Três da Manhã
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06022013
Três da Manhã
Classificação etária: +18
Gênero predominante: Yaoi, Shounen-ai, Drama, Lime.
Aviso de conteúdo diferenciado: Homossexualidade e bissexualidade.
Personagens alternativos: Lyn-Z - Mindless Self Indulgence
Sinopse: Quando eu finalmente achei que tinha o deixado, abandonado o passado e toda a magoa, ele volta.
Quando eu finalmente achei que tudo tinha terminado, ele me liga.
Quando eu achei que não restava mais nada, ele renasce.
Quando eu achei que ele me amava, ele me desprezou.
Agora ele me quer de volta.
Um minuto. Dois minutos. Três minutos.
E eu finalmente achei que iria poder voltar a dormir tranquilamente. Só que nada é o que parece. Desta vez, não foi uma mensagem que me incomodou, mas uma ligação. Pensei por alguns segundos, e decidi ignorar. Se realmente fosse importante me ligariam novamente amanhã. Suspirei e o refrão de Scream (Misfits) parou se soar pelo meu quarto. Assim pude respirar aliviado e tentar dormir novamente.
Só que o ser humano era insistente, e ligou mais uma vez.
– O que é, caralho? – Perguntei pegando o celular de forma brusca e atendendo a ligação. Abri meus olhos e pude sentir a remela em volta deles. Hm. Ok, tenho que tirar isso depois.
– Frank... Como é bom ouvir a sua voz – Sussurrou a pessoa do outro lado da linha. Meu coração falhou uma batida, e inconscientemente me endireitei na cama, como se ele pudesse me ver. Abri a boca sem poder formular uma resposta. – Frank... Responda-me, por favor – Disse ele em um tom beirando o desespero.
– O que você quer? – Perguntei grosso. Minha voz estava rouca. Esfreguei os meus olhos, a remela estava me incomodando.
Houve um breve silencio, creio que ele não esperava minha grosseria.
– Você sabe o que eu quero. Quero outra chance, Frankie... – Sua voz estava tremida, e podia senti-lo segurando as lagrimas. Podia ouvir sua respiração descompassada, seu coração batendo forte, os sentimentos transbordando por sua voz. Sabia que sua mão devia estar suada, e que ele provavelmente queria soluçar, mas claro que não podia, ela provavelmente estava do seu lado, dormindo tranquilamente, sem imaginar quem realmente era o homem com quem dividia a cama.
– Tarde demais – Disse seco. Não estava com humor para brincadeirinhas, e muito menos para as asneiras vindas dele. Não queria me magoar, então, não cairia na conversa dele, de novo.
– Frank... Entenda, eu sei que eu errei... Eu não devia... Entenda, amor... Eles me julgariam – Disse Gerard gaguejando. Sua voz estava embargada, e ele com certeza estava chorando. Não me importava com suas lagrimas, não mais. Agora tudo que restara um vazio e rancor.
– Entender o quê, Gerard? Não me chame de amor, perdeu esse direito faz tempos. - Disse exaltado. Odiava quando ele colocava a culpa nos outros, quando o erro foi totalmente dele por desistir de nós. – Eles te julgariam, como também me julgariam, e me julgam até hoje. Mas do que importa? O que eles têm a ver? Eu não entendo o seu medo, desculpe. Por que eu estava disposto a assumir tudo. Enquanto você negou o meu amor diante todos. - Minha voz era baixa, fria e ácida. Não me importava em magoá-lo, não agora. Eu o odiava.
– Frank...– Foi o que disse antes de ser interrompido.
"Querido, onde está?" Reconheci a voz de Lindsey. Estava sonolenta. Oh, se ela ao menos soubesse quem ele realmente era.
"Na varanda, querida" foi tudo o que ele respondeu.
– ... Depois nos falamos Frank.
– Nunca mais me ligue, não quero ouvir sua voz novamente. - Disse antes dele desligar.
Então, o silencio veio. Tudo o que eu ouvia era a minha respiração descompassada. Eu precisava de um cigarro. Levantei-me da cama e observei o meu físico de vinte anos diante do espelho na parede. Sem camisetas, com uma calça de moletom, cabelos negros e olhos castanhos com um certo tom de verde. Eu havia mudado tanto por dentro quanto por fora. Peguei o maço e o isqueiro que estavam em frente ao espelho, jogados de qualquer forma no chão.
Acendi o cigarro, e deixei que a fumaça se instalasse ao meu redor, levando minha mente para outros lugares
"– Eu te amo – Ele sussurrou no meu ouvido enquanto beijava meu pescoço. Enquanto uma de suas mãos estava na minha cintura, a outra passava as mãos pelo meu cabelo. Eu estava encostado na parede, com minhas pernas ao seu redor e minhas mãos passavam pelos seus ombros.
– Você é perfeito – Sussurrei antes de tomar seus lábios. Suas mãos se dirigiram para a minha camiseta, tirando-a habilidosamente. Ele conduziu-me para a cama, e lá me deitou selvagemente.
Eu precisava desse cara.
– Eu nunca vou te deixar – Disse antes de retirar as minhas calças."
As lagrimas transbordavam meus olhos. Deus, como eu o amava. Como eu necessitava dele.
"– Não dá mais, as pessoas estão suspeitando – Disse ele. Seu tom era frio, seus olhos eram pedras esverdeadas. Olhei para ele profundamente. O que ele queria dizer?
– O quê? – Minha voz soava desesperada, até mesmo para mim. As lagrimas começaram a deslizar pela minha face. Eu não podia acreditar. Aquilo era uma brincadeira de mau gosto.
– É isso, Frank. Quero terminar o que nunca devia ter começado – Sua voz era puro veneno. Um veneno congelado. Olhei no fundo de seus olhos e cai de joelhos. Então, era isso? Simplesmente isso? Acabou? Como uma criança joga um brinquedo velho fora?
– Eu te amo – Gritei. Vi Gerard ficar vermelho de raiva, e o meu coração se quebrar em quatro palavras.
– Você foi um erro – Disse Gerard antes de cuspir bem frente de mim. Virou as costas e foi embora, deixando-me lá, a mercê da tristeza."
Taquei um vaso contra a parede. Aqueles meses foram os mais tristes da minha vida. Os meses que ele me deixou e que eu aprendi que ele nunca me amou.
– EU O ODEIO GERARD WAY! – Gritei enquanto as lagrimas deslizavam. – AGORA VOCÊ ME QUER DE VOLTA, SEU INUTIL? AGORA QUE VOCÊ NOTOU QUE ME AMA? OU VOCÊ SÓ QUER BRINCAR COMIGO DE NOVO? EU NÃO SOU MAIS O MESMO IDIOTA, WAY, EU MUDEI! – Gritei enquanto jogava mais uns copos contra a parede. O sangue subia a minha cabeça, e eu podia sentir o meu rosto quente de raiva e as lagrimas escorrendo. Eu tremia de raiva. – VOCÊ É UM NADA NA MINHA VIDA, PROVE DE SEU VENENO SEU INUTIL, MORRA, MORRA, MORRA! MISERÁVEL! – Gritei antes de soluçar e deixar minhas costas escorregarem contra a parede, sentando-me no chão. – Eu te odeio com todas as minhas forças, amor – Disse por fim.
Gênero predominante: Yaoi, Shounen-ai, Drama, Lime.
Aviso de conteúdo diferenciado: Homossexualidade e bissexualidade.
Personagens alternativos: Lyn-Z - Mindless Self Indulgence
Sinopse: Quando eu finalmente achei que tinha o deixado, abandonado o passado e toda a magoa, ele volta.
Quando eu finalmente achei que tudo tinha terminado, ele me liga.
Quando eu achei que não restava mais nada, ele renasce.
Quando eu achei que ele me amava, ele me desprezou.
Agora ele me quer de volta.
Três da Manhã
Eram três da manhã e o meu celular tocava freneticamente avisando que havia recebido uma nova mensagem. Virei de um lado para o outro tentando ignorar o tal barulho. Por Deus, quem diabos me importunava a essa hora da manhã com uma misera mensagem? De certo, não estava com humor nenhum de abrir os olhos e ver o que estava escrito, o que presumo eu, seja algo totalmente idiota. Acomodei-me mais em minha deliciosa cama e tentei voltar á terra dos sonos.Um minuto. Dois minutos. Três minutos.
E eu finalmente achei que iria poder voltar a dormir tranquilamente. Só que nada é o que parece. Desta vez, não foi uma mensagem que me incomodou, mas uma ligação. Pensei por alguns segundos, e decidi ignorar. Se realmente fosse importante me ligariam novamente amanhã. Suspirei e o refrão de Scream (Misfits) parou se soar pelo meu quarto. Assim pude respirar aliviado e tentar dormir novamente.
Só que o ser humano era insistente, e ligou mais uma vez.
– O que é, caralho? – Perguntei pegando o celular de forma brusca e atendendo a ligação. Abri meus olhos e pude sentir a remela em volta deles. Hm. Ok, tenho que tirar isso depois.
– Frank... Como é bom ouvir a sua voz – Sussurrou a pessoa do outro lado da linha. Meu coração falhou uma batida, e inconscientemente me endireitei na cama, como se ele pudesse me ver. Abri a boca sem poder formular uma resposta. – Frank... Responda-me, por favor – Disse ele em um tom beirando o desespero.
– O que você quer? – Perguntei grosso. Minha voz estava rouca. Esfreguei os meus olhos, a remela estava me incomodando.
Houve um breve silencio, creio que ele não esperava minha grosseria.
– Você sabe o que eu quero. Quero outra chance, Frankie... – Sua voz estava tremida, e podia senti-lo segurando as lagrimas. Podia ouvir sua respiração descompassada, seu coração batendo forte, os sentimentos transbordando por sua voz. Sabia que sua mão devia estar suada, e que ele provavelmente queria soluçar, mas claro que não podia, ela provavelmente estava do seu lado, dormindo tranquilamente, sem imaginar quem realmente era o homem com quem dividia a cama.
– Tarde demais – Disse seco. Não estava com humor para brincadeirinhas, e muito menos para as asneiras vindas dele. Não queria me magoar, então, não cairia na conversa dele, de novo.
– Frank... Entenda, eu sei que eu errei... Eu não devia... Entenda, amor... Eles me julgariam – Disse Gerard gaguejando. Sua voz estava embargada, e ele com certeza estava chorando. Não me importava com suas lagrimas, não mais. Agora tudo que restara um vazio e rancor.
– Entender o quê, Gerard? Não me chame de amor, perdeu esse direito faz tempos. - Disse exaltado. Odiava quando ele colocava a culpa nos outros, quando o erro foi totalmente dele por desistir de nós. – Eles te julgariam, como também me julgariam, e me julgam até hoje. Mas do que importa? O que eles têm a ver? Eu não entendo o seu medo, desculpe. Por que eu estava disposto a assumir tudo. Enquanto você negou o meu amor diante todos. - Minha voz era baixa, fria e ácida. Não me importava em magoá-lo, não agora. Eu o odiava.
– Frank...– Foi o que disse antes de ser interrompido.
"Querido, onde está?" Reconheci a voz de Lindsey. Estava sonolenta. Oh, se ela ao menos soubesse quem ele realmente era.
"Na varanda, querida" foi tudo o que ele respondeu.
– ... Depois nos falamos Frank.
– Nunca mais me ligue, não quero ouvir sua voz novamente. - Disse antes dele desligar.
Então, o silencio veio. Tudo o que eu ouvia era a minha respiração descompassada. Eu precisava de um cigarro. Levantei-me da cama e observei o meu físico de vinte anos diante do espelho na parede. Sem camisetas, com uma calça de moletom, cabelos negros e olhos castanhos com um certo tom de verde. Eu havia mudado tanto por dentro quanto por fora. Peguei o maço e o isqueiro que estavam em frente ao espelho, jogados de qualquer forma no chão.
Acendi o cigarro, e deixei que a fumaça se instalasse ao meu redor, levando minha mente para outros lugares
"– Eu te amo – Ele sussurrou no meu ouvido enquanto beijava meu pescoço. Enquanto uma de suas mãos estava na minha cintura, a outra passava as mãos pelo meu cabelo. Eu estava encostado na parede, com minhas pernas ao seu redor e minhas mãos passavam pelos seus ombros.
– Você é perfeito – Sussurrei antes de tomar seus lábios. Suas mãos se dirigiram para a minha camiseta, tirando-a habilidosamente. Ele conduziu-me para a cama, e lá me deitou selvagemente.
Eu precisava desse cara.
– Eu nunca vou te deixar – Disse antes de retirar as minhas calças."
As lagrimas transbordavam meus olhos. Deus, como eu o amava. Como eu necessitava dele.
"– Não dá mais, as pessoas estão suspeitando – Disse ele. Seu tom era frio, seus olhos eram pedras esverdeadas. Olhei para ele profundamente. O que ele queria dizer?
– O quê? – Minha voz soava desesperada, até mesmo para mim. As lagrimas começaram a deslizar pela minha face. Eu não podia acreditar. Aquilo era uma brincadeira de mau gosto.
– É isso, Frank. Quero terminar o que nunca devia ter começado – Sua voz era puro veneno. Um veneno congelado. Olhei no fundo de seus olhos e cai de joelhos. Então, era isso? Simplesmente isso? Acabou? Como uma criança joga um brinquedo velho fora?
– Eu te amo – Gritei. Vi Gerard ficar vermelho de raiva, e o meu coração se quebrar em quatro palavras.
– Você foi um erro – Disse Gerard antes de cuspir bem frente de mim. Virou as costas e foi embora, deixando-me lá, a mercê da tristeza."
Taquei um vaso contra a parede. Aqueles meses foram os mais tristes da minha vida. Os meses que ele me deixou e que eu aprendi que ele nunca me amou.
– EU O ODEIO GERARD WAY! – Gritei enquanto as lagrimas deslizavam. – AGORA VOCÊ ME QUER DE VOLTA, SEU INUTIL? AGORA QUE VOCÊ NOTOU QUE ME AMA? OU VOCÊ SÓ QUER BRINCAR COMIGO DE NOVO? EU NÃO SOU MAIS O MESMO IDIOTA, WAY, EU MUDEI! – Gritei enquanto jogava mais uns copos contra a parede. O sangue subia a minha cabeça, e eu podia sentir o meu rosto quente de raiva e as lagrimas escorrendo. Eu tremia de raiva. – VOCÊ É UM NADA NA MINHA VIDA, PROVE DE SEU VENENO SEU INUTIL, MORRA, MORRA, MORRA! MISERÁVEL! – Gritei antes de soluçar e deixar minhas costas escorregarem contra a parede, sentando-me no chão. – Eu te odeio com todas as minhas forças, amor – Disse por fim.
É, eu gosto de fazer eles sofrerem. <3 q
E pra quem não entendeu, as partes entre aspas e em itálico eram flashbacks. c:
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