Classificação etária: 18+
Gênero predominante: Lemon, Yaoi
Aviso de conteúdo diferenciado: Homossexualidade, Sexo
Sinopse: "Isso tudo acabou antes mesmo de começar?"

Hai!
Não acredito que estou postando minha terceira lemon, omfg. Não sou muito de postar putarias (prefiro ler, problem?), masssss não vai doer postar algumas, né?
Enfim, se é songfic, acho (SÓ ACHO) que tem música, right? Pois bem, a música é The Feel Good Drag, do Anberlin. (Hmpf, eu ia colocar o link da música aqui, porém, o site não está deixando ¬¬ Ah, procurem lá no youtube, sim? *cara de cachorro perdido*) É linda linda linda, eu só não dou a tradução porque fui eu que fiz e pá, já que todas as que eu achei estavam sofríveis (eu sou fresca com traduções, desculpem '-')
Well, well. É Frerard, 'kay? Como 99% das minhas fics, é.
Enjoy!

EDIT do Nancy Boy: Aqui o link da música: https://www.youtube.com/watch?v=gNsacjwX3Ic
De nada, Adrenaline.

-Estou aqui para você... – sussurrou um homem baixinho, olhando nos olhos verdes do colega mais velho, que emanavam luxúria e desejo – E nós podemos ficar por um tempo...

-Ele vai voltar logo. – disse a figura mais alta, rispidamente – Não quero correr o risco de ser descoberto.

O outro faz que não com a cabeça.

-Meu namorado saiu... Podemos apenas fingir que ele não existe... Apenas há eu e você... Vamos lá, Gerard, sabemos que é isso que você quer... – disse ele, sedutoramente.

O homem chamado Gerard lançou-lhe um olhar estranho e, subitamente, jogou-o contra a parede, fazendo um pequeno gemido escapar dos lábios do menor.

-Frankie, Frankie... Você está brincando com fogo...

-Deixe-me ser uma parte de sua chama, só por hoje...

-Cuidado com o que pede. – advertiu Gerard.

-Estou consciente do que peço.

-Não, não está. – disse ele, pressionando Frank contra a parede mais ainda, sentindo o membro rijo do mais novo contra sua própria barriga – Você não faz ideia das consequências.

-Não sou tão inocente quanto pensa, Gerard. – disse ele, sorrindo de um jeito sarcástico – Sei muito bem que estarei traindo meu namorado, mas quem disse que me importo?

-Não se importa agora. Importará-se quando estiver enterrado em um caixão. Você o conhece muito bem.

-Deixe que eu me vire com meus próprios pecados. – sussurrou ele, mordendo a orelha do outro. Gerard grunhiu e pressionou seus lábios contra os de Frank – Nossos lábios não precisam de apresentação...

-Imagino qual de nós dois é o maior pecador. – murmurou Gerard, descendo seus beijos até a clavícula de Frank, fazendo-o ofegar em surpresa – Você, por me seduzir desse jeito, ou eu, por me deixar levar. Seus olhos parecem convidar-me para um ato de amor que transborda pecado, mas é impossível recusar seu convite.

-Então diga-me, querido, por onde começamos? – indagou Frank, já sem camisa.

-Por onde sempre começamos. – respondeu Gerard, sem muitas palavras, tirando, sem maiores dificuldades, a calça de Frank, e observando seu membro que, mesmo bloqueado pela boxer, já o deixava excitado. Aproveitando-se da momentânea distração de Gerard, Frank desabotoou rapidamente a camisa e a calça do maior, deixando-o tão exposto quanto si mesmo. As mãos do mais novo já faziam seu caminho até o membro do outro quando este o parou.

-O que houve? – indagou.

-Isto tudo acabou antes mesmo de começar?

-O quê?

-Nós.

Como Frank continuou sem entender, Gerard continuou:

-Seus beijos... Suas chamadas... Seu controle... Isso tudo me enlouquece. Parece que o demônio tivesse pego suas mãos, e eu caí nelas. Seus lábios e suas mentiras me tornaram seu escravo. Sou escravo do seu desejo e luxúria, é como se o demônio estivesse em suas mãos. Isso tudo é um resquício do que já fomos um dia?

-Gerard, você quer mesmo discutir isso agora? – perguntou Frank, com uma cara levemente chorosa – Não podemos falar disso uma outra hora?

-Acho que... Oh, por Deus! – ao sentir a boxer caindo por suas pernas e a boca quente de Frank envolvendo seu membro, Gerard foi obrigado a calar-se. Suas palavras que antes soavam levemente acusatórias deram lugar a gemidos e palavras sem nexo que deixariam-o envergonhado em outra ocasião.

Enquanto a boca de Frank trabalhava no órgão, suas mãos passeavam pela cintura e pelas coxas de Way, deixando-o ainda mais excitado. Sabendo disso, Frank resolveu tortura-lo ainda mais: quando sentiu que Gerard estava próximo ao ápice, o baixinho tirou o membro do outro da boca e subiu seus beijos por todo seu peito, ouvindo um gemido de desapontamento vindo dele.

-Seja paciente, temos a noite toda. – disse Frank, sorrindo sedutoramente.

-Não temos, não. Temos exatamente meia hora até seu namorado chegar. – respondeu. Frank deu de ombros e empurrou-o para a cama de um jeito nada gentil, subindo em cima dele rapidamente. Antes que Gerard pudesse inverter as posições, Frank prendeu-o ali pelos pulsos e pernas. Sabia o quanto o outro gostava de ser dominante e decidiu tirar proveito disso.

-Você não está para brincadeiras hoje, não é? – murmurou o mais velho, roucamente, ao ver o brilho perverso nos olhos de Frank, tão escurecidos pela luxúria que praticamente emanava de seu corpo.

-Você disse que estou brincando com fogo. Estou retribuindo na mesma moeda. – disse ele, antes de encaminhar os dedos para a boca de Gerard, que lambeu-os com vontade. Frank inseriu um dígito em Gerard, assistindo-o fazer uma careta de desconforto, mas nada dizer. Ao inserir o segundo, foi diferente: a careta foi substituida por uma expressão de prazer e alguns gemidos tímidos começaram a sair de sua boca. Após inserir o terceiro dígito, os gemidos de Gerard já preenchiam o quarto, e até mesmo Frank começou a gemer com a visão que tinha do mais velho, totalmente entregue ao prazer que somente o baixinho poderia lhe proporcionar.

Ao retirar os dedos, Frank retirou a própria boxer, ficou de frente para Gerard e abriu suas pernas, posicionando-se de forma nada cuidadosa, fazendo questão de roçar seu membro rígido na entrada de Gerard, o que fez este último morder o lábio, tentando conter sua excitação.

-Duvido você me fazer gozar sem as mãos. – murmurou Gerard, tentando provocá-lo de volta, com um sorrisinho travesso nos lábios. Frank arqueou as sobrancelhas e pôs as mãos na cintura do mais velho, puxando-o para perto.

-Veremos. – grunhiu ele, entrando de vez em Gerard, fazendo-o gritar de dor e prazer ao mesmo tempo. Sem esperar, o baixinho começou a estocar, até caírem em um ritmo rápido que fez ambos irem à loucura sem demora. Cumprindo a aposta, Frank manteve as mãos sempre na cintura de Gerard, nunca em seu membro, por mais que este gotejasse de prazer e necessitasse de atenção. Vez ou outra, Gerard até chegava a murmurar um pedido, ou até mesmo uma súplica, para que Frank o masturbasse, mas ele apenas sorria cruelmente e negava, ressaltando a toda hora o desafio que lhe foi imposto.

-Vamos lá... – sussurrou Frank, após várias e várias estocadas – Você sabe que está entregue a mim, sabe que o único capaz de lhe fazer gozar sou eu... Ande! Faça o que você quer!

Com um último gemido muito mais alto do que os outros, Gerard alcançou seu ápice e desmoronou na cama, esgotado e suado. Frank ainda deu mais algumas estocadas antes de liberar seu esperma dentro de Gerard e cair ao seu lado, igualmente cansado.

Ambos permaneceram em silêncio por alguns minutos, tempo o suficiente para os dois se limparem, até que Frank puxou suas roupas e começou a vesti-las. Gerard imitou-o, ainda em silêncio, até que não pôde se conter.

-E agora, o que quer de mim?

-Nada. Nunca quis nada de você.

-Nada a não ser meu corpo.

Frank encolheu os ombros.

-Todos nessa cidade estão saindo com outras pessoas, achei que estava na hora de nós fazermos o mesmo. Todo mundo está cansado de alguém, Gerard. E eu estou cansado de nós dois. Estou cansado de nós dois, não de nossas noites, mas se eu tiver que abrir mão delas, abrirei.

Apesar de sentir as lágrimas chegando aos seus olhos, o mais velho não permitiu a si mesmo chorar.

-Não acredito que vai fazer mesmo isso, Iero. Vai apagar tudo o que nós passamos só porque está “cansado”.

-Que outra escolha eu tenho? Nossos olhos vagam, procurando por ajuda, mas não a acham, e eu não consigo achar essa ajuda em você.

-Mas eu consegui. – retrucou ele, já não conseguindo conter as lágrimas – Você foi minha âncora, Frank, foi aonde eu consegui me apoiar para não afundar!

-Não, Gerard. Você acha que precisa de mim, mas não precisa.Tudo o que resta do nosso passado são rezas que não precisam mais de respostas. Estou cansado de quem eu sou, estou cansado de quem você é... Não podemos mais conviver juntos.

Limpando as lágrimas com raiva, Gerard abriu a porta do quarto com violência e sussurrou:

-Você foi minha maior falha, eu me apaixonei por seu pecado... Seu menor pecado.

-O problema não é meu.

-O fracasso é a sua doença, você quer meu delineado desenhado, mas não posso lhe dar isso. Você foi meu maior erro, agora discurse sua canção salvadora, como sei que fará. Mas não estarei mais aqui para ouvi-la.

Dito isso, Gerard fechou a porta com força, deixando Frank sozinho, na escuridão de seu quarto, imaginando se o que havia feito era certo.

-Isso tudo acabou antes mesmo de começar? – sussurrou ele, sentando-se no chão, contra o armário, abraçando as próprias pernas e sentindo lágrimas quentes escorrendo por seu rosto, consumindo-se na solidão causada por si mesmo.

Yup.
Plz não me odeiem por ferrar com a vida do Frank em todas as minhas fics, sim?
Cya c: