Disenchanted Fics
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Victrola

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08012013

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Victrola Victrola
Classificação etária: +18
Gênero predominante: Yaoi, Lemon
Aviso de conteúdo diferenciado: Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo
Sinopse: Todas as vezes que a vitrola tocava, ele via-se excitado, era algo inexplicável e irreal, mas com o tempo pareceu fácil de ser acreditado.

Oláaaaaaaaaaaaa! Primeira vez que eu posto uma fic aqui *-* que emoção, tá eu já vou parar, bom, hoje é dia nacional do yaoi, então, acabei, meio que, escrevendo três oneshots yaoi para homenagear (não sei como) o dia do yaoi Very Happy Poisé, eu tô com vergonha de postar isso aqui g.g pq não sou boa com lemons, mas whatever, eu escrevi e vou postar.... Espero que alguém leia .-. ou não... é isso, Feliz dia nacional do yaoi Very Happy tchau

All My Loving...

Todas as vezes que a vitrola tocava, ele via-se excitado, era algo inexplicável e irreal, mas com o tempo pareceu fácil de ser acreditado. Em alguns momentos queria livrar-se dela, mas sabia que o namorado o mataria, pois a vitrola era a lembrança mais viva de sua mãe. Talvez isso não fosse tão ruim, ao menos, antes do namorado descobrir sobre seu probleminha.
As únicas vezes em que haviam feito sexo, fora por influência do maior, pois Frank achava vergonhoso demais ficar tão submisso a Gerard, mas quando ficava excitado, qualquer resquício de prazer que recebesse do maior era o ápice de sua loucura.
Cada toque que recebia do mais velho parecia atiçá-lo, pois Gerard ainda não conhecia todos os pontos de seu corpo e isso era um jogo para si, algo como um dever do amante conhecer cada pedacinho de sua carne, mas Frank não deixaria que isso ocorresse, a não ser que fosse inevitável.
Sempre que queria fazer coisas ruins com Gerard, trancava-se numa sala até que sua vontade passasse, pois sabia que se o namorado o visse naquele estado, o arrastaria para o quarto e o colocaria de quatro sobre a cama, para que fizesse o que bem entendesse com ele.
Frank deitava-se no chão e choramingava sentindo um incomodo faceiro entre suas pernas, estas que comprimia enquanto tentava manter afastados de sua mente pensamentos nada coerentes com o parceiro.
Por mais que fosse natural que namorados sentissem desejo um pelo corpo do outro, Frank ainda sentia-se preso a seus ensinamentos da infância, como se sexo fosse algo errado, reservado somente aos adultos. Não, ele não se sentia um adulto, mesmo com dezenove, achava que era jovem demais para fazê-lo, mas Gerard, como um bom pervertido o fazia ceder de modo único.
E tudo começava como num passe de música. O maior chegava em seu apartamento, vestia suas roupas após um longo e relaxante banho, ao termino ia ao armário da sala e procurava um vinil para que na vitrola o tocasse. Quando o som melodioso chegava aos ouvidos de Frank, seu corpo arrepiava-se por inteiro começando a ficar quente, rápido demais até e sem que percebesse, estava suando, excitado e pensando nas coisas em que o maior poderia fazer consigo.
Estava acontecendo de novo, ele estava trancando na saleta, deitado no chão, mas não poderia contar com o elemento surpresa. O namorado havia feito uma copia da chave da saleta.
— Fran?! — chamava ao andar pelo apartamento a procura de seu pequeno. — Fran, venha até mim. Quero ouvir um pouco de música com você. — riu ao pensar.
Foi ao quarto dos dois e abriu a gaveta do criado ao lado de sua cama, dali retirando uma chave cor prata, sorriu estranhamente para o metal e dirigiu-se a porta da saleta. A pôs na fechadura e a girou com cuidado, quando a porta abriu-se viu Frank encolhido em formato de bola, estava tão fofinho e tão comestível...
— Fran... amor... — disse com uma voz melodiosa, fazendo o amante olhá-lo com os olhos arregalados.
— Não, Gee... — gemeu. — Não se aproxime.
— Oh, mas por quê? Eu gosto tanto de ficar perto de você. — agachou-se engatinhando em direção ao menor. — Ei, não se esconda de mim. — Frank saiu de sua esfera corporal deitando-se com os joelhos grudados. Sua testa estava suada e ele mordia o lábio inferior a todo tempo.
Gerard sorriu retirando os fios negros grudados na testa do outro e aproximou-se do mesmo beijando-o com fervor descomunal. Sua mão direita desceu pelo peito do amado cortando caminho até seu membro, onde apertou com força fazendo o namorado gemer entre o beijo.
— Vamos sair daqui, não quero fazer amor no chão. — riu ao ver que o namorado corou.
— Não... por favor, eu não quero...
— É claro que quer. — deslizou sua mão para dentro da calça do menor apertando-o sem a presença de tecidos. Aquilo havia sido maldade.
Ergueu-se levando Frank consigo.
No quarto jogou o menor sobre os lençóis e sentou-se sobre o quadril do mesmo. Levou as mãos ao fim da camiseta que Frank usava e começou a desabotoá-la. Era torturante para Frank ser despido tão lentamente por Gerard, mas sempre fora assim, as sensações deveriam correr bem lentas, pois quando estavam loucos de desejo tudo acabava o mais rápido possível.
A camiseta branca caiu sobre o assoalho de madeira e as calças chegaram a um mesmo processo. Logo ambos estavam nus, friccionando seus corpos de maneira lenta.
— Fran... — sussurrou ao ouvido do namorado. — Quero fazer diferente hoje. — Frank o olhou assustado, havia pensado em algo como sadomasoquismo e algemas. — Quero que saiba como me sinto quando fazemos amor. — beijou Frank entrelaçando seus dedos ao lado de seus corpos. — Acha que consegue ser o ativo? — sussurrou sentindo o peito do amante inflar sob o seu.
— C-como?
— Amor, você não é surdo. — riu gostosamente. — Quero que você me fôda. — mordeu o lóbulo da orelhinha de Frank. — Fran... você consegue... me fazer gozar com você dentro de mim? — as palavras começavam a ficar perigosas.
Saiu de cima do namorado ficando de joelhos sobre a cama.
— Vai me recusar? — ergueu uma sobrancelha. — Iero, eu estou nu a sua frente, completamente excitado pedindo para que você me coma. E você consegue ficar em silêncio? Acho que vou trazer minha vitrola, ligá-la dentro do armário e trancar a porta tanto dele quanto do quarto.
— Gee... por favor... não...
— Então fará amor comigo?
— Sim...
Gerard sorriu, pois eram as duas coisas que mais adorava, sexo e envergonhar seu pequeno.
— Levante-se...
— Não. — Frank disse seco. — Se faremos isto, será do meu jeito. — ficou de joelhos como o maior e segurou sua cintura grudando seus corpos e possuindo os lábios de Gerard.
Tudo bem que Frank quisesse ser o dominante, mas tão repentinamente havia assustado o maior.
Frank o empurrou, fazendo-o cair na cama com a as pernas separadas, bem como queria, aproximou-se do mesmo chegando o rosto a seu peito, região onde começou a lamber continuamente, assemelhando-se a um gatinho.
Cada movimento feito por Frank era entorpecente para Gerard. A barriga do menor roçava em seu membro, enquanto o mesmo beijava seu abdômen alvo e desnudo, e por mais que fosse excitante, aquela situação era desgastante, pois o mais velho desejava mais do parceiro.
Não foi necessário pedir, Frank havia aprendido bem consigo, desceu a mão ao membro de Gerard tocando-o, enquanto mantinha os lábios ocupados pressionados sobre os mamilos daquele que agora gemia de modo audível.
— Hmm... — os gemidos saiam deliciosamente dos lábios de Gerard.
Quando Frank cansou-se daquele ritmo tão insano, trilhou beijos pelo corpo do maior roçando os lábios em sua pele aveludada, chegou ao ventre do mesmo e desviou os lábios a virilha fazendo-o arfar. Lambeu a região cravando ligeiramente os dentes, fazendo com que uma coceira engraçada passasse pelas veias e artérias do namorado, Gerard estava louco para vê-lo com os lábios em si.
Frank segurou seu membro apertando-o com os dedos que seguiam depois do indicador rodeando a glande com os mesmos. Sorriu ao ver o amante engasgar-se com a própria saliva e o mais novo, torturantemente, lambeu a lateral do mais velho.
— É o que quer, não? — riu e apertou-o ao perguntar.
— Sim, faça o que quiser comigo depois... mas quero essa boquinha roçando em mim.
O pequeno sorriu safadamente colocando parte do membro em sua boca e comprimiu suas paredes dando a Gerard um prazer desconhecido, mas o outro roubou a chance que o namorado ganhara de gritar.
— Caralho, Iero... não brinque assim comigo.
— Ah, não seja tão bebê chorão, você faz pior comigo.
Levou dois dedos a boca chupando-os sedutoramente.
— Oh, o que pensa estar fazendo?
— Lubrificando meus dedos.
— Eu comprei um vidro novo de lubrificante... o outro acabou...
— Não, quero usar o meu lubrificante. — sorriu continuando a molhar seus dedos com saliva.
— Fran, vai doer.
— Eu sei, quero que você saiba que como me senti na nossa primeira vez.
— Safado! — bateu nas costas do namorado que sem aviso o colocou de volta na boca. — Ahh... Fran. — tão rápido quanto o tirou novamente. — Você... ahh... tem que parar de fazer isso...
— Estou apenas retribuindo o favor.
Finalmente o colocou na boca começando a fazer movimentos lentos com a cabeça. O maior comprimia os dedos do pé que estavam quase dormentes, mas qual não foi sua surpresa quando sentiu o namorado dedilhar-lhe a entrada.
— Fran... seja caut-t... Fran... Ah, isso é doloroso... — arfou sentindo um mesclado estranho de prazer e dor, pois o namorado chupava-o gostosamente, enquanto empurrava seus dedos na região extremamente apertada.
Quando do maior retirou os dedos, levou os mesmos em direção a sua face, aspirando o cheiro que ali jazia.
— Tem um cheiro engraçado.
— Não faça isso, e é o meu cheiro. — Frank conseguia fazer pior, colocou os dedos sedutoramente na boca. — Ahh, você vai me fazer gozar só olhando você.
— Não. Prometeu que gozaria quando eu estivesse dentro de você.
— Então pare de me enlouquecer. — o menor sorriu sentando sobre o quadril do namorado e aproximando seus corpos enquanto abria o criado ao lado da cama, retirando um preservativo dali.
Beijou o mais velho afastando seus peitos com as mãos e movendo suas nádegas sinuosamente contra o membro do maior que apertou sua bunda tão macia e volumosa quanto poderia se lembrar.
— Está com saudade delas? — perguntou com um sorriso faceiro nos lábios.
— Mais do que pode imaginar. — seus olhos estavam fechados aproveitando a sensação momentânea.
— Mas hoje não as terá, pois é minha vez de brincar.
Saiu de cima do maior e segurou as pernas do mesmo pondo-as sobre seus ombros.
— Faça as honras. — entregou-lhe o pacote já aberto em mãos, vendo-o apressar-se para colocá-la.
Frank tinha os olhos fechados enquanto sentia as mãos habilidosas do namorado descendo seu membro, afim de cobri-lo com o plástico escorregadio. Ao termino, ambos olharam-se a aproximar-se para um beijo caloroso.
— Não quer que eu o prepare mais um pouco? — indagou olhando sério para o namorado.
— Não, só quero que seja cauteloso.
— Eu serei, como sempre é comigo.
Segurou o quadril de Gerard com uma mão e com a outra segurou seu próprio membro começando a penetrar-lo. O maior gritou antes mesmo de ter toda a glande do menor dentro de si, mas a dor só piorou conforme o pequeno avançava. Nunca imaginou que pudesse doer tanto. Começou a comprimir-se na tentava de diminuir sua dor, mas nada ajudava e suas compressões só fizeram Frank gemer e se descontrolar acabando por enfiar-se rápido demais dentro de si.
— Fran... você deveria ter... esperado...
— Desculpe, mas é que você me faz perder o controle. — beijou o outro como um pedido de desculpas e ficou imóvel dentro do mesmo esperando algum sinal. Eles ficaram em silêncio, sentido o suor misturar-se.
— Essa posição é incomoda... — Gerard proferiu movendo-se um pouco, e o namorado, por sua vez, atendeu seu pedido subliminar, pondo suas pernas de volta ao colchão, estas que antes estavam repousas em seus ombros.
Gerard agarrou o corpo de Frank prendendo suas pernas a cintura do mesmo. Moveu seu quadril com a força que lhe restara recebendo um sorriso extasiado do menor que correspondeu estocando-lhe devagar.
— Se você não se mover rápido, eu mato você. — o menor riu segurando os quadris do amante e movendo-se ágil. — Hn, mais...
— Grite, implore ... — sussurrou mordendo-lhe o pescoço, ele sabia das sensações que estava causando ao namorado e agora tinha conhecimento de como era estar no comando. Ser o macho dominante.
— Por favor... mais... eu imploro... — Fran atendeu seu pedido, estocando-o rápido e fundo, tão enlouquecedor quanto poderia ser.
O menor começou uma série de movimentos sem intervalo, os corpos suados e extremamente precisados, os gemidos altos e intermináveis, os movimentos bruscos e o desejo palpável.
Frank buscava a pele clara com as mãos firmes, observava a expressão de prazer no semblante do namorado, enquanto podia provar da ótima sensação de poder invadi-lo. Gerard que sempre fora sinônimo de dominação, estava perdido, querendo que o outro o fizesse seu como nunca antes, era uma sensação divina.
— Gee... você é perfeito... Hn... — gemeu beijando o pescoço do maior que havia tornado-se seu alvo mais fácil.
Gerard sentia-se tão extasiado com a sensação que invadia seu corpo — assim como outras coisas — que poderia jurar que era a melhor idéia pervertida que havia tido. Observava o rosto do menor e em seus olhos o encontrava sem rumo, sem saber o que realmente fazia, apenas aproveitando das sensações que o sexo lhe proporcionava.
O maior ergueu a cabeça com dificuldade, alcançando os lábios do namorado que já deslizava com facilidade para dentro de seu corpo. Agarrou as costas do mesmo e sussurrou algo em seu ouvido.
— És delicioso, meu amante perfeito... — riu gemendo alto logo em seguida.
Frank retribuiu o riso manhoso e interrompeu seus movimentos saindo do corpo que lhe pertencia.
— Ahn... por que você... — suas palavras foram interrompidas pelo indicador de Frank.
— Shh... — sorriu faceiro. — De quatro, agora!
— Desde quando ficou tão mandão?
— Você é surdo? Eu disse “Shh”. — Gerard riu e ficou de costas na posição que lhe fora ordenada. Frank retirou a camisinha, jogando-a em qualquer lugar. Era seu desejo sentir Gerard sem qualquer barreira, pois mesmo sendo tão calmo quanto sempre aparentava, gostava do perigo.
O menor aproximou-se dele colando seus corpos e beijando suas costas enquanto arranhava as laterais de seu corpo. Começou movendo o quadril de encontro ao do mais velho apenas com o intuito de atiçá-lo. Do quarto, ele ainda conseguia ouvir a vitrola em sua ação, com sua música suave e tão sensual quanto os movimentos enlouquecedores — segundo o maior — que estavam fazendo.
E finalmente o menor o penetrou, tão doloroso quanto havia sido no começo, mas agora parecia diferente, uma vez acostumado com a dor ela sempre parecia diminuir. Frank avançava dentro do corpo do maior, que cravava as unhas nos lençóis enquanto sentia seu corpo se mover auxiliado pelo do outro, aquilo era tão bom.
Sempre atingindo o mesmo ponto, fazendo Gerard gritar e sorrir por estar ficando perdido naquela situação. O rosto do maior estava corado e arfante, Frank estava deixando-o completamente sedento por um ápice, mas o menor, com tão pouco tempo restante para o fim, decidiu brincar com o namorado. Segurou sua glande com força, mais precisamente, apertando-a, impedindo-o de expelir seu liquido, continuou a estocá-lo, mas avançando um ponto mais profundo sentindo suas pernas tremerem coladas as suas e ouvindo-o gritar choramingando em seguida.
Frank continuou seu joguinho, interrompendo os movimentos, soprando o pescoço do amante que engasgou-se sentindo o suor escorrer sobre os lençóis.
— Fran, por favor, me deixe gozar. Eu vou morrer. — recuperou o fôlego após a frase. — Eu imploro.
— Quer que eu seja rápido? Toque-o nas partes sensíveis? — subiu as mãos pelo peito do maior apertando seus mamilos e estocando-o mais uma vez. — Responda.
— Eu q-quero...
— O quanto você quer? — apertou seus mamilos com mais forças, movendo o quadril devagar.
— Muito... Ahh... — gritou quando Frank voltou a mover-se ágil.
— Muito bem... Grite...
— Hmmm...
— Mais alto...
— Ahh...
— Continuamente!
— Hmmm... hmmm... Fran... por favor... hmmm
— Bom menino...
Seus movimentos não poderiam ser mais ágeis, já que o corpo do outro havia adaptado-se a seu tamanho, pôde sentir um suspiro pesado do maior quando o liquido começou a escorrer, Frank ainda não estava satisfeito, continuava a mover-se mesmo sabendo que o Gerard estava muito, mas muito sensível.
— Amor... pare... por favor... você vai me... Ahh... — então ele finalmente sentiu como era ter seu interior preenchido, do mesmo modo que Frank havia descoberto como era preencher alguém. Era majestoso.
.
.
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Respiravam descompassados olhando um ao outro com um sorriso largo. Aquilo fora surreal e ambos poderiam concordar. Frank havia superado-se nas expectativas de Gerard, mas ainda sim, não estava familiarizado com o sexo e em sua mente aquela havia sido a primeira e última vez que perdera seu controle.
— Deveríamos fazer isso mais vezes. — proferiu o maior.
— Com toda certeza que não.
— Fran, por que você é sempre o estraga prazeres? — deu-lhe um beijo rápido.
— Não sou estraga prazeres, só não concordo em fazer isto.
— Você quis dizer sexo?
— É, essa palavra mesmo.
— Fran, pare de ser infantil. Já temos dezenove anos, já passou a época em que isso era um tabu. Somos ambos adultos.
— Mas não me sinto um adulto.
— Porque és um tolo. — apertou o nariz do menor que riu gostosamente. — Olha, você já passou dos dezoito, já não tem que esconder dos seus pais que é gay, toma suas próprias decisões, não tem seu nome gravado nas suas cuecas, chega em casa a hora que bem entende, paga suas contas, tem um emprego de meio período num restaurante conhecido, faz faculdade de gastronomia e está praticamente casado... É um homem feito.
Frank ponderou, mas ainda sim questionou.
— Mas ainda sim, eu preciso da ajuda de uma vitrola para ficar excitado. — o maior riu. — Gee... pare de zombar, não tem graça.
— Ah, é claro que tem... Porque você não precisa dela, só acha que precisa.
— Como assim?
— Bom... é que...
— Gerard, não me enrole.
— Calma, eu estava quase falando. — pigarreou. — Bom, dois anos atrás, na nossa dita primeira vez, você não queria relaxar, estava muito tenso e eu estava quase explodindo. Daí perguntei se você gostaria de ouvir música...
— E eu respondi que sim...
— Sim, fui atrás do meu rádio, mas não o achei e quando vi a vitrola me pareceu uma boa idéia.
— Então você levou aquele troço pro quarto...
— Pare de me interromper...
— Estressadinho.
— Bom, eu coloquei o único disco dentre aqueles, que conhecia, o With the Beatles, quando a música começou, passei a beijá-lo e acariciá-lo, pois só depois de ouvir aquele som você ficou menos tenso e me deixou tocá-lo, por fim, nós fizemos amor ouvindo o álbum todo.
— Acho que fiz confusão durante esse tempo todo, pois era algo, psicológico.
— Sim, mas agora sei que não vou precisar daquela vitrola. Vou guardá-la no sótão da nossa casa.
— Que casa? — o menor riu.
— A casa que eu comprei com a herança do meu avô.
Frank sentou-se na cama ficando com os olhos arregalados.
— Você comprou uma casa?
— Sim, a nossa casa. Com uma varanda e muitos cômodos, vamos viver juntos e felizes nela. — Gerard também sentou-se, ficando na direção do menor. — Mas antes...
— Antes o quê?
Gerard levantou-se da cama e andou até o armário, dali pegou algo e retornou a cama, fez um pouco de suspense entregando um sabonete na mão do namorado.
— Vamos tomar um banho. — beijou-lhe o pescoço fazendo-o rir.
.
.
.
— Close your eyes and I'll kiss you. Tomorrow I'll miss you. Remember I'll always be true.

— All my loving, All my loving. All my loving I will send to you.

—Você pulou a letra. — tossiu.

— Eu sei, mas são meus sentimentos verdadeiros por você. — sorriu procurando a mão enrugada do marido. — Eu o amo, Gerard.

— Eu também o amo, mas tenho medo de morrer depois de você.

— Você não vai. — tossiu. — Morreremos juntos. Sou tão velhote quanto você .
— Assim espero. — sorriu sentindo um frio correr sua barriga. — Você sente isso?

— Dói.

— É a morte. Não solte minha mão.

— Eu jamais faria isso, jamais.

A música ainda tocava na vitrola antiga, por mais que estivessem cercados por tecnologia, ainda eram ligados a coisas do passado, principalmente aquela vitrola, que durante tantos anos lhes foi um símbolo de que seu amor era duradouro.

O silêncio fez-se presente, enquanto ambos tinham seus olhos fechados e suas mãos unidas com os dedos entrelaçados. Mortos ao som de sua victrola.


Close your eyes and I'll kiss you
Tomorrow I'll miss you
Remember I'll always be true
And then while I'm away
I'll write home everyday
And I'll send all my loving to you
All my loving I will send to you
All my loving, darling, I'll be true
All my loving, All my loving
All my loving I will send to you.

All My Loving — The Beatles.

Eu sei que ficou um lixo, por favor, g.g não me expulsem daqui, ainda nem postei a fic que vai me banir
Miss Cadaverous
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Victrola :: Comentários

Nancy Boy

Mensagem Sáb Jan 19, 2013 6:33 am por Nancy Boy

Awwwwww, mas que coisa mais fofa e sexy e. Como você fez o final ficar tão fofo depois de fazer o Gee dar de quatro? UAHSUASHA
Ah, muito hot, adorei. Frank tímido virando seme pervertido *-*
Demorei pra ler, mas foi uma ótima comemoração do dia do Yaoi (que eu nem sabia que existia). Parabéns *-*
xoxo!

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Miss Cadaverous

Mensagem Sáb Jan 19, 2013 11:05 am por Miss Cadaverous

Awww, olá nancy, e bom ;-; acho que a resposta é EU NÃO TENHO NADA NA CABEÇA, ah...

Eu acho que é culpa minha, franks fofinhos e pervertidos, e franks fofinhos e inocentes e Gerard pervertidos u_u sei não... eu simplesmente sou apaixonada por eles <3

Ah, eu descobri esse dia num site que eu costumo a visitar \o eu fiquei feliz com essa palhaçada... ah, um dia do yaoi... que demaaaaaaaais <3 tipo isso, é g.g

Thanks, nancy e beijos <3

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ArmaGodDamn

Mensagem Qua Jan 30, 2013 9:58 am por ArmaGodDamn

Gente. Gente. Gente. Ignore, eu repito essas palavras quando estou pasma/nervosa.

Eu li várias fics na minha vidinha, mas várias mesmo. E essa simplesmente é uma das melhores! Do que adianta uma boa história, sem um bom enredo ou uma boa escrita? Você misturou os três e por isso é tão bom. Misturou essências: Sexy, real, fofa, romântica....

É completa, por tanto muito bonita. Parabéns, nhu Very Happy


~GERARD DE QUATRO, AMEI.

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Miss Cadaverous

Mensagem Qui Jan 31, 2013 6:44 pm por Miss Cadaverous

Awwwww, não sabe como meu coração dá saltos quando leio coisas como "melhor ou melhores" referentes as minhas fics. Até porque nunca consigo fazer algo muito bom com essa criatividade de girico. Hdsuhdushduhudhsudh obrigada pelo elogio, gatinha, super mega mesmo <3

Estou toda boba :3

~GERARD DE QUATRO TODOS PIRA....

Beijos

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