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The Righteous and The Wicked

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The Righteous and The Wicked Empty The Righteous and The Wicked

Mensagem por Nancy Boy Sex Dez 28, 2012 9:33 pm

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Classificação etária: +18
Gênero predominante: Yaoi, Yuri, Drama, Crossover
Aviso de conteúdo diferenciado: Spoilers
Outros personagens: Harry e Draco e outros de Harry Potter secundariamente
Sinopse: "Beije-me e nós nos auto-destruiremos."
No ano seguinte à Última Batalha, quando todos os alunos repetem seus estudos, agora livres de Voldemort, um grupo de estudantes de diferentes Casas têm suas vidas entrelaçadas por sentimentos que eles não podiam - e não iriam - aceitar.
Link da fanfic inteira: aqui


Continuação da fic postada no Nyah!. Capítulo atual: 37

Então, cá estou eu. Estou postando esse capítulo tanto aqui quanto no Nyah, e os próximos serão só aqui. Só para ter já um tópico quando o próximo capítulo for postado. Certo? Certo.

O embarque no dia seguinte ocorreu normalmente. Frank, como dito, ficou em Hogwarts, e Gerard não soube como se despedir dele, então não passou perto, assim só precisou acenar quando estavam saindo pelas portas principais.
— Se eu fosse você – Taylor falou ao seu ouvido, sobressaltando-o. — Iria lá e o beijava no melhor estilo cinematográfico. Ou ele te odiaria ou cairia por você na hora.
— Prefiro não arriscar, valeu. Mas aproveitando que você tá aqui... — ele continuou, não deixando que ela se afastasse como ameaçou fazer. — Por que ele não vai pra casa? Por causa dos pais?
— Bingo. Ele é rejeitado lá, desde que souberam que ele tinha sido pego com um lufo no banheiro, porque na época ele ainda não sabia se esconder direito e confiava demais nas pessoas, e... — Taylor hesitou. — Se ele não te contou ainda é porque acha que você não precisa saber... ahn, deixa pra lá. Um dia você vai ouvir da boca dele.
— Mas não é tão ruim se você me contar agora!
— Não, mas vai significar mais se ele contar. Mesmo que seja uma história previsível, é melhor que você descubra por ele.
Gerard só pôde concordar. Quando Hayley estava chegando perto, Taylor rapidamente foi embora, e Mikey, que estava meio perto e meio longe, se enfiou na multidão e desapareceu.
— Tô vendo como sou querida – a ruiva resmungou, carregando seu malão distraidamente.
No trem, Gerard foi mais ou menos obrigado a continuar com Hayley, deixando Mikey sozinho. Ele não queria, mas como passaria as próximas duas semanas na mesma casa que o irmão, não achou tão ruim que a viagem fosse assim. Taylor ficou com os sonserinos, e tanto Gerard quanto Hayley conseguiam imaginar bem com quem.
Em certo momento, ouviram a risada baixa de Mikey vinda do vagão ao lado, e quando Gerard foi espiar, viu que Tré estava com ele, junto com Brian e Stefan. Olhou para eles em agradecimento e voltou. Mikey talvez ainda não soubesse, mas tinha conseguido o melhor tipo de amigo que se podia querer; aquele que não te deixa cair, por mais pesado que seja te segurar. E com Tré por perto, ainda, – o que provavelmente foi obra dos corvinais – era mesmo impossível ficar abatido por muito tempo.
Os pais e guardiões e irmãos mais velhos lotaram a estação, e ali todos se separaram. Gerard notou que Rony estava levando Gina meio à força, porque ela parecia querer ficar com Harry por mais tempo; o que só podia querer dizer que a noite anterior ainda estava bem gravada em sua mente. Harry estava estranho. Era o que melhor podia defini-lo: estranho. Mas pelo jeito, não terminara com a namorada como Rony implicou que ele poderia fazer.
Draco foi com seus pais dando algumas várias olhadas para trás na direção de Harry, voltando a cabeça para frente toda vez que ele notava. Gerard riu, mas parou ao se pegar pensando se não faria a mesma coisa com Frank.
Ele falou bastante com os pais no caminho de casa, com um único propósito, mas esse não funcionou por muito tempo; Donna e Donald perceberam que tinha algo errado com Mikey e o bombardearam com perguntas até a porta de entrada do lar deles.
— Mãe – Gerard cortou mais uma vez. — É coisa dele...
— Mas é nosso filho – ela respondeu para Mikey, como se mal tivesse ouvido o outro. — E depois de tudo que aconteceu no ano passado, se há qualquer coisa errada naquela escola, querido, você tem que me falar...
— Não é nada.
— Olha – Gerard se cansou e puxou a mãe para o canto assim que entraram na sala, enquanto seu pai ainda tentava arrancar algo de Mikey. — É uma garota, ok? Ele tá sofrendo por isso.
— Ah... ah. — Donna parecia não saber se sorria ou chorava. — Mas eu posso aconselhar...
— Acredite, você não deve ter passado por essa situação. Desculpa, mãe, mas deixa ser só entre eu e ele dessa vez, tá? Entre irmãos. Eu sei cuidar dele.
Ela suspirou e olhou para Mikey, logo voltando a atenção para Gerard.
— Eu sei que sabe. Tudo bem, eu deixo vocês em paz.
— Obrigado.
Depois de uma breve conversa com a esposa, Donald rapidamente deixou de lado o assunto “problema do Mikey” e tratou de conversar sobre tudo que não envolvesse questões amorosas. Gerard não pôde deixar de ficar aliviado com isso, pois o assunto também não chegou a ele. Nunca foi um bom mentiroso, e não iria simplesmente contar o que havia feito com Frank, iria?
Naquela primeira noite, ele achou melhor já ir falar com Mikey de uma vez, e o mais novo já estava esperando isso. Estava sentado sobre sua cama, de pernas cruzadas e o olhar fixo, quando Gerard entrou.
— Então... a Hayley contou como foi ontem no baile. Você disse que não iria...
— Mas fui, ok?
— Ok, não estou te acusando – Gerard levantou as mãos. — Só estou comentando.
— É... bem, teria sido muito melhor se eu não tivesse ido. Depois vocês dizem que estou exagerando, ficando trancado o tempo todo...
— Eu sei que não está, acredite. Mas não faz bem pra você. Mi... — Gerard se aproximou e olhou para ele compassivamente. — Você tem que aprender a viver com certas coisas.
— Falar é fácil. Imagina ver Frank com outra pessoa, como seria?
— Eu e ele não estamos namorando – Gerard disse prontamente. — Nada o impede.
— Ah, e você não se importa – Mikey cruzou os braços. — Se ele estiver nesse momento com algum menino que ficou lá em Hogwarts, você não se importaria?
— Eu... eu não disse isso...
— É ruim de imaginar, né? Então. Fácil falar.
— Olha, eu sei que não é fácil, mas você não tem escolha! Claro que muita coisa pode acontecer, até porque a Taylor está dando muita abertura pro Billie, mas no momento, a Hayley é namorada da Taylor e ponto final.
Mikey descruzou os braços e as pernas, a expressão se tornando incomodada.
— Por que tem que ser ponto final? Isso não está impedindo o Billie de tentar, está? Por que eu tenho que só ficar parado assistindo, e não lutar pelo o que eu quero?
Gerard não respondeu, surpreso. A súbita postura decisiva do irmão o pegara desprevenido.
— O Billie está jogando baixo. Se intrometer na vida de um casal é jogar baixo, e você não quer ser como ele.
— Não?
— Não! A Hayley nunca namoraria alguém que...
— Ela está namorando a Taylor – Mikey cortou, arqueando as sobrancelhas. — Sonserina, vadia, irritante e metida. Talvez se eu for um pouquinho disso tudo ela se interesse por mim.
— Vai ser vadia também? — Gerard sorriu de lado, como quem diz “eu não podia perder a chance”.
— Ah, cala a boca, você entendeu.
— Entendi. Mikey, eu sei que ser seu irmão mais velho não significa muita coisa, até porque você sempre foi mais maduro que eu...
— Bom que você sabe.
— … mas se você aceitar um conselho, tudo que eu posso te dizer é pra deixar a coisa acontecer sozinha. Não se meta, ou você pode se magoar mais, e magoar a Hayley também. Viva sua vida da melhor forma que puder, e se elas não derem certo, se a Hay quiser te dar uma chance... aí eu vou te apoiar cem por cento.
Mikey torceu os lábios e se jogou na cama, olhando para o teto.
— Sabe, às vezes não sei se fico feliz ou triste por você não estar agindo como o Rony.
— Por quê?
— Ele está quase matando o Harry por fazer a Gina sofrer, mas você continua sendo amigo da Hayley.
— Mikey...
— Não, deixa eu terminar – ele se sentou de novo para poder olhar para o irmão. — Isso não é ruim. Até melhor, porque você pode me dar informações internas.
Ele piscou e Gerard rolou os olhos.
— Mas eu só preciso saber... você se sente pelo menos um pouquinho... decepcionado com ela?
Gerard mordeu o lábio inferior.
— É, me sinto. Eu queria que pudesse ser mais fácil. Que ela ficasse com você e pronto. Mas eu não consigo culpá-la, entende? Se tem algo que eu posso afirmar com certeza, é que a gente não controla por quem a gente se apaixona, mesmo que ela talvez nem ame a Taylor de verdade...
Mikey assentiu, pensativo. Depois de algum tempo em silêncio, sorriu e cutucou Gerard.
— E você? Você ama de verdade?
Gerard olhou para o pulso como se tivesse um relógio ali e se levantou em um pulo.
— Olha como tá tarde! Tenho que ir.
Mikey riu.
— Responde!
— Boa noite, Mi.
— Geraaaard!
Ele se virou para fechar a porta e olhou para Mikey.
— Eu não sei, tá? Eu gosto dele. Muito. E o resto vamos descobrir durante o ano.
Resposta satisfatória o bastante. Para o momento.

———

Três dias após a volta para casa, Brian, Stefan e Steve conseguiram se encontrar na casa do último para ensaiar. O loiro estava mais do que radiante por poder finalmente tocar para os amigos, e não deixou a desejar; a bateria realmente não ficava lá como enfeite.
A mãe de Steve – o pai nunca estava lá – era incrivelmente simpática e compreensiva com o barulho que seu filho fazia. Não poupou detalhes ao contar histórias de Steve mais novo, mostrando que já se acostumara com sua necessidade de “bater em coisas” desde cedo.
Stefan levara seu baixo e de vez em quando treinava no violão, melhorando a cada vez, e Brian também precisava aprimorar o canto, mas tudo já era esperado. Quando erravam era engraçado, e quando acertavam era uma festa. Montar uma banda estava se mostrando tão divertido quanto esperaram.
Depois de Brian mostrar mais uma letra que escrevera, eles passaram a tentar compôr a melodia para aquilo. Tinha que ser mais agitada que Come Undone e menos introspectiva, algo mais “carnal”, se é que isso fazia sentido para uma música, mas eles entendiam o que um e outro queria dizer. A letra era sexual, alterada com sugestões de Stefan e Steve algumas vezes, e o ritmo também tinha que ser... discutiram sobre deixar algo sensual ou pesado, e acabaram decidindo pelo último. Por fim, depois de três dias consecutivos passados por lá, e depois de Brian receber a guitarra pela qual vinha implorando há semanas através de cartas – teve que convencer os pais que só o violão não era o bastante —,eles arriscaram tocar logo, impacientes. Steve colocou um gravador atrás da porta de seu quarto (seu quarto era grande o bastante para sempre ficarem por lá) e se colocou animadamente por trás da bateria. Com o microfone acertado – apesar de não ter muito boa qualidade – e guitarra e baixo conectados aos alto-falantes do computador de Steve, começaram.
— O jeito que você está dançando, me faz ficar vivo. Me faz arrepiar e transpirar...
Os três se concentraram completamente naquilo, como se realmente estivessem se apresentando para alguém. Não daria para ver como estavam alegres a julgar por seus rostos, muito sérios; exceto o de Brian, que estava um pouco mais solto ao cantar.
— O seu olhar furtivo, o modo como você lança um sorriso... você realmente começa um incêndio...
Eles continuaram até o fim, fingindo não notar os erros e o modo ligeiramente estranho com que o som da guitarra estava saindo das caixas de som. Não importava.
Quando terminaram, olharam um para o outro e tiveram um breve acesso de riso, até que Stefan se lembrou do gravador atrás da porta e foi pegá-lo.
Assim que colocou a última gravação para tocar, todos fizeram caretas iguais.
— Tá uma bosta – Steve falou o óbvio. — Achei que o som seria abafado o bastante ali... mas ah, dá pra ouvir alguma coisa.
— Minha voz está até audível – Brian falou. — O resto parece um barulho só, mas até que dá pra reconhecer a melodia...
— Espera, dá aí – Steve pegou o gravador da mão de Stefan e foi para o computador, conectando-o lá via cabo USB.
— O que você vai fazer? — Stefan perguntou.
— Espera... mexer nessa internet não deve ser tão difícil...
Os dois amigos sentaram-se na cama, aguardando. Depois de meia hora, em que Brian e Stefan já estavam quase dormindo ali mesmo, Steve se virou com um sorriso.
— Ouçam agora.
Ele colocou a música para tocar e Brian e Stefan sorriram também. O áudio ainda estava ruim, mas Steve conseguira um programa básico para diminuição de ruídos e ajeitou a faixa para que ficasse um pouco mais agradável aos ouvidos.
— The way you're dancing, makes me come alive...
Os três se levantaram e ficaram prestando atenção.
— Agora dá pra ouvir sua voz melhor – Steve comentou para Brian. — E ela tá ótima, bem...
Ele parou de falar, o que, é claro, só deixou os outros dois curiosos.
— Bem o quê? — Brian instigou.
— Nada – ele deu uma risada nervosa.
— Steve, fala.
— Nada, eu só ia dizer que estava... umm, sexy.
Brian ergueu as sobrancelhas e olhou para Stefan. Stefan também ficou nervoso de repente.
— Então chegue mais perto – a voz vinha do computador para quebrar o silêncio entre eles. — Eu quero sentir seu toque.
— Obrigado – Brian falou, e com mais um olhar de aviso para Stefan, que não fez nada, ele deu um sorrisinho de canto e continuou: — Mas só a voz?
Steve riu de novo. Olhou para a porta do quarto e Brian imediatamente foi até ela e a trancou. Olhou para os amigos com os olhos estreitos.
— Querem dizer alguma coisa?
Stefan estava num conflito tão óbvio que só faltava começar a suar. Mas foi ele quem tomou a primeira atitude, pois Steve continuava paralisado onde estava. Stefan foi até o computador e aumentou o volume o máximo que podia sem estourar as caixas de som. Então lançou um olhar para Brian que era só o que ele estava esperando; Brian saiu de perto da porta e foi rapidamente até Steve. Stefan também se aproximou, meio de lado e meio atrás do loiro.
Os olhares dos três eram bem distintos. O de Brian mostrava uma determinação faminta. O de Steve, confusão e algo escondido, provavelmente desejo. O de Stefan era algo mais calmo, mais frio, mas ainda sim determinado. E triste. Uma determinação triste? Brian não estava prestando muita atenção nele para perceber isso, e nem Steve.
E com os olhares daquela forma, não parecia haver qualquer motivo para pararem.


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The Righteous and The Wicked Empty Re: The Righteous and The Wicked

Mensagem por Nancy Boy Qua Jan 02, 2013 2:25 pm

Capítulo 38

Primeiro capítulo postado só aqui! É tão triste não postar mais no Nyah... mas ao mesmo tempo quero que ele se foda o/ -n
Ah, achei as divisões nesse aqui meio estranhas. Não queria colocar só o menáge e também não queria pular para a volta das férias de uma vez, então botei um pouquinho do Frank e da Hayley pra complementar.
Ok, enjoy!

Brian se aproximou e parou a centímetros de Steve. Queria que ele tomasse a iniciativa. Quando viu que ele ainda estava assustado, Stefan, que estava atrás, também deu um passo para frente e o segurou gentilmente pela cintura, aproveitando para apoiar a cabeça sobre seu ombro e olhar diretamente para Brian.
— Você quer? — sussurrou ao ouvido de Steve, e pôde senti-lo se arrepiando. Foi confirmação o bastante, e Stefan fechou os olhos por um segundo, vendo que aquilo era inevitável.
Quando abriu os olhos, surpreendeu-se ao ver Brian o fitando.
Você quer?
Stefan assentiu, tentando se mostrar seguro. Não estava realmente mentindo... não tinha dúvidas de que seria bom. E sabia que Brian estava precisando daquilo. Então ele também daria um jeito de aproveitar, e aproveitaria.
— Claro – respondeu com um sorriso de canto, e Brian também sorriu, aliviado.
Depois de dar uma olhada longa e penetrante para a parte de baixo de Steve, Brian voltou a atenção para Stefan e acenou levemente com a cabeça. Stefan desceu as mãos e segurou a barra da camiseta de Steve; todos estavam com roupas de trouxa, e eles tinham de admitir que isso facilitava o trabalho.
Steve suspirou e deixou que Stefan o despisse. Stefan se livrou da camiseta em qualquer lugar e avaliou o loiro, juntamente com Brian.
— Sua mãe é louca de te deixar fazer tantas tatuagens assim, né? — o último perguntou, e Steve deu de ombros.
— Ela sabia que não iria me impedir.
— Esperta.
— Mas disse que já está juntando o dinheiro pra quando eu quiser tirá-las à laser.
Brian riu e colocou as mãos sobre as de Stefan, que ainda seguravam Steve firmemente. Steve ofegou de leve.
— Bem esperta – Brian sussurrou, aproximando seus rostos.
Steve foi de encontro à sua boca com um tanto de urgência, e dava-se para entender. Ele estava mais excitado do que queria mostrar, e Brian não podia deixá-lo passar vontade, podia?
Stefan sentiu um frio desagradável na barriga ao ver o beijo, mas resolveu o problema rapidamente. Virou-se um pouco e se curvou para conseguir transformar o ato em algo grupal. Brian colocou um braço ao seu redor e Steve também, e o beijo triplo começou a se aprofundar. Logo as mãos queriam mais do que apenas tocar, e Stefan e Brian estavam perdendo as camisetas pelo quarto também.
Steve parou só por um momento para colocar a música para repetir no computador, ainda muito alta, e voltou para os dois amigos. Brian o puxou pela cintura da calça e o fez se sentar na cama, que era encostada em uma parede. Steve apoiou as costas e esperou para ver o que eles fariam; Stefan estava arrancando a calça de Brian rapidamente.
Finalmente sem nada o cobrindo, Brian apoiou as duas mãos na parede acima da cabeça de Steve, fazendo com que seu membro ficasse em uma posição favorável em relação à boca do loiro. Stefan havia abaixado um pouco a própria calça e estava agora preparando Brian para o que viria a seguir.
Steve hesitou por um segundo, mas segurou o membro à sua frente e passou a masturbá-lo. Brian fechou os olhos e gemeu baixinho quando o movimento da mão do outro aumentou.
Como se estivessem sincronizados, Stefan começou a entrar em Brian na mesma hora em que Steve começou a chupá-lo. Brian sufocou um grito com o susto provocado pelo prazer duplo.
Stefan sorriu quase imperceptivelmente. É, realmente não estava tão ruim. Não estava ruim. Como ouvir Brian gemendo daquele jeito poderia ser ruim?
Steve já estava se tocando enquanto se empenhava para fazer um bom oral, e a julgar pela reação de Brian, tanto ele quanto Stefan estava indo muito bem no que faziam. Bem demais; desse jeito Brian não conseguiria se segurar por muito tempo, e não segurou.
Steve deu um muxoxo surpreso ao sentir o líquido lhe invadindo a boca, e acabou engolindo meio obrigado, já que Brian enfiara fundo demais para ele conseguir se afastar; sua cabeça estava encostada na parede, ele estava preso. Não que fosse reclamar.
Stefan se retirou de dentro do amante e esperou que ele também se sentasse na cama para se aproximar. Beijou Steve, não exatamente pelo beijo em si, mas porque queria sentir o gosto de Brian em sua boca. E pareceu que Brian soube disso, pois assistiu a cena mordendo o lábio inferior, ainda ofegante por ter acabado de gozar.
Sem enrolar muito, Steve se livrou do restante de roupa que ainda o cobria, como Stefan já havia feito. Agora, sim, tomando a iniciativa, o loiro puxou Stefan para ficar por cima dele, e Stefan se surpreendeu com a vontade com que foi. Ele, também, estava mais excitado do que achou que estaria.
Depois de deixar que uma breve sessão de beijos acontecesse, Brian os interrompeu e fez com que sentassem de novo, um do lado do outro. Ajoelhou-se na frente dos dois e os lançou seu melhor sorriso safado antes de começar um oral duplo. Alternava entre os dois membros regularmente, vez ou outra olhando para cima para vê-los ou se beijando ou puramente gemendo.
Já conhecendo Stefan e sabendo do que ele gostava, Brian ousou mais com ele. Não se contentou em chupar; lambeu-o de cima à baixo, chegando à sua entrada e brincando lá com a língua só um pouco para depois voltar ao trabalho principal. Também dava a atenção necessária à Steve, mas depois que decidiu atrevidamente colocar um dedo dentro de Stefan, não havia jeito do corvinal não chegar também ao seu ápice. Brian transferiu a boca para Steve quando viu que Stefan iria gozar, e deixou que o líquido jorrasse todo em seu torso.
Brian parou o que estava fazendo e subiu, por cima de Stefan, lambendo a bagunça que o próprio havia feito em si mesmo, devagar e o mais sensualmente que podia.
— Porra... — ouviram Steve murmurar e riram um pouco.
— Você não viu nada – Stefan comentou, roubando um selinho de Brian quando este chegou à sua boca.
— E agora só falta você – Brian disse, olhando para Steve maliciosamente.
Eles se levantaram e empurraram Steve para o outro lado do quarto. Brian e Stefan tinham aquela ligação mental que todos admiravam, e já pareciam saber o que fazer, enquanto Steve só se deixava levar.
Stefan se encostou na parede e imediatamente puxou Brian para perto. Beijaram-se uma vez antes de Brian dar um impulso para cima e Stefan o segurar meio desajeitadamente, rindo. Brian enlaçou as pernas em sua cintura e Stefan o segurou pelas coxas, olhando para Steve por cima do ombro do outro.
Steve entendeu e se aproximou. Como que para enfatizar o que queria, Brian empinou-se, e o lufo o segurou pela cintura com uma mão enquanto com a outra ajeitava o próprio membro para entrar nele.
Segurava Brian com as duas mãos agora, ajudando Stefan a carregar seu peso, e começou a se movimentar logo, rápido. Brian e Stefan se beijavam enquanto isso.
Não levou muito tempo e Steve explodiu dentro de Brian, sendo por fim o último a chegar ao extremo.
Eles se deixaram escorregar no chão mesmo e ficaram ali, suados e olhando para o teto. Eventualmente se levantaram e colocaram as roupas de volta, mas estavam exaustos, especialmente Steve. Mal terminando de colocar a camiseta, ele caiu sobre a cama e praticamente desmaiou.
— Tocar bateria o dia inteiro e depois fazer sexo à três – Brian comentou. — Não sei se é pra se invejar ou ter pena.
Stefan havia abaixado o volume da música no computador e agora ia para a cama também. Puxou Brian e os dois se deitaram, entrelaçando-se em Steve de uma forma engraçada porém confortável.
— Você gostou? — Stefan perguntou baixinho.
Você gostou?
— Perguntei primeiro.
Brian deu um jeito de acariciar os cabelos de Stefan sem mexer muito o braço.
— Adorei. Tanto quanto quando é só com você.
— Tanto quanto? — Stefan estava surpreso. — Não foi melhor?
— Foi mais... pervertido. Mais sexy.
— Então...
— Não quer dizer que foi melhor.
Brian sabia exatamente como fazer Stefan dormir com um sorriso no rosto.

——

Em Hogwarts, as coisas não estavam tão animadas. Frank estava passando mais tempo com Billie Joe e Mike do que esperava, mas até que eles eram boas companhias. Billie não precisou ir para a enfermaria nenhuma vez e isso parecia afetar positivamente o seu humor. Em compensação, Frank estava se irritando mais facilmente do que o normal – não sabia porquê – e vez ou outra a junção desses dois humores fazia com que ambos fossem diretos demais.
— Fala a verdade – Billie dizia, sentado na mesa da Sonserina no salão principal junto com ele e Mike. — Você nunca pegou a Taylor? Nunca?
— Não, Billie, nunca.
— Mas vocês são amigos há anos, ela cederia tão fácil!
Frank suspirou.
— E eu com certeza teria se não fosse pelo pequeno detalhe de eu não gostar do que ela tem no meio das pernas.
Ao invés de se mostrar surpreso, Billie bufou, e Mike riu, ao mesmo tempo em que estendeu a mão.
— Eu te pago depois – Billie resmungou, e voltou a atenção para Frank, que estava sorrindo com a situação. — Ok, valeu por me fazer perder uma aposta. Mas então... você e o Way mais velho da Grifinória, Gerard...?
Frank assentiu, desinteressado.
— É algo sério? — Mike perguntou.
— Não.
— Hmm. E só pra tirar uma dúvida – Billie continuou. — Você já ficou com aquele ali?
Ele apontou para um aluno na mesa da Corvinal, que desviou o olhar imediatamente. Frank não o havia notado.
— É mesmo – Mike disse. — Faz uns três dias que ele senta ali e fica te olhando quando chegamos pra almoçar.
— É... o nome dele é Ro... Re... alguma coisa com R – Frank disse, estreitando os olhos. — É, eu fiquei com ele no final do ano passado.
— Pelo jeito ele quer de novo – Mike prosseguiu. — Se você não tem nada sério com o Way, o que está esperando?
É, o que ele estava esperando?
Frank continuou sentado ali por algum tempo. Observou o tal garoto e pensou bem antes de decidir se levantar, se despedir de Billie e Mike e voltar para a sala comunal da Sonserina sem lançar um segundo olhar ao seu pretendente.
— Aposto que ele vai estar namorando com o Way no próximo mês – Mike falou.
— Eu dou no mínimo dois meses.
Apertaram as mãos.
— E quanto tempo você ainda dá pra Taylor e Hayley? — Mike quis saber.
— Se depender de mim, nenhum.
— Billie... você vai se ferrar com isso.
— O que eu tenho a perder, mesmo?
— Ah, não começa!
— Não estou começando nada, só comentando. Estou indo atrás do que eu quero e não tenho nada a perder. Quer dizer, você vai continuar sendo meu amigo independente do que acontecer, não vai?
— Claro que vou.
— Então, o que há além disso?
Mike suspirou, com um pequeno sorriso. Sabia que era verdade.

——

— Hayley, pela última vez, o que está acontecendo com você?
— Ahn? Ah, nada, já disse.
— Filha, é sério.
A mãe da ruiva se aproximou, sentando-se ao seu lado na sala de jantar. Colocou uma mão sobre o braço da filha antes de continuar.
— Você não fica tão avoada assim desde que começou a gostar daquele vizinho trouxa...
— Taylor – ela murmurou, com um tom meio amargo. — Acho que esse nome é algum tipo de maldição.
— Como é?
— Nada, mãe. Eu não estou avoada, só... meio distraída.
— Hayley. Uma pessoa é “meio distraída” quando ela tropeça, não quando ela tem que ser constantemente afastada da cozinha para não enfiar um garfo no próprio olho!
Hayley rolou os olhos e se levantou.
— Não é nada. Quando, e se for algo, eu te conto, ok?
A mãe suspirou e Hayley foi para seu quarto. Imediatamente pegou o telefone e se jogou na cama. Estranhou a risada quando foi atendida.
— Gerard?
— Ah, oi, Hayley. É que meus pais ainda não estão acostumados com o telefone, e se assustam toda vez que toca, você tinha que ver...
— Oh. Ok. Mas hey, então... como tá o Mikey?
Gerard suspirou longamente.
— Tá bem. Passar esse tempo longe da escola tá fazendo bem a ele. Por que, quer vir aqui?
— Não, não. Não quero que ele perca o progresso.
— É, acho que é melhor... vai ver a Taylor, então?
— Err, também não. Eu ainda... não decidi nada. Nem sei se eu quero continuar com essa história de namoro ou não...
Pelo silêncio, Hayley conseguiu imaginar perfeitamente Gerard levantando as sobrancelhas.
— Acho que na verdade você quer dizer que está com medo da Taylor já ter desistido depois do que aconteceu no baile, e tá tentando inverter a situação para parecer que tudo está só nas suas mãos.
— … Gee, se eu quisesse uma análise eu falava com a minha mãe.
Ele riu baixo.
— Então vou deixar a análise pra quando voltarmos.
Eles afastaram o tema “relacionamentos” da conversa e acharam que seria bom passar o restante das férias assim, mantendo os pensamentos entre amizades e família. Bem mais fácil.


E o próximo será de volta em Hogwarts.
Comentem, e beijo Wink
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The Righteous and The Wicked Empty Re: The Righteous and The Wicked

Mensagem por Lolita Qua Jan 02, 2013 11:15 pm

.... filho duma puta. Eu gosto de Tayley com a Taylor MOMSEN, COM O YORK NÃO, PELO AMOR DE DEUS, ELE PERTENCE A DAKOTAH RAE, ENTENDEU?
D-A-K-O-T-A-H. Se tivesse colocado Josh eu até mudaria meu ship nessa fanfic, SÓ QUE NÃO (:
Tenho a impressão de que não curte mais Tayley ;_; que história é essa do Billie? ;_;
Okay. Eu posso viver com isso. Eu posso viver com muita coisa. Eu estou conformada de que Destiel não acontece no seriado e... e... MENTIRA, ACONTECE SIM. ~destiel feelings~
Mano, que net do capeta, já exclui o mesmo journal do dA faz 3 horas e ainda aparece, net do capetaaaaaaaaa!
Se eu conseguir mandar isso, por favor, estoure fogos de artifícios.
Oh, a fic -q THREESOME @_@ te contei que fiquei com a Gabi caçando o threesome de lésbicas do QaF hoje? A GENTE ACHOU -QQ ai tivemos uma conversa engraçada que eu não vou contar aqui, plmds. Muito pessoal -q I might send you a note later.
Laters, baby.
Anywaaaaaays. So, Threesome @_@ gozei apenas @_@
isso é um elogio suficiente? Não? então vai se foder -q
Acho que Frank ama Gerard, lalalala. Não acho, tenho certeza u_u
E acho que a Hayley deveria ir visitar a irmã dela pra se senti melhor. AQUELAS LINDAAAAAAAAAAAS <3
-q
Enfim. See you :3
Lolita
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The Righteous and The Wicked Empty Re: The Righteous and The Wicked

Mensagem por FrerardIsReal Qui Jan 03, 2013 4:12 pm

wowww *o*
nem sei o que comentar, o capitulo fikou otimoo
mas tipo, o frank vai mesmo ficar com o outro cara? T-T
entao, posso entrar na aposta com o mike e o billie??
to com o mikeee
o frank tah amando o geeee u.u
entao... eu espero q a hayle naum fure o olho com um garfo....
bjs honey
*3*

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The Righteous and The Wicked Empty Re: The Righteous and The Wicked

Mensagem por natalia Qui Jan 03, 2013 5:53 pm

Ain, essa é a melhor fic que eu já li! *-* Amo MCR e Harry Potter! E aí você teve a ideia genial de mandar os meninos do MCR para Hogwarts!!! *-* Não podia ser mais perfeito! Estou torcendo muito pelo Frerard! *-* PARABÉNS pela fic! Ela é realmente mágica! Beijos e CONTINUUUA!!! ;D

natalia

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The Righteous and The Wicked Empty Re: The Righteous and The Wicked

Mensagem por Fiction Sex Jan 04, 2013 6:40 pm

Oie õ/
Eu disse que viria! Vou acompanhar sua fic até o final, porque ela é diva. <33
Véi, que ménage foi esse cara?! USHAUSH' Eu amei, e muito. Sério! Mas... como eu disse antes lá no Nyah! nada supera o Frerard. u_u'
Eu tenho certeza que quando a Hayley volta à Hogwarts, vai meio que se arrepender de fazer o que ela fez com a Taylor. E até mesmo com o que fez com o Mikey! Provavelmente ela vai ficar com ciúmes – mesmo escondendo de todos – e vai fazer merda. E com essa merda que ela pode fazer, ela vai pensar mais no Mikey. Por que, por mais que a Taylor seja desse jeito, ela gosta da Hay e só ta desse jeito com o Billie porque ta puta da vida com a Hay. Então não acho que ela vá trair a Hayley. '-' Mas posso estar errada. ;-; E ELA NÃO VAI FICAR COM O BILLIE, PORQUE EU AINDA TENHO ESPERANÇAS PARA TRILLIE. -QQQQ E, você não vai acabar com Tayley sem um motivo bom né? .-. Plmdds, não faça isso.
E, eu acho que o Frank está COMEÇANDO a sentir algo pelo Gerard. Porque, se fosse o contrario ele provocaria o garoto, do mesmo jeito que ele fazia com o Gee. xD
Cada um tem uma história imprevisível. E, nem dá para saber o que eles pensam, então fica mais difícil de ter teorias para cada um deles.
Nhá... gostei desse fórum, tem uma cor bonita... UZHSUASH'
Ok, ok. até o próximo õ/
Beijo!
xoxo <3
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Mensagem por IzzySelling Sáb Jan 05, 2013 2:56 pm

PFVR EU QUERO ESSES TRÊS NA MINHA CAMA ~okay, menos Izabela, menos -q Anyway ficou awesome o ménage, estou apaixonada, principalmente pelo final que finalmente Brian foi um fofo com o Stefan <3
Cara, eu não quero que Frank pegue o corvinal ~mesmo corvinais sendo irresistíveis -q~, eu quero que ele se mantenha fiel ao Gee. E estou começando a odiar o Billie.
Pfvr Hayley e mamãe da Hayley <3 E pfvr ela e o Gerard conversando por telefone, tudo muito amor *--*
Beijos e ansiosa pra volta deles pra Hogwarts ;*
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Mensagem por Leonardo Dom Jan 06, 2013 12:12 pm

Cara eu adorei o ménage, ficou muito sexy. Essas aventuras sexuais são sempre gozasticas sauhsuahsuah E no caso deles, eu acho, que só vai aumentar o laço. Ou mesmo o amor entre Brian e Stefan *_*
Frank está aos poucos percebendo que ele ama o Gee de verdade e que só quer ele, mais ninguém XD
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Mensagem por Nancy Boy Qua Jan 09, 2013 9:34 pm

Capítulo 39

Oi vocês *-* Vou responder os comentários brevemente aqui no início e deixar meu blablabla usual para lá embaixo.
Lolita - UAHSUAHSAU Só usei o Taylor pra ter a brincadeira do nome, relaxa. E... eu vou ignorar todo o resto porque você só falou merda aleatória, como sempre (: Mas me manda a tal conversa por note -q
FrerardIsReal - Ah, espera, acho que pode ter ficado confuso... o Frank não ficou com o cara, deixou ele lá sozinho xD Obrigado pelo comentário!
Natalia - Nhaw, obrigado *o* Fico muito feliz que esteja gostando e claro que vou continuar *o*
Fiction - Oi, bem-vinda *-* Suas teorias Tayley são interessantes, hm. Mas não falarei nada sobre elas -q Que bom que gostou do fórum xD Obrigado!
Izzy - Quem não quer? UAHSUAHSA E o Frank não pegou o menino não, nem se preocupe. Ah, pobre Billie -q Obrigado por comentar *-*
Leonardo - Thaaanks. Devo admitir que até pensei em ferrar o ménage colocando sofrimento da parte do Stefan, mas não vou fazer isso com vocês xD E nem com eles. E sim, uma hora o Frank aprende. Obrigado pelo comentário ^^

Eeeeeee, de volta à Hogwarts!

Depois de uma viagem tranquila de volta para a escola, todos os alunos estavam no Salão Principal, procurando e encontrando os amigos com quem ainda não haviam falado.
Pela primeira vez em algum tempo, Hayley, Gerard e Mikey estavam juntos novamente. Mikey parecia quase normal, se não fosse pelo fato de só falar quando lhe dirigiam a palavra; mas sabendo disso, Gerard não parou de conversar com ele, trazendo Hayley para a conversa também, mesmo que forçadamente.
Acharam Mika e Ray juntos e passaram alguns minutos com eles, falando sobre as últimas semanas em casa, e então passaram por Brian, Stefan e Steve. Estes pareciam ter gostado muito das férias. Gerard, Hayley e Mikey discutiam o possível motivo da troca de olhares que viram entre os corvinais e o lufo quando finalmente chegaram aos que estavam evitando até o momento.
Frank e Taylor conversavam discretamente, um pouco afastados dos outros sonserinos mas também distantes do resto dos estudantes. Pararam assim que viram o trio se aproximando. Ficaram um de frente para o outro, Mikey sem saber para quem olhar.
— Hey – Gerard falou, um pouco envergonhado por ter sido o primeiro. — Como foram as férias?
— Solitárias – Taylor disse imediatamente, encarando Hayley sem nenhum pudor. — E as suas, ruivinha?
— Legais. Meu melhor amigo não ficou em Hogwarts, então foi divertido.
Gerard olhou para ela. Eles não haviam se encontrado nenhuma vez, só falado ao telefone.
— Ah – Taylor exclamou, cruzando os braços e voltando o olhar para Mikey. — Você foi na casa deles?
— E se eu tiver ido?
Gerard e Mikey suspiraram juntos. Mentindo para causar ciúmes. Isso não daria certo.
— Que bom pra voc... ah, olha quem tá lá! — Taylor falou, repentinamente animada. Acenou e olhou de esguelha para Hayley enquanto chamava: — Billie, vem aqui!
É claro que Billie Joe foi, com Mike ao seu lado. Ele ficou mais sorridente do que já estava quando viu Hayley parada lá, com o maxilar duro.
— Oi, gata.
Taylor o cumprimentou com um abraço um pouco demorado demais e um beijo no rosto. Gerard viu Frank rolar os olhos e sorriu um pouco para ele. Frank sorriu de volta, levemente, e balançou a cabeça, como se dissesse “elas não tem jeito mesmo”.
— Não quer ir pra sala comunal? — Billie sugeriu, ainda muito perto de Taylor. — Pra contar como foi pra você em casa. Aqui foi um tédio.
Taylor assentiu e deu o braço para Billie. Já haviam se virado quando Taylor sentiu uma mão sobre seu outro braço, impedindo-a.
— Na verdade – Hayley falou, colocando-se bem ao lado dos dois. — Eu queria ficar um pouco com ela agora.
Billie arqueou as sobrancelhas, sem soltar Taylor. Hayley retribuiu seu olhar, também segurando a loira. Depois de alguns segundos assim, Taylor quebrou o clima com uma risada súbita.
— Ah, cara. Adoro vocês dois – ela disse, claramente se divertindo com a disputa.
Ela lançou um olhar de desculpas à Billie e se livrou dele. Então segurou a mão de Hayley e a puxou para longe dali, fitando Mikey rapidamente e piscando para Frank, como se já tivessem falado que algo assim poderia acontecer.
Billie Joe bufou e também arrastou Mike para longe, deixando Frank, Gerard e Mikey sozinhos.
— Err... eu vou... vou ali falar com o Ray, tchau – Mikey saiu logo.
Gerard, tentando não mostrar o incômodo, virou-se para encostar na parede, ao lado de Frank.
— Então, você não contou como foram as suas...
— Eu senti saudade.
Gerard olhou para ele e tentou não engolir em seco.
— Q-quê?
— Eu senti saudade – Frank repetiu, observando as outras pessoas no salão. — Não na primeira semana, mas depois eu percebi que sim quando perdi uma oportunidade ótima... só pelo fato de ter pensado em você.
— Que oportunidade?
Frank deu de ombros.
— Um garoto da Corvinal. A questão é que eu pensei em você e não nele, eu quis você, não ele – Frank franziu um pouco o cenho, como se aquilo fosse algo que o confundisse. — E também não gostei de te imaginar magoado quando voltasse, o que você obviamente ficaria.
Gerard fez um esforço para controlar o tom de voz ao falar de novo.
— Quem disse que eu ficaria?
Frank riu baixinho e, por fim, olhou para ele.
— Você é romântico demais. Admita que ficou com medo de me deixar aqui sozinho nas últimas semanas.
— Não... talvez... — suspirou. — Sim.
— E com razão. Mas não aconteceu nada.
— E... o que isso significa?
Frank não respondeu à princípio. Parecia estar considerando bem o que falar.
— Significa que vamos precisar conversar um pouco. Existem algumas questões extras além do simples fato de eu não querer ficar com outra pessoa.
Aquilo não era um pedido de namoro, mas Gerard entendeu como um ótimo início para essa possibilidade.
— Sala Precisa, amanhã, depois das aulas? — Frank sugeriu.
— Cla- ah, não, tenho treino amanhã... na terça?
— Pode ser.
Eles ficaram em silêncio por mais algum tempo, Frank pensativo.
— Ahn, acho que vou ficar com meu irmão...
— Hm? Ah, claro – Frank sorriu. — Pra ser rival da Taylor, ele precisa de apoio moral mesmo. Até depois, então.
— Até.
Num impulso, Gerard apertou a mão de Frank antes de se afastar, muito rápido para saber sua reação.
Enquanto ainda estava na metade do caminho para chegar na mesa dos lufos, onde Mikey estava, Gerard viu uma certa comoção com o canto dos olhos e se virou, curioso. Não entendeu, mas depois que mais pessoas começaram a correr para fora com expressões empolgadas e aqueles sorrisos maldosos de adolescentes nos rostos, ficou claro que havia uma briga em algum lugar.
Ele iria ignorar, se não tivesse ouvido dois nomes que o interessaram.
— Sério? — uma menina falava enquanto passava por ele. — Até que enfim, achei que Harry e Draco não duelariam esse ano!
Err... isso não era bom.
Gerard se juntou à multidão e percebeu que Mikey também, com Ray em seu encalço e Mika os seguindo provavelmente só para não ficar sozinho.
Depois de vários empurrões, conseguiram chegar na base da escada principal, onde os “inimigos” se encaravam com varinhas em mãos.
— O que aconteceu? — Gerard perguntou para a pessoa mais próxima, sem se importar em ver quem era.
— Parece que o Draco estava com a Gina... disseram que ele estava só conversando, mas para o Harry reagir desse jeito, ele devia estar fazendo bem pior.
Gerard trocou um olhar preocupado com Mikey. Será que Draco era louco o bastante para contar a verdade para Gina assim, sem mais nem menos? É claro que Harry não permitiria.
Eles vislumbraram Taylor e Hayley em outro ponto da multidão, também observando a cena sem entender muito bem.
— Você não podia! — Harry gritou, lançando algo azul; Expelliarmus. Ele era meio previsível.
Draco lançou um Estupefaça em resposta e os feitiços se chocaram; todos se abaixaram para escapar da possível trajetória dos ataques e logo se levantaram de novo, sem dar nenhuma atenção a quem poderia ter virado um alvo.
— Eu não contei! — Draco gritou de novo.
— Porque eu te impedi, mas você ia!
Mais um choque de feitiços. Gerard sentiu alguém tocando seu braço e se virou para encontrar Frank.
— Draco ia contar a verdade pra Gina?
— Acho que sim.
Frank só assentiu e se moveu novamente para dentro da multidão.
— Eu não quero se for desse jeito – Draco rosnou, prestes a atacar de novo, e todos ouviram a voz de McGonagall mandando-os parar, mas isso não acalmou os ânimos.
— O que está te obrigando a continuar? — Harry retrucou. — Flipendo!
Immobilus! — chocaram-se novamente e dois gritos foram ouvidos de algum lugar na plateia. — Você está me obrigando, você sabe. Se eu não achasse que preciso, não estaria brigando por isso!
Harry estava vermelho de raiva, mas não soube o que responder. Hesitou o bastante para que McGonagall finalmente se aproximasse e Draco abaixasse um pouco – só um pouco – a varinha.
E só então reagiu.
Estupefaça!
Todos prenderam a respiração quando o feitiço atingiu Draco e o fez cair sentado sobre a escada. Minerva soltou uma exclamação surpresa; assim como a maioria, achou que a luta havia acabado. Mas aquilo não fora o bastante para deixar Draco desacordado, e mesmo ligeiramente tonto, ele retribuiu com um Expelliarmus torto que atingiu uma garota do sexto ano. Ela gritou quando sua varinha foi lançada para longe.
— Parem com isso! — McGonagall gritou, já a ponto de acabar com os dois por a estarem ignorando tão dedicadamente. Então ela percebeu alguém a cutucando de lado e se virou bruscamente. — Que foi?!
— Deixa com a gente – Frank disse, logo indo para mais perto da briga com Taylor ao seu lado.
— Não vão pra lá, é peri...!
— Não se preocupe, professora – Taylor assegurou.
Gerard piscou duas vezes para ter certeza que os dois que se aproximavam de Draco e Harry eram mesmo quem ele pensou. Só teve certeza quando viu Hayley sozinha.
— Draco, Harry – Taylor falou alto, quase gritando, e atraiu a atenção dos dois brevemente; tempo o bastante. — Querem que a escola inteira saiba?
Isso foi o suficiente para eles travarem. Olharam para ela e Frank com os braços imóveis segurando as varinhas.
— Você – Taylor continuou, apontando para Harry. — Perderia a namorada, os amigos, e o respeito que por enquanto todos têm por você. O resto do ano seria provavelmente igual àquele em que todo mundo achava que você estava atacando os alunos.
Harry deixou o braço amolecer um pouco.
— E você – Frank falou, apontando para Draco. — Seria deserdado e muito possivelmente expulso da sua casa, sem contar que passaria por uma humilhação ainda pior do que a de Harry, já que é da Sonserina.
Draco também deixou o braço cair, pela segunda vez. Trocou um rápido olhar com Harry antes de voltar a atenção para Frank e Taylor.
— Se quiserem que a gente faça a vida de vocês um inferno – Taylor disse. — é só continuar com essa briga idiota. Nós só precisamos de algumas palavras e bam!, tá feito.
— Então? — Frank questionou, cruzando os braços.
Harry e Draco suspiraram e finalmente pararam. As respirações que estavam presas foram soltadas todas de uma vez.
— Vão para suas sala comunais, todos! — McGonagall exigiu imediatamente, e a multidão se dispersou.
Gerard correu para Frank assim que pôde.
— Vocês dois são loucos? Agora a escola inteira vai ficar em cima de vocês, querendo saber o que vocês sabem!
— Vamos dizer que estávamos blefando – Taylor falou. — E que não fazemos ideia de qual pode ser o segredo deles.
— Ninguém vai acreditar – Hayley acabara de se aproximar.
— Ninguém pode provar nada.
— Eu posso.
Viraram os rostos e viram Tré parado por perto, sorridente.
— Eu também sei qual é o segredinho deles, e tenho minhas maneiras de fazer com que todos continuem pressionando vocês até que vocês contem. Porém – ele disse antes que alguém pudesse protestar. — devo admitir que foi corajoso fazer isso só para parar um duelo que, sinceramente, estava ótimo de ver. Ainda mais sabendo que vocês estão na Sonserina e que provavelmente serão torturados lá pra dizer o que vocês sabem sobre Harry Potter.
— É, provavelmente – Taylor concordou, torcendo os lábios em desgosto.
— Vamos lidar com isso – Frank disse, dando de ombros.
— Eu sei que vão. Mas sério. Por que fizeram isso? — Tré parecia genuinamente interessado. — Por que não deixar que eles se matassem ou declarassem tudo de uma vez?
Frank e Taylor se entreolharam.
— Acho que estamos mais... — Frank tentou encontrar uma boa palavra. — Sensíveis ultimamente.
Tré abriu mais o sorriso e olhou de Gerard para Hayley.
— É, imaginei.
— Hey, espera aí. Como você sabe disso? — Taylor perguntou, gesticulando para os os amantes e pseudo-namorados que eles eram.
— Eu tenho olhos em tudo... tenha medo.
Tré se virou e foi para as escadas a tempo de não ser chutado por Minerva, como aconteceu com os outros. Ela havia mandado Draco e Harry para caminhos diferentes e iria conversar com os dois quando estivessem calmos. Agora, não queria saber de alunos por ali.
Hayley e Taylor foram obrigadas a cancelar o pequeno encontro que estavam tendo e seguiram, junto com os respectivos amigos, para suas Casas.
Assim que Gerard e Hayley chegaram lá, Mikey os interceptou.
— Vocês estão ferrados.
— Por quê?
— Rony. Ele sabe que vocês tem alguma coisa com o Frank e a Taylor e quer saber se vocês sabem algo sobre o Ha-
— Vocês, eu estava esperando vocês – Rony chegou puxando os dois imediatamente. — Se souberem qualquer coisa, qualquer coisa sobre o que o Draco queria contar pra minha irmã, é melhor falarem.
Gerard e Hayley engoliram em seco. Imaginaram se na Sonserina as coisas estavam tão ruins assim para Frank e Taylor.
Não estavam... quer dizer, não exatamente. Não sofriam nenhuma ameaça específica. Mas não conseguiam sequer chegar ao seus dormitórios.
— É sério que vocês sabem algo podre sobre o Potter?
— Contem logo!
— Como, blefando? Estava na cara que estavam falando a verdade...
— … a cara do Harry e do Draco mostravam tudo!
— Não vão contar?!
Eles iam acabar matando alguém. Ou sendo mortos.
E mais uma vez, Frank pensou, um romance mal-resolvido ferrou com todo mundo ao seu alcance.
Pra quê o romance, então?


Briga, briga, briga *-* UASUAHSAU
Agora vamos pra hora do link: esse primeiro. O GEE QUERIA ESTAR NA SONSERINA, COMOFAZ. Ha, haaaa, ele estaria na minha Casa. E pelo jeito ele gosta da ideia de uma fic MCR/HP. Imaginem meu sorriso de idiota com isso (:
E agora esse aqui, que define bem a essência de todos os ships yaoi no universo. -qqqq
See ya o/


Última edição por Nancy Boy em Qui Jan 10, 2013 9:27 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Lolita Qui Jan 10, 2013 9:21 pm

"Billie Joe bufou e também arrastou Mikey para longe, deixando Frank, Gerard e Mikey sozinhos."
..... you are blowing my brain. Corrija -q
Okay. Okaaaaaaaay. Hmmmmm. Hayley espertinha e eu nem lembro mais o que mandar na note okay -q E VEM CÁ, EU CALO A BOCA ENTÃO, FILHO DA PUTA.
Você não deu os créditos dos links ali né, QUEM TE MANDEI? HUH? ¬¬
Okay, agora vou comentar. A Hayley foi espertinha, Taylor mais esperta ainda, mas você ganhou o prêmio, pois essa foi a primeira coisa boa que me ocorreu hoje o/
Anyways. Hmmmmmmmmm~ medo do Tré IAUHEIUASHIAUHEUISHUIAHUHSUAI que medo, sério -q.
Esse Draco e Harry... *sighs* burros. Porém, né, na momento, a gente não pensa.
E porra, eles tão tudo ferrado, apenas. Quero ver agora também.
Anyways. Vai se foder, mil bjs, e até a próxima -q
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The Righteous and The Wicked Empty Olá ^^

Mensagem por 10More Sex Jan 11, 2013 8:11 pm

Heey'
Sério que ótimo entrar aqui hoje e descobrir que você tinha atualizado ,muito grata eu, gosto muito da sua fic ^^
Pois bem que feio mas legal e fofo esses dois brigando Harry tá muito esquentadinho tá precisando relaxar e o Draco também mal chegaram e ele já queria arrumar encrenca contando tudo u.u'
AAAH eu amo o Frerard da sua fic é muito bom o Frank é malvado quer dizer era agora ele tá amando e é muito fofo ah como eu amo esses dois' ...Aaah eu queria que a Taylor ficasse com o Billie e a Hayley com o Mikey deve ser porque eu não curto muito Yuri ...mas isso não vem ao caso as duas são fofas' O que mais eu digo ...Todos os personagens da sua fic são fofos ah quanta fofura *-----* vou parar de falar agora

Até depois!!
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The Righteous and The Wicked Empty Re: The Righteous and The Wicked

Mensagem por Leonardo Sáb Jan 12, 2013 1:39 pm

Harry e Draco não tem nenhuma noção do perigo. Depois dessa briga, acho que até a McGonagall já deve desconfiar de algo auhsuahsuahus
Eu simplesmente adoro as conversas do Frank com o Gee *_* São as melhores.
Estou com a impressão que os meninos do Placebo transaram as férias inteiras uahsuahsuahushaushua
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The Righteous and The Wicked Empty Re: The Righteous and The Wicked

Mensagem por IzzySelling Qua Jan 16, 2013 2:54 pm

Oi Nancy, desculpa a demora pra ler ft comentar, eu tava viajando .-.
Enfim, essa Taylor e essa Hayley são impossíveis, ficam usando o Mikey e o Billie, eles deveriam se juntar -q
Owwnt, Frank tem um coração e o Mikey tem senso de quando tá atrapalhando -q Eu só acho que o Draco tinha que ter contado tudo a Gina e esse duelo foi muito foda *o*
Vish, a Hays, o Gee, o Frank e a Taylor estão ferrados .-. Pfvr, espero que eles contornem a situação.
Gee caiu na casa errada, que nem eu -q Pfvr, ele ia amar a fic. E eu morro de rir com esse segundo link, ele resume minha vida SHAUSHUHASAUSH Beijos Nancy e até o próximo capítulo ;*
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The Righteous and The Wicked Empty Re: The Righteous and The Wicked

Mensagem por Nancy Boy Qui Jan 17, 2013 8:44 am

Capítulo 40

(:
Lolita: Valeu por avisar -q Eu não precisava dar créditos porque sabia que você ia falar isso. E sim, tudo ferrado o/ Obrigado pelos bjs, foram aproveitados -qn
10More: Awww xD Quanta fofura é esse review! Que bom que tá gostando, muito obrigado <3
Leonardo: Se bobear ela foi a primeira a desconfiar xD E, como autor da fic, digo que sua impressão está certísima. UAHSUAHSUASH Thanks *-*
Izzy: Não se preocupe com isso Wink E tadinha, mano, a Gina não precisa saber dessas coisas! UAHSUAHS Eu acho que o Gee combina tanto como grifinório quanto como sonserino... não sei porque. Agora, sobre ele amar a fic, não tenho tanta certeza -qqq Obrigado por comentar *-*

Hey, ho. o/


— Nem adianta negar! — Rony dizia, ignorando Hermione puxando seu braço. — Desde que vocês tiveram aquelas detenções com o Iero e a Momsen, vocês não se largam mais, e todo mundo já sabe que você está namorando com a garota, Hayley. Ou já esqueceu do baile?
— Err...
— Então vocês sabem de alguma coisa!
— Eles não contaram nada pra gente – Gerard repetiu. — Nós não podemos obrigá-los a falar...
— Escuta – Rony o cortou, abaixando o tom de voz. — Eu sei sobre o Harry e Draco.
Gerard e Hayley fecharam as bocas e o encararam, em choque.
— É, é, surpresa. Eu segui o Harry algumas vezes, mas a questão é, o Draco queria falar algo para a Gina e o Harry não deixou. Eu preciso saber o que era.
— Mas não é óbvio? — Hayley falou, ainda meio chocada. — Ele iria contar sobre...
— Iria mesmo? Ou iria ameaçá-la?
Hayley ficou quieta e olhou para Gerard. Não tinham pensado nessa possibilidade. Rony prosseguiu:
— Por isso eu preciso saber. Se ele fosse realmente só contar a verdade, eu vou dar um jeito de ajudá-lo, porque a Gina nunca vai acreditar se ouvir da minha boca. Mas se ele estivesse planejando alguma coisa para... tirar ela do caminho... — ele fez uma careta estranha de nojo misturado com raiva. — Então eu tenho que mantê-lo longe. Entenderam agora?
— Sim... entendemos – Hayley falou, cautelosamente. — Entendemos, Rony, mas juro que não fazemos ideia do que Draco pretendia.
O ruivo ainda os encarou por alguns segundos demorados, mas acabou acreditando. Foi com Hermione – de quem muito provavelmente ouviria um sermão – para longe e deixou Gerard e Hayley suspirarem aliviados.
— Vocês esquecem, né – Mikey falou enquanto se aproximava. — Que aqueles dois são famosos. As coisas não são tão simples como você com... com a Taylor, ou você com o Frank, Gee. Tanto que depois de hoje, ninguém mais vai estar falando de vocês mesmo...
— Epa, de nós? — Gerard interrompeu, e apontou para Hayley. — Delas, você quer dizer. Eu e o Frank não fizemos nada público...
Mikey o lançou um olhar de “grande coisa”.
— As pessoas não são cegas. Não aqui... e muito menos na Sonserina.

———

Taylor estava bem perto de explodir, e Frank sabia. Aliás, todos sabiam, mas isso não impedia ninguém de continuar caindo em cima dos dois. Nem mesmo o desdém palpável deles com todo aquele interesse inútil em fofocas os fazia ceder. Billie Joe e Mike até tentavam acalmar um pouco os ânimos, mas ninguém lhes dava atenção.
Em certo momento, vendo que diálogo não resolvia nada, Taylor passou a empurrar as pessoas quase ao ponto de derrubá-las para passar. Frank a seguiu de perto, quase parecendo um guarda-costas esperando o momento de se jogar na frente da bala; mesmo que, no caso, ela fosse a bala.
Alguém acabou batendo nele e o fazendo derrubar a varinha, que ele, claro, tinha na mão desde que entraram. A brincadeira de Tré sobre “serem torturados para contar o que sabiam” não era tão impossível se tratando daquela Casa; ainda mais considerando que, graças a Harry Potter e a tudo que acontecera na Última Batalha, a Sonserina não era mais tão temida quanto desprezada, e isso irritava profundamente seus alunos. Claro que a pior bomba cairia sobre Draco, mas ele não estava lá ainda.
Algum engraçadinho decidiu pegar a varinha de Frank, e ele previu o que poderia acontecer. Jogar por cima dele, esperando que ele tentasse pegar e não conseguisse por ser baixinho, blábláblá. No começo, bem no começo, isso dava certo... depois ele passou a calcular o que fazer mais friamente, e depois nem precisou se preocupar com isso. Não quando sua melhor amiga tinha mais de 1,70 e assustava as meninas mais novas.
Mas agora, ele não precisava realmente da proteção de Taylor. Um olhar já era ameaçador o suficiente, pois sua frieza já tinha certa fama. O garoto que tinha sua varinha não parecia planejar brincar com ela; mas ao invés de devolver, apertou-a na mão algumas vezes, analisando-a.
— Olha só – ele disse, atraindo a atenção dos outros. — Meio flexível. Qual é o núcleo, cauda de unicórnio?
Ele riu e alguns outros riram também, enquanto ele jogava a varinha de volta para Frank. Taylor já estava parada, observando.
— É, cauda de unicórnio – Frank confirmou.
— Sério? Awn, que bonitinho! — o garoto sorriu triunfantemente. — Quem precisa de núcleo de fênix, ou dragão, ou testrálio, né? Pelo menos se você estiver na Lufa-Lufa.
Algumas novas risadas ecoaram, e Frank pareceu nervoso por um segundo. Só um segundo. Então levantou a varinha e murmurou um feitiço paralisante tão rápido que o garoto mal viu o que o atingira.
Todos se calaram. Frank caminhou para mais perto dele calmamente.
— Você já viu um unicórnio com raiva? Então imagine. Imagine como ele pode dar um coice que te deixaria paralítico. Imagine como ele pode perfurar seu corpo com o chifre. Imagine que ele não se importa com sangue manchando seu pelo.
O menino não disse nada, mesmo que sua boca não estivesse petrificada. Frank encostou a ponta da varinha na barriga dele.
— Ao mesmo tempo, não seria tão difícil escapar de um dragão cego, seria? Então – ele empurrou a varinha um pouco, machucando-o. — Na próxima vez que você não souber analisar antes de atacar, pense se não é você que não merece essas cores nas suas vestes.
Billie assobiou baixo, aprovando, e com aquela cena, Frank e Taylor puderam finalmente se afastar de todos. Frank deixou que outra pessoa libertasse o garoto do feitiço e seguiu com Taylor para a porta dos dormitórios, antes de terem de se separar.
— Muito bem – a loira elogiou. — Mas... por quê?
— Ele estava muito cheio de si.
— É, assim como quase todo mundo naquela sala. Você costuma ignorar essas coisas... mas... — Taylor colocou uma mão sob o queixo, pensativa. — Você pareceu um pouco irritado com esse assunto... por quê?...
Frank cruzou os braços, exasperado. Depois de alguns segundos, Taylor soltou um “ah” de quem havia entendido.
— Diga-me, Frank... qual o núcleo da varinha do Gerard?
Frank não respondeu, mas sua expressão era só o que Taylor precisava. Ela sorriu.
— Ahh, você não tem desculpa agora! Vai, Frank, eu já estou com a Hayley... tá meio estranho, mas estamos juntas. Você e ele tem que ficar também, tem noção de como vai ser divertido a cara das pessoas se nós quatro sairmos juntos...?
— Eu vou falar com ele em dois dias. Você sabe que não é uma decisão tão simples pra mim.
Taylor rolou os olhos.
— É sim, você que é dramático... ok, ok, sei que precisam conversar. Mas não dificulte as coisas, tá?
— Tá. Até lá, que tal me deixar em paz?
— Vou tentar.

———

— Quantas pessoas você acha que chegaram a essa conclusão? — Ray perguntava.
— Poucas. É só olhar pra cara delas – Mika respondeu. — Quem não parece confuso, parece estar com todo tipo de motivos sangrentos na cabeça.
— Por que é tão difícil pensar em Harry e Draco juntos? — Steve falou, quase infantilmente, deitado em sua cama e olhando para o teto.
Mika e Ray lhe lançaram olhares secos e ele bufou.
— Tudo bem, eu sei porquê. Mas ainda assim, dá pra ligar os pontos depois daquele duelo... — ele suspirou. — Acho que as pessoas simplesmente não conseguem pensar em algo tão... errado.
Os outros dois deram de ombros. Mergulharam em seus próprios pensamentos por alguns momentos, até que Mika murmurou para si mesmo:
— Não é errado...
— Hmm?
— Não é errado – ele levantou a cabeça e estreitou os olhos. — Não podem deixar um coração culpado quebrar aquilo...
— … Está acontecendo de novo, não está? — Steve falou com Ray.
— Está.
Mika os ignorou e virou para pegar seu pergaminho e uma pena.
— Com o Brian é a mesma coisa – Steve continuou. — Quando tem uma ideia, nem adianta falar com ele, ele só vai ouvir o que quer...
— Hey – Mika parou de escrever e olhou para o loiro. — Por falar em Brian, pode conversar com ele e Stefan sobre algo?
— Claro.
— Não quero atrapalhar seus planos com a banda nem nada, então é só quando der mesmo... mas tenho uma ideia, e pode ser boa.

———

McGonagall já havia conversado com Harry e Draco, e deixou bem claro que não queria saber o motivo da briga. Deu um sermão de quinze minutos para cada um e fez a pior ameaça, a de contar para os pais de Draco e para todos que eram considerados como família de Harry sobre o que acontecera e fazer com que eles tivessem de se explicar sozinhos. As expressões amedrontadas foram o bastante para a diretora acreditar que não deixariam se levar de novo, e os deixou ir. Depois de tirar algumas dezenas de pontos das duas Casas, também.
Harry não foi para o dormitório. Ficou andando, escondido pelos corredores, pensando e pensando. Não sabia o que fazer. Pura e simplesmente, ele não fazia ideia. E isso era terrível.
Em algum momento, ele percebeu a presença de mais alguém no corredor onde estava e se escondeu. Estava esperando a pessoa ir embora, mas não ouviu mais passos... como se ela também tivesse se escondido.
Conseguiu imaginar quem podia ser. Harry pegou sua varinha e lançou um Patrono suave. O cervo apareceu brilhantemente no meio do corredor, e Harry ouviu a voz de Draco murmurar:
— Ah, é você.
O patrono sumiu. Eles saíram e se encararam. Um momento estranho. Bem estranho.
— Você usa esse Patrono idiota só porque eu não sei fazer um.
A tentativa de humor mal-humorado de Draco conseguiu arrancar uma rápida risada do grifinório. Ele relaxou um pouco e olhou em volta, antes de chamar Draco para segui-lo até um dos armários próximos que ambos conheciam.
Ficaram um de frente para o outro depois de deixarem as varinhas para iluminarem o pequeno lugar.
— Então... — Harry começou, hesitante. — Quem primeiro?
Draco não respondeu. E nem iria. Harry suspirou.
— Tudo bem. Desculpa. Eu exagerei, transformei aquilo em algo maior e pior do que era... e agora vai ficar mais difícil para nós dois. E para Frank e Taylor também.
— Aqueles imbecis não tinham que ter se metido! Mas... bem, se não tivessem, estaríamos na enfermaria agora.
— É... não sei ainda se estou agradecido ou irritado. Vou decidir mais tarde. Mas e você? — Harry arqueou as sobrancelhas. — Não tem nada do que se desculpar?
Draco desviou o olhar. Demorou, e Harry quase o pressionou, mas ele acabou falando sozinho.
— Foi impulsivo. Rony me provocou!
Harry travou por um momento. Não sabia disso.
— Eu estava só passando – Draco prosseguiu. — Mas Rony falou mais alto na mesma hora, sobre como as férias tinham sido ótimas pra vocês, e perguntou pra Gina se ela e você tinham se divertido muito, em um tom sugestivo demais... eu tive que olhar, e ela estava... corando.
Harry apertou os lábios. É, merda.
— Rony adorou ver a minha cara, adorou tanto que não se importou com o fato de estar falando da irmãzinha dele... Família de merda – ele murmurou, e continuou antes que Harry pudesse reprimi-lo: — E aí eu não sei bem o que me deu, eu só... eu só quis ir até aquela traidora do sangue ridícula e esfregar na cara dela que você foi meu de um jeito que nunca seria dela.
— Draco...
— Quê?
Harry balançou a cabeça e se inclinou para beijá-lo. Precisava que ele calasse a boca, e estava com saudade.
Eles aprofundaram o beijo imediatamente, notando a falta que os lábios um do outro haviam feito. Abraçaram-se, e parecia que não havia motivo para pararem; mas Draco afastou o rosto, ainda com os braços ao redor de Harry.
— … odeio minha mente.
— Por quê?
— Porque ela está me fazendo sentir o gosto da sua namorada.
Harry novamente teve de ficar quieto. Colocou a cabeça sobre o ombro de Draco e fez força para não chorar ali mesmo, pois em nenhum momento, mesmo depois de tudo que dividiram, ele pensou em chorar na frente de Draco Malfoy.
Draco o empurrou gentilmente.
— Vamos continuar nos vendo?
— Eu.... quero...
— Eu também.
Ele abriu a porta e olhou em volta para ver se estavam sozinhos, e voltou o olhar para Harry. Pegou a varinha e a apagou, deixando a iluminação só para a varinha de Harry.
— Consigo dormir sabendo que não acabou.
— … eu também.
Draco saiu de cabeça baixa. Harry esperou alguns minutos para se sentir seguro o bastante para deixar as lágrimas saírem.

Informação irrelevante: há muito (MUITO) tempo, quando eu comecei a fic, eu tive uma conversa com a Adrenaline sobre varinhas com núcleos de unicórnio na Sonserina. Tive a ideia dessa cena com o Frank e anotei. Não acredito que consegui usar a ideia meses depois de ter tido '-'
Hmm, ok, até o próximo... vamos ver se ele será tão bipolar quanto esse (feliz, misterioso, triste etc etc). o/
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Mensagem por Lolita Sex Jan 18, 2013 6:36 pm

Frank é a garota. Ele tá de TPM U_U
A TAYLOR NÃO TEM 1,70, É 1,73 e eu que te dei essa informação, quando você vai me dar créditos?????? nunca né ._.
Mmmmmmmmmm~ DRARRY @_@ ai essa taylor e hayley tão tudo de cu doce, vão tomar no cu -q
VOCÊ TAMBÉM FRANK. SÓ ADMITE QUE TÁ APAIXONADO LOGO, GZUIS.
Whateves. Tô com pressa.
Apenas digo: bai, xana -q
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Mensagem por IzzySelling Sáb Jan 19, 2013 4:23 pm

Oii Nancy *u*
Estou amando essa fase de revolta do Mikey shushuahusahus e até que concordo com o Rony, eu só acho que a Gina tem que saber, oras.
Gente, Frank é tipo muito foda, só falta ele pedir o Gee em namoro logo. Ideias do Mika são sempre amor, sempre *--*
Chorando com Drarry, apenas. Aff, essa Gina estraga tudo, essa rivalidade das casas e o preconceito do povo estragam mais ainda .-.
Enfim, adorei o capítulo ~like always. Beijos Nancy, see ya ;*

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Mensagem por FrerardIsReal Dom Jan 20, 2013 3:46 pm

eu naum comentei no ultimo capitulo?? eu achei que tinha comentado.... eu tinha comentado!!!!
anways, acho que o meu ultimo review desapareceu sabe-se lah como....
bando de intrometido incomodando eles hein... ¬¬'
o frank tem que assumir que ama o gerard u.u
achei mto bonitinho quando o frank brigou ocm akele garoto por causa do nucleo da varinha do ger *ww*
awww o harry e o draco se amaammm *---*
mas naum acho que seja justo o harry ficar traindo a gina... acho que ela merece saber de tudo...
bjs honey
*3*

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Mensagem por Nancy Boy Ter Jan 22, 2013 6:49 pm

Capítulo 41

Lolita: Eu disse MAIS DE 1,70, leia direito antes de vir reclamar u_u E ok, GENTE, É ELA QUE ME DÁ AS INFORMAÇÕES DE TUDO, feliz? -q
Izzy: Mikey tá melhor depois de passar um tempo sozinho, hehe. E tudo tá estragando tudo pra Drarry, tadinhos :/ Obrigado, beijo *-*
FrerardisReal: É, seu comentário não apareceu... .-. Mas tudo bem. É, Frank agindo pelos sentimentos sem nem se dar conta *-* E todos estão com dó da Gina, haha. Eu também acho.

POVO que não leu o capítulo anterior ainda, não esqueça de ver na página anterior, ou esse aqui não vai fazer sentido, ok? Agora será somente a conversa do Gee com o Frank.
Ah, e não é songfic, mas no finalzinho terá duas frases da música "Gun.", do MCR. Mas nada com sentido sexual, por mais difícil que seja pra mim pensar nessa música de outra forma -q
Espero que gostem!

Frank e Gerard seguiram com o plano e se encontraram na Sala Precisa na data marcada. Estava igual às outras vezes, com uma ligeira diferença na iluminação, que parecia mais fraca. Tornava o ambiente mais acolhedor.
Sentaram-se e Gerard ficou tamborilando os dedos na perna, ansioso para que a conversa começasse logo. Frank sorriu um pouco ao perceber.
— Calma.
— Eu tô calmo.
— Aham. Bem, então... vamos começar sendo diretos, sim?
Gerard assentiu.
— A questão aqui é que você quer namorar comigo, certo?
— É... sim. Mas se você...
— Deixa eu terminar. Sendo essa a questão, acho que eu deveria contar um pouquinho sobre minha amada família.
Gerard já esperava que esse fosse o assunto e suspirou, preparando-se.
— Sou filho único, como metade dos sonserinos, se você já notou.
— É verdade... — ele nunca tinha pensado nisso antes. — Por quê?
— Porque a maioria de nós vem de famílias sonserinas, geralmente ricas ou pelo menos bem afortunadas, e a cada geração só é necessário uma pessoa para seguir as tradições e carregar o brasão da família. Alguns pais tem só um filho para que ele já entenda a responsabilidade desde cedo, e também para que seja bem mimado e com isso tenha um orgulho irracional do próprio nome.
— Como é o caso de quase todos da sua Casa.
— Exato. Continuando, sou filho único. Tudo estava indo muito bem em casa, ou o melhor que um homem e uma mulher frios como gelo podem ser como pais. Eu sabia que iria continuar assim enquanto não soubessem que eu era gay. Mas no quarto ano, eu... cometi um erro de cálculo.
Gerard já sabia sobre o que tinha acontecido através de Taylor, o que só aumentou sua impaciência para que ele passasse logo por essa parte.
— Fiquei com um lufo, William era o nome dele, em um banheiro. Só que o Filch nos pegou – ele fez uma careta de desagrado ao lembrar. — Foi uma cena.... estranha. Bem, você sabe como esse zelador dos infernos é. A primeira coisa que fez foi mandar cartas para os nossos pais, explicando a situação em detalhes.
Gerard também fez uma careta de leve, imaginando a gritaria, mas Frank respondeu à sua expressão:
— Não, eu não recebi um berrador nem fui amaldiçoado à distância. Meus pais ficaram em completo silêncio até as férias daquele ano. Aí... é, aí as coisas começaram a mudar.
Frank remexeu as pernas, naturalmente, mas Gerard achou que ele estava um pouco nervoso por contar a história. Ninguém além de Taylor devia saber, e era óbvio que se abrir era complicado para ele.
— Minha mãe nunca deve ter batido tanto em alguém antes, e você não iria querer brigar com alguém com unhas compridas, sabe, elas arrancam mais sangue do que qualquer soco. Meu pai a fez parar, mas não com muita vontade, também. Ela queria ter me jogado pra fora de casa, mas de novo, ele não deixou. Fez com que ela se acalmasse e conseguimos ter algo parecido com uma conversa. Basicamente, disseram para eu prometer que aquilo nunca se repetiria.
— … e o que você disse?
— Eu falei que não era culpa minha se meu pai nunca descobrira como era bom dar a bunda e cuspi na minha mãe.
Depois de um segundo de silêncio, Gerard não pôde controlar a risada. Seu coração se aqueceu, mas logo esfriou de novo; a história não acabara.
— Nunca vou me arrepender disso – Frank prosseguiu. — Mas eu apanhei muito, dessa vez dos dois. Lembro da prof. McGonagall querendo denunciá-los depois que voltei para a escola e ela viu as marcas, mas isso só traria problemas para todos... Enfim. Naquela noite, enquanto estava no meu quarto, eu os ouvi discutindo meu futuro. Meu pai insistia que era uma fase rebelde e que deviam esperar e tentar me educar, afinal, eu era o herdeiro dos Iero. Não podiam simplesmente me jogar fora, apesar de, segundo minha mãe, eu não servir de nada do jeito que estava.
“— Eu decidi que se era uma fase rebelde que meu pai queria, era uma fase rebelde que ele teria. Saí de casa escondido e gastei todo o meu dinheiro em coisas trouxas. Roupas, CDs, eletrônicos, coisas que eu nem fazia ideia do que eram, só porque sabia que eles iriam odiar. E odiaram, muito mesmo, mas isso só reforçou a teoria de meu pai de que tudo iria passar.
“— Acabei conhecendo a música trouxa desse jeito, e isso deve ter sido a única coisa boa que resultou dessa merda toda. Você não imaginaria como a música de alguns deles me ajudaram... lá em casa, longe da Taylor, longe do conforto do meu dormitório, escondido dos meus pais para não brigar mais, foram vozes e guitarras estourando meus tímpanos que me fizeram seguir com a cabeça erguida. Sabe como é?”
— Sim... acho que sim.
— Espero que sim. E foi me inspirando nesses músicos trouxas que eu pensei em começar com as tatuagens. Novamente, era mais para irritar meus pais do que qualquer outra coisa, mas elas acabaram por ter sentidos mais profundos pra mim... e eu fui roubando o dinheiro da família para fazê-las, no começo as escondendo, e depois andando pela casa sem camisa de propósito. Isso já foi nas férias seguintes, e a cada vez que minha mãe me batia, eu ia lá e fazia mais uma. Se escondiam o dinheiro, eu pegava emprestado com Taylor.
— E ainda assim eles não te expulsaram?
— Não, e eu fiquei decepcionado, de certa forma. O que eles fizeram, depois de todas as tatuagens e música alta e garotos aleatórios em Hogwarts, foi passar a me ignorar. Acho que era mais fácil pra eles do que me repreender toda vez. Eles só me deram um último aviso antes de me rejeitar por completo.
— E qual foi?
— Disseram que só me aceitariam como filho novamente quando eu passasse a me portar não só como homem, mas como um sonserino e, principalmente, como um Iero. Como um sangue-puro. E estão até hoje esperando que essa fase passe e eu volte a ser o herdeiro que eles precisam ter.
Gerard ficou quieto. Não quis dizer “sinto muito” porque achou que Frank detestaria ouvir isso. Só ficou olhando para o nada, pensando no que escutara. Até que finalmente decidiu falar.
— Bem... isso diz a respeito a nós dois porque...?
— Porque se isso for algo sério... — Frank hesitou um pouco, procurando as palavras certas. — Gee, minha família é influente. Se eu realmente aparecer com um namorado, se eu não arrumar uma garota para casar nunca e falar que, pra valer, vou ficar com um cara... da Grifinória, ainda por cima... eles vão me expulsar de vez.
— Ótimo!
— Eu sei que parece, mas não é. Eu amadureci desde esses acontecimentos e entendi que não é tão simples. E se eu for expulso? Onde vou morar? Com que dinheiro vou me sustentar?
— Você pode morar comi-
— Até quando? Vou ser sustentado por você e sua família pra sempre? Não, não é até eu arrumar um emprego, porque como eu disse, os Iero são influentes, e eu não iria conseguir emprego em lugar nenhum. E eu não aceito ser um peso morto para você, Gerard. Não vou conseguir seguir em frente com você se for desse jeito.
Gerard sentiu o estômago embrulhar. É, Frank disse que não era tão simples. Mas que droga! Parecia a coisa mais fácil do mundo...
Mas uma pergunta rastejou para dentro da mente do grifinório e empurrou as preocupações momentaneamente.
— Hey – ele falou, fitando Frank atentamente. — Esse lufo, ele foi seu primeiro?
Frank riu baixinho.
— Não... não.
Ele queria que o assunto terminasse ali? Então tinha coisa.
— Quem foi? — Gerard insistiu.
— Foi... — ele não estava confortável, mas percebeu que teria de contar. — Foi um sonserino. Phillip. Estava no último ano, e eu no terceiro. Alguém tinha me contado que havia rumores sobre ele gostar de meninos, e eu era tão... ingênuo, que a novidade pareceu extraordinária. Como se fosse algo muito raro, sabe? E o melhor é que ele era bonito, e bom no quadribol, e vivia esnobando o pessoal da outras Casas. Adorei aquilo tudo.
— Deve ter ficado parecendo uma menina de doze anos apaixonada – Gerard brincou, conseguindo arrancar um sorriso rápido de Frank.
— Parecia mesmo. E ele via. Quando estávamos no fim do ano e eu já estava desistindo... ele apareceu no meu dormitório. Quase me matou de susto, mas não me deixou acordar os outros, e começou a falar comigo... disse praticamente tudo o que eu queria ouvir. Consegue imaginar, né?
— Que te amava, que sempre tinha te notado...
— … que não tinha vindo antes por medo da minha reação, mas que não podia perder aquela chance antes do ano acabar. E fizemos naquela hora mesmo, tudo muito lindo. Ele continuou me beijando escondido durante os dias seguintes, e eu realmente achei que as promessas de manter contato por cartas e de nos encontrarmos durante as minhas férias seriam verdadeiras. Ele manteve bem o disfarce até o ano acabar. E então, puff. Desapareceu. Previsível, não? Taylor tentou me avisar, mas eu não ouvia.
— E foi a partir daí que você ficou assim...
— Como? Frio e puto?
Frank sorriu abertamente e Gerard assentiu.
— É. Mas você nunca enganou ninguém.
— Não. Não quero que ninguém faça comigo o que eu fiz com ele...
— O que você fez com ele?
Frank suspirou alegremente.
— Digamos que... depois de descobrir onde ele estava trabalhando, no ano seguinte, eu deixei um pequeno recado em sua testa. Sabe aquela azaração que deixa manchas roxas na pele?
— Sei, teve um menina que ficou com “dedo-duro” escrito naquelas manchas por muito tempo.
— Troque dedo-duro por “viado” e voilá!
Gerard riu alto. Frank o acompanhou de leve, apreciando sua risada.
— Ele mereceu... com certeza. Mas... você realmente o superou?
— Claro que já.
— Não, espera... Desculpa, me expressei mal. Quero dizer, já superou o trauma? Nem todas as paixões terminam daquele jeito.
— Eu sei. Não sou idiota, nunca achei que não fosse me apaixonar de novo, sei muito bem que não dá pra fugir. Mas... é... ainda assim, incomoda um pouco. Talvez mais do que um pouco. Dá um certo medo e... raiva. Não sei bem.
— Acho que entendo. Mas você também precisa entender uma coisa, Frank.
Gerard respirou fundo e se aproximou dele, segurando as mãos de Frank entre as suas.
— Nossa situação é completamente diferente, e sim, eu sei que você sabe, me deixa terminar. O que eu quero dizer é que... algo como isso não vai acontecer. Eu... meio que... confio em você. E você com certeza pode confiar em mim.
— Você pode confiar em mim também – Frank falou firmemente. — Eu não sou tão baixo.
— Eu sei. Acho que sempre soube. Por isso comecei a... querer te conhecer melhor. E o que aconteceu depois disso foi único, pelo menos pra mim. Algo importante. E eu não sei como vocês fazem na Sonserina, mas na Grifinória, quando nós temos algo que importa para nós, nós a protegemos a todo custo.
Frank sorriu de lado e abaixou o olhar, só ouvindo enquanto Gerard continuava.
— E mesmo que seus pais sejam um problema, eles não podem e não vão entrar no meu caminho.
— Gee...
— Frank, você não quer que eles ganhem, quer?
Ele sabia que esse era o ponto fraco. Sabia que estava apelando.
Frank apertou suas mãos, ainda olhando para baixo.
— Não.
— Então mostre que não vão ganhar. Mostre que há pessoas que te ajudarão em sua vida sem que você precise mudar. Perceba uma coisa... eles estão te ensinando a matar. Mas quem está te ensinando a amar?
Frank olhou para cima.
— Quem está me ensinando a amar é justamente a pessoa que jurou me odiar.
Gerard riu e balançou a cabeça, meio descrente com essa percepção, e sussurrou para si mesmo:
Now baby, isn't it crazy?


Não, eles ainda não decidiram nada, hehe -q Mas enquanto estiverem na escola, não precisam decidir nada sobre o futuro mesmo. Ainda não, nenhum deles está preparado para o esforço que isso vai precisar. Tenham paciência -qqq
Nos próximos capítulos irei resumir os meses seguintes, ok? Falarei sobre todos eles e darei um destaque pros jogos de quadribol, aí depois chegará o clímax e... é.
Até, e comentáaaaaarios, please <3
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Mensagem por Lolita Qua Jan 23, 2013 8:29 am

Oi :3 MAS TEM QUE SER ESPECÍFICO, ELA TEM 1,73 E tá parei -q. Bem, se ela tem 1,73, coloque mais 10 cm com aqueles >mini< saltos '-' Enfim.
ELA É EXATAMENTE 10 CM MAIS BAIXA QUE O DEAN/JENSEN :O xent. Enfim -q
OBRIGADA PELO RECONHECIMENTO.
Ai Frank. Que filha da putagem esses pais deles '-' prefiro tia Linda boazinha, mas né. Nancy puto = personagens legais viram putos -qqqqqqq
Enfim. IAUHEAUISHAIUHIUEHASUIHAUEHI esse final deu certinho, socorr~ ficou foda, af.
.....if there's a future we want it now ow ow ow ow. NATHALIA RANDOM, SHUSH. Enfim
Well '-' ENFIM, POSTE LOGO, UHU, e faça lemon e -q
Tchau n_n
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Mensagem por 10More Sáb Jan 26, 2013 10:54 pm

Hey Very Happy
Que lindo eu entrar aqui hoje e ter dois chap's pra mim agradecida...
Aaaaaaaaaaaaaaawn como eu amei essa chap e o anterior -mas mais esse- sim, sério muito fofo que lindos.Faz um tempo que não passo por aqui acho que enrolada deveria ser meu sobrenome... tá me ignora.Eu tento imaginar sabe? como será o fim dessa história toda, o fim do Drarry e Frerard, porque sei lá eu não sei como será , eles estão meio que em perigo dai eu me pergunto: Até onde eles iriam pela pessoa amada?
É isso me deixa bem animada e ansiosa, lindos, fofos e misteriosos todos ...Aaah tão bom como nutella a sua fic ^^

Bjs o/
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Mensagem por Leonardo Seg Jan 28, 2013 7:20 pm

História do Frank foi bem tensa, mas é algo esperado desses pais da sonserina. Eu só não esperava que o Frank fosse cair num truque sujo como o daquele primeiro dele, mas eu não o culpo, somos todos muitos ingênuos nessa idade.
O Gee é mesmo um lindo falando essas coisas. *_* Melhor o Frank por na coleira logo, antes que ele vá embora ausuahsuahs
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The Righteous and The Wicked Empty Re: The Righteous and The Wicked

Mensagem por FrerardIsReal Seg Jan 28, 2013 7:48 pm

Awwwwww adorei *uu*
ficou mto lindoo
eles se amaaam *desmaia*
tah os pais do frank sao uns homofobicos filhos da puta ù.ú
anyways, esse finalzinho.... sem palavras pra descrever....
simplesmente amei, fikou perfeitooooo *morre*
ok, eu amo essa fic <3
tudo mto perfeito!!!!! *ww*
ateh o proximo =D
bjs honey
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The Righteous and The Wicked Empty Re: The Righteous and The Wicked

Mensagem por Nancy Boy Ter Jan 29, 2013 4:05 pm

Capítulo 42


Capítulo pronto há séculos, mas eu estava esperando comentários, lala -q

Lolita - Primeiro não entendi o que tem a ver a altura da Tay com a do Dean, aí lembrei que eles são namorados... -qqqqqq E hey, já li fics em que a Linda era até pior. E, ainda sem lemon pra você sua lésbica, bjs.
10More - Pelo menos tem essa vantagem de estar enrolada, quando desenrola tem vários caps. pra ler o/ E ahhh, que linda a comparação. Mas pfvr, Nutella ganha de longe xD Beijos.
Leonardo - Sim, pais maléficos ;-; O Frank como é hoje não iria cair nessa, mas antigamente... quem nunca? E eu também acho, UAHSUASHAUSA (:
FrerardisReal - Sim, você descreveu bem os pais dele xD E aw, muito obrigado! Very Happy

E POR FAVOR, que o escândalo do Mikey não faça ninguém ter raiva dele aqui na fic, ok? Separem as coisas, meu Mikey é fofo. Ou não. *risada maligna*

Os dias foram passando muito rápido. Apesar do ano ser uma repetição, os estudos continuavam tão intensos quanto seria o normal, e alguns alunos até mesmo aproveitaram a chance para refazer as aulas de Aparatação. Gerard e Hayley foram alguns desses, o que dificultou seus encontros com Taylor e Frank; ainda mais com Gerard e Taylor também focados em seus treinos de quadribol.

Frank e Gerard decidiram deixar para lidar com o problema dos pais do sonserino quando chegassem as férias, em que ambos seriam obrigados a deixar a escola. Até lá, continuaram como namorados não-oficializados. Enquanto estivessem bem ocupados, não chegavam a pensar no futuro ou no que a relação significava. Carpe Diem, como Billie Joe dizia, aproveite o dia. Frank repetia esse mantra para Gerard tantas vezes que a frase pareceu grudar em sua mente.

Taylor e Hayley também continuaram juntas, ainda que seu relacionamento fosse um tanto mais explosivo. Vez ou outra era comum ouvi-las discutindo em algum corredor, fosse porque Taylor provocara Mikey e Hayley ficara irritada, fosse porque Billie provocara Taylor... e Hayley ficara irritada. Era uma mistura de ciúme com uma briga constante para que uma aceitasse a outra completamente. Mas independente de quantas vezes isso acontecia, elas nunca abriam mão do namoro. No começo era impressionante, mas com o tempo todos se acostumaram. Ninguém levava as brigas à sério e já esperavam vê-las juntas no dia seguinte. Isso, porém, não diminuiu as provocações constantes dos grifinórios e sonserinos contra elas; o fato de estarem namorando nunca deixou de ser motivo de chacota para alguns e elas ainda arrumavam briga por isso vez ou outra.

Harry e Draco, todos achavam que estavam se evitando, e realmente estavam. Em público. Ficaram incrivelmente mais discretos em suas escapadas, e Harry passou a fazê-las somente quando tivesse certeza de que Rony estava dormindo. Muito lentamente, conseguiu começar a convencê-lo de que havia terminado com Draco e que Gina era a única. Gina, por sua vez, estava incomodada com Rony e Harry sempre resolvendo as questões de seu relacionamento entre eles, como se ela não participasse. Mas ela deixou a coisa rolar, pois não queria pressionar Harry mais do que Rony já o pressionava; mesmo que não soubesse o motivo, ela desconfiava que envolvia outra pessoa e que era sobre isso que Draco iria conversar naquele dia. Considerou fortemente a possibilidade de terminar logo com Harry, mas... não era tão fácil. Ela ainda tinha uma esperança, e quando Rony começou a se acalmar, ela também passou a acreditar que, por fim, talvez Harry fosse só dela novamente. Depois eles poderiam conversar sobre tudo, mas por enquanto, ela só queria crer que eles voltariam a ser como eram antes. Só isso.

Draco detestava ser o amante, detestava se encontrar escondido e agir como um estranho durante o dia, mas detestava mais ainda a ideia de se separar de Harry de vez. O maior impasse pelo qual os dois passaram foi a pressão de todos os alunos para saber o que motivara aquele duelo no retorno das férias, e eles conseguiram resistir. Ficaram duas semanas só se vendo nas aulas, e sempre com uma falsa raiva no olhar, para conseguir enganar os curiosos, e acabaram por conseguir. Por mais que alguns boatos tenham surgido, era muito mais fácil e natural para todos aceitar que eles se odiavam. Usaram isso ao seu favor, e deixaram a escola com esse pensamento depois. Somente o pequeno grupo que os uniu – Taylor, Frank, Gerard, Hayley e Mikey – sabiam da verdade, e, claro, ficaram quietos.

Ray e Mika ficaram decididamente inseparáveis nos meses seguintes, e Mika muito mais receptivo a conversas agora que tinha um amigo ao lado. A timidez ainda estava presente, mas controlada. O fato de ter começado a passar algum tempo com Brian, Stefan e Steve também ajudava.

Esses três continuaram firmes sobre a banda, Steve reclamando o tempo todo por não poder ter a bateria ali. Mas ainda estavam compondo sem parar e Stefan estava ficando muito bom no violão. Na questão pessoal, eles também se mantiveram como um trio por um bom tempo. Escapuliram para salas vazias e repetiram as doses que tiveram nas férias várias vezes, agora de uma forma completamente natural. Mas ainda assim, Brian e Stefan continuavam tendo seus momentos sozinhos, e Stefan continuava querendo que se tornasse oficial. Mas agora, se falasse sobre isso, iria atrapalhar não só a felicidade de Brian como também a de Steve. Como amigos ou amantes, os três se amavam, a Stefan não queria estragar isso.

Billie Joe teve somente um período ruim o bastante que ele tivesse de ficar na enfermaria nos meses seguintes. Quando aconteceu, Mike ficou com ele, como sempre, e Taylor o visitou junto com Hayley. Ela teve mais um pequeno acesso de ciúme, mas o controlou ao ver como Taylor estava preocupada. Mesmo sendo a namorada, não achou que tinha o direito de atrapalhar aquele momento. Afinal, Taylor já o conhecia e gostava dele muito antes de Hayley ser algo a mais do que um ponto ruivo na sala de aula.
Para a surpresa dos grifinórios, Tré perguntou como Billie estava assim que soube. Depois que Hayley respondeu, ele deu as costas e foi embora sem nenhuma explicação.

Em geral, os meses passaram rapidamente. Mas alguns episódios ainda valem a pena serem mencionados.

———

O primeiro jogo GrifinóriaxSonserina.

Claro que era sempre o mais esperado, apesar de nem tanto agora quanto quando Draco ainda era o apanhador. Mas em um determinado grupo, seria no mínimo interessante. Um dos artilheiros era Gerard, e a nova apanhadora da Sonserina era Taylor. Portanto, lá embaixo, nas arquibancadas, Hayley estava vendo seu melhor amigo e sua namorada serem rivais, e Frank estava vendo exatamente o contrário.

Frank não estava dando a mínima para quem fosse ganhar ou perder, mas Hayley não deixou de torcer para a Grifinória nem por um momento. Na verdade, fez muita questão de mostrar que o fato de Taylor estar jogando não influenciava na sua lealdade com a Casa, coisa que a maioria de seus colegas não acreditava.

De qualquer forma, o jogo começou e tudo indicava que era um clássico como todos os outros. Harry e Gerard não se distraíram dessa vez, como aconteceu no primeiro jogo; dessa vez os dois tinham absoluta certeza de quem os estava observando lá de baixo, e ao invés de atrapalhar, a presença de Draco e Frank ali os inspirou.

Mas Taylor também estava inspirada. Queria ganhar, simplesmente porque queria, e também porque adoraria ver a cara da Hayley. Precisava ganhar. E enquanto Gerard marcava pontos sem conta para a Grifinória, ela e Harry iam atrás do pomo de ouro com uma concentração espantosa.

Ela realmente era boa, e a respiração presa da torcida era uma prova disso. Ela chegou perto de terminar com a partida muitas vezes, mas Harry conseguia desviá-la. Harry, também, quase conseguiu o pomo diversas vezes, mas os batedores da Sonserina estavam muito focados nele, mesmo que devessem lançar balaços somente contra os artilheiros – os sonserinos nunca se preocuparam muito em fazer isso. Em compensação, era por isso que Gerard, Gina e o terceiro artilheiro estavam marcando tantos pontos, e em certo momento Taylor se preocupou. Mesmo se ela conseguisse o pomo, a Grifinória ainda iria ganhar.

Mas ela não pôde jogar a culpa nos artilheiros e goleiro incompetentes de sua Casa dessa vez. Harry foi quem terminou o jogo.

Ela quase gritou de raiva quando a parte vermelho e dourada da arquibancada explodiu, e teve uma súbita vontade de matar Harry quando ele o parabenizou pela disputa. Desceu para o campo em velocidade recorde e foi para o vestiário imediatamente.

Quando estava voltando, Hayley a esperava com um sorriso triunfante no rosto. Frank e Gerard estavam por perto, também, com Gerard repetindo alegremente tudo que aconteceu no jogo e Frank o ouvindo com a mesma expressão de quem ouve uma criança.

Antes de chegar até eles, porém, Taylor foi parada.

— A gatinha vai te consolar, não vai? — um dos outros jogadores da Sonserina falou, apontando com o olhar para Hayley. Taylor entendeu o “gatinha” como referente ao leão da Grifinória. — Aposto que você não pegou o pomo só por causa dela.

Taylor deu dois passos firmes para ficar mais próxima e empurrou o garoto com força.

— Ela não tem nada a ver com isso.

Ele cambaleou para trás e deu um passo à frente de novo. Pegou a varinha.

— Duvido! Você deve ter planejado tudo, deve ter trocado a lealdade à sua Casa por um beijo! Você devia pedir pra trocar de Casa e ficar logo por lá com aqueles imbe-

Taylor nem se preocupara em usar a varinha. Deu um soco de uma vez, e isso fez com que Hayley e Frank corressem ao seu encontro, Gerard logo atrás.

Mas algumas pessoas viram e já se aproximaram. O garoto, assim que apontou a varinha para Taylor, teve a mesma tomada por Frank.

— Hey, isso não é justo!

— Não é culpa minha se você nunca quis aprender a brigar como um trouxa – Taylor falou, avançando para ele de novo.

É claro que alguns professores já estavam se aproximando para parar com aquilo, mas antes disso, Hayley decidiu se intrometer.

— O que ele fez?

— Disse que eu perdi de propósito, por sua causa – Taylor replicou tentando acertar o menino, mas errando.

Hayley crispou os lábios. E também investiu contra o sonserino.

Frank e Gerard não tinham muita certeza do que fazer, e os amigos do tal garoto também não. Outras pessoas já estavam se aglomerando ao redor. Hayley conseguiu segurar os braços do menino e Taylor se preparava para bater novamente.

— O que vocês estão fazendo? — Mikey quase gritou, ao se aproximar. Hayley o ignorou completamente e Taylor o lançou um sorriso desdenhoso. — Vocês vão se fe...

E se ferraram mesmo. McGonagall chegou e elas se afastaram uma da outra rapidamente, mas não rápido o bastante.

— Vocês... estavam... — ela precisou de um momento para controlar a voz. — Duas contra um, e nem sequer era um duelo de varinhas! Momsen, você está suspensa dos próximos dois jogos.

— Quê? Mas ele...

— Williams, você pelo jeito é a principal razão da Grifinória estar incrivelmente longe de ganhar a Copa das Casas esse ano. Menos 40 pontos.

Hayley gemeu, desconfortável, e abaixou o olhar. Se já a incomodavam por estar com Taylor, a infernizariam agora por sempre perder pontos.

Os alunos se dispersaram lentamente, Minerva ainda de olho.

— Eu disse! — Mikey exclamou. — O que tem de errado com vocês? Por que estavam fazendo aquilo?

As duas explicaram o motivo ao mesmo tempo, atrapalhando a fala uma da outra, mas Mikey conseguiu entender. Ele olhou de uma para a outra por alguns segundos.

— Por isso? Vocês iam acabar com ele por isso?

— Pra mim é um ótimo motivo – Taylor disse rispidamente.

— Pra mim é idiotice – Mikey replicou. Olhou para Hayley com raiva. — Você jamais teria feito isso antes de começar a andar com ela, Hayley. Jamais.

— Não tente fazê-la pensar que eu a mudei, seu...

— E você, Taylor – ele cortou a loira. — Devia parar pra pensar que maravilha de namorada você tá sendo, arrastando ela pra uma briga mesmo sabendo que arrumaria problema.

Taylor ficou quieta, surpresa demais pra falar. Frank e Gerard assistiam em silêncio, também um tanto chocados.

— Você é uma criança – Mikey continuou. — E está transformando a Hayley em criança também.
Taylor iria com toda a certeza começar outra briga, mas Gerard sentiu o perigo e puxou o irmão dali, num gesto protetor automático.

— Mikey, calma...

— Não, isso não tá certo. Ela não entende que... argh. Me larga, Gee.

Gerard parou de segurar seu braço e o deixou ir. Suspirou alto e voltou para trás, onde Taylor e Hayley conversavam.

— … muito irritadinho pro meu gosto – a loira dizia. — Não quero que você fique ouvindo as teorias imbecis dele pra te colocar contra mim.

— Eu tenho opinião própria, Taylor. Não sou tão influenciável quanto você pensa.

Ela sorriu e colocou um braço sobre os ombros de Hayley.

— Ótimo, então vamos mostrar isso pra ele.

— Tay...

Hayley resmungou, mas se deixou levar, andando abraçada com a namorada rapidamente, até que passaram por Mikey. Ele fingiu que não viu.

Gerard, ainda parado, colocou as duas mãos no rosto e fez um gesto teatral de exasperação.

— Meu Deeeeeus, o que eu faço com eles. Ela é minha melhor amiga, mas ele é meu irmão! Frank, me ajuda.

— Nem pensar.

Gerard, ainda meio teatral, deixou a cabeça cair no ombro de Frank, o que era uma cena engraçada por causa da diferença de altura. Frank riu um pouco e colocou a mão sobre seus cabelos.

— Eles vão se resolver, Gee. Acho melhor você não se meter a não ser que realmente precise.

Gerard levantou a cabeça, e a mão de Frank escorregou para suas costas.

— Obrigado – o grifinório falou.

— Pelo quê?

— Por me ouvir.

— … espera. Eu tenho escolha?

Gerard riu e se afastou, não antes de roubar um selinho. Ele olhou para frente e viu que Mikey já desaparecera, junto com todos os outros alunos, e só ele e Frank continuavam lá. Ele começou a andar de volta para o castelo.

— Hey – Frank segurou sua mão e o impediu. — O vestiário tá aberto?

— Acho que sim.

— E não vai ter ninguém lá, né?

— Não, por quê?

Frank sorriu.

— … ah, não, e se alguém aparecer, Frank, você tá louco, e se...

Mas ele se deixou ir, e logo o campo estava vazio.

———

Mikey andava com passos duros. Não achava que podia sentir tanta raiva de Hayley quanto sentia. A culpa era sempre de Taylor, mas por que Hayley teve que escolhê-la? Por quê? Ele chegou ao castelo sem perceber.

— Hey, magrelo.

Ele olhou em volta. Quem... ah.

— Billie Joe? Mike?

Os dois vinham por trás dele, da mesma direção. Ele franziu o cenho, sem entender porque queriam falar com ele. Mas se aproximou, o que tinha a perder?

— Eu vi de longe o show que você deu com a Taylor e a ruiva – Billie disse.

— Hm. E?

— E... eu acho que nós devíamos conversar.

Mikey suspeitou do sorriso malicioso, mas novamente... o que tinha a perder?

... hehehehe -q
Ah, se vocês notaram, eu dei um enter a mais nos parágrafos. Ficou melhor pra ler assim?
Até o próximo o/
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Mensagem por natalia Ter Jan 29, 2013 5:48 pm

Aiaiaiai, o Mikey vai se aliar ao Billie? Só quero ver no que isso vai dar! Gerard e Frank fofíssimos! Precisam se acertar logo!! Very Happy

natalia

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Mensagem por Leonardo Qua Jan 30, 2013 8:04 pm

Eu acho que ficou melhor desse jeito. Smile
Pelo que vejo Harry e Draco são os que tem mais problemas para se acertarem, bem óbvio, já que existem Gina e Rony.
Taylor e Haylay na minha opinião estão numa fase boa, vivem com essas pequenas implicâncias que, as vezes, colorem certas relações. O problema é que tem um monte de gente conspirando contra.
Próximo tem lemoooon *_*
Leonardo
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