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Let Me Tell You

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Mensagem por Miss Cadaverous Sex Abr 26, 2013 7:09 pm

Let Me Tell You Imageqka

Classificação etária: +18
Gênero predominante: Shonen-Ai, Drama, Yaoi, Lemon, Escolar, Violência, Colegial.
Aviso de conteúdo diferenciado: Cross-dress.
Sinopse: Um ponto qualquer no seu passado, você não sabe quando, mas é onde tudo começa. Sentimentos estranhos, sensações diferentes e tudo misturado numa rotina só sua. Rotina essa onde outros apenas encaixam-se. Não há como descrever isto, mas deixe-me te contar passo-a-passo, como é ser um pseudo-adolescente cheio de hormônios.

Heeeeey, galero, faz tempo que eu não posto aqui... E vim postar minha long tediosa pra vocês dormirem, nem é uma temática extraordinária, mas eu gosto de colegiais :3 espero que gostem... Boa leitura...


Let Me Tell You How It Begins;

Deixe-me te contar uma história de muito tempo atrás, uma história de quando Frank e eu éramos duas crianças. Uma tarde ensolarada saímos por brincar entre as flores campestres, tais flores eram nosso limite, pois fora dali haviam perigos que até então nos eram desconhecidos. Sabia que jamais deveria ter pedido a ele que fossemos mais longe, mas eu não media nada, éramos apenas uma dupla de tolas e inocentes crianças. Nós subimos em um calvário um pouco além do jardim sem dono, ficamos ali em cima por horas papeando, enquanto nos detínhamos em jogar baralho. Meu pai sempre dizia: ''Não brinque com garotos mais velhos". Sequer havia pensado em levar isso a sério, mas era o que deveria ter feito. Achava que meu pai dizia aquilo, pois eu era pequeno para as brincadeiras super geniais dos mais velhos, mas na verdade, ele estava tentando me proteger do pior, não havia nada relacionado a ser maduro ou não, pois o tipo de "brincadeira" deles jamais poderia ser considerado como sadio, era puro e simples zelo dos adultos.


Um grupo de cinco garotos chegou por ali e a princípio não nos viram sobre a árvore, mas Frank estava gripado, por isso, um pequeno espirro do garoto chamou-lhes a atenção. Quando nos viram ali dispuseram-se a rir de modo engraçado, Frank e eu não entendemos e por nossa vez, ficamos quietos. Um deles, aquele que aparentava ser o mais velho, gritou para nós, chamando-nos para que fossemos com eles. Frank sussurrou-me algumas poucas palavras alegando que talvez fosse uma má ideia, mas eu, sempre muito teimoso, mandei-o calar-se e pedi que parasse de ser tão tolo, mas na verdade, o tolo era eu, simplesmente eu.


Pulei do calvário, perguntando se ele não viria e como Frank nunca me abandonara, desceu dali vindo atrás logo em seguida. Os garotos todos sorriam para nós, mas o único de nós que sorria de volta a eles era eu, Frank mantinha a face inexpressiva, enquanto andava agarrado a meu braço. Andamos muito e nos distanciamos bastante de nosso vilarejo, ainda era cedo, daria tempo de chegarmos antes do jantar, pois se nos atrasássemos minha mãe não nos deixaria sair para brincar no dia seguinte.


Chegamos a um lugar completamente deserto, mas mesmo no meio do nada havia uma pequena cabana aparentando estar abandonada. Quando finalmente perguntei ao líder que jogo jogaríamos, ele riu mencionando algo sobre uma roleta. Frank puxou a manga de minha blusa e levou seus lábios de modo a ficarem perto de meu ouvido, sussurrando-me um "vamos voltar", baguncei seus cabelos e sorri, era visível seu medo de brincar com os mais velhos, mas eu julguei desnecessário tal medo, e é o que se sabe, o mais medroso sempre paga por todos, ao menos, isso se aplica nos filmes.


Andrew, o dito líder, abriu um baú que encontrava-se ao lado de um sofá velho e um tanto empoeirado. Do baú, Andrew retirou uma garrafa verde de vidro, aquelas bem antigas que em histórias sobre pessoas nada criativas apareciam como porta cartas, tais cartas lançadas ao mar para que curiosos as encontrassem e as lessem. Ele colocou a garrafa no meio da sala e os outros quatro garotos sentaram em volta da mesma, depois foi a vez dele. Eu fiquei curioso, questionei sobre o funcionamento do jogo, e um deles, Carl, disse-me que eles giravam para saber quem teria a vez, mas a questão era: Vez a quê? E novamente eu indaguei, mas a resposta veio de outro integrante, Stephen, eu não sei bem o porque, mas Stephen era o único deles que me causava pânico, talvez por causa de sua expressão tão vazia, ou sua aparência feia, mas de algo eu tinha certeza, tinha medo do modo como ele sorria para mim.


Então ele disse: Vez de brincar com os mais novos.


Eu fiquei animado, pensei que eram maiores, mas mesmo assim dedicavam um pouco de tempo para brincarem conosco, achei-os fantásticos. Diabos fantásticos, só se fosse. Eles começaram a girar a garrafa e nós os observávamos, mas por instantes fiquei preocupado com Frank, ele havia agarrado meu braço novamente e tremia como minha cadela Persy ao ouvir barulhos altos. Olhei em seus olhos e novamente me vi em face de seu medo. Eu quis tanto decifrá-lo, mas fui desperto daquele clima, quando Stephen tocou meu ombro e me segurou pela cintura fazendo-me entrar em confusão. A garrafa havia parado em Connor, o mais novo do grupo. Ele parecia hesitar muito em sua ação, olhei para Stephen sem entender nada e o mesmo falou algo sobre começarem o jogo por Frank.


Connor não se moveu, ficou sentando no chão, olhando o piso como se conversassem algo de extrema importância, o piso e ele, ele e o piso, enquanto Andrew dizia que deveria começar, mas Connor murmurou algo sobre isto ser errado, foi então que tudo começou, Andrew disse que estava sem pressa, mas não tinha tempo para o draminha de Connor, disse a Alef, um ruivo de aparência peculiar, que havia ganhado a vez e sorrindo o ruivo aproximou-se de Frank, segurando seu rosto e apertando-o agressivamente entre seus dedos. Você é lindo, disse a Frank, adorarei ser o primeiro, completou. Andrew e Carl seguraram Frank pelos braços, vendo-o debater-se feito louco a pedir que o soltassem, mas eles não acataram. Eu estava sendo tão tolo a pensar que era um jogo, mas quando Alef abriu o zíper da calça colocando seu pênis para fora, eu compreendi o que se passava, era desse tipo de diversão dos mais velhos que meu pai tentara me livrar. O baixinho quando viu o que estava prestes a acontecer começou a gritar, chorar e a espernear, mas eu estava em choque, não conseguia me mover, ele estava pedindo por socorro, e eu nem encontrava-me em qualquer parte daquela sala. Quando os vi abaixar os shorts de Frank, meu sangue ferveu, e descontrolado saltei dos braços de Stephen que parecia ter esquecido-se de me apertar a cintura por ver-me tão atônito.


Eu corri em direção a Alef e o acertei com um chute no saco, ele gemeu de dor e me xingou recolhendo seu membro com as duas mãos, Frank gritava me pedindo ações não calculadas, mas Stephen me deteve, agarrando-me novamente a cintura. Andrew ria sádico, enquanto me chamava de tolo, dizendo que não tinha escapatória, que ninguém me salvaria do que eles fariam conosco. Pedi a Deus que me tirasse daquela situação, afinal, ter fé era um legado de minha família. Alef voltou ao que estava tentando fazer inicialmente e ajoelhou-se para ficar na altura das nádegas de Frank, agarrou seu membro e sorriu, enquanto deslizava seu membro somente pela carne macia do pequeno, Frank chorava, enquanto dizia meu nome como se eu pudesse salvá-lo daquilo que se seguiria, eu queria, mas o que um garoto de nove anos poderia fazer contra um de quinze? Nada, eu era fraco demais para isso.


Eu baixei vista procurando o chão para que não visse o que fariam a Frank, eu senti medo, vergonha e ódio de mim mesmo por não conseguir ajudar meu melhor amigo e comecei a questionar a existência de Deus, pensando se ele não faria nada diante daquela covardia, mas o que eu ouvi me fez erguer a cabeça novamente. Andrew xingava Connor, ele havia acertado um soco em Alef e Frank olhava para mim com seus olhos arregalados, eu sorri estranhamente para ele e pisei no pé de Stephen que soltou-me caindo para trás. Connor e Andrew começaram a estapearem-se, enquanto o ruivo estirado no chão cuspia sangue, o soco havia sido realmente forte. Carl ainda segurava Frank, mas distraído com a briga dos outros deixou o baixinho livre para uma fuga, foi então que Connor gritou: Fujam. E não fomos surdos o bastante para ficarmos, saímos por uma abertura na estrutura da casa e corremos sem norte a procura de nosso vilarejo. Acabamos perdidos em algum lugar, mas eu pude jurar que estávamos longe tanto da cabana, quanto de nosso vilarejo. Com toda a confusão Frank tinha reposto apenas sua cueca, nos olhávamos ofegantes e não trocávamos nada mais que olhares, rapidamente sugeri que voltássemos a procurar pelo caminho de casa.


Nós andamos e andamos, mas felizmente voltamos a nosso vilarejo. Não soube definir os olhares de Frank para comigo, mas mentalmente eu me culpava, não havia acontecido nada de fato, mas apenas de vê-lo daquele modo, enquanto um garoto esfregava-se nele me deixou perplexo. Eu havia sido burro, só que um burro muito sortudo, mas agora estávamos marcados naquela cena para sempre, quase como uma pseudo-maldição. Pedi a Frank que dormisse em minha casa, afinal, se voltasse a sua casa teria de explicar o porque de estar em trajes íntimos, e cai entre nós, ele é um péssimo mentiroso, então, por isso seria mais apropriado que entrássemos pela porta dos fundos de minha casa e subíssemos para trocar nossas roupas, ele concordou, mas sempre mantendo-se em silêncio.


Levamos uma bronca de nossos pais por chegarmos tarde, mas se soubessem pelo que havíamos passado talvez nos houvessem surrado. Eu não contei nada a meus pais e achei que Frank faria o mesmo, mas ele não o fez, na primeira chance contou tudo a sua mãe que levou o assunto aos ouvidos dos mais interessados, no caso, o pai de Frank e meus pais. No dia seguinte toda aquele sentimento denso pesava em minhas costas, mas eu não estava sendo visto como culpado, mas sim como vítima da crueldade dos mais velhos. Os pais dos garotos foram informados e todos foram parar num reformatório, inclusive Connor, que nos havia ajudado, eu havia dito que ele nos ajudara, mas não deram-me ouvidos, culparam-no tanto quanto os outros e o levaram preso. Aquela confissão de Frank não solucionou nossos problemas, apenas nos deu um novo. Para nossa segurança, como assim julgavam nossos pais, fomos mandados a Rússia. Para quê? Para que ficássemos seguros num colégio interno só para meninos, quase uma prisão.


E aquilo foi um ato nada justo com nossa infância, perdemos todo nosso ar purificado e uma escola com professoras doces, por uma jaula granfina cheia de freiras velhas e rabugentas.


E a historia de nossa infância acaba aqui.
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Mensagem por Nancy Boy Seg Abr 29, 2013 8:39 pm

Ah, caralho, que tenso ;-; Frank, porque sempre o Frank ;-; É pra eu ficar com dó da carinha dele, né, eu sei ;-;

Se esse foi só o começo, e sabendo como você gosta de coisas sombrias, não sei o que esperar dessa fic *-* Continue *-*
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Mensagem por Leonardo Sex maio 03, 2013 8:45 pm

Eu gostei muito. Mas coitado do Frank, não aconteceu nada de grave, mas ainda assim é traumático.
Esses pais dramáticos.... Precisava mandar os filhos pro outro lado do mundo!? aiaia acho que isso vai dar merda.
Continue *_*
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Mensagem por Miss Cadaverous Ter maio 07, 2013 7:52 pm

Nancy é o Frank coitadinho Iero, ponto final. Coisas sombrias? Eu? Não, imagine, essas palavras só ficam juntas em frase negativa -qqqqqqqqq


Leonardo, como eu já disse, é só o Frank coitadinho passivo Iero. É que pais mais superprotetores... Ah, merda sempre dá... Fazer oq, né?

Saint Miguel;

De joelhos dobrados eu conversava com ele. Era uma relação direta, sempre fora assim. Olhei para imagem que tanto glorificavam quando todos reuniam-se ali e fiz um gesto representando uma cruz.


— Amém. — disse pouco antes de desdobrar os joelhos e logo depois fazer uma pequena reverência para que saísse da capela.


Eu já estava acostumado com aquilo, todos os dias, desde que cheguei a escola, as seis da manhã eu ia a capela que os alunos eram obrigados a frequentar aos domingos para demonstrar algum resquício de devoção. Não era promessa nem nada, mas aos quatorze anos nenhum aluno de Saint Miguel frequentava a capela por livre e espontânea vontade, então, de algum modo, o restante dos garotos da escola me viam como uma espécie de santo, algo que eu jamais fora. As freiras diziam a eles que me deveriam tomar como exemplo e isso me dava popularidade negativa, não que eu quisesse popularidade, mas era entristecedor ter um único amigo, pois o resto não passavam de colegas. E pensando bem, tinha um medo incomum de fazer amizades.


Deixe-me te contar algo que você já sabe. Quando tinha apenas nove anos de idade, meu melhor amigo e eu fomos vítimas de um quase estupro, talvez isso tenha algo haver com minha devoção, ou talvez seja apenas um fato que me fez viver nessa gaiola granfina, mas o certo é que já estou habituado a tudo isso, esqueci-me dos traços de casa, das pessoas que nela encontro e do modo como no campo agem. Não sou um menino de família pobre de destino desgraçado, seria mentira afirmar que viver no campo me faz pobre, na verdade, sou tão afortunado que me nego a crer, afinal, estudo em Saint Miguel que é quase como um castelo, mas seu propósito é servir de escola. Aqui falta um calabouço, mas nem tenho de me preocupar, as salas de aula desempenham bem este papel, bem até demais. E os carrascos? Os carrascos usam túnicas e falam sobre religião a todo tempo, arte e cultura. Os carrascos são todos fanáticos religiosos que usam nosso senhor como desculpa a tudo. Os carrascos, são na verdade, nossas carrascas, todas justas e incorruptíveis, as freiras de Saint Miguel, nossas pedagogas.



Tanto falo de nosso colégio como uma prisão, mas é apenas como todo adolescente descreve a própria escola, só que suas qualidades ainda espalham-se por entre os corredores e salas, são elas: a música, a dança, a leitura, a dramatização e tantos outros pontos que vão além das amizades que fizemos. E o que se tem de amizade em Saint Miguel é para dormir e acordar na outra cama de solteiro do seu dormitório. No lado próximo a janela imensa que esconde-se atrás das cortinas azuis, abro os olhos todas as manhãs avistando um magrelo de estatura mediana, dos olhos mais profundos e cheios de paixão que já presenciei, Frank Iero é um sopro de alegria para todos a sua volta, inclusive para mim, que não o vi cair em depressão aterrorizando-se todas as noites com medo de ser tocado sem permissão, não, ele jamais fora esse tipo de pessoa.


Ao invés de cair em profunda depressão, gasta seus dias sendo estúpido. Talvez devessem conhecê-lo melhor, observá-lo como eu observo, observá-lo como seus outros amigos o observam.


Andei nos corredores vazios, precisava voltar a meu dormitório, antes que tudo começasse outra vez. Subi as escadas e andei de corredor em corredor, até chegar ao meu, parando ante a porta do dormitório de número seis do sétimo andar, ou simplesmente, o setecentos e seis. Girei a maçaneta com cuidado e adentrei o quarto concentrando-me em fechar a porta sem fazer tanto barulho, suspirei quando livrei-me do problema da porta, daí tirei meu casaco e o pus em cima de um dos criados do quarto, retirei o lençol grosso de sua arrumada posição e me aconcheguei debaixo dele, respirando aliviado com um sorriso no rosto, logo, fechando meus olhos cansados.


— Você tem que buscar toda a sutileza dos chineses para não me acordar, Gerard. — eu deveria saber, o sono leve dele nunca fora meu aliado.


— Volte a dormir, por favor, eu preciso fazer o mesmo. — pedi esperando que ele cedesse, mas conhecendo-o bem, ele não o faria, talvez fosse culpar-me por acordá-lo ou fazer alguma cena.


— Acordou-me desgraçado, e está frio. Quer dormir?! Talvez amanhã tenha sorte. — bufou, sim, havia começado sua cena. Era típico dele fazer isso, Frank tem lá suas enumeras qualidades, mas se há algo nele que irrita-me sobremaneira é a mania de sempre me querer no quarto quando está dormindo, quase como um guarda-costas noturno, por isso discorda de que eu acorde cedo para ir a capela.


— Desculpe, sei que tem medo de ficar só durante a noite, mas entenda que preciso deste tempo. Agora deixe disso, venha deitar-se comigo, eu esquento você. — ele sentou na própria cama, coçou seus olhos e andou em direção a minha cama.

Ele usava um vestido listrado para dormir, aquilo sempre me recordava meu pai, que todas as noites punha um daqueles para deitar-se, ao menos, era assim que eu costumava lembrar. O garoto franzino finalmente deitou-se a meu lado sendo escondido por minha coberta que antes estava fora de seu lugar num convite mudo para que ali ele deitasse. Suas costas estavam em meu peito, então abracei-o como fazia quando éramos pequenos e assim, com tão pouco, ele adormeceu.


Eu sequer me lembro como começamos essa dinâmica, mas era quase diária, as vezes até pensava se Frank não o fazia de propósito, mas a questão seria, o que ele ganharia com isso? Nada, é o que penso, mas depois de tudo. O que pensas?
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Mensagem por Nancy Boy Qua maio 08, 2013 12:22 pm

Eu penso que você vai comer ele daqui a pouco, Gee, é isso o que eu penso -q

Ahh, legal que o Frank não ficou traumatizado como poderia ter ficado. E é interessante o Gerard estar demonstrando devoção dessa forma. Isso pode ser muito bom ou muito complicado no futuro >_>

Tô gostando do clima de colégio interno religioso. Até o próximo o/
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Mensagem por Leonardo Qua maio 08, 2013 6:03 pm

Que lindo os dois dormindo juntos, já estou pensando besteira aqui sahushauhsuahus
Aiai, sempre tive medo desses colégios inteiros, são tão sinistros e sombrios que nem parece algo sagrado ou algo assim. Ainda mais com essas freias que mais parecem aquelas generais nazistas uahsuahsua
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Mensagem por breezy Qua maio 08, 2013 7:35 pm

Aww aww aww aww eu acho muito fofo essas coisinhas de gays =3
Sua fic é muito legal o/
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Mensagem por Miss Cadaverous Qua Jun 26, 2013 4:22 pm

Nancy, que papo é esse de comer? Oh, deixa disso g.g (se bem que é o que todo mundo quer...) e sobre o Gerard, eu diria complicado, mas... sem spoilers...


é, nos outros sites também pensaram besteira, senhor Leonardo... Ah, eu adoro colégios internos, não sei, acho que gostaria de estudar num... voltar no sol pra casa não é legal...

Obrigada, Breezy... Acho que todo mundo aqui gosta de coisinhas gays <3


Desculpem eu meio que ter abandonado a fic, postar em três lugares ao mesmo tempo é uma bagunça, mas agora eu voltei com força total, espero que não tenham me largado :\ mas se tiverem, não os culpo...

Frank From Saint Miguel;

Aquela manhã fazia um frio descomunal na Rússia. Frank ainda dormia em minha cama e por muito pouco, não o acordei ao sentar-me na mesma. O piso do quarto estava gelado como uma geleira e justamente aquele dia não achei meus chinelos, até porque preocupado em não acordar meu companheiro de quarto, larguei meus calçados em qualquer lugar. Pus os pés sobre o chão frio e busquei meu hobby pelo quarto. Quando achei tudo o que precisava saí do antro com os olhos semi-abertos por de trás dos óculos graúdos. Perambulei até que chegasse diante da porta do banheiro, já haviam alguns madrugadores por lá, mas nenhum atrevia-se a tomar banho, apenas escovavam seus dentes e lavavam seus rostos.

Durante o café da manhã de sábado, víamos os bancos do refeitório quase vazios, a maioria dos alunos estavam em terceiro sono, inclusive meu querido amigo, Frank Iero. Eu namorava minha xícara de café puro, como de costume, a fumaça embaçava as lentes finas do meu óculos de aro proporcional a elas. Era rotineiro, mas não tedioso, havia compreendido a graça em minhas próprias rotinas matinais.

Um pouco depois do café, retorno a meu dormitório e lá encontro uma porção de lençóis bagunçados em minha cama. Nem sinal do baixinho que comigo divide o quarto. Ando pelo quarto e meu campo de visão alcança um par de pernas brancas e pés descalços expostos, atenuando que o resto do corpo está em baixo da cama de solteiro ao lado da minha. Abaixo-me sem ser notado e arrasto-o pelos pés até que consiga ver seu rosto contra o chão.

— Olá, meu caro, Iero. O que faz abaixo desta cama? — indaguei sentando sobre as costas de sua cintura magrinha.

— Moedas! — exclama contornando o rosto para que olhe para mim. Moedas?!

— Moedas?!

— Sim, uma de minha coleção caiu debaixo da cama, não consigo achar e tenho de procurar antes que façam a limpeza dos dormitórios. Você sabe, Margarett sempre joga as coisas fora.

“Está no chão, é lixo” repetimos em uníssono e rimos.

— Bom, então aprece-se. Certo?!

— Certo, mas… — olha para os lados e depois sorri.

— Mas?

— Seria bom se saísse de cima de mim.

Bom, a situação era bem cômica, eu sentado sobre suas costas, enquanto conversávamos e ele tinha seu pescoço contorcido com uma expressão de incomodo.

— Oh, claro. — apoiei minhas mãos sobre o chão tomando impulso para que de cima dele saísse, e como um rato de um metro e sessenta, o vi voltar para o inferior da cama. — Por que não foi tomar café comigo? — indaguei sentado sobre sua cama fitando a janela ainda encoberta pela cortina.

Por mais que eu tivesse o costume chato de ir tomar café bem cedo, Frank quase sempre — sendo raras exceções as quais não o fazia — me dava o prazer de sua companhia durante o café. Então, mesmo que todas as suas preciosas moedas perdessem-se em meio ao quarto, não deixava-me a tomar café sozinho, ao menos, era o que ele costumava me dizer.

— Eu… Estava falando com a irmã Morgan. — ainda remexia-se debaixo da estrutura da cama.

— A doida varrida que cuida do teatro? — ouvi seu suspiro e pude também imaginar sua expressão após minha pergunta. — Mas não havia dito que jamais faria teatro novamente? — agora fora minha vez de suspirar e ajeitar os óculos em minha face.

O ano passado, quando Frank resolvera que entraria para o teatro em Saint Miguel, ouve grande alarde pelo papel principal em Hamlet, bom, devo dizer que não sabia, mas Frank possui dotes incríveis para dramatização e eu, logo eu, que o conheço desde que nasceu, não sabia de tal. Houveram audições e audições para a escolha do príncipe dinamarquês, foi então que tudo virou uma disputa por honra, alguns garotos do primeiro ano — que agora fazem parte do segundo - ficaram completamente obcecados pelo papel que sem sombra de dúvida, pertenceria ao meu companheiro de dormitório e melhor amigo, Frank Iero.

E como já era esperado, Frank ganhou o papel e daí tudo teve início. Seu substituto, Henri, passara a ameaçar o futuro Hamlet, que agora tinha medo de ser violentamente golpeado por ele e mais alguns dos garotos que não lhe tomaram o privilégio do papel prestigiado do príncipe dinamarquês. Frank constantemente noticiava-me seu medo indescritível de apresentar-se no teatro com tal papel. Ele estava certo, mas eu, sempre tolo e como bom amigo, o encorajei dizendo-lhe que eles tocariam-lhe um fio de cabelo sequer.

Após a apresentação digníssima de Frank, lhe choveram, rosas, aplausos e muitos, mas muitos elogios. Fiquei encantado ao vê-lo em cima do palco, porém, depois de todo aquele momento de extrema felicidade de nossa parte, o céu cobriu-se com um véu negro e uma porção de garotos atormentou meu pequeno amigo por quase um mês. Estive errado, reconheço, mas a justiça celestial encarregou-se de punir os culpados do atentado contra Hamlet.

Todos aqueles enfurecidos rostos, tiveram que cumprir detenção fora da escola, indo todas as tardes prestar serviços comunitários a uma creche de crianças bem bagunceiras. Eu diria, afinal, os filhos de russos pobres eram anjinhos com uniformes cheios de catarro e sujeiras que ninguém poderia distinguir a origem. O serviço que prestaram a creche nem foi tudo o que receberam, afinal, cinco contra um era covardia, tiveram de fazer baterias de exames extras valendo nota. A maioria quase reprovou, mas ainda sim conseguiram chegar ao segundo ano quase arrastados.

Lembro bem como Frank parecia vulnerável aqueles dias internado na enfermaria da escola, seus olhinhos com um ar triste, seus lábios quase sempre contorcidos em dor, seu corpo coberto por hematomas e sua garganta liberando gemidos todas as vezes que se mexia para desempenhar algumas das funções que se tornaram difíceis após a última e mais violenta surra que levara de seus carrascos. Cada detalhe fincou em minha mente.

— Sei que prometi, mas é que dramatizar é minha vida e sinto que já posso enfrentar qualquer um que tente me intimidar. — arrastou-se para o tapete emergindo da região onde antes encontrava-se a procurar sua preciosa moeda. Sentou no tapete e ficou encarando o chão com muito interesse. — Você sabe fazer muitas coisas, Gerard. Cantar, escrever, desenhar… E por mais que seja muito desajeitado, sabe dançar, mas eu… Frank Iero, não sei fazer nada além disso, nada.

— Isso não é verdade, você é o melhor aluno de economia domestica de Saint Miguel. Não há quem faça um bolo de chocolate melhor que o seu. — riu junto de mim — E sem falar que é o melhor amigo de todos, mas… — a última palavra o fez erguer a cabeça em expectativa. — Se quer mesmo retornar ao teatro, sei que vai fazê-lo bem, e que ninguém o poderá abater. — aproximei-me dele e sentei a sua frente vendo um pequeno sorriso brotar em seus lábios. — Prometa-me que vai ser bom em tudo o que fizer… — segurei seu queixo e sussurrei, logo vendo suas orbes verdes ficarem opacas. — Prometa… — pedi novamente.

— Eu prometo. — e sorri abertamente recebendo um sorriso generoso de Frank.

Beijei sua testa um pouco suada e o abracei ternamente como sempre adorava fazê-lo.

— Achou sua moeda? — indaguei ainda a abraçá-lo.

— Achei…
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Mensagem por breezy Seg Jul 15, 2013 5:45 pm

Mas gente como assim. Só fui ver que a fic foi atualizada agora O.o
Enfim,
Huehuehueheueueueu o Gerard sentado em cima do Frank huehuehuehue
Aaah gente ç.ç tadinho do Fran.... Ele só tava fazendo uma coisa q gosta e foi maltratado por causa disso ç.ç
~vontade de entrar no meio da historia e dar uma surra nesses fdp que fizeram isso com o coitado~
Nha <333 os dois abraçadinhos no final =33
Como assim skkakdnwldmwlsn nunca queira estudar em um colégio interno. Serio ^^
Okay, tchaaaau
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Mensagem por Miss Cadaverous Sáb Jul 20, 2013 10:28 am

Breezy: É, milhões de anos depois, mas pelo menos viu que a fic tinha sofrido uma alteração...

Sério, a primeira parte do review já contem "Gerard em cima do Frank" uhuahauahua, OML...
Pessoas são cruéis, querida breezy g.g
É, e que comece a soltar purpurinas na fic, hue...
Alguém queria me por num, sabe? Eu mesma não quero ir, mas tudo vai depender...
Beijos...


Art Is The Weapon;


Eu os via dormindo nas carteiras, alguns até caiam delas, mas alguns poucos, incluindo a mim, prestavam atenção nas aulas dadas na turma B do primeiro ano. Frank estava, felizmente, em minha turma aquele ano, não era um dos que dormia, mas certamente, não prestava devida atenção. Olhava-o com todo seu ar distraído tentando saber no que pensava com a mão em seu queixo. Voltei minha atenção a freira que ministrava aula e a via quase descrente diante dos alunos dispersos em sua classe.

O sinal tocou e nossa professora foi quase engolida pela apressada multidão que lutava para sair da sala. Quando a sala esvaziou eu sai de minha inércia na carteira, sorrindo involuntariamente ao ver que Frank ainda estava distraído olhando o nada.

— A aula acabou, Iero. — observei-o voltar sua face a mim e murmurar um “Hã?!” — A aula, Frank. A aula acabou.

— Aham, eu sei. — olhou ao redor ainda parecendo não voltar a si.

— Sabe mesmo? Pois eu acho que não. — sorri. — Vem, vamos almoçar. — estendi minha mão a ele e em poucos segundos a agarrou.

Andamos juntos pelos corredores que serviam de via para muitos lugares específicos do colégio e rapidamente chegamos ao amplo refeitório de Saint Miguel. Pegamos uma bandeja e entramos na fila para pegar o grude servido na quarta-feira. Purê de batata, arroz, salada e um bife muito gorduroso que tinha um gosto bom, apesar da aparência que me desanimava. Frank remexia o arroz no prato e ao que tudo indicava, estava sem fome pensando na morte da bezerra e eu, nada curioso, queria saber qual bezerra havia morrido e a causa de sua morte.

— No que está pensando, Hamlet? — olhei meu prato vazio o comparando com o seu ainda cheio.

— Eu?! — ele se vidrou em meus olhos e dignou-se a mentir. — Em nada. Nada… — última palavra foi morrendo assim como as verdades que Frank me omitiu.

— Estas muito aéreo, isso não me parece ser nada. — afirmei como quem não quer nada.

Olhou-me durante instantes e suspirou, saindo da mesa com sua bandeja ainda repleta de comida. Eu poderia mentir e dizer que aquilo não havia intrigado-me, mas não sou fã da mentira, por isso, larguei a bandeja ali mesmo e sai atrás dele. Os mesmos lances de escadas que ele, subi, e logo batia na porta esperando uma resposta positiva, ouvi seu “entre” e atravessei a porta com a promessa de descobrir o que se passava.

— Frank?! — chamei inseguro, enquanto meus olhos o viam sentado em sua cama de fronte para a janela. Aproximei-me cautelosamente dele, percebendo que não sairia daquela inércia. — És surdo? Estou a falar contigo. — sentei-me a seu lado e toquei seu ombro, vendo-o ligeiramente olhar para mim. — Não quer me contar nada, Hamlet? — criei o costume chato de chamá-lo daquele modo desde que vi sua performance teatral na peça de Shakespeare.

Ele era bom, tanto que eu mal podia decifrar a paixão verde em seus olhos opacos que a platéia detinha sob seu transe magnifico. Era inexplicável, mas o via flutuar sobre o palco de madeira dura e resistente, dando de salto em salto a sua performance um novo ar de mistério. Pisava firme, enquanto os cabelos negros adejavam em sua beleza esplendida fazendo todos vidrarem nele. Tanta paixão vinda de alguém tão jovem, como seria possível? E é aí que percebo, estou voando alto, enquanto anseio por sua resposta ainda não dita.

— Não, o que lhe haveria de contar? — bufou, virando o rosto novamente.

Era teimosia, tolice e tantos mais, que só dele provinha. Como pode, Frank, como pode ser tão tu mesmo? Como pode? Seguro seu queixo e o faço olhar para mim.

— O que se passa em sua mente, o que te assombra e perturba te fazendo tão pensativo? — meus olhos firmes lhe obrigavam a dizer, não ficaria sem minha resposta. Seus lábios carnudos e rubros separaram-se em milímetros e o ressequido inferior se uniu ao superior quando ele quis engolir seco suas próprias palavras. —
— Hamlet?!

— Medo…

E por fim, quase entregando os pontos, a palavra me vem carregada de sentimento tristonho. Medo?! Eu conheço esta palavra? Conheço e a conheço muito bem.

O ouvia gritar meu nome quando aqueles crápulas lhe ameaçaram tocar, e o fizeram, deixando-me apreensivo e culpado ao mesmo tempo, num bolo que se formou em minha garganta e profanou meu peito junto de um medo insustentável. Sim, deste modo conheci o medo, desde um fato mais traumático, a um simples e quase sem importância alguma, mas agora me restava saber: De que tens o medo, Hamlet?

— Medo?! Medo de quê? — indaguei certeiro quando seus olhos encontraram o lençol de cama.

— Deles… — soluçou — Deles tentarem algo contra mim como no ano passado.

Vi seu medo escorrer liquido pela alvura da tez que aos poucos ganhava um tom jaspe. Era isso então, seus demônios do passado o assombravam novamente. Por quê? Não vêem que se trata de um cordeiro em pele de lobo? Mostra-se forte, mas nada faz a uma mosca, nada.

— Fizeram algo contra ti? Te bateram… Te… Tocaram? — a última palavra veio branda e quase morreu num sussurro que deixei emergir.

— Não, e disso tenho medo. O ano passado foi terrível. Não quero vivenciar dias como aqueles novamente.

— Te entendo, mas não se acovarde, enfrente-os, mostre que desta vez não vai os deixar abalar-te. Mostre que o cordeiro se tornou um lobo feroz. — gesticulei, enquanto lhe dizia. Sorri — Mas não esqueça, nem só de pão e água vivemos. Fale, mas também faça e faça bem, sem guerrilhas de poder. Sem guerrilhas. — pedi.

— Sim, sem guerrilhas. — sorriu.

— Anda, agora enxuga teu rosto e vai almoçar porque não admito que os deixe tirar tua preciosa fome.

E ele o fez, saindo do quarto.
***

Enorme, aquilo que é extenso, grande, vasto. A biblioteca de Saint Miguel, era enorme. Sei que parece mentira e/ou loucura, mas o que vou lhes contar é a mais pura das verdades. Passei sete anos russos nesta escola e antes do prédio infantil ser transferido para uma sede própria, eu estava aqui, nesta mesma biblioteca, lendo, dia e noite. Quando cheguei ao nono ano, Saint Miguel ganhou um prédio extra para o pré-escolar e para escola elementar, o que levou a minha turma a ser última turma de oitava série a estar no prédio no qual eu haveria de completar meu ensino médio. Por isso, jamais sai deste lugar, assim, tendo exatamente, todo meu tempo de permanência nele para ler todos, sem qualquer exceção, os livros da única biblioteca que tínhamos.

E depois de ter lido tudo por aqui, decidi que muitas das teses, estúpida e apaixonadamente defendidas em alguns dos livros que tive o desprazer de ler, não me serviam de absolutamente nada, por isso, no final de minha busca pessoal por conhecimento - que mesmo em seu fim, ainda se estende - resolvi não defender absolutamente nada, pensei em apenas criar algo desconexo, juntando as duas coisas que mais amo no mundo. Arte e escrita. Tenho alguns esboços em meu caderno de desenho e algumas falas em um bloco de notas, mas o que eu teria de inventar para uma historia de minha própria autoria, viria, nada mais, nada menos, que de meu próprio coração.
Então, esta simboliza minha própria promessa. Frank quer ser um renomado ator, e eu, bom, segundo a definição que encontrei em uma de minhas enumeras leituras, descobri que uma denominação para mim, destina-se a ser uma palavra bem associada a coisa. Cartunista. Quero ser um, mesmo que não seja famoso, cartunista. Meu pai certamente diria:

“Gosta tanto de ler, com tanto conhecimento poderia ser um médico. Por que escolher isso?”

E a resposta é bem simples, depois que um médico, se torna um médico, ele perde, perde muito por sinal. Não falo de dinheiro, nem de respeito, falo de tempo para apreciar a leitura. Pode até pensar que por terem lido aos montes, enquanto faziam seu curso, mas não chega a ser isto. Eles salvam vidas, curam pessoas, mas quando não conseguem fazê-lo, de duas uma, ou seus corações se partem, ou riem quando o dinheiro lhes farta os bolsos. Já um cartunista, se beneficia de um sorriso dado a leitura de uma crônica boba em sua historia em nossos quadros cheios de cores e sentimentos rasos e complexados, somos gratificados quando alguém ri de um quadro mais descontraído e somos gratificados, quando alguém se dá conta que nosso trabalho não salva uma vida sequer, mas que ao menos, nossa arte é capaz de ganhar um sorriso penetrante.

Arte, sempre foi e sempre será, a maior das armas.
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Mensagem por breezy Qua Jul 24, 2013 7:02 pm

Cara, o Frank ta tão fofo nessa fic.... E ele com medo me da vontade de ir lá e abraçar ele hue
"É, e que comece a soltar purpurinas na fic" heuehueheue legal legal deixa tudo bem purpurinado dmalmdlwmdlw
Poxa, gostei dessa reflexão ai sobre a leitura e a arte *-*
o/ tchaaaaau
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Mensagem por Nancy Boy Sex Jul 26, 2013 8:00 pm

Depois de aaaanos eu li. Também demorei pra ver que foi atualizada >_>
Gostei dos dois capítulos. Cara, Gerard de óculos é estranho, sei lá porque, UAHSUASHUA E Frank ator é tão, awww <3

Eu ri da "freira quase descrente" porque isso ficou muito irônico xD

E sua definição de cartunista foi linda. Eles são muito importantes e merecem apreciação *-*

Muito bom, seu estilo de escrita me faz imaginar uma época tão fofa e tenebrosa ao mesmo tempo. E na Rússia ainda. Continue!

xoxo
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