de alguém, ok? Você sabe porquê, e não adianta dar esse olhar, você entende. Eu não quero que ninguém sofra por minha causa no futuro. Já basta Mike e minha mãe. Então eu não quero namorar, casar e ter filhos. Mas... isso não significa que eu não possa me apaixonar. Só significa que eu estou escolhendo ser egoísta agora para não precisar ser mais tarde.

Taylor não soube o que dizer. Billie colocou a mão sobre seu joelho novamente.

— Sim, isso eu admito, estou sendo egoísta. Eu só quero ser um pouco feliz, Taylor, e ninguém consegue ser feliz se não for egoísta de vez em quando – ele aproximou o rosto e abaixou o tom de voz. — Seja egoísta também. Só uma vez.

Taylor soube que seu controle estava perdido quando sentiu o hálito bater em seu rosto. Fechou os olhos, o que Billie tomou como aprovação para o beijo que se seguiu.

Esse beijo foi tão profundo quanto o que haviam dado no Cabeça de Javali, uma mistura de saudade desconhecida e desejo preso. Logo, porém, ele ficou mais intenso. Billie segurou a cabeça de Taylor, e ela o abraçou devagar.

Billie se afastou e levantou. Rapidamente, abaixou-se e pegou Taylor no colo, com ela circundando sua cintura com as pernas. O beijo continuou, e eles foram em direção ao dormitório masculino com certa dificuldade. Taylor queria que aquilo fosse rápido, para que ela não tivesse tempo para pensar no que estava fazendo.

Mas, caramba. Ela nunca pensou no que estava fazendo antes! Por que deveria agora?

Billie os guiou até sua cama e jogou Taylor lá. Passou para o processo ligeiro de despi-la, e logo Taylor estava como ele se lembrava, com um conjunto preto de lingerie, o corpo implorando para ser tocado.

Billie também tirou suas roupas e voltou a beijá-la enquanto deixava suas mãos explorarem a pele por onde podia. Taylor fazia o mesmo, deixando os dedos passearem pelos braços que a apertavam. Ela notou uma tatuagem nova desde a última vez em que o vira pelado, no peito. Sorriu para si e não comentou.

Billie escorregou a mão para dentro de sua calcinha, o que a fez arquear as costas, surpresa. Ele gemeu de leve ao senti-la sem o pano, os dedos agora molhados passeando para cima e para baixo. Ele achou que ela nunca havia ficado tão molhada tão rápido antes.

Ele beijou um de seus seios, ainda com o sutiã, e começou a dar selinhos e leve mordidas no mamilo sobre o pano. Taylor se contorceu mais e gemeu alto em seu ouvido, pedindo para que ele fosse mais rápido com os dedos. Ele obedeceu, mas só por algum tempo.

Então ele tirou a calcinha dela completamente, e olhou em volta. Franziu o cenho.

— Acho que estou sem...

— Espera – Taylor abaixou-se para pegar a varinha que deixara cair com as roupas e a apontou para a porta do dormitório. — Accio camisinha!

Os dois esperaram apenas alguns segundos antes de verem o pequeno pacote deslizar por baixo da porta e chegar até Taylor.

— Isso foi rápido – Billie comentou.

— É, acho que veio das coisas do Frank.

Ela deu de ombros e abriu o pacote. Billie tirou a cueca que ainda vestia e se ajoelhou em frente a ela, esperando enquanto ela colocava o preservativo.

Escorregou para baixo e ficou cara a cara com ela. Com uma mão, ajeitou seu membro para que entrasse em Taylor, devagar. Ele fechou os olhos e ela gemeu, dor e prazer.

— Faz muito tempo? — ele perguntou gentilmente, e Taylor confirmou com um muxoxo.

Só era um ligeiro incômodo, afinal alguns dedos passaram por ali nos últimos meses. Mas um pênis de verdade, é, fazia tempo.

Billie foi lento à principio, mas logo Taylor se acostumou. Ele começou a ir mais rápido, e ela também movimentou-se para ajudá-lo. Logo eles estavam indo bem fundo, e bem forte. O quarto era recheado do som dos gemidos e do choque das peles.

Taylor levou um dedo para seu próprio clitóris e começou a se masturbar enquanto Billie continuava. A visão que ele tinha era muito desconcertante, e foi absolutamente foda se segurar por tempo o bastante para que ela gozasse primeiro. Mas ele segurou. Caras legais terminam por último.

Assim que ela deu o último grito e ele sentiu seu corpo avisando que ela estava acabando, Billie se jogou para frente e deixou-se despejar dentro dela. Taylor o abraçou, e ficaram ali por vários segundos, em silêncio, abraçados.

Billie finalmente se retirou e, depois de se livrar da camisinha com um feitiço rápido de limpeza, deitou-se ao lado de Taylor, os dois quase caindo da cama de solteiro. Ele envolveu-a com o braço, e ela se virou de costas para ele, formando a conchinha.

Ele dormiu quase imediatamente, só lembrando de fechar as cortinas da cama e lançar um feitiço de privacidade. Ela ficou acordada por pelo menos mais uma hora. Mas a sensação do abraço mais o cansaço depois do sexo acabaram vencendo-a; e seus sonhos foram tão confusos quanto seus sentimentos.


...... só eu tô rindo até agora o do "Accio camisinha"? UAHSUAHSUAHSUAAUHSUA
Então, né. Lemon, orange, por que não hentai? E ok, ok, pode ser contra o que alguns de vocês querem, mas vamos admitir, puta casal gostoso *u*
No próximo vai ter música e começo de desfecho e vamos matar um pouquinho da saudade do Placebo <3
xoxo!
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Mensagem por Suburbian Dom Fev 10, 2013 10:22 pm

DESCULPA, MAS EU LEVO AS COISAS PRA MALÍCIA MUITO FÁCIL, BJO. q
enfim, voltando pro capítulo... acho que a hayley tá certa em tratar o mikey assim e ponto. u_u
esses encontros do gee com o frank, hmmm... já vieram umas mil imagens na minha mente, hun. QQ e essa coisa do harry e o draco mal se falarem mesmo sozinhos, qiço. D: mas era de se esperar, eles sempre foram inimigos... mesmo assim, entre esses dois eu quero paz porque drarry pacífico é vida. ♥ entre o resto pode ter uma treta ou outra pra não perder a graça. q
admito que taylor + billie é um puta casal gostoso sim e prefiro ela com ele do que com a hayley. *foge* e eu não acho essa coisa do billie egoísmo, porque ele tá se importando com as outras pessoas com medo de machucar elas e e e awn. muito amor, hunf.
e eu já gostava do billie antes, porque pessoas que fazem o que querem são legais, agora eu amo, pfvr.
e esse hentai, mano, único hentai que eu já li e gostei, parabéns, foi "orgásmico". Q
enfim, beijos e até o próximo. c:
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Mensagem por natalia Seg Fev 11, 2013 12:06 am

Awn, Billie e Taylor! *-* Cara, ela ainda gosta dele. Tá na cara da sociedade. E eu também tô rindo até agora do "Accio camisinha"! KKKKK. E, pronto, agora não tem mais desculpa. A Taylor traiu a Hay de verdade. Ou seja, tá na hora da Hayley perdoar o Mikey, afinal de contas, ele se arrependeu do que fez. E acho tão lindo o Billie afirmando que o Tré tem sempre a razão. Ainda acho que eles vão terminar como best friends. hauhahhahusah

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Mensagem por Leonardo Seg Fev 11, 2013 6:00 pm

Accio camisinha camisinha foi ótimo ushuahsuahsuahus Eu adorei o hentai XD Acho que era o que faltava >.< Mas, será que a Taylor vai se arrepender e o que virá depois? Foi de fato só uma trepada ou tem algo mais?? aiaiai
Ah, eu quero tanto que a Grifinória ganhe a copa. Seria lindo ver o Harry sendo campeão no último ano.
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Mensagem por Nancy Boy Sex Fev 15, 2013 2:00 pm

Capítulo 46


Primeiro: Lolita, demorou, quero postar logo. Vai ter que comentar por dois agora u_u

Suburbian - Não posso te culpar -qqq LOL, só se preocupa com Drarry? Tadinho dos outros. E olha, mais alguém que quer Taylor/Billie! Eu também o amo, fazer o quê. Gente chata é uma porra, mas personagem chato é tudo <3 UAHSUAHSAU Que bom que gostou do hentai! Beijo o/
Natalia - É né, tá meio na cara -qqq E ela traiu, mas hey, se Mikey tem direito de se arrepender, por que ela não? O que ele fez foi traição também. Pense nisso -q E isso, é, acontece que eu shippo Trillie também e quis dar umas pistas só pra não perder a graça xD Beijo!
Leonardo - Era o que faltava mesmo, depois de tanta putaria >_> Se arrepender ali não é difícil, mas não é exatamente provável também. E eu sempre quis isso também, uma vitória pra fechar a história de Harry em Hogwarts *-* Beijos o/

Sobre o "Accio camisinha", ok, foi podre -qqq Imagino a merda que é você estar excitado e de repente dar risada do nada como se não estivesse no meio de uma cena de sexo.... aliás, imagino não, já aconteceu comigo. xD
Anyway. Capítulo. E tem música! Link na hora em que ela aparecer.

A Grifinória ganhou o jogo. A festa na sala comunal foi geral, e Gerard só perdeu um pouco – muito pouco – da animação por lembrar que Ray, Mika e Steve estavam tristes. Mas fazia parte.

Hayley estava radiante, e a felicidade era geral para os grifinórios. Harry estava sorridente e falante como não estava há muito tempo, assim como Gerard. Até Mikey acabou sendo contagiado, mesmo que ainda não estivesse falando com Hayley. Na verdade, acabou conversando mais com a Gina, que também estava em seu momento mais feliz no ano inteiro.

Por essa noite, eles esqueceram seus problemas. Foi bom para todos; somente Gerard lamentou o fato de não poder ter Frank ali, comemorando com ele. Chegou a pensar que sempre perderia muita coisa por Frank não ser da sua Casa, mas era o preço a se pagar. E também, isso era só até acabarem Hogwarts. Depois... depois...

Era melhor não pensar no depois.

Que pensasse no agora, nas cores vermelho e dourado enchendo seus olhos e nos sorrisos infantis flutuando ao seu redor.


———


Frank notou. Ele a conhecia bem demais para deixar de notar que algo havia acontecido.

— Taylor?

— Que foi?

— O que aconteceu durante o jogo ontem?

— Nada.

— Taylor.

— …

Taylor.

Ela cruzou os braços e se recusou a falar. Frank suspirou. Olhou ao redor da sala comunal e achou Billie Joe com Mike e outros dois alunos, estudando.

— Eu mesmo vou perguntar pra ele, então.

Taylor segurou seu braço antes que ele pudesse se afastar e o lançou um olhar ameaçador. Frank sentou-se de onde tinha levantado.

— Então fala. Sei que tem a ver com ele. Você não parou de olhar pra ele. Foi o que, um beijo?

Taylor mordeu o lábio inferior.

— Mais?

Ela desviou o olhar. Frank suspirou de novo, mais exasperadamente dessa vez.

— Ok, você não quer falar nisso, mas dane-se. E a Hayley?

— Olha, não estamos juntas, tá? — Taylor já explodiu, apesar de falar baixo. — Quer dizer, ela nem fala comigo. Mesmo que não tenhamos exatamente terminado, eu também não trai... exatamente...

— Eu não quero saber se você a traiu oficialmente ou não. Não estou nem aí com ela. A pergunta é se você traiu o sentimento ou não. Seu sentimento.

Taylor fez uma expressão que Frank traduziu para “por que sou sua amiga?”.

— Eu não sei, Frank, eu... não sei. Não achei que tinha me apegado tanto a ela no começo, mas agora... estou com saudade – ela olhou para Billie e continuou a falar em um tom resignado. — Estou com mais saudade dela agora do que fiquei de Billie esse tempo todo. Não que não tenha sentido falta dele, mas... é diferente... sei lá. Talvez por ele sempre estar por perto...

Frank parou para pensar por um tempo.

— Você me contou que naquela vez, ela perguntou quem era melhor... ela ou o Billie. E você tinha respondido que era ela. Agora que você refrescou sua memória, ainda mantém a resposta?

— O que a performance sexual deles tem a ver com isso?

— Mais do que você pensa. Responde.

— … acho que... ele... ou... ah, não sei! Ele é mais experiente, mas com ela eu fiquei mais à vontade... — Taylor olhou para ele. — Ah, acho que entendi o porquê da pergunta.

— É. Você acaba avaliando coisas que não tem necessariamente a ver com o sexo, e sim com o que você sente durante ele. E a felicidade do corpo e da mente são duas bem distintas. Dá pra diferenciar. Seja sincera, você sentiu algo além de prazer e culpa ontem?

— Acho que... senti, eu me senti bem... talvez... — ela soltou um som sufocado e colocou o rosto entre as mãos. — Vamos parar de falar nisso. Estou confusa, cala a boca.

Frank deu de ombros e parou. Mas olhou para Billie, e quando viu que ele estava retornando o olhar, entendeu que ele sabia do que estavam falando. Frank continuou encarando-o, sem saber se aquilo parecia uma ameaça ou não, o que não era. Ele não sabia o que pensar daquilo. No fim das contas, só queria que Taylor ficasse feliz... mas não era verdade que não se importava nem um pouco com Hayley. Realmente, eles estavam convivendo bastante nos últimos meses. Ela era difícil, mas era legal. Frank conseguia entender sua amizade com Gerard do mesmo jeito que entendia a própria amizade com Taylor. Não queria que Hayley sofresse também... mas Taylor vinha em primeiro lugar, é claro.

Por fim, Billie desviou o olhar e voltou a estudar. Ele não havia mostrado nenhum tipo de orgulho ou arrogância, o que Frank de certa forma esperava. Algo do tipo “é, eu fiz mesmo o que ela está te contando”, mas não. Na verdade, ele quase, quase pareceu estar querendo a aprovação de Frank.

Como se Frank tivesse que aprovar alguém para Taylor. Ele fazia isso interiormente, mas sua opinião não valeria a pena ser dita. Só colocaria Taylor em uma posição mais complicada.

A única coisa que lhe incomodava nisso é que ele teria de guardar um segredo de Gerard agora. O primeiro, na realidade. Pelo bem de Taylor e até de Hayley.

Amigos. Às vezes as pessoas não percebem que amizades podem ser tão complexas quanto qualquer caso amoroso.


———


Os exames chegaram. Os alunos esqueceram de tudo e todos e ficaram uma semana em expectativa, esperando os resultados.

Taylor não fora muito bem, o que era compreensível, já que ela mais se martirizava do que estudava. Mas passou. Frank foi ótimo, como havia sido no ano passado. Gerard fora razoavelmente bem. Mikey quase não passou, o que causou muita estranheza, já que no ano anterior ele havia tirado notas ótimas. Hayley foi tão mal quanto Taylor, passando por pouco.

Stefan e Brian passaram com notas máximas, o que causou um comentário do tipo “Pff, corvinais” de Steve. Steve foi pior do que Mikey. Segundo ele, teria se concentrado mais se tivesse a bateria ali para descarregar o stress. Mika e Ray foram igualmente bem.

Billie Joe e Mike, mais ou menos, mas nada tão terrível. Tré Cool teve de implorar a McGonagall para dá-lo mais uma chance, e de alguma forma conseguiu permissão para refazer a N.I.E.M.s; diz ele que seu charme foi o bastante. Mesmo assim, ele só passou por dois pontos. Mas era o suficiente para ele.

Harry e Draco também ficaram abaixo das expectativas dos professores. McGonagall, porém, não fez sequer um cara feia. Na verdade, ela parecia muito compreensiva. Ambos ficaram meio aliviados, meio assustados com isso. Ela sabia. Eles conversaram sobre isso, em um de seus esconderijos. Acabaram concordando que era tanto um temor quanto uma alegria saber que alguém além do grupinho que os uniu sabia e não fazia nada para separá-los.

Depois que todos puderam respirar, aliviados ou em pânico pelos resultados, chegaria o momento final do ano. A festa de fechamento, onde descobririam quem havia ganhado a Copa das Casas.

E estavam todos ansiosos. Os relógios haviam sido cobertos há semanas, então ninguém sabia como estavam os pontos. Muitos alunos fizeram o impossível para ganhar pontos para sua Casa, mas os professores não os davam de graça. Então era realmente difícil saber.

No dia esperado, todos foram para o Salão Principal, salivando pela comida especial. Gerard e Frank se separaram quando tiveram de ir para suas mesas, onde Taylor e Hayley já os esperavam.

— Hay...? — Gerard notou que a amiga estava para baixo. — Tudo bem?

Achou que ela iria responder que sim e que ele teria de insistir, como sempre. Mas ela o olhou com ironia.

— Claro que não, Gee. Hoje é praticamente o último dia do ano... amanhã vamos ter que arrumar nossas coisas e no dia seguinte vamos estar no trem de volta para casa.

— É, eu sei. E...?

— E... — ela virou-se e olhou na direção de Taylor. Taylor olhava com uma expressão aborrecida para a mesa dos professores, sem ver nada específico. — E nós duas ainda não fizemos as pazes. Não sei se vamos, mas não queria terminar o ano assim... ter que passar as férias sem saber o que vou encontrar quando voltarmos em setembro.

— Hey, pelo menos ainda tem um ano. Pense em Harry e Draco. Para eles, acabou.

Hayley teve de concordar. Procurou os dois citados e não pôde deixar de notar que eles, também, trocavam olhares. Mas pareciam olhares mais perdidos, de certa forma.

Depois de comer, todos prestaram atenção à Mcgonagall quando ela se levantou. Ela limpou a garganta e olhou para todos antes de falar.

— Chegamos ao final de mais um ano. O primeiro ano depois da restauração de Hogwarts, depois da queda d'Aquele que Não Deve ser Nomeado...

E o discurso continuou por algum tempo. Alguns ignoravam, só querendo saber logo quem ganhara a Copa, mas muitos realmente ouviram. Era, afinal, um ano importante para todos.

— … e, antes de anunciar o vencedor da Copa, eu gostaria de dar espaço a alguns alunos que pediram muito educadamente para se apresentar aqui hoje. Eles formaram uma banda e querem que vocês a conheçam – Minerva hesitou por um momento antes de prosseguir: — Só não esqueçam que esse é o único momento em que baterias são permitidas na escola!

Todos riram baixo, apesar de ela não estar brincando. Ela sacudiu a cabeça e olhou para trás. Todos os professores saíram de suas mesas, e com um gesto da varinha, McGonagall fez as mesas e cadeiras voarem para os lados. Com mais um gesto, os instrumentos musicais que estavam escondidos atrás de panos mais além vieram parar no mesmo local.

Minerva voltou-se para frente.

— Formada por Brian Molko, Stefan Olsdal e Steve Forrest, conheçam, Placebo!

Palmas hesitantes se deram pelo salão. Gerard, Hayley e algumas pessoas da Corvinal e Lufa-Lufa foram os mais entusiasmados, incluindo Mika e Ray, claro.

Os trio subiu ao palco e distribuiu sorrisos nervosos. Brian checou para ver se tudo estava correto, ainda em dúvida se Minerva sabia o bastante sobre aquilo para plugar tudo no lugar certo, mas aparentemente ela sabia.

Ele colocou sua guitarra ao redor de seu corpo, foi até o microfone, esperou Stefan e Steve se ajeitarem e respirou fundo.

— Essa música é sobre amadurecer. Encarar o que está por vir e entender que o futuro sempre vira passado – ele engoliu em seco pelo nervosismo, mas prosseguiu com a voz firme. — É sobre entender o tempo. Essa música se chama Twenty Years.

Ele acenou com a cabeça para os outros dois, e Stefan começou com a guitarra. Todos estavam em silêncio, alguns ainda parecendo surpresos por ter aquela apresentação especial.

Então Brian cantou.

Há vinte anos por vir
E vinte maneiras de saber, quem usará, quem usará o chapéu.

Há vinte anos por vir
O melhor de todos, eu espero.
Aprecie a viagem, o show da medicina


Algumas pessoas trocaram olhares. Boa reação.
Pausa nos instrumentos.

E então a queda, para nós, falsificados.
Nós precisamos nos concentrar em mais do que os olhos veem...


Guitarras e bateria de volta, Brian na base.

Há vinte anos por vir,
O fiel e o baixo.
O melhor dos começos, o coração partido, a pedra.


Hayley e Taylor não conseguiram se impedir de olhar uma para a outra. Nem se importaram em desviar o olhar depois.

Há vinte anos por vir,
O ponche bebido e o sopro.
O pior dos começos, a parte da piedade, o telefone


Harry e Draco fizeram o mesmo. Um daqueles olhares perdidos.

E então a queda, para nós, falsificados.
Nós precisamos nos concentrar em mais do que os olhos veem.
E então a queda, para nós, falsificados.
Mas é você que eu levo, porque você é a verdade, não eu.


Há vinte anos por vir
Uma época de ouro, eu sei.
Mas tudo passará, terminará rápido demais, você sabe.


Harry e Draco continuavam. Harry ignorou o olhar de Rony queimando sua nuca. Ele precisava daquilo.

Há vinte anos por vir
E muitos amigos eu espero.
Embora alguns possam segurar a rosa e alguns, a corda.

Taylor fitou Billie Joe com intensidade. Hayley viu e se sentiu estranha. Voltou a atenção para a banda, como todos os outros.

E isso é o fim e isso é o começo.
Isso é o todo e isso é a parte.
Isso é o ápice e isso é o coração.
Isso é o longo e isso é o breve.
Isso é o melhor e isso é o teste.
Essa é a dúvida, a dúvida,
A confiança nisso.
Essa é a vista e esse é o som.
Esse é o dom e esse é o truque


Gerard decidiu entrar na onda. Não conseguia mais evitar. Quando viu Frank, percebeu que ele já o encarava há um tempo. Diferente dos outros, eles trocaram também sorrisos.

Você é a verdade, não eu


Na verdade, muitas pessoas ao redor do salão ficaram se fitando. Pessoas que ninguém sabia quem eram, que ninguém se importava. Tantas pessoas.

Você é a verdade, não eu


Nesse momento, Stefan se aproximou de Brian. Brian olhou para ele enquanto cantava.

Você é a verdade, não eu


O rosto de Stefan mostrava sua pergunta. “Você está falando sério? Ou só está interpretando?”. Brian sorriu, e sua expressão também mostrou a resposta.

Você é a verdade, não eu.


A música acabou, e o trio exibiu seus maiores sorrisos ao receber tantos aplausos. Brian e Stefan esperaram Steve vir para frente e todos se curvaram, agradecendo a recepção. Até alguns sonserinos estavam aplaudindo. Billie era um deles.

— Não sei se adorei ou fiquei com náuseas – Hayley comentou.

— Por quê? — Gerard quis saber.

— Essa sensação... é tão estranha. Medo do futuro.

Gerard pensou nisso por um momento, mas quem falou foi Mikey, que estava sentado do outro lado da mesa. Era uma das raras vezes em que ele falava com Hayley, atualmente.

— Você não precisa ter medo se você pode construí-lo. Tenha medo de si mesma.

Hayley sorriu um pouco, bem pouco. Mikey pareceu radiante, mesmo que só com isso. Gerard ficou radiante junto com o irmão.

No “palco”, os três saíam e davam espaço para a diretora ir até lá novamente. Comentaram animadamente sobre o sucesso que aquilo fora, mas Stefan parecia ainda nervoso.

— Brian – ele cortou os dois amigos, parecendo impaciente e empolgado ao mesmo tempo. — O que significou aquilo?

A expressão de Brian suavizou. Ele olhou para Stefan por alguns segundos, e então para Steve.

— Eu andei pensando. Steve, pode me dizer o quanto você é feliz?

— Mmm? Feliz? Ahn... acho que bastante. É, bastante. Por quê?

— O quanto você acha que Stefan é feliz?

Stefan olhou para baixo, envergonhado por ser o assunto.
— Acho que também é... mas... — Steve pensou antes de continuar. — Consigo ver que há algo errado. Mas nunca falei nada porque não achei que era da minha conta...

— Exato. Consegue imaginar o que há de errado?

Steve negou, dando de ombros.

— Mas eu sei.

Brian se virou para Stefan de novo e segurou as mãos dele subitamente.

— Eu queria que fosse teatral, de alguma forma. Pra compensar o tempo que demorei. E assim que terminamos de escrever essa música, achei que ela seria perfeita.

— P-perfeita? Pra quê?

— Stefan, desculpe ter hesitado. Desculpe por ter pensado que não daria certo. Desculpe por tanta coisa... eu não percebi o quão perto eu cheguei de te perder. E quando parei pra pensar e vi que isso podia acontecer no futuro, juro que quase entrei em pânico.

Stefan riu rapidamente. Steve só assistia, interessado.

— Foi então que notei que você estava certo. Você precisa de algo a mais para ser feliz, e eu sei agora que consigo, também, ser feliz com esse algo a mais. Eu sei. Eu posso não ter mostrado, mas eu descobri que você é a verdade, não eu. Então... por mais clichê e piegas isso vá soar... quer namorar comi-

Steve riu alto quando Stefan beijou Brian com toda aquela voracidade. Brian retribuiu em meio a um sorriso, e o abraçou apertado. Ignoraram os comentários que surgiu da mesa da Sonserina, da qual eles estavam bem perto. Steve, por outro lado, mostrou o dedo médio para eles. Olhou assustado para o lado ao ver que Minerva poderia estar ali, e estava; ela parecia não ter visto, mas Steve notou um pequeno sorriso no canto de seus lábios. Sim, ela viu. Steve gostava dessa mulher.

— Acho que isso é um sim? — Brian comentou quando pôde respirar.

— Isso é um até que enfim!

McGonagall distraiu a crescente atenção direcionada ao casal ao falar novamente.

— Pois bem, acho que podemos anunciar a Casa vencedora deste ano. Durante a festa, os adoráveis meninos do Placebo tocarão mais vezes para vocês. Agora... com 200 pontos a mais que a segunda colocada, Corvinal, a ganhadora da Copa é... Lufa-Lufa!

A mesa amarela explodiu. Foi até assustador. Eles não estavam acostumados a ganhar muita coisa, então quando conseguiam, faziam questão de comemorar apropriadamente. Eles assistiram admirados a decoração do Salão mudar magicamente para suas cores e seu emblema de texugo. Ficou lindo.

As mesas foram afastadas do centro do Salão e pequenas comidas apareceram sobre elas. Tudo indicava que o resto da festa correria bem.

Mas ainda faltava bastante tempo para que ela acabasse, mesmo que ninguém pensasse nisso. Será que nenhum deles aprendeu nada com a música?

Como... eu amo... essa música.
Ok, comentem! Quero postar logo o próximo, vocês não imaginam*---*
xoxo!
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Mensagem por Suburbian Dom Fev 17, 2013 4:21 pm

Twenty Years, awn ♥ Essa música é vida, sério. ;;
Enfim, a Taylor e o Frank conversando foi... vish, esqueci a palavra. Mas enfim, eu adorei, é.
A troca de olhares durante a música foi a coisa mais linda do mundo, os sorrisos entre o Gee e o Frank, o Harry e o Draco, a Taylor e a Hayley, awn. <3
Tava com saudades dos minos do Placebo, mas agora eles voltaram e eu tô toda feliz. OSIDHSOIDHSOIDH E concordo com o Stefan, até que enfim, Brian. kk
E acho que a Sonserina devia ter ganhado a Copa das Casas because slytherin pride.
Agora eu tô ansiosa pro próximo porque você disse que quer postar logo, maldito. >_>
Então poste logo e, é, até mais.
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Mensagem por Leonardo Seg Fev 18, 2013 5:00 pm

Essa música é muito foda *__* Adoro, e super combinou com o momento em que todos os personagens estão passando. Foi a parte que eu mais gostei do capítulo, todos cheios de dúvidas quanto ao amor e ao futuro, no fundo é como a gente se sente nesses momentos.
Só estou um meio louco quanto a Hayley e a Taylor, sinceramente não sei como elas vão acabar, estou torcendo por ambas, mas a coisa tá difícil de se sustentar.
Ah, os meninos do Placebo *___* Brian e Stefan, sempre fofos. Pelo menos eles eu já sei que acabaram o ano bem.
Adorei que a Lufa-Lufa ganhou, ele merecem, sempre!
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Mensagem por Nancy Boy Qua Fev 20, 2013 10:38 am

Capítulo 47


... eu já acabei de escrever a fic. Por isso é foda de esperar pra postar ;-;
Mas então, respondendo.

Suburbian - Sim, é vida <3 Placebo é vida <3 E uma hora o Brian ia ter que aprender! Ahh, eu também sou sonserino. Mas tudo bem, não esqueça que nós ganhamos a PRIMEIRA Copa do Pottermore! *pridepridepridepride* Mas meu coração é misto, sou meio Sonserina meio Lufa-Lufa (mesmo que não faça sentido algum -q), então qualquer um dos casos me faz feliz xD
Leonardo - É, tentei fazer eles sentirem o que eu sinto quando ouço essa música. Dúvidas, dúvidas. Hayley e Taylor... aw, cara, eu também nem sei o que eu quero ;-; E Brian e Stefan, sim, pelo menos alguém xD Lufa-Lufa é amor <3

Ok ok ok, leiam. Tem música, link na hora.

Os lufos estavam em polvorosa, e as outras Casas – exceto a Sonserina, claro – estavam felizes por eles. Steve foi comemorar com Ray e Mika e aproveitou para deixar Brian e Stefan sozinhos.

— Steve não está triste? — Stefan perguntou quando pôde.

— Eu já tinha perguntado se ele ficaria triste se não fossemos mais um trio para tudo. Ele disse que desde que ainda tivéssemos a banda e a amizade, ele estaria feliz – Brian respondeu, empolgado. — E sobre o sexo... sinceramente, olha pra ele. Acha que ele vai ter alguma dificuldade em encontrar outra pessoa?

Stefan riu e olhou para Steve na mesa da Lufa-Lufa. Ele e Mika haviam virado bons amigos. Quem sabe?

A festa ainda corria bem. Gerard estava com Hayley, mas encarando Frank como quem pedia para ser arrastado dali. Frank, porém, também estava preso à Taylor; ela ficara ainda mais grudada a ele depois do que aconteceu com Billie. Frank suspeitava que ela tinha medo de ter chances de repetir a dose, e portanto evitava a todo custo ter de encarar Billie em qualquer situação.

Harry ria e conversava com Rony, Hermione e Gina. E Draco tentava ficar bêbado com o ponche. Não estava conseguindo.

Brian, Stefan e Steve voltaram para o palco improvisado eventualmente, e tocaram um mistura de covers de músicas bruxas e algumas originais deles. "Kitty Litter" animou bastante o salão.

— Merlin, faça isso acabar logo – Taylor resmungou em certo momento. — Quero ir pra cama e ficar lá até a hora de embarcar.

— Você realmente não vai se despedir do Billie? — Frank perguntou.

— Acho que eu já dei uma despedida boa o bastante, obrigada. E ainda acho que não devia.

Frank deu de ombros e olhou para Gerard na mesa da Grifinória.

— Eu não estou tão ansioso pras férias.

— É, eu sei, seus pais são uns merdas.

— Não é só isso. É ele.

Taylor seguiu o olhar dele e viu Gerard. Sentiu uma pontada muito incômoda no coração ao notar a ruiva ao lado dele.

— O que Gerard tem a ver com isso?

— Não acho que vamos passar as férias sem nos encontrarmos nenhuma vez.

— E...?

— E eu acho que isso significa que vou precisar falar com meus pais.

Taylor se virou tão subitamente que poderia ter quebrado a coluna.

— Frank Iero. Você tá falando sério?

Frank ainda não olhava para ela, pensativo.

— Acho que sim.

— Mas... eu achei que você ia esperar o próximo ano, pra ver se vocês vão continuar juntos...

— Não quero esperar.

— Por que não?

Frank suspirou.

— Estou com medo. O Gee não está gostando da coisa como está, eu sei. Eu consigo sentir nele o pavor de que eu desista de tudo de repente, que eu decida que não vale a pena enfrentar meus pais para ficar com ele, e eu também teria esse pavor se eu fosse ele. E por isso eu estou com medo. E se ele desistir primeiro?

Taylor não falou nada por alguns segundos.

— A ideia de perdê-lo é tão assustadora assim?

— Eu não achei que fosse. Mas depois do que aconteceu com você e a Hayley... isso me fez pensar. Vocês tinham alguém contra vocês e, bem, nós teremos meus pais contra nós. Eu não quero que eles tirem isso de mim. Eles não podem tirar isso de mim.

— Então você vai firmar a situação antes que ela desmorone.

— É, sinto que preciso.

Taylor sorriu um pouco e, num movimento rápido, abraçou Frank. Eles não eram muito de abraços, então Frank se assustou, mas permitiu.

— Vai dar certo – a loira disse, baixo. — Acho que sempre senti que você e ele dariam certo.

Ela se afastou a tempo de ver Frank sorrindo também, meio sarcástico.

— Ah, claro. Todas as vezes que você me chamou de problemático por querer um cara da Grifinória eram só ironia.

Taylor rebateu com alguma brincadeira e eles mantiveram o clima ameno.

Gerard tentava conciliar a conversa entre Hayley e Mikey, internamente desejando que aquela festa acabasse logo. Hayley estava claramente incomodada com a mera presença de Taylor ali e Mikey ainda não sabia bem o que dizer. Pelo menos Hayley não o expulsou de perto dela. Gerard não queria imaginar as consequências por ter de escolher entre eles; escolheria Mikey, mas realmente ficaria preocupado em deixar Hayley sozinha. Ele estava muito agradecido por não ter de deixar nenhum.

O baile continuou por alguns minutos sem nada de diferente. Ninguém notou quando Mika se aproximou de McGonagall e falou algo com ela. Só perceberam a presença do lufo quando a diretora tomou a palavra novamente com ele bem ao seu lado, apertando as vestes nervosamente.

— Atenção, atenção! Estão gostando, tudo certo? Ótimo. Escutem, teremos mais uma pequena surpresa para vocês. Tenho muito orgulho em afirmar que, além de um habilidoso baterista, a Lufa-Lufa também tem um cantor! Aparentemente os meninos do Placebo andaram planejando algo com Mika Penniman aqui há um tempo. Acredito que não há nada mais justo para comemorar a vitória da Lufa-Lufa do que deixar mais um de seus membros mostrar seu talento. Então por favor, aplausos para Mika e Placebo!

Os aplausos foram hesitantes, assim como quando Placebo apareceu pela primeira vez. Mika, porém, estava muito mais nervoso. Por um momento ele – e todo mundo – achou que ele iria travar. Ele parou em frente ao microfone e olhou para os alunos, a respiração presa na garganta. Tanta gente o estava encarando. A maioria estava simplesmente curiosa. Alguns estavam ansiosos, especialmente Ray, Gerard, Hayley e Mikey. Mika achou que conseguiria continuar se se concentrasse só neles; mas também sabia que acabaria olhando para o resto em algum momento, e ele não queria travar bem no meio da canção. Então puxou o ar forçadamente e virou-se para a mesa da Sonserina.

Como esperava, olhares de exasperação e sorrisos zombeteiros estavam em quase todos os rostos. Mas foi quando ele viu Billie Joe e Mike o olhando com óbvia descrença que ele conseguiu respirar direito. É isso, ele iria provar para aqueles dois e para quem mais fosse ouvir que ele também tinha algo a dizer. Era pra isso que ele estava lá.

Ele iria provar que tinha algo a dizer, e que muita gente precisava ouvir.

— Oi, todo mundo. Essa música se chama “Underwater”. Eu pensei nela inicialmente sendo acompanhada de um piano, mas acho que ela fica muito boa com o Placebo tocando aqui... — ele limpou a garganta e parou.

Olhou para Brian, que o esperava com o violão já pronto e afinado; Stefan com o baixo também em posição, e Steve, calmo atrás da bateria, sabendo que não precisaria fazer muito dessa vez.

Mika voltou-se para frente e cantou.

Explodindo através de um céu vermelho-sangue
Um lento deslizamento de terra, e o mundo que deixamos para trás
É o bastante para perder a cabeça
Desaparecer, e não voltar de novo


A voz do garoto pareceu surpreender a todos. Os sonserinos fecharam a cara.

Quando eu caio aos meus pés
Vestindo meu coração na minha manga
Tudo que eu vejo não faz sentido


Steve acompanhava somente com o bumbo, enquanto Brian continuava repetindo o solo no violão.

Você é a porta da minha escala
Você atira e me deixa em carne viva
Agora eu sei que você é incrível

Porque tudo que eu preciso
É do amor que você respira
Coloque seus lábios nos meus e eu posso viver
Debaixo d'água, debaixo d'água...


Stefan finalmente entrou com o baixo e Steve adicionou a caixa ao seu ritmo na bateria. Mika soltou toda a sua voz, enfim, e ganhou uma merecida salva de palmas repentinas.

Underwater!


Os alunos pararam com as palmas rapidamente, para poder continuar a ouvir a música; e também porque algumas pessoas haviam ido para o centro do salão. Iriam começar a dançar.
Mika sorriu ao ver isso e prosseguiu, bem mais à vontade agora.

Voando através de um brilhante céu azul
Com um menino astronauta, alto, do mundo que eu deixo para trás
É o bastante para perder minha cabeça
Desaparecer, e não ser visto de novo

Quando eu caio aos meus pés...


Mais pessoas foram até o centro do salão.

Gina chamou Harry, timidamente, mas ele negou, também tímido. Não podia fazer aquilo com Draco. Dane-se se Rony fosse odiá-lo por mais alguns dias... se bem que, Rony estava ocupado levando Hermione para dançar também. Talvez ele nem notasse a decepção da irmã, muito concentrado em não pisar nos pés da própria namorada.

Billie pensou em ir até Taylor, mas achou que acabaria levando um soco pela sugestão, então sentou e assistiu, meio satisfeito, quando viu Frank deixar a loira sozinha para ir até a mesa da Grifinória. Aquilo seria legal de ver.


Porque tudo que eu preciso
É do amor que você respira

Gerard olhou para trás ao sentir que alguém estava parado às suas costas. Fitou Frank, surpreso.

— Quer dançar?

Gerard abriu um pouco a boca e olhou para o salão com todos aqueles casais. Héteros. Eles iriam tirar completamente a atenção dos outros.

— Sério?

Frank levantou as sobrancelhas, fazendo uma expressão que Gerard já conhecia bem. Gerard balançou a cabeça e sorriu de lado.

— Não, não parece que você está brincando.

Ele se levantou, ficando mais alto que Frank.

— Acho que eu deveria ter chamado você.

— Ser mais alto não quer dizer ser o homem da relação, Gee – Frank comentou enquanto iam para a pista. — Ser o ativo também não.

Gerard sorriu mais e o abraçou quando chegaram lá. Estava certo sobre tirarem a atenção de todos os outros. Mas não estava com vergonha o bastante para ser impedido.

Underwater!

Gerard já tinha aprendido a conduzir uma dança e estava indo bem, apesar de Frank não saber exatamente o que fazer. Ele também tinha sido ensinado a conduzir, não a ser conduzido; mas estava conseguindo se virar naturalmente.

— Por que você decidiu fazer isso?

— Estava com vontade de dançar com você.

— Só por isso? Vontade de repente?

Frank sorriu e desviou o olhar por um momento.

— Eu quero que você tenha certeza.

— Do quê?

Frank hesitou em responder, e a música continuava.

Com seu amor eu consigo viver, consigo respirar
Debaixo d'água!

— Certeza de que eu estou aqui.

— Eu tenho...

— Não, você tem medo. Consigo ver.

Gerard ficou quieto enquanto rodavam uma vez. Notaram debilmente que só havia eles, Hermione e Rony e mais dois casais dançando. A maioria havia se afastado quando eles chegaram. Se era porque não queriam ficar perto ou para deixar as atenções todas para eles, não sabiam e realmente não se importavam.

— Eu vou te provar – Frank prosseguiu. — Se você não desistir, eu vou te provar.

— Eu não vou desistir.

— … acho que eu precisava dessa certeza também.

— E eu acho – Gerard os rodou uma vez mais e aproximou os rostos para falar. — Que não precisamos de nada disso. De certezas, nem de facilidades, nem de nada. Mika está certo, sabe.

Frank olhou para Mika enquanto este terminava de cantar, e sorriu ao imaginar aquelas palavras sendo direcionadas a ele; por Gerard, claro.

Com seu amor nós podemos respirar
Podemos respirar debaixo d'água.

Gerard não podia deixar a chance passar; segurou o rosto de Frank com uma mão e o virou para ele, beijando-o assim que a música acabou.

Todos bateram palmas com mais intensidade do que nunca. Alguns aplaudiam Mika; alguns aplaudiam a banda e outros, Gerard e Frank. Nesse último caso, as meninas era as mais empolgadas. Os namorados delas nunca haviam sido tão românticos, afinal.

— Consegui a reação que eu esperava – Mika disse ao microfone quando todos se acalmaram, sorrindo de orelha a orelha. — Obrigado!

— Hey, canta mais uma! — uma garota pediu, e logo alguns outros alunos fizeram coro a ela.

Mika corou, tímido novamente, mas conversou com o Placebo e eles pareceram chegar a um acordo.

— Ok, mais uma minha!

Mika estava radiante de felicidade. Claro que adorou o pequeno show que Gerard e Frank deram; na verdade estava esperando que eles fizessem mesmo isso. Mas a recepção de todos os outros à sua voz e sua música, isso foi melhor do que ele sonhara!

— Pra não sair do clima apaixonado, então, “Origin of Love”!

Gerard e Frank saíram dos “holofotes” e foram para um canto, sem Taylor ou Hayley dessa vez. As duas detestaram ficar sozinhas – no caso de Hayley, ficar com Mikey quase equivalia a ficar sozinha, considerando o quanto eles conversavam – mas não quiseram atrapalhar o momento deles.

“Amor é uma droga, e você é meu cigarro. Amor é vício, e você é meu Nicorette.”

Hayley e Taylor fitavam qualquer lugar para não precisarem se encarar, mas o “clima apaixonado” que Mika citou as estava irritando muito. Não conseguiam parar de remexer os dedos ou tocar o cabelo de alguma forma. Queriam sair dali.

— Hay...? — Mikey falou tão baixo que a ruiva não o ouviu. Ele aumentou o tom. — Hayley?

— Hm?

Ele engoliu em seco. Não sabia porque estava falando, mas já havia começado.

— Por que não vai lá e fala com ela?

Hayley o encarou surpresa. Cruzou os braços e o estudou de cima à baixo.

— Porque tá falando isso? É outro plano?

A expressão de Mikey deve ter mostrado o quanto a acusação doeu, porque Hayley perdeu a compostura.

— Desculpa. Eu sei que você se arrependeu. Mas sério, por que está dizendo isso?

— Eu quero que você esteja feliz. Só isso.

A voz dele ainda era muito baixa, mas ela conseguiu entender. E para a surpresa do garoto, ela sorriu.

— Isso é algo que o Mikey que eu conheço faria.

Mikey suspirou aliviado. Ela não o odiava. Ela não estava andando com ele só por causa de Gerard. Ela não o odiava!

Ele respirou fundo e soltou algo que queria falar desde o dia de Hogsmeade.

— Prometo que nunca mais vou ser o Mikey que você não conhece, Hayley. Mesmo que... mesmo que seja só para ser seu amigo. Sua amizade é importante demais pra mim pra eu me arriscar a perdê-la de novo.

Hayley abriu um pouco mais o sorriso e se levantou para abraçá-lo por sobre a mesa.

— Que bom que você aprendeu algo depois daquilo, Mi. Não gosto de ficar brava com você.

— Então não fica.

Hayley riu e se afastou.

— Eu poderia me apaixonar por você, sabe – ela disse causalmente, ignorando as bochechas dele que ganhavam um novo tom de rosa. — Você é legal, sincero, e aprende com seus erros. Não se desmereça, ok? Eu sou idiota e me aproximei da pessoa errada, mas não ache que você é quem tem que mudar. Nunca mude quem você é.

Mikey assentiu, corando violentamente e resistindo à vontade de beijar Hayley ali mesmo. Ele sabia que ela ainda estava perdida em pensamentos sobre Taylor, mas poderia esperar. Ainda tinha uma chance, e poderia esperar.

Hayley abriu a boca para falar mais alguma coisa, mas um grito a fez se esquecer imediatamente do que era.

Você é a origem do amor... — Mika parou também ao ouvir o grito, junto com todos da banda.

As cabeças se voltaram para a mesa da Sonserina e observaram, chocadas, a visão de Mike segurando Billie bem antes de este atingir o chão. O grito surpreso viera de uma menina que estava próxima a eles. Billie estava desacordado.

Depois do choque inicial, a cena rapidamente mudou. Taylor correu de onde estava para perto de Billie, e McGonagall já mandara alguém avisar Madame Pomfrey sobre o ocorrido.

Mike estava com o ouvido sobre o peito do amigo. Quando olhou para cima, seus olhos estavam arregalados.

— O coração dele está batendo rápido demais.

— O que isso quer dizer? — Taylor perguntou, assustada.

Mike não respondeu, e só esperou que Billie fosse levado até a enfermaria para acompanhá-lo.

*trollface*
Não vou comentar nada sobre esse final.
Just.
MIKA <3 A música principal ia ser Origin of Love, mas Underwater é tão... tão. Aí botei as duas. E esse INFELIZ do Mika só gravou uma versão acústica com violão de Underwater, só que bem no meio ele para, dá risada e xinga o amigo que tá tocando porque o cara errou. Só por isso não deu pra colocar esse video, se não vocês iam ouvir a risada dele bem no meio do romantismo todo -q
Agora vou me segurar pra postar o próximo pra manter o suspense... ha, se eu conseguir >_>
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Mensagem por Suburbian Qua Fev 20, 2013 4:08 pm

olha só, eu saio do castigo bem quando tem capítulo novo, sorte. ♥
você escolhe essas músicas perfeitas que me deixam toda arrepiada de propósito, só pode. ;;
E ESSA CENA DO GERARD E DO FRANK, MANO. eu tive que parar de ler pra minha respiração voltar ao normal e- q
mikey e hayley se acertando, aw. ♥ eu ainda tô puta com a taylor, mas se a hayley acha que é o melhor pra ela, vai em frente, ruivinha.
no, billie ; A ; nancy, pq ce faiz içu.
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Mensagem por natalia Qua Fev 20, 2013 5:23 pm

Gerard e Frank: lindos!
Mikey e Hayley: ainda há esperanças!
Billie e Taylor: torcendo para que o Billie não morra e fique com ela.
Harry e Draco: me irritam. Por que o Harry não termina logo com a Gina?
Brian e Stefan: até que ENFIM!
Mika: um fofo! Vontade de apertar as bochechas.
Aaaah, amei o capítulo! *-* Ansiosa para o próximo! Very Happy

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Mensagem por Leonardo Seg Fev 25, 2013 2:48 pm

Guriiiiiiiiiiiii, que que aconteceu com o Billie???? Sério estou arrancando meus cabelos aqui! Ele é muito lindo e novo pra morrer. uahsuahsu
Ai, que orgulho que eu tou do Mika, foi a coisa mais fofa ele cantando pra escola inteira e vencendo aos poucos a timidez *_*
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Mensagem por Nancy Boy Seg Fev 25, 2013 9:46 pm

Capítulo 48


Suburbian - E por que tava de castigo, moça? -q Sim, músicas que deixam arrepiada são tudo *-* E aw, não fique puta com a Taylor. O fato de ela estar confusa já mostra que ela é mais madura do que parecia. Dúvidas só aparecem quando a gente pensa, sabe?
Natalia - Você resumiu tudo perfeitamente xD E o Harry, bem... é o Harry. Né. Hehe, <3
Leonardo - Que o Billie é muito lindo pra morrer eu não posso discordar, aushaush. Mas hey, Kurt Cobain também era ;-; E esse orgulho eu sinto do Mika de verdade <3 Vejo ele superando o nervosismo toda vez que vai fazer algo diferente no palco. Tipo quando admitiu que Origin of Love foi escrita para o homem que ele ama. Ele tava uma pilha de nervos, tadinho xD

Hmmm, ok, então. A música do capítulo inteiro é essa:
21 Guns.
É. Eu sei.
Só leiam.

Billie Joe foi levado para a enfermaria com urgência. Além de Mike e Taylor, Hayley, Mikey, Gerard e Frank também foram. Alguns curiosos seguiram, mas estavam com medo de serem expulsos pelos que realmente estavam preocupados com Billie, então ficaram para trás.

Madame Pomfrey não permitiu que ninguém além de Minerva e Mike entrassem, à princípio, mas Mike a pediu para deixar Taylor ir junto. Ela deixou.

Do lado de fora, Hayley, Mikey, Gerard e Frank se entreolhavam, assustados. Não sabiam o que dizer. Não abriram a boca nem mesmo quando notaram Tré Cool se aproximando para esperar por notícias também.

Dentro da enfermaria, Billie foi colocado sobre uma das camas com cuidado e ligado rapidamente às máquinas que monitoravam seu estado. Ainda desmaiado, mas era possível ver os sinais de que havia algo errado com seu corpo. Suor começava a brotar de sua testa, e Mike avisou à Madame Pomfrey que o batimento cardíaco estava acelerado, mesmo que uma das máquinas já estivesse mostrando isso.

Taylor assistia a tudo sem saber o que fazer. Mike estava desesperado, mas não tanto; com certeza por já ter passado por situações assim antes. Ele fez com que ela se afastasse para que a enfermeira e a diretora pudessem avaliar Billie melhor.

Pomfrey, depois de checar os sinais vitais, tirou sua varinha do bolso e a passou por cima de toda a extensão do corpo do sonserino, como se o estivesse escaneando. Então levantou a varinha e, imediatamente, dela saiu uma grande imagem interna de Billie; um raio-x mágico.

A primeira coisa a ser vista ali era o brilho. O corpo tinha pontos com um estranho brilho azul repetidamente, e o mais forte era no peito, bem no centro. Era quase cegante olhar para lá.

— O que é isso? — Taylor perguntou, e como não obteve resposta, sacudiu Mike de leve. — O que é aquilo?

— Magia negra, você não lembra do que ele te contou?!

Claro que ela lembrava, mas sua mente não estava muito racional no momento. Billie havia sido atingido por um Imperius mal feito de seu pai instável e isso criou uma versão mágica de câncer dentro dele. Magia negra estava espalhada por seu corpo, e era lógico que no ponto onde o feitiço bateu ela estivesse mais concentrada. Ali era onde devia estar o tumor que originava tudo, naquele ponto brilhante.

— Já esteve tão forte assim antes? — Taylor falou de novo.

— Não.

Pomfrey e Minerva deixaram de lado o raio-x e se colocaram uma de cada lado da cama. Contaram até três e começaram, juntas, a lançar algo de suas varinhas para o peito de Billie. A cada vez que o raio de luz branca o atingia, ele pulava na cama, mas não acordava.

— Elas estão atacando a doença com magia branca – Mike explicou antes que Taylor tivesse tempo para perguntar. — Essa é a quimioterapia dele.

Taylor fechou as mãos com força enquanto aguardava algum resultado. Suas unhas estavam quase rasgando sua pele. Não estava olhando para Mike, mas sabia que ele estava tão tenso quanto ela, ou até mais.

— Mais forte – McGonagall falou, e ela e Pomfrey jogaram mais uma onda de feitiço curador em Billie.

Ele pulava, mas continuava sem acordar. O batimento cardíaco aumentava.

— Mais forte – Minerva repetiu.

As duas estavam ficando ligeiramente zonzas com o tanto de esforço que estavam fazendo. Se entreolharam, como se estivessem chegando a um acordo mudo, e se viraram para Mike e Taylor.

— Vocês dois, façam o seguinte – McGonagall falou, rápido. — Pensem em pureza. Tentem pensar na coisa mais pura para vocês, seja um sentimento ou uma lembrança, não importa. Se não conseguiram, tentem se focar na cor branca. Deixem que isso tome conta de vocês. Conseguem?

Os dois assentiram.

— Então, no três, joguem tudo o que está em sua mente para suas varinhas e a apontem para Billie. Ok? Um, dois três!

Os quatro feitiços bateram no peito de Billie com força surpreendente. Ele quase escorregou da cama com o pulo. Todos pararam, esperando, mas ele ainda estava desmaiado. Seu coração estava chegando ao limite.

— De novo! — Pomfrey gritou, e os quatro repetiram o ato.

A luz os cegou, mas o barulho que veio da máquina ao lado foi mais forte.

O barulho contínuo e estridente que anunciava um coração parado.

— Não... – Mike murmurou.

Ele soltou um grito abafado e atingiu Billie com o feitiço de pureza novamente. Nada. Taylor o acompanhou, gritando também.

Minerva e Pomfrey os observaram, mas não fizeram nada.

— Por que pararam?! — Mike berrou.

— Não... não há como revivê-lo, Mike.

— Ele não está morto!

— Mike...

— ELE NÃO ESTÁ MORTO!

Mike e Taylor continuaram a lançar o feitiço. Iriam ter continuado por muito mais tempo se a enfermeira e a diretora não tivessem tomado suas varinhas.

— Vocês vão ficar fracos se continuarem com isso...

— Mas precisamos... — Taylor disse, a voz trêmula. — Se não o Billie vai... se não ele vai...

Eles finalmente se deixaram abater. Os dois abaixaram os braços e encararam Billie com olhares desolados. Minerva e Pomfrey se afastaram um pouco, com lágrimas nos olhos.

Mike se aproximou de Billie e colocou uma mão em sua cabeça.

— Você não pode ter morrido – ele murmurou, sem sentir as lágrimas que desciam pelo seu rosto. — Você disse que ia me ver casar, seu idiota, e eu nem conheci uma garota legal ainda. Você não está morto. Você não ia morrer ainda, eu te prometi que não ia...

Taylor ficou ali parada, encarando os dois em silêncio. Ouviu muito vagamente McGonagall soluçar e dizer que precisariam avisar a mãe de Billie.

— Você não pode ter morrido – Mike continuava, passando a mão sobre os cabelos de Billie freneticamente. — Não, não, não...

A voz dele subiu de tom mais e mais.

— Não, não... não, NÃO!

Taylor deu alguns passos para trás, desorientada. Algo, porém, chamou sua atenção. Ela viu um pedaço de papel saindo do bolso onde ficava a varinha de Billie. Sem pensar muito bem no que fazia, pegou o papel e o abriu. Mike ficou quieto ao ver isso.

Taylor leu para si. Então, só então, começou a chorar. Jogou o papel sobre o corpo de Billie e correu para fora.

Mike pegou o papel e também chorou mais.

— “Quando é hora de viver e deixar morrer” — ele leu, a voz embargada. — “E você não consegue tentar mais uma vez... algo dentro desse coração morreu... você está em ruínas.”

— O que é isso? — Pomfrey perguntou, baixinho.

— Algo que ele escreveu há muito tempo – Mike respondeu, encarando o rosto sereno de Billie. — Pensando na própria morte. Achei... achei que ele tinha se livrado disso...

Mike perdeu a voz em meio às lágrimas e se deixou abraçar Billie, ignorando a presença das outras duas ali.

Taylor saiu da enfermaria olhando ao redor. Seu rosto indicava o que havia acontecido.

Hayley e Frank foram até ela ao mesmo tempo, e antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, ambos a abraçaram.

— O Billie... e-ele... Billie...

Os outros ficaram quietos. Deixaram os soluços de Taylor encherem o corredor, e depois de alguns minutos, Frank se afastou. Ele parecia abalado também, portanto Gerard não hesitou em ir até ele para também dar um abraço de consolo.

Taylor ficou agarrada com Hayley, como se não pudesse soltá-la. A ruiva a apertou com força.

— Calma... calma, Tay, eu tô aqui, tá tudo bem...

— Ele m-morreu, Hayley... eu vi, ele... ele...

Ela não conseguia formar frase nenhuma. Suas pernas estavam fracas, e sentindo isso, Hayley fez com que ela sentasse ao chão, e ambas continuaram abraçadas lá. Taylor chorou no ombro de Hayley como nunca imaginou que choraria.

Mikey estava comovido com aquilo, não havia como não estar. Acabou se juntando à Gerard e Frank, e nenhum deles percebeu que Tré havia entrado na enfermaria.

Grande erro.

— Você – Mike, que havia acabado de soltar Billie e estava com o rosto completamente molhado, virou-se para o recém-chegado. — Você fez isso, com aquele Estupefaça, foi você...

— Aquilo não teve nada a ver – Pomfrey explicou logo. — A magia negra chegou no ponto de ebulição agora, mas Tré não teve culpa...

Mas Mike não a ouvia. Ah, como ele estava grato por ter alguém a quem culpar. A merda era que sua varinha estava com McGonagall. Mas isso não o impediu de se jogar para cima de Tré.

Tré, surpreendentemente, se deixou cair no chão e não ofereceu nenhuma resistência. Mike teria causado um bom estrago se as duas mulheres não o tivessem impedido.

— Sinto muito.

Tré falou com uma voz tão grave, incomum para ele, que todos ficaram imóveis.

— Não foi sua culpa... — Pomfrey tentou falar, mas Tré a cortou.

— Sinto muito.

— Não sente, não, você está feliz que ele esteja morto! — Mike esbravejou. — Desde que descobriu, você deve ter desejado a morte dele, deve ter adorado quando ele desmaiou lá no salão!

Tré negou com a cabeça. Continuava no chão.

— Não. Eu perdi meu irmão quando eu tinha dez anos. Ele era como um irmão pra você, não era?

Mike ficou quieto. Largou-se do aperto de Pomfrey e McGonagall e se deixou ajoelhar próximo à Tré.

— Ele era meu melhor amigo.

— E meu melhor inimigo.

Eles se encararam por alguns segundos, e em uma decisão silenciosa e conjunta, foram para frente e se abraçaram.

Dentro e fora de enfermaria, todos lamentavam, mas ninguém sozinho. Ninguém.

Em algum momento, no futuro, Mike iria perceber esse fato e teria certeza de que Billie teria se orgulhado disso. Na verdade, Billie estava orgulhoso disso.


One, 21 guns
Lay down your arms
Give up the fight



———


No Salão Principal, a festa se dissipou completamente. Outros professores se encarregaram de levar os alunos para seus dormitórios, o que todos obedeceram em meio a murmúrios incessantes sobre o que estava acontecendo com Billie Joe Armstrong.

Brian, Stefan, Steve e Mika estavam acabados, mas não pensavam muito na própria apresentação interrompida. Estavam também preocupados com Billie. Mesmo que Mika não gostasse dele, ele nunca o desejaria um mal verdadeiro. Mika não faria isso a ninguém.

Em meio a todos os estudantes indo de um lado para o outro para encontrarem seus amigos e irem para as escadarias, Draco andava meio perdido. Queria achar Harry. Não sabia porquê, mas precisava vê-lo.

Harry, de alguma forma, sentiu o mesmo. Disse à Rony que iria tentar ver se McGonagall precisava de ajuda com Billie, e o amigo acreditou. Era algo que Harry faria. Mas assim que se viu livre, o grifinório foi atrás de Draco.

Quando os olhares se encontraram, eles decidiram um encontro em silêncio e Draco seguiu Harry de longe, tendo o cuidado para não ser visto por nenhum Weasley atento. Logo, eles se viram livres da multidão e foram para o banheiro mais próximo, sabendo que ninguém iria para lá agora.

Assim que Draco fechou a porta atrás de si, sentiu Harry o envolvendo com os braços.

— Hey, calma.

Harry o apertou mais forte.

— Você está bem?

— Claro que sim. Foi o Billie que desmaiou, não eu.

— Mas e se for algo contagioso, ele é da sua Casa, e se...

— Não é, Harry. Ele sempre teve ataques desse tipo. Ele provavelmente vai ficar bem.

Harry suspirou e o soltou. Eles se encararam por um segundo, e então Draco o abraçou dessa vez.

— Que foi?

— Nada.

Ele se afastou de repente e andou até as pias. Olhou-se no espelho, pensativo.

— Draco, que foi?

— … o que você faria se tivesse sido eu?

Harry sentiu um arrepio involuntário.

— Eu teria entrado em pânico.

— Será mesmo?

— Você duvida?! Draco, eu salvei sua vida uma vez!

— Eu sei... eu sei.

Ele se virou para olhar para Harry.

— Mas você não teria corrido para mim, como Taylor fez com Billie. Você não teria corrido sem pensar em mais nada, não teria deixado para trás seus amigos e sua namorada sem explicação.

— Você não sabe disso...

— Sei, Harry. Se não... se não você já teria feito isso.

Harry só entendeu agora que a conversa tinha um sentido figurado, e se sentiu meio estúpido.

— Você sabe que é complicado...

— Ninguém disse que seria fácil.

Harry se calou. Abaixou o olhar, pois detestava quando Draco o deixava sem saída assim.

— Harry, amanhã é nosso último dia.

Harry fechou os olhos.

— Acha que eu não sei?

— Sei que sabe, mas não falamos disso até agora. O que vai acontecer?

Harry sentiu as lágrimas vindo, e dessa vez, pela primeira vez, não se preocupou em segurá-las.

— O que pode acontecer? Que futuro nós teríamos?

Draco, também pela primeira vez, não segurava as lágrimas.

— Acha que realmente seríamos felizes? — Harry prosseguiu. — Você perderia tudo, seu nome, sua herança, seu respeito, tudo o que você preza. E eu também perderia tudo que eu prezo. Meus amigos, minha família. Sinceramente, Draco, você em algum momento achou que daria certo?

— Sim! — Draco falou mais alto. — Eu queria que desse certo! Eu queria que dependesse só de nós dois!

— Mas não depende.

Harry se aproximou e trouxe o queixo de Draco para cima. Iria beijá-lo, mas Draco falou antes.

— Você a ama. Esse tempo todo... você nunca deixou de amá-la, né? Não era só por causa do Rony.

— … não, não era.

Draco deu uma risada amarga.

— O que eu estava pensando? Como poderia superar a garota dos seus sonhos...

— Eu te amo também.

Draco fechou os olhos com força.

— Não fale se não for verdade, Potter, ou eu juro que vou te matar.

— É verdade.

Draco sentiu os lábios de Harry sobre os seus e permitiu o beijo.

— Eu te amo – Harry repetiu quando se separaram. — Digo isso com tanta convicção quanto quando eu disse que te odiava nos últimos sete anos.

— … eu também. Droga, eu também.

— Eu te amo – Harry falou mais uma vez, e deu-lhe um selinho rápido. — Mas não é o bastante.

— Nunca foi o bastante.

— Não.

Eles se beijaram novamente, suavemente. Não demorou muito, porém, para que a intensidade aumentasse. Para que se tornasse algo forte, desesperado. As mãos voaram para as roupas um do outro e eles se despiram rapidamente, sem se desgrudar.

Com Draco apoiado entre a parede e Harry, eles fizeram amor enquanto algumas lágrimas ainda escapavam de vez em quando. Ninguém entrou no banheiro. Eles ficaram lá por muito tempo.

Era uma despedida, a despedida que eles sabiam que chegaria inevitavelmente. Era o último brilho antes do fogo se apagar.

Hogwarts sofreu duas perdas naquela noite, mesmo que ninguém viesse a saber da segunda.

Algo dentro daqueles corações havia morrido, e somente eles viveriam esse luto.


You're in ruins.


.... então, eu....
Então...
Foi ruim de escrever, ok.
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Mensagem por Suburbian Seg Fev 25, 2013 11:55 pm

fiquei de castigo porque fiquei no computador até às 3 da manhã em dia de aula e minha mãe me flagrou. OISHDOISHD
mas, voltando pro capítulo.
TEARS, TEARS EVERYWHERE ; A ; primeiro por causa da morte do billie, depois pelo mike e pelo tré, depois pelo drarry e e e e gbvfvhgdfnbg
se eu não amasse tanto essa fanfic e ela não fosse tão boa, eu parava de ler agora. ; ;
resumindo tudo: fEELS
k, bye
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