Disenchanted Fics
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Insecurity

Ir para baixo

25102012

Mensagem 

Insecurity Empty Insecurity




Impaciência.

Não chegava a senti-la com frequência, ou mesmo demonstrá-la livremente no dia-a-dia. Havia alguns momentos em que era impossível evitá-la, como todo ser humano em algum momento já se sentiu muito impaciente, mas numa situação comum não consideraria aquela característica como típica de seu comportamento.

Mas a situação favorecia bastante. A tensão acumulada pelo lançamento do novo álbum, os shows agendados, a expectativa pela reação do público. A imagem era diferente de tudo que já haviam criado até aquele dia, e honestamente já estava contando com algumas reações negativas. Não que fosse pessimista, apenas pensava nisso em alguns momentos. E casualmente, num desses momentos, o pensamento escapou audível pelos lábios. E chegou aos ouvidos do moreno.

Sabia que podia contar com o apoio e as palavras dele, e talvez exatamente por isso não tivesse refreado o próprio pensamento alto. Porque queria receber o apoio naquela hora. Só não esperava que chegasse naquele ponto.

Geralmente quando queriam ter certeza da energia da música, apenas ensaiavam. Talvez colocassem pra tocar alto, ouvindo as próprias vozes, verificando se o resultado tinha sido satisfatório. Certa vez Frank o havia convencido a colocar o pendrive com as músicas para tocar no carro e foram ouvindo no último volume, percorrendo a cidade inteira. Como um test drive para confirmar se haviam ficado como queriam. E, de fato, na época não restara dúvidas. Era exatamente o que buscavam.

Mas agora a situação era diferente. Não era qualquer música que passava por um teste "daqueles". Mesmo não sendo a primeira vez que faziam aquilo ouvindo alguma música, incluindo estilos de rock, tinha direito de ficar apreensivo. Quer dizer, seria sua própria voz ali. Tinha certeza que no mínimo seria estranho.

E claro que ficar esperando sozinho naquela cama não ajudava em nada. Já estava de noite, a janela estava parcialmente fechada e uma fina garoa esfriava um pouco a temperatura do quarto. Tinha como companhia apenas a mesa do computador, a guitarra num canto e os pôsteres na parede. O namorado teoricamente deveria estar ali. Pelo menos para aquele tipo de teste. Mas não, claro que não, aquilo seria muito simples.

Pelo que deveria ser a vigésima vez, Gerard mirou a porta do banheiro, impaciente. Aquilo dava para o banheiro mesmo, ou era algum tipo de portal para uma segunda dimensão? Porque francamente, Frank já estava tempo demais lá. O ruivo cogitava seriamente a possibilidade de ir embora, deixando-o sozinho e sem sequer dar explicações. Aquilo não colaborava em nada para seu nervosismo.

Ah, a impaciência. Estava cada vez maior.

- Ainda ta vivo? - Perguntou, deixando o tom de voz expressar a urgência. Deitou-se novamente, encarando o teto claro, pensando o que o namorado teria planejado. Recebeu uma risada como resposta, o que aliviou momentaneamente o tremor impaciente das mãos.

A mente começou a divagar pelo resultado daquela espera. Uma garrafa de algum vinho caro, duas taças e... Não. Se fosse isso, Frank estaria na cozinha. Não podia estar no banho. Há uns bons vinte minutos tinha deixado de ouvir o barulho da queda de água. Se ao menos o moreno tivesse permitido entrarem no banheiro juntos... Mas não. Aquilo estragaria a surpresa, de acordo com ele.

Era bom aquela surpresa valer a pena.

O olhar impaciente pousou sobre a porta novamente, descendo até encontrar os próprios tênis. Se não estivessem tão longe, poderia arremessá-los. Seria uma ideia incrível, de fato. Um susto ou outro não mataria ninguém, mas apressar já era outra história. Não pode conter um riso baixo com o próprio pensamento, e foi nessa hora que a porta de madeira foi aberta. Lentamente, revelando o breu no qual o banheiro se encontrava. Estranhou. A luz acesa até poucos segundos atrás.

E foi quando franziu o cenho para observar melhor a silhueta do namorado. Algo estava definitivamente estranho ali. As roupas pareciam justas demais, ele parecia mais alto e havia alguma coisa pendurada próxima aos quadris. Somente conseguiu distingui-la quando o moreno deu alguns passos lentos à frente, parecendo mover apenas as pernas, deixando o corpo ereto e bem visível ao outro. E lhe proporcional uma visão que com certeza Gerard jamais esqueceria.

Os olhos claros do maior chegaram a arregalar um tanto com a visão. Começando pelas botas que o moreno usava. Eram extremamente compridas, de couro preto, chegando próximas às coxas, visíveis através do tecido de uma meia-calça da mesma cor. Na parte de cima, um espartilho de couro com amarração nas costas, também na cor preta, porém com tiras vermelhas. Fora dois acessórios bastante chamativos: uma coleira com pedras vermelhas no pescoço e aquele objeto próximo aos quadris. Nada menos que um chicote de mais ou menos um metro e meio de comprimento, enrolado e pendurado próximo ao short extremamente curto.

Se o foco da circulação sanguínea do maior fosse o cérebro, ele provavelmente estaria se perguntando quando é que o outro tinha conseguido aquela roupa. E há quanto tempo a tinha. E principalmente, porque somente agora é que usava. Contudo obviamente seria pedir demais de seu cérebro naquele momento, cujos pensamentos não eram muito coerentes.

- O... Quê? – Como foi dito, nenhum pensamento muito coerente. Logo, foi a melhor pergunta que pôde fazer.

- O que acha? - Frank perguntou, sorrindo com o rosto meio abaixado, deixando que a franja negra quase encobrisse seus olhos. Então, ainda daquela forma, fixou os olhos no maior. Mordia o lábio inferior um tantinho, numa expressão nada inocente.

- Há quanto... Você comprou... Isso é... - Gaguejava e palavras lhe faltavam. Ergueu-se parcialmente, sentando na cama, sentindo seu membro ganhar vida. Resmungou um palavrão, incapaz sequer de piscar. - Isso é muito sexy.

O outro riu baixo, indo até o computador e colocando um CD. Quando fez isso, inclinou levemente o corpo, ressaltando uma parte muito interessante para o ruivo. Gerard se pegou apertando a coberta entre os dedos, respirando fundo para não ir atrás do moreno e atacá-lo ali mesmo. Sexo na mesa do computador... Se ao menos para isso não precisassem derrubá-lo... Ah, ficaria bem caro comprar outro.

E então a música começou. Aquelas batidas ritmadas eram absurdamente familiares. A voz do ruivo escapava um tanto diferente pelas caixas de som, repetindo a palavra "check" de diversas formas.

- Destroya? - Perguntou, arqueando uma sobrancelha e sorrindo.

- Combina com o teste, não acha? - O outro perguntou, desligando a tela do aparelho e caminhando de novo na direção da cama. - Além do mais, vou poder te ouvir gemendo duas vezes mais. - Riu baixo com a constatação, sentindo o sangue já ferver com a energia da música. E claro, com a imagem do namorado sentado sobre a cama, visivelmente deslumbrado e, claro, excitado.

- Esperto. - O outro concordou, erguendo um braço parar o moreno. Entretanto este foi mais rápido, indo até sua direção e empurrando seu peito, a fim de fazê-lo deitar-se na cama. Gerard compreendeu, virando o corpo para que pudesse ajeitar a cabeça nos travesseiros, as pupilas dilatando-se com as imagens que a mente formava. Estava louco para saber se Frank faria algo a mais naquela noite.

E de repente o moreno saltou sobre si. Tinha a respiração já meio descompassada e passava a língua pelos lábios diversas vezes, andando de joelhos até se ajeitar sobre o baixo ventre do maior. Um arrepio subiu pelas costas até a nuca do ruivo, fazendo-o se contorcer de leve sobre a cama, expirando pesadamente.

E então o ritmo da música mudou. Estava no refrão, repetindo a mesma palavra por diversas vezes. E foi nesses momento que Frank iniciou os movimentos, subindo e descendo os quadris, criando uma fricção constante com o corpo do maior. Movia-se sobre ele no ritmo da música, começando a ofegar levemente, ao passo que sua excitação também aumentava. Ouviu Gerard gemer ao fechar os olhos, aproveitando o máximo que podia aquele contato ainda mínimo, afundando a cabeça no travesseiro e sentindo os ombros retraírem.

E nisso Frank jogou suas mãos até os lados da cabeça do namorado, aumentando a intensidade e velocidade dos movimentos, conseguindo maior contato. Já nem estava mais no ritmo da música, apenas queria levar o outro a loucura. E lentamente ia conseguindo, vendo como o ruivo passava a se mover como conseguia, meio limitado pela posição na qual se encontrava, ansiando por mais daquilo.

O moreno acabou gemendo também, jogando a cabeça para trás para tirar alguns fios do rosto. Abaixou-se, passando a língua pelo pescoço do outro, subindo até seu rosto e beijando-o com desejo. As línguas praticamente travavam uma batalha intensa, selvagens e sedentas pelo máximo de contato. As bocas eram exploradas mutuamente e as línguas sugadas, tornando impossível respirar. Um filete de saliva escorreu por um canto do lábio do maior e Frank precisou de ar. Acabaram separando-se a contra gosto, somente para, segundos depois, repetirem o beijo.

Ofegavam e se moviam, as mãos do maior se mantinham fixas nos quadris do moreno. Este, por sua vez, apertava o travesseiro com força, sentindo o corpo implorar cada vez mais pelo orgasmo. Mas tão logo sentiu que aquela fricção poderia realizar tal desejo, ergueu o corpo rapidamente. Não podiam terminar a noite daquela forma, tinha planos bem mais interessantes em mente.

O outro resmungou algo incompreensível e o menor riu. Voltou com uma das pernas para a posição inicial, saindo de cima do ruivo, vendo sua ereção nada discreta ganhando volume nos jeans escuros. Pensou que podia judiar daquilo um pouco mais.

Saiu da cama e foi até o armário. Abriu-o e remexeu em algumas roupas, logo tendo em mãos uma gravata preta. Quase nunca a usava, então não tinha problema utilizá-la naquela noite.

Obviamente não usaria como vestimenta.

- Ergue os braços. - Pediu meio autoritário, por conta da respiração ainda dificulta, vendo Gee sorrir e colocar os braços para cima. Ele parecia tão disposto a tudo que o moreno propunha naquela noite que Frank pensou em deixá-lo passivo. Seria muito interessante, não podia se enganar. Mas rapidamente balançou a cabeça, negando a ideia. Iria seguir o roteiro original e aproveitar-se da música para levar o ruivo ao puro êxtase, sentado sobre ele e criando seu próprio ritmo.

Só não estava com muita pressa de chegar naquele ponto ainda.

Usou a gravata para amarrar os pulsos de Gerard na cabeceira da cama, prendendo firme para que ele não se soltasse. Não deu um nó muito complicado, por medo de se enrolarem quando as coisas ficassem mais urgentes, e precisar, sei lá, ter de cortar a pobre gravata. Mas ainda assim não deixou muito frouxa para que o ruivo não se soltasse.

Então voltou aos pés da cama. Engatinhou como um felino, vendo o abdômen do outro retrair-se em expectativa e seus ombros ficando tensos. Gee parecia salivar, de verdade. Levou as mãos ao fecho da calça, desabotoando os dois primeiros botões e puxando o zíper para baixo. O ruivo se mexeu, parecendo mais confortável por não sentir o tecido tão apertado em si.

Porém o moreno não proporcionou alívio imediato, puxando apenas o tecido da calça para baixo, retirando de suas pernas. No caminho, levou as meias consigo, deixando o ruivo apenas com a camisa preta e as boxers brancas. Nesse momento os gemidos do outro voltaram, dessa pela caixa de som. Frank sorriu, passando as mãos pela coxa interna de Gerard, afastando-as e permitindo que o próprio corpo ficasse entre ambas.

Então abaixou o tronco, ficando com o rosto bastante próximo ao membro do outro. Manteve as mãos apertando as coxas com firmeza enquanto deslizava a língua pela extensão das boxers, meio incomodado com a textura do tecido. Gerard afundou ainda mais a cabeça no travesseiro e fechou os olhos, arrepiando-se por completo e gemendo com o toque. Os olhos giraram um tanto nas órbitas quando o moreno passou a sugá-lo levemente sobre a cueca, diminuindo a pressão gradativamente, sugando com maior força a cada segundo. Em determinado momento aquilo estava ficando muito difícil para o ruivo, que passava a mover os quadris na intenção de obter maior contato com a boca do outro.

Estocava levemente para cima, aumentando a intensidade conforme alguns espasmos, ainda muito leves, faziam seu corpo contorcer-se um tanto sobre a cama. Com os pulsos imobilizados, não tinha nenhum lugar para apertar, sentindo-se ainda mais agoniado. Não conseguia liberar toda a tensão acumulada em seu corpo.

Começou a grunhir alguma coisa indecifrável, e quando Frank se afastou para respirar um pouco, conseguiu formular uma frase ao menos coerente.

- Tira isso. - Pediu com urgência, abrindo os olhos e movendo o quadril novamente, deixando ainda mais explícito a que se referia.

Frank lhe sorriu de modo meio dificulto, pois também tinha problemas em controlar a respiração com o ato. Abaixou-se, voltando a deslizar os lábios e a língua sobre a ereção do outro, e os dedos ameaçaram tirar as boxers. Foram até o elástico, dois deles se enfiaram embaixo do tecido, puxando-o e arranhando um pouco a área sensível. O ruivo agitou-se novamente, soltando uma quantidade pesada de ar pelos lábios. E então os dedos se ergueram um tanto, antes se soltarem o elástico novamente, fazendo ele se chocar contra a pele de Gerard, que gemeu baixo e retraiu o abdômen novamente. Os dedos da outra mão ameaçaram entrar pela parte da coxa, mas aquilo não passara de outra ameaça. Retirou-os segundos depois, guiando as mãos até as nádegas do outro e as apertando um tanto, abrindo mais os lábios e fazendo o outro grunhir em protesto. O corpo estava desesperado pelo orgasmo, precisava de alívio.

- Como é impaciente. - O outro riu de leve ao afastar a boca novamente, subindo as mãos pelo abdômen do namorado, erguendo a camisa o máximo que podia. Ao expor o peito do outro, levou uma da boca a um dos mamilos rosados, enquanto as mãos já se ocupavam em tirar a última peça de roupa que cobria a parte debaixo de seu corpo. Os lábios provocaram o mamilo ao circundá-lo, antes que os dentes mordessem de leve, fazendo o ruivo arquear um tanto as costas com um arrepio que lhe subia pela coluna.

Antes mesmo que Frank pudesse dar o mesmo tratamento ao outro mamilo, já eriçado por conta da temperatura meio gélida que a chuva provocava - embora o quarto parecesse bem mais quente naquele momento -, o moreno sentiu uma movimentação estranha vinda das pernas do ruivo. Ergueu o rosto e vislumbrou as pernas dele tentando se livrar por completo da última peça de roupa, praticamente chutando-a, já que as mãos do moreno somente haviam conseguido empurrá-la até os joelhos.

- Uma ajudinha seria bom, sabe? - O outro reclamou, mexendo as mãos inutilmente. Pensou em pedir para que o namorado as soltasse, mas sabia que não seria atendido. Estava preso naquele jogo excitante.

O moreno pensou em dizer algo, mas guardou pelo momento. Afastou-se novamente, puxando as boxers para fora do corpo do namorado, jogando-as para longe. Voltou à posição na qual estava quando o sugava por cima da cueca, voltando a apertar-lhe as nádegas com vontade, passando a língua pela extensão do membro do ruivo. Notou ele estremecer e ofegar, maneando os quadris por mais contato, e acabou rindo.

- Implorando para ser chupado. - Comentou num tom rouco, soltando uma das mãos para levá-la ao membro de Gerard. Segurou a base e voltou a deslizar a língua lenta e demoradamente pela ponta, friccionando a glande algumas vezes, antes de levá-la a boca.

O ruivo sufocou um gemido baixo em sua garganta ao sentir seu membro sendo tocado diretamente pela língua do menor, mas acabou deixando um suspiro ruidoso fugir pelos lábios quando enfim conseguiu o alívio que queria. Arqueou o corpo novamente, movendo as mãos de forma mais impaciente, desejando uma superfície aonde pudesse colocá-las. Franziu o cenho, os olhos girando nas órbitas enquanto os pulmões pareciam lutar para manterem quantidade suficiente de oxigênio. Entreabriu mais os lábios e moveu o quadril instintivamente para cima, repetindo as estocadas de antes, sentindo o outro sugá-lo com mais intensidade a cada segundo.

Em determinado momento olhou para baixo, desfrutando da visão que obtinha de seu membro sumindo na boca do namorado. Dos movimentos ritmados da mão que o manipulava, soltando o ar pela boca sempre que sentia a outra mão fechando-se em sua nádega, apertando com desejo. A perna estava sobre o ombro do moreno, deixando aquela parte macia praticamente entregue para a mão do outro.

O moreno teve de erguer a cabeça, inspirando pesadamente, movendo os ombros quando um forte arrepio chegou à sua nuca. Estava ficando enlouquecido com as reações do namorado. A forma como se contorcia na cama, como gemia deliciosamente vez ou outra com os toques, a forma como o corpo parecia implorar pelo orgasmo. A música até já havia acabado, porém não se importou. E pelo que via, Gerard parecia não se incomodar também.

Aumentou os movimentos com a mão para distrair o outro, até voltar ao que fazia. Passava a língua pelos pontos mais sensíveis de seu membro enquanto o sugava com vigor. E quando percebeu, a respiração do maior ficava ainda mais pesada. Aumentava num nível mais acelerado, assim como seus gemidos ficavam mais frequentes. Os quadris ondulando com maior velocidade, anunciando o orgasmo. Nesse momento o moreno passou a mover a cabeça num ritmo mais acelerado, também, nem um pouco intimidade com a ideia do namorado gozar em sua boca. Não seria a primeira vez, afinal.

E de fato foi o que aconteceu. Todo o corpo do ruivo se contraiu num forte espasmo quando último gemido rouco escapou por sua garganta. Numa última estocada, mais desesperada por contato, conseguiu chegar ao ápice. Como se a mente se desligasse da realidade, aproveitou aquela sensação o máximo que pôde, mantendo os olhos fechados mesmo quando sentiu o moreno se afastar e sua perna sendo abaixada. Somente agora conseguia respirar devidamente.

E mesmo assim logo obteve outra dificuldade. Frank havia se sentado em cima de seu tronco, tornando difíceis os movimentos daquela área.

- Não está pensando em dormir, está? Porque sabe, você não é o único que fica excitado aqui. - Não respondia com real surpresa ou desagrado, pois conhecia bem o namorado que tinha. Aquilo poderia até ser suficiente, mas nem por isso Gee iria querer parar naquele momento.

As pálpebras se abriram novamente, revelando os olhos azuis do outro. O ruivo sorriu fracamente, ofegando mais uma vez antes de responder.

- Quer que te chupe também? - Ergueu as sobrancelhas, apreciando a ideia. Não podia negar, estava com vontade de fazer mil coisas com o moreno vestido daquele jeito. Infelizmente naquela noite não estava tomando as rédeas da situação, podendo apenas sugerir e esperar a resposta de Frank.

O moreno ponderou por alguns segundos. A ideia não era de todo ruim. Mas não era a única que tinha para aquela noite.

Optou por escolher na sorte.

- Você tem três opções. Qual escolhe? - Perguntou, pela primeira vez segurando o chicote que ainda estava preso ao cinto, passando uma das mãos pela extensão do couro. Gerard se encolheu instintivamente naquele momento, sentindo-se absurdamente vulnerável, mas de uma forma que acabou atiçando-o. Passou a língua pelos lábios, pensando a que o moreno se referia.

- E quais são?

- Surpresa, oras. - O outro sorriu, exibindo uma fileira de dentes brancos, empolgado com a ideia. O ruivo, entretanto, franziu o cenho nessa hora. Se havia três opções, provavelmente a primeira e mais óbvia seria o sexo. Estava enganado, na verdade, pois Frank havia posicionado de forma propositalmente variada as opções. A primeira seria a ideia inicial do ruivo: receber um oral. Apreciara a ideia, portanto, acabo incluindo-a. A segunda era o sexo. Direto ao ponto.

Na terceira havia um pouco mais de provocação. E, veja como é o destino.

- Terceira. - Gee afirmou, sorrindo provocativamente, mostrando-se já recuperado do orgasmo anterior. Frank sorriu de volta, saindo de cima dele, ficando de pé na frente da cama. Desamarrou o nó da gravata com certa pressa, ansioso pelo que fariam. Jogou o tecido no mesmo canto no qual estavam as outras roupas do namorado, voltando a ficar em pé. Gerard sentou-se sobre a cama, olhando-o de baixo, imaginando qual opção teria escolhido.

- A terceira opção é bem simples, só precisa tirar esse short de mim e puxar um pouco a meia-calça. Mas. - Interrompeu ao ver que as mãos afoitas do ruivo já iam até a peça de roupa. - Tem algumas regras. - Esticou o chicote que ia quase até o chão. - Você só pode tirar a roupa. Eu posso te tocar e fazer o que quiser, mas se você me tocar... - Deixou a frase morrer, mas estalou o chicote com força no chão de madeira, deixando implícito que o ruivo sofreria algumas consequências.

Gerard, de imediato, se encolheu onde estava. Agora é que estava submisso mesmo. Agitou os ombros, tentando relaxar e concordando com um aceno de cabeça. Provavelmente valeria a pena no final, de qualquer forma. O moreno deu um passo adiante, deixando seu baixo-ventre bastante próximo ao rosto do outro, respirando pesadamente por antecipação. Sua ereção estava sendo pressionada pelo couro, estava quase agoniado por aquele alívio.

As mãos do ruivo foram até o zíper, puxando-o e produzindo um som metálico, que pareceu ecoar pelo quarto. Frank jogou a cabeça para trás e depois para frente, suspirando pela pressão ter diminuindo parcialmente. Lembrou-se que tinha de provocar o maior e passou a mão livre pelas costas dele, inclinando-se um pouco para arranhar de leve a coluna. Passava as pontas das unhas numa pressão mínima, que subiam pela pele clara das costas e chegavam á nuca, arranhando com um pouco mais de força e adentrando entre os fios ruivos, puxando-os um tanto.

Gerard se moveu inquieto, sentindo-se excitado novamente. Puxava a barra do couro para baixo, mas o tecido justo tinha dificuldades em deslizar pelas coxas do moreno. Parecia de propósito. Bem, Frank não tinha exatamente planejado, mas quando a ideia surgira em sua mente, sequer havia pensado duas vezes. Gemeu baixo, propositalmente para provocar o maior, ao levar a mão para sua orelha, deslizando as unhas pelo lóbulo, vendo o modo como a pele do ruivo arrepiava-se. Ficou traçando caminho pela orelha e a nuca, vez ou outra puxando os fios vermelhos novamente, até sentir que o short chegava aos seus joelhos. Moveu um pouco as pernas, auxiliando que Gee tirasse a peça completamente, tarefa complicada por conta das botas do mesmo material.

Então chegara a hora de abaixar um tanto a meia-calça. O ruivo pegou-se engolindo em seco e focado em manter a concentração. Infelizmente estava a centímetros do membro do outro, que praticamente latejava de desejo, deslizando os dedos pela parte de trás da meia-calça e sentindo carícias erógenas em seu corpo. Após puxar um tanto o tecido para baixo, os dedos acabaram passando provocativamente pela nádega parcialmente exposta do menor. E um segundo depois um estalo alto foi-se ouvido, a ponto do ruivo se encolher e afastar a mão que ameaçava apertar a carne do outro.

- Avisei, Gee. - O outro disse, balançando a cabeça negativamente, estalando o chicote no assoalho novamente. - Agora tenho que te punir. - Falou numa calma absurda, puxando o tecido da camisa completamente para fora do corpo do namorado, atirando-o junto das outras roupas e da gravata.

- Vai me machucar? - O outro perguntou num misto de ansiedade e medo. Não tinha ideia do que aquele "punir" significava, mas sabia que aquele chicote lhe causava calafrios.

- Se não se comportar agora, talvez. - Maneou a cabeça para o lado, já planejando o que faria. - Agora deita. De bruços.

O outro cedeu rapidamente. Pelos mesmos motivos que causavam sua ansiedade. Fora que não podia se dar ao luxo de ficar enrolando os questionando as ações do moreno. Aquela ereção devia estar castigando-o. Virou-se de bruços, apoiando-se nos cotovelos, olhando sob o ombro para o namorado.

Frank voltou a subir na cama. Passou as coxas novamente pelas do ruivo, porém dessa vez não sentia a excitação do outro ameaçando, devido a posição na qual se encontrava. Novamente a ideia de torná-lo passivo cruzou sua mente, mas se controlou. Ainda tinha algo que queria fazer antes de ceder, mesmo que a circulação de sangue em seu membro gritasse o contrário.

Voltou a passar as unhas com esmalte preto pelas costas dele, descendo até as nádegas e as arranhando de leve, indo até o interior das coxas e subindo novamente. Abaixou o tronco novamente para morder a outra nádega, subindo as mordidas um pouco, antes de descê-las novamente. Ouvia o outro suspirar e ofegar de vez em quando, adorando prolongar a brincadeira. Espalmou a mão e a chocou contra a carne exposta do namorado, segurando-a fortemente em seguida, ouvindo um resmungo de incômodo e excitação.

Subitamente ergueu parte do corpo novamente, apenas para estalar o chicote mais uma vez, fazendo o ruivo encolher-se inconscientemente na cama.

- Sem resmungos. - Ditou autoritário. Fez que ia mover o chicote novamente, mas refreou o movimento, atento à reação de Gerard. Notou como ele se esforçava para relaxar, e voltou a chocar sua mão contra a pele do outro, inclinando o tronco para deslizar a língua na coluna dele.

Movia o quadril ritmadamente, ameaçando penetrá-lo, embora não pudesse exatamente fazer isso por conta do tecido da meia-calça preta. Não era de todo ruim. Poderia apressar as coisas e estragar seus planos. Não que pudesse suportar muito mais tempo, entretanto.

Moveu-se mais algumas vezes, notando como o ruivo engolia todos e quaisquer sons que vinham à sua garganta, tanto pela dor do choque entre a palma do outro em suas nádegas, como de excitação pelos movimentos sobre seu corpo. Mesmo o estalo do chicote no assoalho já não o incomodava mais.

E quando estava prestes a pedir por mais, o moreno atirou o objeto de couro para longe. Saiu de cima do namorado, apreciando as marcas vermelhas dos próprios dedos que haviam ficado na pele pálida. Pediu, melhor dizendo, praticamente ordenou que o outro mudasse de posição, ficando de joelhos e com as costas apoiadas na cabeceira da cama, dessa vez. E Gee atendeu prontamente, ansioso pelo que viria.

O moreno ajoelhou-se de costas para ele, apoiando as mãos no colchão e encurvando-se, dando uma visão privilegiada ao namorado. Na mesma hora o ruivo inclinou-se sobre suas costas, passando os dedos pelo fio do espartilho, achando que aquela posição era estupidamente sexy. Não aguentaria mais joguinhos.

- Me da sua mão. - O moreno pediu com dificuldade. Assim que a mão do outro entrou em seu campo de visão, usou uma das suas para guiá-la à própria boca, sugando três dedos rapidamente. Lambia-os e deixava que a saliva se espalhasse, ansioso pela preparação. Mordiscou a ponta deles ao afastar um tanto o rosto, sorrindo com o canto dos lábios. - Faça o que sabe.

Para os ouvidos de Gerard aquilo soava mais como um desafio. Afim de deixar o moreno num estado ainda mais crucial, não o penetrou de imediato com os dedos. Passou a língua por suas costas, retribuindo o tratamento de minutos atrás, traçando a coluna até se aproximar das nádegas. Usou a mão cujos dedos não haviam sido lubrificados para segurar fortemente a parte macia, passando a língua por sua entrada, insinuando-se e ouvindo o moreno ofegar intensamente. As mãos do menor apertavam o lençol e ele franzia o cenho, passando a língua pelos lábios, não aguentando aquela tortura.

- Porra Gee... Coloca logo! - Pediu agoniado. Estava desesperado pelo alívio. O ruivo afastou-se, soltando uma risada nasal, já inserindo dois dedos em seu interior, esperando um pouco para que se acostumasse. Por sorte a excitação do moreno era quase enlouquecedora, a ponto de tornar a dor um pouco mais suportável, permitindo que ele se acostumasse mais facilmente com os dedos do maior. Sentia-os se mover dentro de si, explorando-o e preparando para o ato, e acabou movendo os ombros de forma ansiosa. Mesmo assim foi inevitável o incômodo com o acréscimo de um terceiro dedo, mas focou-se em relaxar. Soltava o ar ruidosamente pela boca, sentindo cada vez mais força da movimentação dos dígitos do maior.

E o ruivo, por sua vez, estava prestes a perder o controle. As paredes daquele canal apertado pareciam sugar seus dedos, e tudo que ele pensava era em como queria colocar outra coisa ali. Mas respirou fundo, contendo-se, preparando o moreno devidamente. Não queria machucá-lo nem nada, então ter paciência não faria mal a ninguém. Mesmo assim estava quase duvidando de seu autocontrole após alguns segundos, até ouvir a voz sôfrega do outro.

- Na gaveta do armário... Pegue o lubrificante.

Prontamente o ruivo se levantou, caminhando até o armário a passos rápidos, voltando já com o lubrificante em mãos. Espremeu o tubinho e passou uma boa quantidade na mão, voltando à cama e começando a lubrificar o próprio membro. Nesse tempo, Frank já havia se sentado novamente e passava a mão na nuca, retirando um pouco do suor acumulado. Compreensível, já que o cabelo cobria-lhe a nuca e ele ainda tinha o corpo coberto com vários tecidos de roupas.

Gee até pediria para que ele tirasse. Se ao menos ele não estivesse - em suas próprias palavras mentais - completamente sexy.

Estava prestes a deitar o namorado novamente, quando este se levantou num salto. Ficou em pé ao lado da cama, indo até o montinho de roupas. Gerard ficou sentado, com uma sobrancelha arqueada expressando toda a dúvida que sentia. Até ver o moreno se reerguer, com a gravata novamente em mãos.

- Agora... Deitado. - Ditou, ajoelhando-se aos pés da cama, passando a andar de joelhos sobre o colchão. O ruivo revirou os olhos.

- Não vai me deixar comandar nem um pouco? - Disse quase decepcionado. Quase. Deitou-se de costas pela segunda vez naquela noite, já prevendo o pedido do moreno e erguendo os pulsos até a cabeceira da cama. Frank riu baixo, num som nasal.

- Tem ideia de quantas vezes quis te comer só essa noite? Vou me vingar, nem que só mais um pouco. - Riu novamente, embora soubesse que aquela ameaça era falsa. Ele mesmo não conseguia esperar mais. Amarrou o ruivo pela segunda vez, saindo da cama apenas para recuperar o chicote, e então voltara.

Rapidamente subiu no corpo do maior, ladeando-o com suas pernas. Deixou que uma mão segurasse o objeto de couro enquanto a outra ia até a parte de trás de seu corpo, buscando o membro rijo do namorado. Segurou-o, arrepiando-se de excitação, e fez alguns movimentos lentos de vai e vem. Durou pouco tempo, pois logo a necessidade falava mais alto, obrigando-o a guiar o membro até sua entrada, insinuando-se um tanto antes de abaixar o corpo, sendo penetrado lentamente. Ofegou enquanto o maior deixava um suspiro carregado escapar pelos lábios. As respirações ficavam mais dificultas a cada movimento feito pelo menor, que se abaixava lentamente, sendo preenchido aos poucos, encurvando-se um tanto para facilitar o deslizar do membro, até tê-lo por completo eu seu interior. Deixou um gemido baixo fugir pelos lábios, jogando a cabeça para trás, e o ruivo acabou copiando seu exemplo, afundando a cabeça no travesseiro.

Não precisando esperar muito mais para se acostumar, por não sentir tanto o incomodo inicial da penetração, logo o moreno dava início aos movimentos lentos com os quadris. Sabia e descia, apertando o tecido do colchão entre os dedos, arfando pesadamente com a excitação que crescia a níveis insanos em seu corpo. Abaixou a parte da frente da meia-alça o suficiente para expor o próprio membro, iniciando uma masturbação lenta no mesmo ritmo de seus movimentos, os quais começavam a acelerar. Queria desfrutar mais daquela sensação, mas a urgência pelo orgasmo, e também para ter um ponto em seu interior sendo atingido, falava mais alto.

Movimentava-se mais rápido, notando como os ruídos do ruivo ficavam mais altos, transformando-se em gemidos de satisfação e êxtase. Desfrutando aqueles sons, o menor passava uma das mãos pela nuca, aumentando o ritmo da mão e do corpo. Num momento, o ruivo acabou cedendo a curiosidade, abrindo os olhos para observar o que o namorado fazia. Não conteve um gemido mais alto ao vê-lo daquela forma, estimulando-se com vontade, ofegando e gemendo, com as pálpebras cobrindo os olhos que giravam nas órbitas. Uma das mãos indo na nuca ao pescoço, apertando com certa força, num ato que, em conjunto com a face, expressava puro e total prazer. Porém logo os ombros do maior ficaram tensos e espasmos surgiram em seu corpo, obrigando-o a jogar a cabeça para trás e manear os quadris, tentando ir mais fundo no corpo do outro.

Frank já não conseguia comandar os pensamentos. Apenas movia-se, instintivamente, sentindo que a excitação percorria suas veias fervorosamente. Num ímpeto, lembrou-se do chicote, segurando-o novamente e estalando contra o chão, como se aquilo pudesse aliviar sua tensão. Repetiu o ato algumas vezes, até, num movimento mais brusco, ser atingido num ponto extremamente sensível em si. O corpo todo tremeu e as estocadas da própria mão aumentaram intensamente, sentindo fortes espasmos acumularem-se em seu corpo. Gemeu mais alto, sendo acompanhado pelo outro, já que assim seus movimentos aumentavam significativamente, buscando sentir aquele prazer extremo mais e mais vezes. Os dedos tremiam a ponto de deixar o chicote escapar, não tendo outra saída a não ser apertar novamente o tecido das cobertas. Jogou o tronco pra frente, abrindo os olhos momentaneamente e se deparando com a visão do rosto do outro. Alguns fios ruivos grudavam na testa úmida de suor enquanto outros pareciam apontar para a boca entreaberta, pela qual gemidos graves e excitados fugiam sem pudor algum. Os olhos fechados contribuíam para a expressão de prazer.

Com a aproximação do ápice, o moreno já não mais conseguia pensar em nada, apenas em como estava próximo de obter o que tanto queria. A voz fugia em tom alto, urgente e enlouquecido, até por fim retrair todo o corpo ao atingir o orgasmo. Mordeu o lábio inferior para não gritar, jogando a cabeça para trás e prendendo a respiração por um segundo. Mas não parou de movimentar-se, mesmo após a sensação arrebatadora, mantendo os movimentos, até sentir-se preenchido pelo prazer do outro. O ruivo, porém, não refreou um som alto da própria garganta, movendo as mãos de forma desajeitada, como se por mágica elas pudessem ser soltas e conseguissem alcançar o corpo do namorado. Mas mesmo aquela pressão dolorosa em seus pulsos não diminuiu o êxtase sublime do orgasmo, ao finalmente conseguir atingi-lo, estremecendo por completo.

Por fim afundou a cabeça no travesseiro, respirando atravessado, sentindo-se quase em transe. O calor havia se dissipado de seu corpo, porém ainda sentia as costas úmidas de suor e os lábios meio secos. Honestamente, pouco se importava.

- E esse é o fim do teste. - Frank avisou, sem fôlego, rindo baixo com o próprio comentário e sendo acompanhado pelo outro.

Gerard suspirou quando sentiu o namorado erguendo-se, sentindo seu membro saindo do corpo dele aos poucos. E quando o outro enfim saiu de cima de seu corpo, finalmente ergueu as pálpebras, olhando o moreno enquanto este passava a desfazer o nó da gravata.

- Se nossos fãs sentirem tudo isso por causa das músicas... - Precisou parar para respirar um pouco. - Então temos um álbum de sucesso em mãos, Frank.

- E só agora você descobriu isso. - O outro riu, balançando a cabeça algumas vezes, incrédulo. - Se for ficar inseguro assim a cada álbum novo, vou ter de comprar um estoque de fantasias.

- Isso era pra me desencorajar? - O ruivo perguntou, erguendo-se um tanto e massageando a área arroxeada dos pulsos. O aperto não havia sido tão forte, mas seus movimentos ainda haviam gerado alguns machucados. Bem, ele ia sobreviver.

Frank grunhiu algo em tom exausto e arrastado, deitando ao lado do namorado, finalmente retirando as botas que usava.

- O que é? Eu criei um monstro? - Riu baixo, mas enfim soltou um ruído de alívio. Havia se livrado da primeira peça, ainda faltava a outra.

- Você me castiga, isso sim. E depois ainda reclama. - O ruivo comentou, passando os lábios pela parte do pescoço exposta do outro. O moreno moveu-se inquieto. Estava meio sonolento após toda a atividade.

- Você gosta. - Falou como se aquilo resolvesse tudo, erguendo-se para retirar o espartilho. Já havia puxado a meia-calça e só faltava aquela peça. Não estava com vontade de retirar o lápis de olho agora, faria isso quando acordasse.

- Me conhece bem. - O ruivo ergueu um braço, puxando o namorado para deitar-se novamente ao ver que a última peça já era retirada de seu corpo. - Deita logo, quero dormir. - Resmungou, apoiando a cabeça no travesseiro, gostando de ouvir a chuva pela janela.

- Impaciente. - O moreno ainda revirou os olhos uma última vez antes de se deitar, virando de costas para o outro e permitindo-se ser abraço. Puxou as cobertas para baixo, erguendo-as novamente, dessa vez sobre ambos os corpos. Com a temperatura normalizando, os efeitos do frio se mostravam presentes, especialmente em sua pele que há poucos minutos estava em chamas.

- Me ama do mesmo jeito. – Se com a voz sonolenta já era difícil entender, imagine com ela sendo abafada por seus cabelos negros. Mesmo assim o menor ouviu claramente, fechando os olhos, somente tendo forças para dar uma última resposta antes de cair no sono.

- Também me conhece bem.
avatar
Marii W

Mensagens : 1
Data de inscrição : 24/10/2012

Ir para o topo Ir para baixo

Compartilhar este artigo em: reddit

Insecurity :: Comentários

Nancy Boy

Mensagem Dom Out 28, 2012 5:51 pm por Nancy Boy

... eeeee eu li de novo. UAHSUAHSUA
Você sabe que eu adorei, apesar de imaginar o Frank assim ser um pouco demais pro meu coração. Mas dane-se, qualquer coisa marca-passo ta aí!
E tenho que ressaltar de novo que usar Destroya foi uma ótima escolha -q Até porque, estou com a imagem mental do Gerard lambendo o microfone no fim dessa música no show de Reading e... é bom ler um lemon nessas horas. xD
Também adorei o final, aliás.
Muito bem, garota Very Happy

Ir para o topo Ir para baixo

Lolita

Mensagem Sex Nov 02, 2012 2:17 pm por Lolita

Demorei um pouco pra comentar, creio eu, mas here we go.
Oh deus, que saudade de ler uma lemon. Eu estava aqui, toda preocupada com 8176831 problemas e vejo essa lemon e... e... e... problemas, que problemas?!
Deus amado. Destroya ainda, eu acho que eu morri mil mortes, porque GENTE QUE FANFIC PERFEITA FOI ESSA.
Eu não vou conseguir mais ler meu livro, eu tô com a imagem do Frank na minha cabeça e... oras, a imagem está muito boa, afinal.
Parabéns, ficou MUITO boa mesmo @_@
xoxo

Ir para o topo Ir para baixo

ArmaGodDamn

Mensagem Seg Dez 10, 2012 1:31 pm por ArmaGodDamn

Oi! Gente... Posso confessar que morri com o Frank de espartilho? LOL
Bom mesmo é misturar essa sensualidade, com paixão e... Uma ótima escrita. Prfv, quem teve espasmos fui eu!
Por mais que eu não goste de DD, ou Destroya. Tenho que admitir que Frank teve uma ótima ideia e... O.O
Tudo perfeito - Perfeito meeeeesmo-
Parabéns, gata!

Ir para o topo Ir para baixo

Mensagem  por Conteúdo patrocinado

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo


 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos