Disenchanted Fics
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Lucky

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30102012

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Classificação etária: Livre.
Gênero predominante: Yaoi, Fluffy.
Aviso de conteúdo diferenciado: Nada, só muito doce.
Personagens de outras bandas: Não.
Sinopse: "E felicidade é a única coisa que você quer pro resto de suas vidas."

Cristo, vocês não fazem ideia do quão nervosa eu estou por estar postando essa fic. Porque, é, essa fic é minha. Eu escrevi ela e, woah, estou postando. E tudo por quem??? Exato, Raquel. Eu sei que ela não chega aos pés de nenhuma dessas fics que eu postei (porque, ela é boba demais, jesus), mas saiba que eu fiquei toda mimimi pra escrever ela. E, sério, eu espero que você realmente goste, porque talvez esta seja a unica coisa que eu poste minha. É. Enfim... Espero que você (e vocês) goste.

--x--

Você sabe que tem alguém te chamando insistentemente. Você reconhece a voz, reconhece as mãos sobre suas costas balançando seu corpo, reconhece o cheiro dos cabelos que desprendem ao que o rosto que você conhece tão bem se balança energicamente. Você sabe o que ela quer, mas não quer acordar. Não totalmente.

Porque a conversa de ontem a noite (vamos, foram duas horas atrás) está se repetindo em sua cabeça, e tudo o que você mais queria era poder ouvir esta voz novamente.

“-Acabei de chegar. Vim correndo para o hotel arrumar minhas malas. –Você ouviu assim que respondeu á chamada.

-E como estava o festival? –Perguntou, a voz saindo ansiosa e saudosa ao mesmo tempo.

-Incrível, como sempre. Quebrei uma corda enquanto tocava ‘safe’, quase acerto meu olho. –Você ri, ri com vontade. Porque daria tudo para ter estado lá e ter visto a frustração no rosto dele, vê-lo sussurrar todos os palavrões que ele conhece (e que você sabe que são muitos).-Oh, você ri não é? Não foi seu olho que quase foi arrancado.

-Certo, certo. Desculpa.

-Não, eu que preciso te pedir desculpas. Droga, me esqueço que a diferença de horário é enorme. Ai são o que, três da manha? –Você vira de lado, olhando para o lugar onde ele costuma dormir quando está em casa. E então suspira ao segurar o travesseiro dele (ainda tem o cheiro de seus cabelos ali).

-Quatro, na verdade. Mas você sabe que é a minha hora preferida.

-Uh, então você gosta de conversas quentes pela madrugada, huh Way?

E então você ri novamente. Está rindo muito em tão pouco tempo de conversa, mas é assim que você fica quando fala com ele. Sorri para o nada, ri de tudo. Ele sabe disso e gosta do poder que tem sobre você.

-Oh, yeah baby. Que tal me aquecer com algumas palavras sujas? –Entrou no jogo dele, porque sabe o que Frank quer. E ele quer o mesmo que você.

Matar a saudade.

De uma forma diferente, mas é matar a saudade.

Então ele ri, aquele mesmo riso gracioso que você adora ouvir. E você já pode ditar tudo que acontece quando ele ri. Suas bochechas encolhem e viram duas bolinhas no meio de seu rosto, enquanto seus olhos também diminuem de tamanho. E é uma pena, porque você gosta de observar os olhos dele.

-E que tal você guardar tudo isso pra quado eu chegar, huh? Meu voo sai daqui a... –Ele fez uma pequena pausa e você tem certeza que é para olhar no relógio. –Uma hora.

-Fraankie! –Choraminga. Sabe que soa infantil, mas não se importa. –São quase treze horas de voo.

-Eu sei, melhor pra mim. Quando chegar ai você vai estar subindo pelas paredes. –Ele ri de um modo pervertido e até isso dele você acha gracioso.

-Me lembre de não te deixar ficar fora por mais de um mês. –Fecha os olhos e aperta mais ainda o travesseiro contra seu corpo. É como se o sentisse ali, claro, tirando a parte de que o corpo dele é muito mais quente.

-Eu sei baby, prometo não ficar fora de casa por mais de um mês.

-Ou nos levar com vocês.

-Yeah, como está minha princesa? Nunca consigo falar com ela por mais de dois minutos.

Você suspira e levanta a cabeça, olha para o final do corredor e se assegura de que as luzes do abajur estão acesas, estrelas e luas rodopiando no ar.

-Está bem, morrendo de saudades de você. Ela se recusou a comemorar o aniversario hoje. Disse que só faria qualquer coisa quando você chegasse.

O som de alguma coisa caindo chegou a seus ouvidos e você murmurou um baixo “o que foi isso?”, segundos depois ouviu cinco palavrões, um seguido do outro e então riu.

-Droga de perfume, quebrou. Então, você não entregou o presente dela ainda?

-Sim... Mas ela não quis abrir também. –Sua voz estava ficando mais fraca, apesar de estar se acostumando á ficar acordado e conversando com ele nesse horário hoje especialmente você estava cansado e o sono estava te pegando de jeito, você sabe que ele notou. Notou porque viu que ele parou de se mover, a respiração parou de se agitar e quase pode ouvi-lo suspirar.

-Você está com sono, não é? Odeio o Japão por essa diferença de horário.

-Não, tá tudo bem, só... Eu gosto de ouvir sua voz, me acalma.

- Dorme, quero você com muita disposição pra quando eu estiver ai.

-Eu te amo Frankie.

-Também te amo Gee.”

Você não sabe quando dormiu, ou se ele falou mais alguma coisa. Só sabe que queria dormir e poder sonhar que ele estava ali quando acordasse. E se isso é possível, você tem certeza de que riu em meio ao sonho, porque isso o fazia se parecer com um adolescente de quinze anos. Sonhando com o garoto dos seus sonhos. Ainda por cima parecia uma garota. Mais tarde neste dia você vai olhar pra si mesmo e falar “você tem 30 anos Gerard, quanta infantilidade”. Mas você não se importa, porque ele adora seu jeito.

Ele adora seu cheiro. Seu gosto. Seu corpo. Ele adora seu rosto, seus olhos, seus lábios. Ele adora você (ao menos ele não se cansa de repetir isso).

Então você não pensa em mudar nada de si, porque se ele gosta... Se ele gosta não importa nada mais.

Mas voltando para o presente momento, onde tem alguém balançando seu corpo com tanta insistência que só uma criança pode ter. Então você tem um olho aberto.

Ela simplesmente puxa sua pálpebra direita e olha diretamente em seus olhos, você quase ri pela expressão dela.

-Papai G, acorda!

Você grunhe sem vontade alguma e abre o olho com menos vontade ainda.

Você precisa se lembrar de que não tem mais 20 anos, que ficar acordado até tarde o deixa quebrado no outro dia.

-Estou acordado, estou acordado. Pode soltar meu olho. –Murmurou o que a fez se balançar sobre seu corpo, dando alguns pulinhos sobre você e o reclamar enquanto sorria. Não tinha como não se contagiar com a felicidade dela, ainda mais quando os cabelos (escuros como o do pai) caiam sobre o rosto dela, uma mini franja sobre os olhos (você não consegue ver a cor deles completamente, mas já sabe a tonalidade, tem a mesma que Frank) e um sorriso imenso nos lábios.

-Papai! É halloween! Levanta, papai Frank vai chegar.

É a animação na voz e rosto dela que te faz levantar, tomar banho e dar banho nela.

Você tentou avisa-la que Frank demoraria a chegar, mas ela não te ouviu. Então você teve que vesti-la com este vestido preto com estampas de fantasminhas e detalhes em vermelho. Vocês haviam comprado especialmente para hoje, ela mesmo tinha escolhido com um sorriso enorme nos lábios enquanto dizia que Frank iria adorar.

Você tinha que concordar que ele iria mesmo adorar, já que os dois compartilhavam desse amor pela festa.

Às sete da noite vocês já estavam no aeroporto.

A princesinha (que no momento se vestia de bruxinha) balançava os pés sem parar, você podia ver o nervosismo no rosto dela. Ela sempre virava o rosto quando ouvia algum barulho.

-Calma, ele já vai chegar.

Ela assentiu enquanto olhava para o pacote que segurava. Você virou seu corpo para arrumar o chapéu que caia de lado pela cabeça dela; era mais uma das coisas que eles tinham em comum. Frank tinha uma espécie de inquietação que não o deixava ficar quieto quando estava esperando algo.

Você achava isso adorável.

Em Rachel ficava mais adorável ainda.

Então você olhou para o painel e viu que o avião que veio do Japão já tinha pousado. Você mesmo se sentiu ansioso e não conseguiu ficar sentado. Os dois se levantaram quando você a disse que ele poderia sair por ali a qualquer momento.

E então o momento não demorou muito (em tempo normal, porque pra você –e pra Rachel também. – o tempo demorou demais a passar), você viu um dos companheiros da banda de Frank sair pelo portão de desembarque e seu coração acelerou mais ainda.

O pézinho dela batia freneticamente no chão, o e ela puxava um fio de cabelo insistentemente. Você quase podia a ver em alguns anos (com dez na verdade) com essa mesma mania, puxando os cabelos de forma infantil.

Você estava tão absorto a observando que não viu quando Frank saiu, mas Rachel sim. E ela correu, correu até ele que ao vê-la correr abriu os braços e largou a mochila no chão. Quando chegou aos braços dele ela se agarrou ao pescoço e você não reprimiu um sorriso enorme ao ver a cena.

Sabia que tinha ficado o dia todo os comparando, mas não podia não fazer mais uma comparação agora que os dois estavam pertos.

Porque ela poderia ter seu sangue correndo nas veias dela, mas você não quis. Você quis o sangue dele, porque você queria ver as semelhanças. Você queria que toda aquela beleza que ele tinha, ser refletida em alguém.

Em uma filha.

Ele te deu a escolhe de saber quem seria o pai “de verdade” e você o preferiu. Não se arrependia de forma alguma disso.
Então foi sua vez de quase correr até ele, não correu porque não tinha três anos como Rachel e não queria a atenção voltada pra você. Mas foi impossível todo o aeroporto não se virar para observa-los, porque no momento em que Frank te alcançou ele não reprimiu a vontade de juntar seus lábios. E de uma forma ou outra você sabia que ele faria isso, porque é bem típico de Frank te beijar em meio ao aeroporto.

Você ouviu o riso infantil de Rachel, e nem isto o fez se separar. Era dificultoso abraça-lo com a pequena nos braços dele, mas você não se importa. Porque os lábios dele tem o mesmo gosto. A língua se move da mesma maneira.

E ele é seu, como sempre foi.

Então vocês se separaram quando ela deixou um beijo na bochecha de cada um.

Eles conversaram, algo sobre os cupcakes que vocês fizeram para o “aniversario” (Frank se recusava a ter uma festa hoje, então seriam somente vocês três), mas você não prestava atenção.

Porque você não podia estar mais feliz. Você tinha ali o homem de sua vida e a filha de vocês. Você sabe que quando chegar em casa irão “festejar”, colocarão Rachel para dormir, começarão a se beijar no corredor do quarto dela e irão parar na cama, fazendo tudo o que vocês tinham planejado todos esses dias por telefone.

E mesmo que não fizessem, ele estava ali.

Sua vida não poderia ser melhor e você não poderia estar mais feliz.

-Hey, dormiu? –Ouviu a voz dele então você acordou do mundo dos sonhos. Você riu ao vê-lo com aquele chapéu (que era igual ao de Rachel, e que ela mesmo tinha escolhido).

-Só estava pensando...

-Um beijo por seu pensamento.

-O beijo primeiro. –Você sorri e logo os lábios estão grudados aos seus. Era só uma desculpa para se beijarem, e você sabe disso. Agora suas bochechas não ficaram vermelhas, porque já estavam no estacionamento, mas mesmo assim algumas pessoas riram ao vê-los se beijarem (algumas reconhecendo-os, porque, vamos, seu marido é famoso).

-Okay, agora conta.

-Nada demais... –Você sussurra enquanto o vê guardar a mala dentro do carro e colocar o cinto de segurança em Rachel. –Só estava pensando que eu te amo.

Ele te olha, uma sobrancelha arqueada e um sorriso de canto.

-Só veio notar isso agora?

-Não... –Você se encosta no carro vendo que ele batalha com a cadeira da pequena, mas não se oferece pra ajudar, porque sabe que ele lhe diria que conseguiria (embora nunca consiga realmente, você acaba tendo que ir colocar). –Mas a cada dia que passa eu tenho mais certeza ainda.

Ele grita. Desta vez não é de frustração e você se surpreende ao perceber que ele conseguiu, enfim, colocar o cinto. Eles dois fazem uma espécie de dança da vitoria e você não sabe quem tem 29 anos ou quem tem 3.

-E sabe o que estou pensando agora? –Ele pergunta após fechar a porta do carro e se encostar contra você. Você nega com a cabeça, tão quieto como você sempre é. Vocês são totalmente o oposto, mas é isso que faz com que vocês se amem mais ainda. –Estou pensando que você é a coisa mais incrível que tenho na vida e que eu não poderia querer mais do que isso no meu aniversario.

Você concorda, porque é verdade. Porque vocês se amam e estar um com o outro é a única coisa que importa.

-Papais! Eu quero bolinho.

Então vocês saem do mundo onde só existem os dois e entram em um onde Rachel também está presente, onde ela é a coisa mais importante da vida dos dois. Vocês se beijam levemente e Frank zomba de você ao dizer que vai dirigir porque você dirige muito mal.

E até disso você tinha saudade.

Porque isso sim é felicidade. E felicidade é a única coisa que você quer pro resto de suas vidas.

E você é sortudo pra caramba por ser feliz.

FIM
~Scorpion
~Scorpion

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Lucky :: Comentários

xofrnk

Mensagem Ter Out 30, 2012 7:59 pm por xofrnk

AI MEU DEUS EU TO SEM PALAVRAS ISSO FOI EXTREMAMENTE FOFO E FOI LINDO E RACHEL E FILHA E FRANK RACHEL BANDA GERARD (eu falei rachel? q)
Jan, perfeita, sério.
É um amorrr, linda, linda, linda. Por mais que você continue a chamando de boba. É awwn!
Simplesmente não posso acreditar que você postou algo SEU no MEU aniversário.
excuse me http://25.media.tumblr.com/tumblr_m9jkd33iXC1qcn6xro1_500.gif
Isso foi completamente perfeito nalkc.asdmçakmd nÃO VOU ME CANSAR NUNCA.
O Gerard do jeitinho que tem que ser, tímido, quietinho; e o Frank todo solto. Puta merda, cara. *te abraça e não solta mais*
OBRIGADA, DE NOVO ABSLHCJKASDKLM <3

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Nancy Boy

Mensagem Qui Nov 01, 2012 7:49 am por Nancy Boy

*vomita arco-íris*
Você avisou que seria fluffy, mas acho que eu sempre subestimo esses avisos xD Foi muito fofo, Deus. Frank com sua banda, conversas sujas por telefone, e que filha linda <3
Gostei do jeito que você escreveu, também. Diferente. Gostei mesmo.
Parabéns! Você devia postar mais coisas suas Very Happy

xoxo

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donna milena chemicalia

Mensagem Sex Nov 02, 2012 9:55 pm por donna milena chemicalia

linda a filha do frank que imaginei a verdadeira raquel LOOL serio essa fanfic foi uma das mais belas que eu já li pois nunca li uma fanfic que ferard tivesse uma filha ta de parabéns <3

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