In the arms of the angel.
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30012013
In the arms of the angel.
Classificação etária: Livre.
Gênero predominante: Yaoi, romance.
Aviso de conteúdo diferenciado: Linguagem imprópria.
Sinopse.: "As vezes parecia tão mais relaxado que eu. Era artista, escrevia bem e pintava como um filho da puta completo, não era um Picasso bem conceituado, mas vendia bem e sobrevivia com bastante tranquilidade. Gerard era, sem dúvidas, uma luz, quase um anjo."
"Spend all your time waiting for that second chance, for a break that would make it okay. There's always some reason to feel not good enough and it's hard at the end of the day; I need some distraction. Oh beautiful release."
1...2...3... Contar os segundos se tornou minha atividade favorita nos últimos tempos. É claro, pois perambular pelo maldito quarto de hotel não satisfazia minha vontade de preencher tempo e pensamento. O projeto do prédio na escrivania estava tão esquecido quanto a mim mesmo. Eles me disseram um mês, e já se passaram três. "Bendito sejam os corruptos". A obra pública estava atrasada e isso não importava. Não pros moradores, não p'as autoridades... Mas quem sabe pro maldito arquiteto de outra cidade que tem vida, família, cachorro e... Gerard. Sentia falta dele. Não era meu namorado, não
propriamente dito. Nos conhecemos num bar há 6 meses atrás, conversamos, bebemos, fomos pra minha casa, fizemos sexo...
Passamos a nos encontrar semanalmente e com o passar do tempo, diariamente. Eram encontros casuais e agradáveis. Com o
passar do tempo tinha certeza que estava apaixonado, hoje, isso é a única coisa que eu sei sobre mim mesmo. Não sabia se ele correspondia e nem ao menos tive tempo de perguntar "O trabalho te chama" disse meu chefe radiante ao telefone o quão bom seria ter no curriculum de sua empresa um edifício tão importante. "Dane-se as vidas dos meus empregados".
Eu e Gerard trocávamos e-mails grandes no início, médios e depois raros, basicamente inexistentes. Sentia falta da sua voz, do abraço, da conversa descontraída e principalmente, do toque, dos beijos e da atenção excepcional que ele me dava. Talvez me amasse de volta. E dizem que amor sobrevive a tudo, o meu sobrevivia e agora o dele? Não haviam mais palavras, nem presentes. Voltei a mesa encarando o projeto ridículo. Cada vez que olhava, queria algo diferente, imaginava as escadas em outro lado e de outra forma, queria uma porta mais moderna, uma janela mais clássica, 3cm de um rodapé bem estruturado. Quem sabe fizesse com o projeto o que desejava para minha vida; Mudanças. Queria ligar para Gerard, convida-lo para vir jantar, queria faze-lo pegar um avião de 5 horas por mim, queria mudar de apartamento, queria ficar com ele. Mas nesse ponto ele já deve imaginar que com a falta de compromisso, me mudei definitivamente.
-Merda de trabalho. - murmurrei baixinho.
Escrevi um e-mail formal as autoridades perguntando sobre o andamento do projeto e quando tempo deveria permanecer. E outro para meu chefe passando todas as coordenadas e deixando claro minha vontade de acompanhar tudo de longe. Pensei em escrever para minha mãe, ou para Gerard, mas me faltava vontade de dar satisfações a vida monótona em Washington.
A noite estava absurdamente fria e por isso, permaneci em meu quarto pedindo qualquer coisa vegetariana assistindo o jornal
da noite. O interfone tocou e me surpreendi com a rapidez da comida.
-Pode entrar - respondi baixo no telefone.
-Não senhor Iero, aqui é da portaria. Tem uma visita para o senhor, um jovem. Ignorou minhas perguntas sobre seu nome. Posso admitir?
Quem diabos viria me ver? Não lembrava de dizer o endereço do Hotel a ninguém. Bufei baixinho agradecendo que algum ser
tenha tido piedade e tenha vindo. Seja um membro da família, ou um estranho estuprador.
-Pode deixar entrar, sei quem é - menti.
Levantei da cama e tratei de me arrumar, pôr uma blusa descente e desgrenhar o cabelo de forma correta. A campainha tocou
não hesitei em abrir encarando os pés do meu visitante.
-Boa noite, Frankie - Foi o que pude ouvir, essa frase sendo pronunciada por uma voz inesquecível, direcionei meus olhos a ele.
-Ge..Ge...Gerard? - perguntei a coisa mais obvia, mas foi o que pude dizer.
-Surpreso em me ver? - Ele perguntou com uma expressão feliz, quase sorridente.
-Um pouco... Por favor, entre. - pedi, quase implorando dentro de minha cabeça. Ele tinha a mão esquerda escondida nas costas.
-O que tem aí? - Ele riu.
-Estou com vergonha, é... Deveria ter comprado um buquê, como qualquer outro faria, mas... - ele gargalhou, me mostrando a flor roxa que carregava. - arranquei do jardim do prédio ao lado.
Rimos juntos e ele me entregou a flor, enquanto me afastei ele pegou-me pelo braço trazendo para perto.
-Não vai me dar nem um beijo?!
Não sei como Gerard encarava nosso relacionamento, mas sempre me tratava de forma especial. Beijei os lábios que tanto sentia falta com uma paixão que quase implorei a Deus para que fosse perceptível o bastante.
-Obrigado pela flor, é linda. E certamente foi mais interessante que um buquê comprado.
Ele apenas sorriu sentindo-se a vontade suficiente para sentar um minha cama.
-Não vai perguntar o que vim fazer aqui? - ouvi-lo questionar enquanto procurava um copo para colocar a flor.
Deixei o copo que encontrei escorregar das minhas mãos e trincar na ponta. Gerard me deixava em situações que nenhum outro jamais conseguiu. Dependendo do tom de voz, ele conseguia me por completamente "contra parede". Ele havia abandonado o sorriso e perguntado de forma séria.
-O que veio... Hã... Fazer aqui?
-Achei que você tinha me abandonado, ora. Minha cama estava fria, e acho que a sua também. Não é? - Ele deitou-se, retornando ao bom humor. - E...
-Eu senti sua falta, muita - cuspi a verdade de forma casual e pouco significativa.
-Sentiu, é? - Não parecia um deboche, pelo contrário. - Achei que tivesse ido embora, ou me dispensado, quem sabe.
-Sabe que eu não sou assim, Gee.
-Nos conhecemos a seis meses, não sei como você é. Um cara lindo, bom de cama, interessado por arte, meio sozinho, de família tradicional porém homossexual com um orgulho anormal, só teve um namorado e vocês terminaram por ele ser o cara "errado" e fumar maconha, gosta de poesia e livros, seus pais se separaram
quando você tinha 4 anos e você não gosta de natal. É arquiteto, jovem mas muito bem visto no ramo, solteiro... Conheço você como qualquer um que acompanhe seu twitter.
Aquilo me atingiu completamente. Como qualquer um? Passamos seis meses compartilhando diversas coisas sobre vários assuntos, vivemos momentos ótimos e ele diz "como qualquer um que acompanhe seu twitter?".
-Eu não tenho um twitter. -disse voltando ao room deixando o copo rachado com a flor que ele me deu.
-Vim porque estou confuso. - agradeci a Deus por sua honestidade. - Não sou do tipo orgulhoso, ou medroso, mas você me deixa sem chão. Você sumiu três meses para um trabalho que só ia durar um. Nos primeiros meses me deu satisfações como se eu fosse seu marido, hoje em dia nem como um velho amigo.
Sentei na ponta da cama calado. Queria ouvir qualquer coisa que ele tivesse a dizer.
-Por favor... Continue... - disse engolindo seco.
-Eu... - ele se moveu em minha direção - não quero ser direto demais, ou te magoar... Mas...
-O que somos, Gerard? - questionei rápido, desmembrando sua calma. - Mais que amigos, menos que parceiros, não há compromisso, mas a fase de casualidade já se foi a tempos. Somos ficantes? Não, porque passamos horas do dia como um casal, mas... Não vivemos e nem nos consideramos um. Porque? O que é? O que há?
-Na minha opinião somos dois fracotes, medrosos.
Encarei sua expressão tão séria, sentia falta do sorriso dele, da calma, da leveza. As vezes parecia tão mais relaxado que eu. Era artista, escrevia bem e pintava como um filho da puta completo, não era um Picasso bem conceituado, mas vendia bem e sobrevivia com bastante tranquilidade. Gerard era, sem dúvidas, uma luz, quase um anjo. Sereno, com todo tempo do mundo, aproveitava tudo por completo, vivia intensamente. Eu? Vivia metido em trabalho, usava e usufruía disso para me manter calmo, ocupado ou longe dos meus problemas pessoais, principalmente, relacionamentos. Talvez seja por isso que aceitei esse maldito projeto. Na realidade, perdi minha paciência com meu jeito egoísta de viver, e principalmente com Gerard.
-Eu te amo. Te amo e quero ficar com você. Quero namorar com você. É isso que você queria? Ouviu bem? Eu te amo, caralho. Cansei de ser fracote, cansei de esperar isso e você, cansei de sonhar no dia em que você tomasse coragem pra me enfrentar e me pedir em um relacionamento. EU-TE-AMO. - Respirei fundo e soltei o ar como todas aquelas palavras. Aquela era a primeira vez, talvez segunda que eu tenha sido puramente sincero comigo e com todos a minha volta; Way segurou meu rosto em suas mãos e me beijou da forma que ele sabia que eu gostava; Inesperadamente, com força, com paixão. Pude sentir sua mão escorrendo para meu pescoço
no momento em que ele implorou que nossas línguas se unissem inciando um beijo lento e extremamente significativo. Ele me deixou sem ar, recuperando o seu rapidamente olhando em meus olhos e falando baixo.
-Namora comigo? Hein? Chega. - Ele beijou minhas bochechas e minha boca por várias vezes. - Deixa eu te chamar de amor, uh?
-Deixo, deixo sim. - eu disse finalmente encontrando com a boca dele para um beijo afobado.
A campainha tocou fazendo que nós despertássemos da fantasia em que vivíamos.
-Um segundo - pedi envergonhado.
Fui até a porta. Cabelos bagunçados, lábios vermelhos e úmidos, como se estivesse acabado de ser atacado.
-Oi, é, aqui. - peguei a lasanha da mão da atendente que mal olhou na minha cara - Obrigado.
-ér... Boa noite senhor.
Fechei a porta, deixando a comida em cima da mesa de centro e pude assistir Gerard ligar o aquecedor e tirar a camisa exibindo o peitoral quase albino que eu tanto amava.
-O que temos aí? - ele perguntou.
-Lasanha de quatro queijos com vejetais. Costuma ser grande, nós podemos dividir e...
-Não pretendo comer essa noite. - ele disse me trazendo diretamente para seus braços retirando minha camiseta com cuidado, porém com pressa.
-Foda-se a lasanha - eu ri entre os beijos.
-E o que mais? - senti sua mão apertar minhas nádegas gentilmente.
-Foda-se o projeto.
Gerard me agarrou como costumava; Preenchendo meu corpo com toques quentes e delicados. Mas hoje, não era sexo casual, ou sexo frio, com medo de expressar um sentimento escondido. Hoje era amor, era fazer amor com total liberdade de amar e ser amado. Com a liberdade que eu só sentia nos braços do meu anjo. No quarto frio e escuro de hotel.
Gênero predominante: Yaoi, romance.
Aviso de conteúdo diferenciado: Linguagem imprópria.
Sinopse.: "As vezes parecia tão mais relaxado que eu. Era artista, escrevia bem e pintava como um filho da puta completo, não era um Picasso bem conceituado, mas vendia bem e sobrevivia com bastante tranquilidade. Gerard era, sem dúvidas, uma luz, quase um anjo."
Vocês não tem noção da felicidade com que eu posto isso aqui. Pra mim foi mágico descobrir que eu ainda consigo escrever - Mesmo não sendo bom, rç - e sentir como essa história fluiu e ainda mais, por encaixar com a música mais do que eu tinha planejado. Espero mesmo que gostem - Faz uma forcinha pra dizer que foi bom? RÇ
Peço que escutem ou deem uma olhada, se puderem, a música da fic que é "Angel da Sarah Mclachlan". Mas não acredito que a música bata no tempo da fic e nem que combine muti, dane-se LOL Divirtam-se. Espero que gostem. xolu.
"Spend all your time waiting for that second chance, for a break that would make it okay. There's always some reason to feel not good enough and it's hard at the end of the day; I need some distraction. Oh beautiful release."
1...2...3... Contar os segundos se tornou minha atividade favorita nos últimos tempos. É claro, pois perambular pelo maldito quarto de hotel não satisfazia minha vontade de preencher tempo e pensamento. O projeto do prédio na escrivania estava tão esquecido quanto a mim mesmo. Eles me disseram um mês, e já se passaram três. "Bendito sejam os corruptos". A obra pública estava atrasada e isso não importava. Não pros moradores, não p'as autoridades... Mas quem sabe pro maldito arquiteto de outra cidade que tem vida, família, cachorro e... Gerard. Sentia falta dele. Não era meu namorado, não
propriamente dito. Nos conhecemos num bar há 6 meses atrás, conversamos, bebemos, fomos pra minha casa, fizemos sexo...
Passamos a nos encontrar semanalmente e com o passar do tempo, diariamente. Eram encontros casuais e agradáveis. Com o
passar do tempo tinha certeza que estava apaixonado, hoje, isso é a única coisa que eu sei sobre mim mesmo. Não sabia se ele correspondia e nem ao menos tive tempo de perguntar "O trabalho te chama" disse meu chefe radiante ao telefone o quão bom seria ter no curriculum de sua empresa um edifício tão importante. "Dane-se as vidas dos meus empregados".
Eu e Gerard trocávamos e-mails grandes no início, médios e depois raros, basicamente inexistentes. Sentia falta da sua voz, do abraço, da conversa descontraída e principalmente, do toque, dos beijos e da atenção excepcional que ele me dava. Talvez me amasse de volta. E dizem que amor sobrevive a tudo, o meu sobrevivia e agora o dele? Não haviam mais palavras, nem presentes. Voltei a mesa encarando o projeto ridículo. Cada vez que olhava, queria algo diferente, imaginava as escadas em outro lado e de outra forma, queria uma porta mais moderna, uma janela mais clássica, 3cm de um rodapé bem estruturado. Quem sabe fizesse com o projeto o que desejava para minha vida; Mudanças. Queria ligar para Gerard, convida-lo para vir jantar, queria faze-lo pegar um avião de 5 horas por mim, queria mudar de apartamento, queria ficar com ele. Mas nesse ponto ele já deve imaginar que com a falta de compromisso, me mudei definitivamente.
-Merda de trabalho. - murmurrei baixinho.
Escrevi um e-mail formal as autoridades perguntando sobre o andamento do projeto e quando tempo deveria permanecer. E outro para meu chefe passando todas as coordenadas e deixando claro minha vontade de acompanhar tudo de longe. Pensei em escrever para minha mãe, ou para Gerard, mas me faltava vontade de dar satisfações a vida monótona em Washington.
A noite estava absurdamente fria e por isso, permaneci em meu quarto pedindo qualquer coisa vegetariana assistindo o jornal
da noite. O interfone tocou e me surpreendi com a rapidez da comida.
-Pode entrar - respondi baixo no telefone.
-Não senhor Iero, aqui é da portaria. Tem uma visita para o senhor, um jovem. Ignorou minhas perguntas sobre seu nome. Posso admitir?
Quem diabos viria me ver? Não lembrava de dizer o endereço do Hotel a ninguém. Bufei baixinho agradecendo que algum ser
tenha tido piedade e tenha vindo. Seja um membro da família, ou um estranho estuprador.
-Pode deixar entrar, sei quem é - menti.
Levantei da cama e tratei de me arrumar, pôr uma blusa descente e desgrenhar o cabelo de forma correta. A campainha tocou
não hesitei em abrir encarando os pés do meu visitante.
-Boa noite, Frankie - Foi o que pude ouvir, essa frase sendo pronunciada por uma voz inesquecível, direcionei meus olhos a ele.
-Ge..Ge...Gerard? - perguntei a coisa mais obvia, mas foi o que pude dizer.
-Surpreso em me ver? - Ele perguntou com uma expressão feliz, quase sorridente.
-Um pouco... Por favor, entre. - pedi, quase implorando dentro de minha cabeça. Ele tinha a mão esquerda escondida nas costas.
-O que tem aí? - Ele riu.
-Estou com vergonha, é... Deveria ter comprado um buquê, como qualquer outro faria, mas... - ele gargalhou, me mostrando a flor roxa que carregava. - arranquei do jardim do prédio ao lado.
Rimos juntos e ele me entregou a flor, enquanto me afastei ele pegou-me pelo braço trazendo para perto.
-Não vai me dar nem um beijo?!
Não sei como Gerard encarava nosso relacionamento, mas sempre me tratava de forma especial. Beijei os lábios que tanto sentia falta com uma paixão que quase implorei a Deus para que fosse perceptível o bastante.
-Obrigado pela flor, é linda. E certamente foi mais interessante que um buquê comprado.
Ele apenas sorriu sentindo-se a vontade suficiente para sentar um minha cama.
-Não vai perguntar o que vim fazer aqui? - ouvi-lo questionar enquanto procurava um copo para colocar a flor.
Deixei o copo que encontrei escorregar das minhas mãos e trincar na ponta. Gerard me deixava em situações que nenhum outro jamais conseguiu. Dependendo do tom de voz, ele conseguia me por completamente "contra parede". Ele havia abandonado o sorriso e perguntado de forma séria.
-O que veio... Hã... Fazer aqui?
-Achei que você tinha me abandonado, ora. Minha cama estava fria, e acho que a sua também. Não é? - Ele deitou-se, retornando ao bom humor. - E...
-Eu senti sua falta, muita - cuspi a verdade de forma casual e pouco significativa.
-Sentiu, é? - Não parecia um deboche, pelo contrário. - Achei que tivesse ido embora, ou me dispensado, quem sabe.
-Sabe que eu não sou assim, Gee.
-Nos conhecemos a seis meses, não sei como você é. Um cara lindo, bom de cama, interessado por arte, meio sozinho, de família tradicional porém homossexual com um orgulho anormal, só teve um namorado e vocês terminaram por ele ser o cara "errado" e fumar maconha, gosta de poesia e livros, seus pais se separaram
quando você tinha 4 anos e você não gosta de natal. É arquiteto, jovem mas muito bem visto no ramo, solteiro... Conheço você como qualquer um que acompanhe seu twitter.
Aquilo me atingiu completamente. Como qualquer um? Passamos seis meses compartilhando diversas coisas sobre vários assuntos, vivemos momentos ótimos e ele diz "como qualquer um que acompanhe seu twitter?".
-Eu não tenho um twitter. -disse voltando ao room deixando o copo rachado com a flor que ele me deu.
-Vim porque estou confuso. - agradeci a Deus por sua honestidade. - Não sou do tipo orgulhoso, ou medroso, mas você me deixa sem chão. Você sumiu três meses para um trabalho que só ia durar um. Nos primeiros meses me deu satisfações como se eu fosse seu marido, hoje em dia nem como um velho amigo.
Sentei na ponta da cama calado. Queria ouvir qualquer coisa que ele tivesse a dizer.
-Por favor... Continue... - disse engolindo seco.
-Eu... - ele se moveu em minha direção - não quero ser direto demais, ou te magoar... Mas...
-O que somos, Gerard? - questionei rápido, desmembrando sua calma. - Mais que amigos, menos que parceiros, não há compromisso, mas a fase de casualidade já se foi a tempos. Somos ficantes? Não, porque passamos horas do dia como um casal, mas... Não vivemos e nem nos consideramos um. Porque? O que é? O que há?
-Na minha opinião somos dois fracotes, medrosos.
Encarei sua expressão tão séria, sentia falta do sorriso dele, da calma, da leveza. As vezes parecia tão mais relaxado que eu. Era artista, escrevia bem e pintava como um filho da puta completo, não era um Picasso bem conceituado, mas vendia bem e sobrevivia com bastante tranquilidade. Gerard era, sem dúvidas, uma luz, quase um anjo. Sereno, com todo tempo do mundo, aproveitava tudo por completo, vivia intensamente. Eu? Vivia metido em trabalho, usava e usufruía disso para me manter calmo, ocupado ou longe dos meus problemas pessoais, principalmente, relacionamentos. Talvez seja por isso que aceitei esse maldito projeto. Na realidade, perdi minha paciência com meu jeito egoísta de viver, e principalmente com Gerard.
-Eu te amo. Te amo e quero ficar com você. Quero namorar com você. É isso que você queria? Ouviu bem? Eu te amo, caralho. Cansei de ser fracote, cansei de esperar isso e você, cansei de sonhar no dia em que você tomasse coragem pra me enfrentar e me pedir em um relacionamento. EU-TE-AMO. - Respirei fundo e soltei o ar como todas aquelas palavras. Aquela era a primeira vez, talvez segunda que eu tenha sido puramente sincero comigo e com todos a minha volta; Way segurou meu rosto em suas mãos e me beijou da forma que ele sabia que eu gostava; Inesperadamente, com força, com paixão. Pude sentir sua mão escorrendo para meu pescoço
no momento em que ele implorou que nossas línguas se unissem inciando um beijo lento e extremamente significativo. Ele me deixou sem ar, recuperando o seu rapidamente olhando em meus olhos e falando baixo.
-Namora comigo? Hein? Chega. - Ele beijou minhas bochechas e minha boca por várias vezes. - Deixa eu te chamar de amor, uh?
-Deixo, deixo sim. - eu disse finalmente encontrando com a boca dele para um beijo afobado.
A campainha tocou fazendo que nós despertássemos da fantasia em que vivíamos.
-Um segundo - pedi envergonhado.
Fui até a porta. Cabelos bagunçados, lábios vermelhos e úmidos, como se estivesse acabado de ser atacado.
-Oi, é, aqui. - peguei a lasanha da mão da atendente que mal olhou na minha cara - Obrigado.
-ér... Boa noite senhor.
Fechei a porta, deixando a comida em cima da mesa de centro e pude assistir Gerard ligar o aquecedor e tirar a camisa exibindo o peitoral quase albino que eu tanto amava.
-O que temos aí? - ele perguntou.
-Lasanha de quatro queijos com vejetais. Costuma ser grande, nós podemos dividir e...
-Não pretendo comer essa noite. - ele disse me trazendo diretamente para seus braços retirando minha camiseta com cuidado, porém com pressa.
-Foda-se a lasanha - eu ri entre os beijos.
-E o que mais? - senti sua mão apertar minhas nádegas gentilmente.
-Foda-se o projeto.
Gerard me agarrou como costumava; Preenchendo meu corpo com toques quentes e delicados. Mas hoje, não era sexo casual, ou sexo frio, com medo de expressar um sentimento escondido. Hoje era amor, era fazer amor com total liberdade de amar e ser amado. Com a liberdade que eu só sentia nos braços do meu anjo. No quarto frio e escuro de hotel.
Fim.
ArmaGodDamn- Mensagens : 38
Data de inscrição : 18/10/2012
In the arms of the angel. :: Comentários
Re: In the arms of the angel.
Isso foi magestoso n_n ah, eu não leio algo natural assim faz muito, muito tempo. Sem enchessão de saco, eu adorei e o Frank tão carente que até estuprador tava aceitando Hahsuhduushduhsudh Eu me senti aflita na posição deles, não sei muito sobre relacionamentos, mas do pouco que eu sei, achei que isso se enquadra muito bem aos confusos e eu tenho que dizer... Gerard com um corpo bonito Hahsuhduushduhsudh só em fics mesmo, amo essa nossa imaginação, parece até preconceito, mas se colocarmos o próprio ele perde até a moral na fic hdsuhdushduhudhsudh Amei, bem contidiana e provável e o final suhhususdhsds pelamordedeus, pobre do cara que veio entregar a lasanha... Gerard queria comer outra coisa... Quase sempre u.u Você escreve bem sua limda, eu tenho que dizer de novo, essa fic foi majestosa, muito gostosa de se ler (diferente de umas fics por aí que me dão um puta sono) Beijos e eu quero mais oneshots suas u.u NÃO ESTOU PUXANDO SEU SACO, AÍ DE VOCÊ SE NÃO FIZER MAIS, estamos avisados u.u
Gente. Gente. Que coisa mais linda.
Primeiro toda aquela tensão e aquele angst no início já refletindo emoções. Depois chega o Gerard e e e e awn. ♥
É raro achar uma fic com um plot tão cotidiano e casual assim. E ficou tudo muito fantástico, awn.
E o final. Awn, morri no final.
... preciso parar de falar "awn".
Anyways, a-m-e-i a fanfic, parabéns. c:
Kisses~
Primeiro toda aquela tensão e aquele angst no início já refletindo emoções. Depois chega o Gerard e e e e awn. ♥
É raro achar uma fic com um plot tão cotidiano e casual assim. E ficou tudo muito fantástico, awn.
E o final. Awn, morri no final.
... preciso parar de falar "awn".
Anyways, a-m-e-i a fanfic, parabéns. c:
Kisses~
quando a linda e fodastica da luiza me disse que escreveu uma one quase explodi de tanta felicidade e essa fanfic foi tão linda e gostosa de ler eu amo a sua escrita luiza serio queria que essa one continuasse pois foi tão perfeitinha enfim amei *-*
Nhawww, cute. Adoro declarações repentinas de "eu te amo, caralho". E Frank, seu burro >_> Devia ter voltado pro Gee logo, mas tudo beeem, ele que voltou então <3
Gostei *-*
xoxo
Gostei *-*
xoxo
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