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Black Birds

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31012013

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Classificação etária: +18
Gênero predominante: Yaoi, Lemon, Drama (Tragédia)
Aviso de conteúdo diferenciado: Homossexualidade, Nudez, Pedofilia, Sexo.
Sinopse: Dizem que quando corvos atravessam o telhado de uma casa é um anuncio implícito de que alguém nela morrerá.

Oi, oi, oi, mais uma oneshot, ultimamente não tenho conseguido escrever nada capitulado, então estou apenas acrescentando minha criatividade momentânea no site =D espero que alguém leia e gosta e olhem, eu postei noutro site também, gente, ajudem-me a divulgá-lo Wink quanto mais sites usarmos mais leitores, né? http://fanfictionbr.com/livro.aspx?livro=713 kiss, kiss

A noite eles rondavam a antiga moradia. Os vizinhos perturbados em seus túmulos no quintal despertavam para afrontar a cidade, só pelos malefícios que os corvos lhes trouxeram, seus ouvidos cheios de cera ainda não evitavam os agudos gritos das aves desgraçadas. Quem diria que o ultimo personagem dos filmes com pessoas cadavéricas iria ter seu fim logo na noite de seu começo. Será mesmo que ele havia começado a viver justamente aquela noite? Digo-lhes que não, digo-lhes que foi um engano, uma peça pregada pela vida, ou pela morte.

Seu amante lhe beijava o pescoço com pavor, ele estava pálido demais, por que estaria assim se no dia anterior estava tão bem? Pergunte a doença do rapaz. Não brinca-se com isso nem de longe. Ele subiu sobre o corpo esguio que sob si sentou-se arfante. Beijavam-se feito loucos, loucos, loucos de desejo, desejo insano, diriam eles.

O menor e mais novo, ergueu seus braços com pressa e o outro, seu amante, tirou-lhe a camiseta amassada corpo fora. O garoto estava pele e osso, como atrevia-se a tocar, consumir, ou até mesmo, abusar de um corpo naquele estado? Na verdade, fora o outro que insistira.

"Dê-me uma noite de prazer antes que eu parta, porque desta vida não ei de receber beneficio algum. Não pelo pouco que me resta".

Então ele concedeu; concedeu um ultimo pedido, mas sendo sincero consigo mesmo, ele também queria, a muito, muito tempo.

———

— Babette?! — sussurrou deitado no chão, parecia um cachorro com suas costelas de fora.

— Sim?! — a moça, deitada na cama, respondeu e correspondeu.

— Ele me beijou, Babette. Me beijou, e isto está errado. Muito errado, Babette. — o menino suspirou passeando os olhos pelos pés da mesa a sua frente.

— Amor não é errado, meu caro, nem um pouco errado.

— Mas Babette, ele tem a idade para ser meu pai.

— Achas mesmo que eu acreditarei que se importa com isso? — ela riu. — Quantos anos ele tem?

— Trinta e dois. — respirou fundo e fechou os olhos.

— E o que quer que eu faça?

— Que me faça viver para sempre, para que eu esteja ao lado dele, todos os dias de minha miserável vida.

As lagrimas quentes foram parando na borda dos olhos da mulher e descendo uma atrás da outra quando estes transbordaram.

— Não fale besteiras, vai viver o suficiente para me enterrar e enterrá-lo.

O garoto jogado no tapete, sorriu, era certo que morreria, mas ainda sim, tinha um pouco de esperanças. Babette, sua babá e melhor amiga, rezava todas as noites ao deus em que acreditava, pedindo que o menino se curasse do câncer que havia invadido seu corpo jovem, mas ao invés disso, o ser a quem rogava todas as noites, mandou consolo ao garoto.

Um médico.

No começo as palavras do médico lhe ajudavam a manter a mente ocupada, mas logo, as palavras não lhe serviam de consolo, estavam fazendo, a medida de seu tratamento, um amor proibido surgir entre ambos. Frank, o garoto, por meses viu-se internado naquela clinica, deitado em um leito, enquanto seus nervos afloravam ao ver as enfermeiras flertarem com seu médico.

Por mais que o doutor Way negasse-se a dizer que também sentia algo pelo garoto, não tolerava flertes para consigo. Solteiro, rico e bonito era muito cobiçado, mas quando seus olhos eram de alguém, ele não permitia que outros tentassem lhe alcançar.

Fora apaixonado por uma paciente terminal de febre amarela e antes de dizer que amava a moça, ela partiu. Agora era diferente, como poderia ter apaixonado-se por um jovem de quatorze anos que lutava contra o câncer? Isso estava errado.

Só que ele jamais pôde imaginar que o menino corresponderia a esses sentimentos antirreligiosos. Não adiantava mais negar, ou destruir as esperanças do garoto depois do mesmo ter declarado-se verbalmente, apenas deixou-se levar dando-lhe um beijo carregado daquele sentimento que os dois nomearam amor. Um velho e um moleque estavam numa sala de hospital selando seus lábios a meia noite de vinte e cinco de dezembro de mil e novecentos.

O ano em que a medicina não era muito eficiente para resolver algo tão grave quanto câncer, mas é melhor manter o fio de esperança que dilacerar alguém assombrando-o com a morte. Fato.

Os meses passaram e o aviso de morte era explicito em sua aparência tão cadavérica. O que restou-lhe foi pedir ao médico que ensinasse-lhe o significado do sexo, afinal, amar é doar-se ao outro de todas as formas, mesmo tratando-se desta em especial. Gerard negou-se inicialmente, mas ao ver que o perderia para sempre, cedeu. Claro, com uma boa dose de palavras adocicadas.

———
No quarto do garoto, os suspiros eram completamente desesperados, estava chovendo forte, mas o calor que um corpo absorvia do outro deixava-os a ponto de uma ebulição. O médico recebia ajuda do menino para retirar suas vertes, juntos desabotoavam a camiseta de manga longa cheia de botões minúsculos. Gerard, com toda sua experiência, retirou a peça intima do garoto, já fazia um tempo que este não usava calça alguma, pois tanto tempo hospitalizado, era costumeiro ter esquecido-se de voltar a usá-las quando retornasse a casa. Nem precisava mais delas.

O mais velho lançou o corpo frágil sobre os lençóis de cetim. Tão morto, mas ainda sim com expressões vivas de excitação em seu rosto de boneca. Seus lábios finos quase sem cor, apenas com o tom avermelhado dos beijos ardentes que ganhara de seu amor. O médico sorriu entristecido com a expressão da face angélica que tanto adorava, selou seus lábios novamente apertando a cintura quase sem carne de seu paciente. Começou a fazer estalos com os lábios no pescoço esbranquiçado, depois passou a chupá-lo com gosto, aquele pequeno ser era divino.

Desceu sua boca com a precisão de seus mamilos, quase arrancando-os com os dentes e fazendo os pelos de todo o corpo jovem arrepiarem-se, acompanhados dos gemidos contidos que seu paciente deixava escapar. Há quem diga que fazer amor com quem se ama é bom e ele jamais discordaria disso, jamais. Separou os joelhos que estavam quase grudados, mas parou por ali, respirando fundo antes de ser questionado pelo garoto.

— O que foi? — sentou-se na cama — Não sou bom o bastante para você? — ousou dizer enquanto buscava os olhos do adulto ali.

— Não, está longe de ser isto. — esfregou os dedos na testa e fechou os olhos abrindo-os em seguida.

— Sei que meu corpo não é tão satisfatório quanto o de uma mulher, mas garanto que farei de tudo para atender suas necessidades ao menos esta vez. — tocou o ombro nu de seu parceiro que encontrava-se de costas para si.

— Seu corpo é perfeito. Não repita essas palavras. — virou abrupto surpreendendo o outro, seus olhos estavam majorados, com uma aparência um tanto triste. — Prometa que jamais falará algo assim novamente. — segurava o braço do menino que tinha os pequenos olhos arregalados.

— Eu... Eu... Prometo — sussurrou.

O mais velho o envolveu em seu abraço.

— Não agrada-me saber que esta pode ser a primeira vez e a última que tomo-te em meus braços. — soluçava aos prantos sobre o ombro do mais novo. — Amo-te, pequena criatura. Mais do que possa imaginar. — apertou-o mais contra si. — Não gosto de ter que fazê-lo deste modo, queria que fosse especial para ti.

Separaram-se olhando um nos olhos do outro. A mão pequena tocou o rosto do adulto inconsolado, sorrindo-lhe de modo puro.

— Acredite em mim, é especial sempre que for contigo e tudo o que fiz contigo.

Seus olhos não poderiam ser mais sinceros, assim como suas palavras. Beijaram-se calorosamente movimentando seus corpos para que eles se tocassem. O mais velho devolveu as costas do menor aos lençóis brancos.

Os dedos ciosos de Gerard fizeram caminho sobre a barriga desnuda do menor, este que suspirava com os toques intensos e ao mesmo tempo calmos que recebia do médico, os dedos desceram ao baixo ventre, fazendo os suspiros tornarem-se mais pesados. Tamanho medo era o de estar indo rápido demais, voltou as mãos a barriga, depois subiu ao ombro recebendo um ultimo suspiro de desaprovação, mesmo que estivesse o mais triste possível, o medico não pôde deixar de sorrir ao menino, tocou seus lábios desejosamente mesclando suas línguas num equilíbrio certo.

O dedos tornaram a traçar o corpo esguio, descendo novamente ao sexo do paciente, fazendo um pouco de pressão sobre ele. Por que fazer-me esperar tanto? Frank pensava. Ambos estavam desesperados, mas de formas diferentes, o maior para que tirasse sua calça e o outro para que compreendesse melhor as habilidades do amante no ato.

Gerard abriu a calça social que já lhe deixava mais que agoniado, recebendo uma ajuda discreta de Frank. O jovem, com sua pouca força, retirava a calça do mais velho com certa pressa. Rapidamente, já não havia mais o que os impedisse de continuar com seu ato tão antirreligioso. Olharam-se duvidosamente, ambos sentiam um queimar lento em seus peitos e um desejo quase insano e necessitado de sentir esse queimar misturados com as sensações térmicas de cada corpo.

O medico sentou sobre a cintura fina do garoto e beijou-lhe algumas vezes antes de pedir-lhe expressamente:

— Vire-se, tenho de preparar-te.

Atendeu ao pedido ficando em uma posição um tanto incômoda, pois suas juntas estavam fracas e seria questão de pouquíssimo tempo para que ele se rendesse aquela fraqueza deixando seu corpo estirar-se na cama. O adulto molhou seus dedos com a saliva que esvaia da língua pequena do garoto, alisou suas costas e apertou suas nádegas um tanto macias e extremamente brancas. Com o indicador forçou entrada para dentro do garoto, seu coração apertava com os gemidos amargos que ele deixava escapar, mesmo depois de tanta dor, ele ainda tinha de submeter-se a tal, mas o desejo do medico era deixa-lo em uma nuvem de prazer, porém isso não seria possível, visto que seu corpo estava muito propicio a dor, seja ela qualquer que fosse.

Começou a mover seu dedo, não sabia ao certo o que fazia, pois geralmente fazia como um selvagem, abria as pernas de suas flores obsoletas e fazia o que bem queria, mas era preciso que lhe desse algo menor antes do que viria a seguir.

As pernas magras começaram a oscilar de maneira descontrolada, já não aguentavam aquela posição, então o corpo sem controle caiu, fazendo com que os dedos que tinham sua cautela saírem de dentro do menino. Frank arfava com os braços moles sobre o travesseiro, foi então que o medico achou melhor que parassem por ali.

— Isto é loucura, estás muito fraco, não podemos continuar com isto. — alisou as costas do menino e logo o viu sentado sobre os lençóis novamente. Completamente fraco, é claro.

— Não, por favor, esta pode ser a única vez que estaremos juntos. Peço-te.

— Não me importa, não vou continuar, mesmo que jamais possamos fazê-lo novamente.

Os olhos de Frank encheram-se de lagrimas, era obvio que suas forças estavam esgotando-se, mas ele insistia, queria mesmo amar o médico em seu último sopro de vida.

— Por favor, não sabes o quanto isto significa para mim. Não é pelo sexo, sim pelo fato de me fundir a ti, de senti-lo como tantas outras o sentiram, e como jamais poderei sentir novamente. — o médico secou-lhe as lagrimas e depois as suas próprias. Como negar a alguém que dormia com medo de jamais acordar novamente? Como negar ao que se quer? E principalmente, como negar algo a quem se ama? — Por favor...

— Não peça-me, por favor. O farei porque também lhe quero sentir, muito, tanto que seria incapaz de imaginar.

Os braços do garoto estavam alcançando o ombro do médico quando foram parados pelas mãos do mesmo.

— Não precisa realizar um gesto sequer, disto cuido eu. — deitou-o novamente na cama, sem tirar os olhos dos seus e postou-se em meio as suas pernas, tocando seus corpos suados e suas ereções. Gemeram, fechando seus olhos em conjunta. Beijaram-se enquanto começavam a friccionar seus corpos, a gemer mais e mais alto.

Gerard pediu mudo para que prosseguisse, separou-lhe os joelhos como antes e cada mão fez um caminho. Uma a cintura do jovem e a outra a seu membro.

— Ajude-me se quer isto, afaste mais suas pernas. — Frank o fez.

Escondeu os olhos verde oliva sob as pálpebras e sentiu-se ser penetrado aos poucos, doía mais que o inferno, mas ele não importava-se, agarrou os braços do médico com força e tencionou os dedos sobre eles. Logo presumiu-se que o garoto sentia dor, mas ele não gritou, apenas afundou o topo da cabeça no travesseiro deixando seu pescoço amostra.

Gerard, que procurava qualquer resquício de seu pequeno amante, chupou-lhe avidamente o pescoço, sugando cada vez mais a pele que já ganhara um tom arroxeado. Empurrava-se com cuidado para dentro do garoto, rompia cada centímetro do tecido que por anos esteve fechado dentro do mesmo. Ele era mais quente que os verões holandeses e mais ardente que febre, talvez ele estivesse enganado e fosse febre propriamente dita, mas da ultima vez que checou sua temperatura ele não apresentava sintoma algum, então presumiu que ele fosse verdadeiramente acolhedor, o sexo mais doloroso, envolvente e recheado de prazer que tivera em sua vida, estava sendo com um garoto que provavelmente casar-se-ia com uma bela jovem se não houvesse contraído o câncer.

O garoto começou gritar descontrolado, Gerard assustou-se, o deveria estar machucando, decidiu que pararia por ali, mas foi impedido pelos braços que envolveram suas costas e as unhas ruídas que o arranharam quase o deixando em carne viva. Ele sentia prazer, tanto que parecia descomunal, as unhas em suas costas pediam por mais daquela sensação, seu corpo finalmente havia processado a informação crucial, fazer amor com alguém é algo divino.

Começou a remexer-se deixando tudo mais brusco. Gritava e murmurava algumas coisas enquanto o adulto colocava mais pressão nos movimentos para dentro de si, ele estava quase derretendo com tanto calor. Gerard agarrou suas pernas que já vacilavam, a cama de mola mexia-se tanto a ponto de quebrar e ambos tocavam-se e beijavam-se cheios de desejo, quase perdendo o controle de suas ações - se é que já não haviam perdido.

Os pontos do pequeno corpo já ficavam sensíveis ao toque e o adulto já tocava-lhe a próstata com a glande em intervalos de um e um segundo. Aquilo era tão bom, como seria possível ao medico não sentir algo do gênero de novo? Ele não sabia, mas queria que jamais acabasse, mas era impossível, pois os gemidos mais alto do menino anunciavam seu orgasmo, assim como a tremedeira que seu corpo desencadeou ao longo do ato.

Continuaram a movimentar-se, mas agora, com mais agilidade e força, Frank estava ficando cada vez mais possuído por aquele desejo assombroso, era perfeito. Gerard segurava seu quadril e apertava-o esquecendo-se que lidava com algo mais frágil que porcelana, mas quando estava excitado, não conseguia ficar lúcido por muito tempo. Deliravam, moviam-se feito loucos de encontro a cabeceira da cama, mas como nem todo o êxtase é para sempre, Frank arqueou as costas emitindo sons parecidos com os de um gatinho, fazendo com que o médico interrompesse seus movimentos vendo-o suado e arfante comprimindo os dedos do pé.

Chegou a um ápice, diferente do medico que se auto negligenciou ao vê-lo satisfeito, mas o menino não o deixaria assim. Segurou seus braços e o olhou sério, mas com um sorriso no rosto.

— Continue os movimentos, quero que se sinta satisfeito também. — pediu quase recebendo um contra do maior. — Não conteste, sei que machuca, mas não importa.

Laçou a cintura do maior com suas pernas e mexeu-se como louco para dar-lhe um merecido ápice.

Então, quando ambos estavam satisfeitos, abraçaram-se sobre os lençóis apenas beijando-se cautelosamente e sem malícia alguma. Fora perfeito para ambas as partes.

———
Mais tarde, aquela mesma noite, uma quantidade exagerada de corvos rodeava a casa que acolhia os dois sobre a cama de casal. Dizem que quando corvos atravessam o telhado de uma casa é um anuncio implícito de que alguém nela morrerá, mas não era apenas um único corvo, aqueles que viram ao longe, falavam que parecia até mesmo chuva. Há quem não acredite, mas naquela situação era quase impossível de não acreditar em tal crença. Os pássaros pretos não perdoavam ninguém, mesmo.

No dia seguinte, quando Gerard acordou, via seu parceiro com um sorriso nos lábios, mas era um pouco espantoso, o adulto estava com frio e o garoto não ajudava, pois estava extremamente pálido e congelado como neve.

— Frank? — sussurrou próximo ao ouvido do outro ainda vendo-o com aquele sorriso nos lábios, mas ele o não respondeu.

Talvez estivesse cansado, mas era estranho estar tão frio e nem ao menos ter enrolado-se nos lençóis.

— Frank?! — disse num tom mais elevado, sentindo-se preocupado ao vê-lo novamente em silencio. Não, não poderia estar ocorrendo.

Tocou seu pescoço tentando sentir sua pulsação, mas nada, repetiu o resto com seu pulso, mas ambos haviam parado de pulsar, seria possível que houvesse partido? Sim, era o mais obvio a se pensar. Aquilo parecia uma cena típica de filmes de terror, ele gritou, perguntando-se por quê? Mas não adiantava, além do mais deveria ter preparado-se para algo como aquilo, mas preferiu viver com ele os últimos dias sem lembrar-se da doença. Era o ultimo dos Iero a morrer, mas aquela manhã, outra coisa morreu além do menino. O coração do médico.

Não estava respirando, mas não importava-se com tal, morrer era ainda melhor que conviver com aquela dor. Deitou-se ao lado dele, segurando a mão fria e beijando-a em seguida, era hora de partir junto de seu coração. Abraçou o corpo petrificado e cobriu-os com lençol, era hora.

Mais tarde, quando Babette foi à casa dos Iero, viu a cena sobre a cama. Fez o mesmo que o médico, gritou, mas ainda sim, teve sentimentos reversos, pois ela sim havia se preparado, mas ainda sim, ao ter seus olhos diante daquilo, chorou e chorou até que os corpos fossem levados.

Para os jornais, a noticia de que um medico abusara de um jovem cujo sofria com o câncer era noticia aclamada por folhas impressas. Para os médicos a noticia de que alguém havia morrido sem motivo aparente era algo a ser estudado e para a Babá, saber que o medico havia morrido pela dor de ter perdido quem amava, era confortante.

Desculpe, minha criatividade está um pouco melancólica e pedofila também, é. "/
Miss Cadaverous
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Black Birds :: Comentários

ArmaGodDamn

Mensagem Sex Fev 01, 2013 11:03 am por ArmaGodDamn

Hey babe. Eu li essa fic ontem a noite por mobile e quis tanto comentar, mas achei que teria tempo de entrar no laptop e... Não deu, então vai na forma que eu mais odeio: mobile.

Queria um dia, poder ter a ousadia que você tem para escrever. Morte, pedofilia, necrofilia... Nem consigo montar uma história direito com isso e se montar, ficaria com medo. Medo de escrever, do que achar, de parecer doentio demais.... Voce faz isso com uma leveza!
Alem da sua escrita ser naturalmente boa, voce coroa com essa ousadia admirável.

Fanfic, sem duvidas, linda! Linda, mesmo sendo triste, sádica ou qualquer coisa aí... Como voce disse mesmo? Majestosa! E voce tem um talento PWP que eu nunca vi, e nem nunca tive. Mas faz tarde da sua ousadia.

Meus parabéns, sério. Foi perfeito.

~Gerard morrendo por dor no coração. Gente ;-;. Frank cheio de amor para dar, todo frágil na beira da morte ;-;.

Beijos sweetie. (NÃO ESTOU PUXANDO SEU SACO HAMSNDDMDMED)

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Nancy Boy

Mensagem Sex Fev 08, 2013 6:26 pm por Nancy Boy

Gente ;-;
Gente ;-;
Que coisa mais linda e triste e ;-;
Parabéns ;-;
Sei que esse comentário foi uma bosta, mas não sei mais o que dizer ;-;

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