LOVEween
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LOVEween
Autora: Umikito
Classificação etária: PG
Gênero predominante: Yaoi, Drama.
Aviso de conteúdo diferenciado: Tem algo "diferente" mas não sei em que categoria colocar e_e
Personagens de outras bandas: Nop.
Sinopse: "Ele é Frank Iero, estudante de veterinaria e pode ver fantasmas. No dia de ser aniversario vê um homem que pode resultar ser seu melhor presente, mas nem tudo é como parece..."
Todos somos especiais. Isso é o que anunciam na televisão para vender pasta de dentes ou creme para varizes. Não é que ele possa sentir-se mais que as pessoas que anunciam ou compram o produto pelo slogan, mas definitivamente há algo mais especial nele do que a simples variedade biológica.
“É um dom”, disse sua avó, tão antigo como a família, mas que honra um seleto grupo de integrantes.
Seu nome é Frank Iero, estudante de veterinária e com a incrível capacidade de ver fantasmas, mas vê-los de verdade, não como esses psicóticos que fecham os olhos, apagam as velas e fazem um circulo no sótão de alguma casa. Frank os observa como se tratassem de pessoas, e o único momento onde distingue a realidade é quando as pessoas ao seu redor começam a vê-lo como se fosse louco.
Os fantasmas não o procuram, nem o perseguem. Sua avó diz que sempre deve ajuda-los, porque sua alma havia ficado fadada a vagar no mundo por qualquer situação inconclusa ou um desejo instável de vingança ou justiça, sua mãe diz que é uma perca de tempo, porque como há humanos no mundo, haverá fantasmas, então é impossível ajudar a todos. Sua mãe não pode vê-los e diz estar agradecida, porque para ela a escuridão e os fantasmas não parecem bons nem nos filmes.
Frank não lhes ajuda. Normalmente ao dar conta de que são espíritos dá meia volta e se vai. Sem perguntas. Sem boas ou más intenções, só o desejo de que o dom acabasse, especialmente em sua noite. Porque, como se a vida não lhe odiasse o suficiente, não somente via gente morta, sua mãe teve a brilhante ideia de parir na noite de 31 de outubro e há algo mágico nessa data, como o efeito da lua cheia na sala do parto os espíritos se tornam mais ativos desde esta data e sobre as primeiras do mês de novembro. Então é melhor celebrar em casa, beber discretamente e desligar a televisão na madrugada.
Poucas vezes desfrutou de um bom aniversario e agora lhe parecia uma noite insuportável. Simplesmente uma tradição ridícula com estúpidos e perseguidores fantasmas.
Sua avó era positiva. Disse que com a cremação os espíritos se afastam e o numero de aparições havia diminuído consideravelmente se fosse comparar com a época dela. Sua avó apoia o ser especial, é um individuo que ilumina cada lugar onde vá. Frank só quer ser invisível e desfrutar por uma vez o dia de seu aniversario, porque ser especial não significa se normal, nem ser diferente ou ser melhor. Não sempre. Não em seu caso.
-Poderíamos sair para comer algo.
-Desculpa vovó, mas sou grande demais para celebrar meu aniversario contigo. Sem ofender. –Disse levantando os braços como se estivesse se rendendo.
-Claro, por que me ofenderia que meu único neto quisesse passar o tempo comigo?
-Vovó, sabe que odeio a data.
-O problema não são os malditos fantasmas. Eles te ignoram, foi você o que decidiu permanecer em casa como um amargado ano após ano. E eles continuaram ali fora, apesar de você e de seu medo.
-Não é medo. –Assegura.
-Então só viva.
Sua avó deu um ultimo olhar severo antes de sair de seu quarto. Frank soltou um suspiro. Possivelmente deveria correr para se desculpas, mas sua própria confusão lhe dificultava a capacidade para dizer perdão ou entender porquê deveria fazê-lo.
Viver sua vida não é tarefa fácil de entender e suportar. Sua avó deveria saber. Deveria compreender.
-Mas ninguém entende.
Com um ultimo suspiro vira enrolando o lençol entre as pernas. No dia seguinte o caos se desataria com o nome de “Halloween” e possivelmente os fantasmas voltem a ganhar, conseguindo que permaneça trancado em casa.
Ou talvez não.
A segunda coisa pior de fazer aniversario em 31 de outubro é que esse trinta e um caia numa segunda, porque isso significa que deverá acordar as seis da manha, tomar banho, se vestir e pegar o ônibus para chegar a universidade só pata descobrir que as aulas se cancelaram as onze da manha para o festival. Frank não suporta ver seus companheiros sendo Zombies ou suas companheiras mostrando as pernas com orelhas de coelho.
É demais.
Não pensa em ficar e celebrar com seus companheiros, nem quando Ray, seu melhor amigo, lhe pede pra ficar. Com passo lento se dirige ao ponto de ônibus e o dia que começava a aparentar completamente miserável deixa sair um raio de esperança quando seus olhos se encontram com o rosto dele.
É pálido e agradavelmente iluminado pela luz do sol. O nariz pequeno e perfeito é acompanhado de uns lábios finos, rosados e secos. O cabelo despenteado, escuro e o olhar mais impressionante que alguma vez pode conhecer, era quente e doce, quase tímido, mas fascinante.
Os olhos adornados por longos cílios eram verdes. De um verde tão único que nem com todo o conhecimento em arte poderia ser descrito, mas com a ajuda de uma só palavra o objetivo parecia se cumprir: lindo.
Penar em amor a primeira vista era bastante responsável. Superficial demais, mas para Frank foi um soco. Uma descarga elétrica que lhe indicava que era ele, no momento certo. Era um sentimento tão avassalador que pouco se importava em falar de realismo ou responsabilidade.
Ver esse desconhecido e logo conhecer esse calor no peito deveria significar algo, não?
Felizmente o dia melhora, porque o destino se Poe em seu lado e esse garoto se aproxima dele. Usa uma jaqueta jeans e tênis desgastados. Frank conclui que ninguém pareceria melhor em um traje tão informal.
-Desculpa, você sabe que horas é?
Se o exterior era impressionante, ao escuta-lo falar conseguiu que lhe olhasse fixamente. Como se esse desconhecido de olhos verdes fosse a resposta. Para tudo.
Tarde Frank compreendeu que deveria responder, então com nervosismo pegou o celular e indicou que eram onze e vinte.
-Obrigado.
O estranho vira com a firme intenção de voltar ao lugar onde esperava o ônibus. Ao não voltar e vê-lo caiu como um balde de água gelada sobre o corpo de Frank, que com falta de criatividade abriu a boca de maneira desesperada para gritar.
-Meu nome é Frank!
O garoto se virou então. Possivelmente surpreso porque um estranho se pusesse a gritar no meio da rua. Para a felicidade de ambos nenhuma pessoa passava por ali.
-Meu nome é Gerard. –Disse e esse se tornou logo o nome favorito de Frank, que se aproximou até ele.
-Muito prazer. Pra onde vai?
O moreno levantou uma sobrancelha curioso. Possivelmente a pergunta o assimilava com um sequestrador, conseguindo que Frank corasse e desviasse o olhar balbuciando um “desculpa” sem sentido.
-Tenho que chegar em casa, –Disse o olhando fixamente.-mas...
-Aceitaria tomar um café comigo antes? –Pergunta. Tão emocionado como um garotinho pequeno esperando em linha para poder correr e pegar o presente de papai Noel.
Gerard se cala, mas sua cabeça se move em uma afirmação conseguindo que Frank sorrisse até que suas bochechas doessem.
É então quando o gesto se corresponder com um tímido sorriso por parte de Gerard que parece ser um bom dia.
A cafeteria era simples, mas agradável e acolhedora para quem quisesse se resguardar do fresco vento de outono. Um em frente ao outro, Gerard e frente esperando seus pedidos.
-Onde fica sua casa? –Pergunta, mesmo que segundos depois já está se arrependendo por voltar a ser atrevido demais. -Talvez possa te acompanhar depois.
-Adoraria. –Disse sorrindo. Os olhos verdes se iluminaram e houve uma cor rosada nas bochechas que conseguiu colocar o corpo de Frank flutuando. –Me sinto perdido, não sei como voltar para casa.
-Não se preocupe, você vai ficar bem.
-Você é muito bom, Frank.
Os sorrisos não desaparecem. O momento era mágico.
Frank não era tímido, mas era bobo e atrapalhado e pensava que sua presença só causava estragos perante os demais, pois sempre havia se visto como “o bicho estranho”, mesmo sem razoes suficiente para demonstra-lo. Ter encontros não era sua preocupação, mas havia saído com algumas pessoas em situações adequadas. Ray lhe dizia que apesar de ser lento e mal com as palavras, com os olhares e a linguagem corporal, era conquistador. Não é que se lembrar eleve o ego até o céu, mas lhe ajuda a continuar em situações romanticamente estressantes como esta.
Seu seguinte movimento foi estirar o braço sobre a mesa. Gerard seguiu o processo com o olhar, apenas deixando ir sua própria mão até a exploradora. Frank o viu. Foram milímetros de movimentos, mas entendeu o ato como uma insinuação. Gerard aceitava o que fosse que tentava fazer. Um flerte ou uma patética conquista. Gerard estava no mesmo canal que Frank Iero. E o enorme sorriso voltou a machucar suas bochechas.
Justamente quando seus dedos estiveram a ponto de se roçar a garçonete fez sua presença ser notada. Jovem, loira e lhe olhando como se estivesse louco.
Frank notou.
-Maldição. –Exclamou olhando para onde ele podia ver Gerard, mas a garçonete não, a julgar pelo gesto confuso com a sobrancelha levantada e as palavras “está bem senhor?” saindo de seus lábios. –Maldição, não.
-Posso lhe ajudar em algo?
Sim respostas ou explicações Frank saiu da cafeteria. Sentindo-se estúpido. Iludido demais. Como se o destino alguma vez houvesse sido bom com ele para poder acreditar. Seus passos não pararam, nem sua cabeça virou para se desculpar com a loira garçonete ou com o jovem de cabelos escuros. Porque, possivelmente, mas alem do horrível que é ver os fantasmas durante toda a vida, o espantoso era se apaixonar a primeira vista de um.
-Estúpido. –Disse a si mesmo tantas vezes que o significado da palavra foi se desvanecendo ao tempo em que seus passos o levavam para longe, sem direção real.
Classificação etária: PG
Gênero predominante: Yaoi, Drama.
Aviso de conteúdo diferenciado: Tem algo "diferente" mas não sei em que categoria colocar e_e
Personagens de outras bandas: Nop.
Sinopse: "Ele é Frank Iero, estudante de veterinaria e pode ver fantasmas. No dia de ser aniversario vê um homem que pode resultar ser seu melhor presente, mas nem tudo é como parece..."
Então... Mais uma! Está dividida em duas partes, é. Mas amanha no começo da tarde eu posto o resto. Obrigada meeeesmo pelos comentarios na outra! Que otimo que gostaram, eu acho ela... Woah, muito fofa. Enfim, essa é um pouco mais... Dramatica? É. Enfim, leiam u.u
--x--
Todos somos especiais. Isso é o que anunciam na televisão para vender pasta de dentes ou creme para varizes. Não é que ele possa sentir-se mais que as pessoas que anunciam ou compram o produto pelo slogan, mas definitivamente há algo mais especial nele do que a simples variedade biológica.
“É um dom”, disse sua avó, tão antigo como a família, mas que honra um seleto grupo de integrantes.
Seu nome é Frank Iero, estudante de veterinária e com a incrível capacidade de ver fantasmas, mas vê-los de verdade, não como esses psicóticos que fecham os olhos, apagam as velas e fazem um circulo no sótão de alguma casa. Frank os observa como se tratassem de pessoas, e o único momento onde distingue a realidade é quando as pessoas ao seu redor começam a vê-lo como se fosse louco.
Os fantasmas não o procuram, nem o perseguem. Sua avó diz que sempre deve ajuda-los, porque sua alma havia ficado fadada a vagar no mundo por qualquer situação inconclusa ou um desejo instável de vingança ou justiça, sua mãe diz que é uma perca de tempo, porque como há humanos no mundo, haverá fantasmas, então é impossível ajudar a todos. Sua mãe não pode vê-los e diz estar agradecida, porque para ela a escuridão e os fantasmas não parecem bons nem nos filmes.
Frank não lhes ajuda. Normalmente ao dar conta de que são espíritos dá meia volta e se vai. Sem perguntas. Sem boas ou más intenções, só o desejo de que o dom acabasse, especialmente em sua noite. Porque, como se a vida não lhe odiasse o suficiente, não somente via gente morta, sua mãe teve a brilhante ideia de parir na noite de 31 de outubro e há algo mágico nessa data, como o efeito da lua cheia na sala do parto os espíritos se tornam mais ativos desde esta data e sobre as primeiras do mês de novembro. Então é melhor celebrar em casa, beber discretamente e desligar a televisão na madrugada.
Poucas vezes desfrutou de um bom aniversario e agora lhe parecia uma noite insuportável. Simplesmente uma tradição ridícula com estúpidos e perseguidores fantasmas.
Sua avó era positiva. Disse que com a cremação os espíritos se afastam e o numero de aparições havia diminuído consideravelmente se fosse comparar com a época dela. Sua avó apoia o ser especial, é um individuo que ilumina cada lugar onde vá. Frank só quer ser invisível e desfrutar por uma vez o dia de seu aniversario, porque ser especial não significa se normal, nem ser diferente ou ser melhor. Não sempre. Não em seu caso.
-Poderíamos sair para comer algo.
-Desculpa vovó, mas sou grande demais para celebrar meu aniversario contigo. Sem ofender. –Disse levantando os braços como se estivesse se rendendo.
-Claro, por que me ofenderia que meu único neto quisesse passar o tempo comigo?
-Vovó, sabe que odeio a data.
-O problema não são os malditos fantasmas. Eles te ignoram, foi você o que decidiu permanecer em casa como um amargado ano após ano. E eles continuaram ali fora, apesar de você e de seu medo.
-Não é medo. –Assegura.
-Então só viva.
Sua avó deu um ultimo olhar severo antes de sair de seu quarto. Frank soltou um suspiro. Possivelmente deveria correr para se desculpas, mas sua própria confusão lhe dificultava a capacidade para dizer perdão ou entender porquê deveria fazê-lo.
Viver sua vida não é tarefa fácil de entender e suportar. Sua avó deveria saber. Deveria compreender.
-Mas ninguém entende.
Com um ultimo suspiro vira enrolando o lençol entre as pernas. No dia seguinte o caos se desataria com o nome de “Halloween” e possivelmente os fantasmas voltem a ganhar, conseguindo que permaneça trancado em casa.
Ou talvez não.
II
A segunda coisa pior de fazer aniversario em 31 de outubro é que esse trinta e um caia numa segunda, porque isso significa que deverá acordar as seis da manha, tomar banho, se vestir e pegar o ônibus para chegar a universidade só pata descobrir que as aulas se cancelaram as onze da manha para o festival. Frank não suporta ver seus companheiros sendo Zombies ou suas companheiras mostrando as pernas com orelhas de coelho.
É demais.
Não pensa em ficar e celebrar com seus companheiros, nem quando Ray, seu melhor amigo, lhe pede pra ficar. Com passo lento se dirige ao ponto de ônibus e o dia que começava a aparentar completamente miserável deixa sair um raio de esperança quando seus olhos se encontram com o rosto dele.
É pálido e agradavelmente iluminado pela luz do sol. O nariz pequeno e perfeito é acompanhado de uns lábios finos, rosados e secos. O cabelo despenteado, escuro e o olhar mais impressionante que alguma vez pode conhecer, era quente e doce, quase tímido, mas fascinante.
Os olhos adornados por longos cílios eram verdes. De um verde tão único que nem com todo o conhecimento em arte poderia ser descrito, mas com a ajuda de uma só palavra o objetivo parecia se cumprir: lindo.
Penar em amor a primeira vista era bastante responsável. Superficial demais, mas para Frank foi um soco. Uma descarga elétrica que lhe indicava que era ele, no momento certo. Era um sentimento tão avassalador que pouco se importava em falar de realismo ou responsabilidade.
Ver esse desconhecido e logo conhecer esse calor no peito deveria significar algo, não?
Felizmente o dia melhora, porque o destino se Poe em seu lado e esse garoto se aproxima dele. Usa uma jaqueta jeans e tênis desgastados. Frank conclui que ninguém pareceria melhor em um traje tão informal.
-Desculpa, você sabe que horas é?
Se o exterior era impressionante, ao escuta-lo falar conseguiu que lhe olhasse fixamente. Como se esse desconhecido de olhos verdes fosse a resposta. Para tudo.
Tarde Frank compreendeu que deveria responder, então com nervosismo pegou o celular e indicou que eram onze e vinte.
-Obrigado.
O estranho vira com a firme intenção de voltar ao lugar onde esperava o ônibus. Ao não voltar e vê-lo caiu como um balde de água gelada sobre o corpo de Frank, que com falta de criatividade abriu a boca de maneira desesperada para gritar.
-Meu nome é Frank!
O garoto se virou então. Possivelmente surpreso porque um estranho se pusesse a gritar no meio da rua. Para a felicidade de ambos nenhuma pessoa passava por ali.
-Meu nome é Gerard. –Disse e esse se tornou logo o nome favorito de Frank, que se aproximou até ele.
-Muito prazer. Pra onde vai?
O moreno levantou uma sobrancelha curioso. Possivelmente a pergunta o assimilava com um sequestrador, conseguindo que Frank corasse e desviasse o olhar balbuciando um “desculpa” sem sentido.
-Tenho que chegar em casa, –Disse o olhando fixamente.-mas...
-Aceitaria tomar um café comigo antes? –Pergunta. Tão emocionado como um garotinho pequeno esperando em linha para poder correr e pegar o presente de papai Noel.
Gerard se cala, mas sua cabeça se move em uma afirmação conseguindo que Frank sorrisse até que suas bochechas doessem.
É então quando o gesto se corresponder com um tímido sorriso por parte de Gerard que parece ser um bom dia.
III
A cafeteria era simples, mas agradável e acolhedora para quem quisesse se resguardar do fresco vento de outono. Um em frente ao outro, Gerard e frente esperando seus pedidos.
-Onde fica sua casa? –Pergunta, mesmo que segundos depois já está se arrependendo por voltar a ser atrevido demais. -Talvez possa te acompanhar depois.
-Adoraria. –Disse sorrindo. Os olhos verdes se iluminaram e houve uma cor rosada nas bochechas que conseguiu colocar o corpo de Frank flutuando. –Me sinto perdido, não sei como voltar para casa.
-Não se preocupe, você vai ficar bem.
-Você é muito bom, Frank.
Os sorrisos não desaparecem. O momento era mágico.
Frank não era tímido, mas era bobo e atrapalhado e pensava que sua presença só causava estragos perante os demais, pois sempre havia se visto como “o bicho estranho”, mesmo sem razoes suficiente para demonstra-lo. Ter encontros não era sua preocupação, mas havia saído com algumas pessoas em situações adequadas. Ray lhe dizia que apesar de ser lento e mal com as palavras, com os olhares e a linguagem corporal, era conquistador. Não é que se lembrar eleve o ego até o céu, mas lhe ajuda a continuar em situações romanticamente estressantes como esta.
Seu seguinte movimento foi estirar o braço sobre a mesa. Gerard seguiu o processo com o olhar, apenas deixando ir sua própria mão até a exploradora. Frank o viu. Foram milímetros de movimentos, mas entendeu o ato como uma insinuação. Gerard aceitava o que fosse que tentava fazer. Um flerte ou uma patética conquista. Gerard estava no mesmo canal que Frank Iero. E o enorme sorriso voltou a machucar suas bochechas.
Justamente quando seus dedos estiveram a ponto de se roçar a garçonete fez sua presença ser notada. Jovem, loira e lhe olhando como se estivesse louco.
Frank notou.
-Maldição. –Exclamou olhando para onde ele podia ver Gerard, mas a garçonete não, a julgar pelo gesto confuso com a sobrancelha levantada e as palavras “está bem senhor?” saindo de seus lábios. –Maldição, não.
-Posso lhe ajudar em algo?
Sim respostas ou explicações Frank saiu da cafeteria. Sentindo-se estúpido. Iludido demais. Como se o destino alguma vez houvesse sido bom com ele para poder acreditar. Seus passos não pararam, nem sua cabeça virou para se desculpar com a loira garçonete ou com o jovem de cabelos escuros. Porque, possivelmente, mas alem do horrível que é ver os fantasmas durante toda a vida, o espantoso era se apaixonar a primeira vista de um.
-Estúpido. –Disse a si mesmo tantas vezes que o significado da palavra foi se desvanecendo ao tempo em que seus passos o levavam para longe, sem direção real.
~Scorpion- Mensagens : 9
Data de inscrição : 22/10/2012
Re: LOVEween
TSSSSC, tadinho do Frankie ): SINTO SUA DOR, MEU AMOR, YOU'RE NOT ALONE OK.
AUHAUAHu GENTE que diferente essa, deve ser fofa??? a descrição do Gerard foi perfeita, sério. e yay, não posso ver as fotos, matem os adms yep.
xo
AUHAUAHu GENTE que diferente essa, deve ser fofa??? a descrição do Gerard foi perfeita, sério. e yay, não posso ver as fotos, matem os adms yep.
xo
Re: LOVEween
IV
Os pés param porque a fadiga chega e quando quer dar a volta nota que está a poucas quadras de sua casa na verdade. A raiva havia desaparecido e dado passo a decepção. Depois a tristeza que o lembra de que nunca voltará a vê-lo, porque ele está morto. Gerard está morto e o milagre de halloween não é mais do que outra brincadeira de mau gosto em seu aniversario.
-Você disse que me ajudaria. –Ao seu lado, a voz que agora deveria enterrar se faz presente. Gerard se encontra na direita sobre a calçada com os braços cruzados e os olhos verdes apagados o olhando com reprovação.
-Não posso. –Aceita sem o olhar. –Não posso Gerard, pensei que você fosse real.
-Sou real.
A parte mais difícil de falar com um fantasma na maioria das vezes era a parte em que eles se aceitavam como tal. Era tudo muito parecido com “O sexto sentido”, e em algumas ocasiões as reações poderiam deixar Bruce Willis orgulhoso.
-Não. –Nega. Não pode permitir ver nesses olhos sofrimento. Não quer.
-Só quero ir para casa. –Assegurando lhe olhando como faria um garotinho pequeno que havia perdido o dinheiro para o lanche no primário.
-Me acompanhe. –Cede no fim depois de segundos de analise. De sua boca escapa um suspiro e as costas se curva ao caminhar em direção a sua casa.
É hora de pedir ajuda a vovó, com uma boa desculpa previa.
V
-Gerard, preciso que você tente se lembrar querido.
No fim sua avó não só havia lhe perdoado, como também, deve ser costume com as visitas, havia se comportado amável e prestativa quando Frank murmurou em voz baixa a situação.
-Tente me dizer sua ultima recordação, de qualquer dia.
-Não sei. –Nega com a cabeça. –Me lembro estar em meu carro, de volta pra casa e então...
O olhar se perde e os olhos se abrem. Gerard mergulha no nada deixando Frank com uma terrível angustia que queria e poderia interromper, se não fosse porque sua avó o interrompe o segurando pelo ombro.
-Você precisa se lembrar. –Sussurra. Frank se resigna e assente.
Espera. Logo o cenho franze e agora os olhos verdes procuram seu olhar. Quando estas se cruzam Gerard começa a falar.
-Me mandaram sair do carro. Estávamos em frente a praça do centro, onde está esse grande salgueiro. Desci e lhe entreguei as chaves e disse para não me ferir. Só queria voltar para casa.
Depois da grande revelação o silencio volta e os olhos se fecham com um peso notório.
-Talvez seja o momento de descansar. –Sugere sua avó. Sonia tem os olhos grandes e castanhos, com rugas ao lados e cabelos longos de uma pálida cor que sempre combina com uma baixa trança. Da vida sabe muito, da morte um pouco mais, mas nem todo o conhecimento no campo lhe prepara para dar uma noticia infeliz a seu neto. Nem com toda a experiência pode se superar o amargo sabor das más noticias.
Porque o procedimento é simples. Até mesmo será breve, encontrar o corpo possivelmente nos pés do salgueiro e depois informar a quem se deve informar, incinerar a entidade que deseja ir em paz. Sonia é forte e havia enfrentado muitos, e contra muitos, mas esse olhar em seu neto grita em silencio algo mais profundo que uma preocupação meramente profissional. Mesmo que soe ridículo o romance entre um vivo e um morto, parece testemunhar e é seu dever como avó e amante do amor prolongar a despedida, até que o destino na possa ser enganado mais. Possivelmente a espera só dure horas, mas isso é mais do que qualquer amante desejaria.
VI
Frank sabem que os mortos não devem cochilar, mas olhar os exaustos olhos verdes lhe obriga a reagir de maneira instintiva e oferecer descanso em seu quarto, como se trata-se de um semelhante.
Gerard assente e se deixar guiar até um quarto onde a grande cama lhe oferece um convite mudo, que aceita sem ofertas, conseguindo que Frank pudesse se perder no leve balanço de seus cílios ao acompanhar as pálpebras quando se fecham.
Frank nunca havia sentido a curiosidade de tocar um fantasmas, nem sabe como é. Imagina que é como nos filmes, seus dedos atravessarão o corpo do outro, mas as vezes se surpreende com o quão corpóreos que alguns espírito chegam ser, como Gerard que afunda o colchão e cora sob a luz do sol se infiltrando pela janela, Parece tão vivo como ele, e tão lindo como ninguém.
“Quero te tocar“
O pensamento se repete e entre tantos sussurros não distingue a origem.
Logo a porta se abre graças a sua mãe, que carrega um bolo de chantilly branco enfeitado com três morangos vermelhos.
-Mãe, te disse que não queria bolo.
-O que é um aniversario sem bolo? –Pergunta Linda sorrindo.
-Oh, é seu aniversario Frankie?
Frank trata de ignorar o comentário para não alertar sua mãe da presença de Gerard. Tenta que seu rosto não core, mas falha miseravelmente quando em sua mente se repete uma e outra vez o apelido carinhoso. Mesmo se quisesse responder se fala, dirigindo o olhar para sua mãe.
-Deixe na cozinha, já vou.
-Não consigo acreditar. Que filho tão amargado eu tive que ter.
-Tchau Linda. –Sorriu com falsidade assinalando a porta de madeira. Sua mãe bufou baixinho, mas com um sorriso saiu do cômodo, mesmo que estivesse murmurando algo como “garotos”, “homens” ou amargurado. Em algum ponto todas estas palavras coincidiam com a descrição.
Virou até Gerard, tentando mentalizar a melhor desculpa para seu comportamento anterior, mas o moreno se adiantou com os olhos bem abertos e a voz entrecortada pela emoção.
-Não me vê. –Disse. –Não pode me ver.
-Gerard...
-Não. Não me vê. Estive aqui, ao seu lado todo o tempo e nem uma só vez me olhou. Por quê? O que aconteceu comigo? O que...?
A voz some. Só fica a tristeza visível dentro desses olhos verdes que pouco a pouco perdem a luz.
Frank não é idiota, nem um retardado. Lhe dar as costas a sua condição não significava que não lesse de vez em quando. Para criticar há que conhecer e ele se decidiu por conhecer com extrema exatidão cada ação antes de tomar a decisão de não fazer nada. Frank sabia o que tinha que acontecer para que Gerard descansasse em paz. E desejava fazê-lo. Porque não imaginava o quão difícil seria vagar, quando se supõe que na morte todo é descanso e esquecimento. Ele merece. Sabe que Gerard merece a paz, tanto quanto qualquer ser humano, bom ou mau, mas morto afinal.
Então a ideia de não voltar a vê-lo chega de repente como um raio, e isso inspira porque não sobra nada para se perder. É agora ou nunca. Desfrutar ou viver de lamentos, de desculpas ou frases que iniciam com “seria”. O quão difícil pode ser, de qualquer maneira, simplesmente se confessar a um fantasma.
Quão mágico será se decepcionar quando em sua tentativa por toca-lo os dedos o atravessem?
-Isso não importa.
-Claro que importa, tenho que saber. Não consigo mais com isso Frank, por favor, me ajuda.
Que fácil seria voltar a ser um egoísta mais uma vez. Esconder a verdade e comprar um tempo para seu próprio bem. Poder admirar a beleza de Gerard um pouco mais. Só o suficiente para encher a vista com ele e deixar claro na memória cada linha que define seu corpo. Que fácil seria, mas que difícil é se curvar a um amor a primeira vista que insiste em fazer o bem para o outro. Dizem que temos que deixar o egoísmo e desejar a felicidade do outro, mais alem e em primeiro lugar que sua própria.
-Queria não ter que te dizer. –Disse desviando o olhar. –Te conhecer foi o melhor que me aconteceu em muito tempo e não quero te perder.
-Por que me perderia?
-Porque você me deixará.
-Como poderia abandonar meu salvador? –Pergunta Gerard deixando sair um suave sorriso.
-Não está deixando as coisas fáceis. –Assegura quando sente um soco insistente de seu coração. Soltando um suspiro Frank se decide por continuar. –Eu gosto de você Gerard. Desde que te vi eu gostei, depois te escutei falar e gostei mais ainda.
-Frank...
-Por favor, não pense que é algo muito estranho ou muito apressado. Eu também não sei explicar e não é que tenha me acontecido antes. É a primeira vez que me sinto assim, então estou muito agradecido de que tenha sido contigo.
Frank olha com surpresa como as bochechas coram e os lábios se curvam em um suave sorriso.
-Você gosta de mim Gerard? –Pergunta cheio de esperança. –Gosta de mim, nem que seja um pouco?
-Eu gosto de você. –O olha. –Gosto de seu rosto, de seus olhos e de que seja tão amável e espontâneo Frank.
Poderia então ter se aproximado. Frank poderia ter avançado e dar por terminada a curiosidade, mas não o faz. Sorri a distancia e desfruta em solidão, se perdendo na cor de seus olhos. Não quer decepção. Não agora. Quer uma realidade imaginaria de um momento mágico. De agora. Do aqui. Onde não soa tão estranho amar um fantasma.
Contido, como o amor não é egoísta, uma força invisível lhe obriga a abandonar o barco dos desejos para chegar a terra firme a atualidade.
-Preciso que me acompanhe até um lugar. –Diz Frank.
Gerard assente e lhe segue em silencio, mesmo que com o passo acelerado tentando imitar o moreno. Nenhum dos dois nota o olhar de Sonia atrás deles, nem conseguem escutar a palavra “sorte” que se perde atrás da batida da porta ao sair.
VII
O salgueiro mostra seus ramos laranja com pouco orgulho. O céu se torna o mesmo tempo, acompanhado de um vento frio. Frank não explica, só age, seguido de um confuso Gerard que lhe olha remover as folhas, a terra e o lixo.
-O que está procurando? –Insiste, mas novamente o silencio é a resposta.
Frank não quer se desconcentrar, mas quando, entre a terra úmida, sente alho mais firme se arrepende da decisão. Não quer ver seu corpo. Não quer que Gerard se veja. Por isso para e lhe olha, se aproxima dele, que tenta olhar para trás de Frank e o vulto qe havia deixado bagunçado sobre a terra.
-Me diz o que está acontecendo. –Diz Gerard com os olhos suplicantes e os labios apertados.
Frank abafa um grito de frustração.
-Por que não te conheci antes? –Pergunta a alguns centímetros de distancia longe dele. –Por que não pude te conhecer antes desse homem te atacar? Por que tinha que ser você?
Os olhos de Frank se enchem de lagrimas e o estomago dá nós imaginários, porque Gerard lhe olha como se falasse chinês.
-Esse não é você. –Diz Frank com a voz afogada. –Você já não está aqui. Você... Deus, Gerard. Não posso.
É uma revelação. Um momento de confiança que sai para reluzir quando, sem tocar em Frank, lhe rodeia até chegar ao montinho de terra onde aparece um nariz, uma boca e um rosto que conhece instantaneamente. O momento exato em que tudo para em frente a ele.
-Minha mãe deve estar assustada. –A primeira frase que sai de seus lábios minutos depois. –Preciso que alguém lhe diga que estou aqui, que saibam que não vou voltar para casa.
Frank olha a tristeza nesses olhos verdes, mas nem uma só lagrima se derrama.
-O farei não se preocupe.
-Como pode me ver?
-Desde pequeno sempre vi fantasmas. Tão reais que só sei que são espíritos quando as pessoas ficam me olhando como hoje na cafeteria.
-Por isso você se foi. –Afirma se aproximando um pouco mais.
-Nunca gostei de poder vê-los realmente. Nunca paro para ajuda-los, só viro e finjo que não vi nada. Nunca gostei de meu aniversario, porque é como se logo fizessem uma reunião, conseguindo me deixar louco. Todo ano fico em casa. Fecho os olhos e peço a qualquer coisas que me escute para que deixe de ser tão “especial”. Até agora. Hoje tudo mudou e não sei se foi por você ou por mim, ou por tudo no final. Preciso te dizer tantas coisas. –Diz sorrindo. Possivelmente envergonhado, como um pequeno garotinho por seu prévio discurso.
Não havia se dado conta de que sua palavras haviam se alargado tanto, porque sua boca se move sozinha, como uma maquina impossível de parar.
-Você é muito amável Frank. Muito obrigado por me ajudar.
-Obrigado a você.
É ridículo o poder que tem um sorriso. Ambos sorriem e pouco importa se estão vivos ou se estão mortos. Só estão.
-Talvez deveria voltar para casa, tem um bolo te esperando.
-Talvez. –Repete com um meio sorriso. –Farei uma ligações antes de ir, para a policia.
Gerard move a cabeça com a tristeza lhe rodeando, mas com a resignação cobrindo-lhe os pés. Afinal, não podia fazer nada.
-Só diga a meus pais que me cremem. Nunca gostei de me imaginar dentro de uma caixa para que os vermes me comam.
Ninguem ri com a piada. Frank aceita, mas nada mais. Desejaria que tudo tivesse acontecido de outra forma, mas nunca se arrependeria se ficar de pé nessa manha. Toda experiência, boa ou má, é uma recordação, e no final quando tudo terminar e ficar dentro de uma caixa, ou feito em cinzas, no final tudo o que sobra são recordações.
“Somos um punhado de recordações com historias sem contar”
-Gerard, tenho um desejo de aniversario.
Gerard assente, sorrindo com suavidade.
Estúpido e louco amor a primeira vista. Porque pouco importa o que foi, e agora nunca saberá o que será, só fica o presente de um sentimento que queima, suaviza e pinta o céu de cores. Só um instante para criar a melhor das lembranças.
-Quero um beijo.
Em silencio Frank espera a resposta que não chega em palavras, mas sim em ações com a aproximação do outro. Certamente se apaixonará, porque a vida segue e terá que continuar. Conhecerá outro, ou outra, e se amarão. Nunca como agora. Nunca como Gerard, porque cada amor tem sua essência e cada recordação sua personalidade.
As estrelas começam a aparecer, uma a uma, sendo silenciosas testemunhas do momento em que ambos fecham os olhos e se inclinam. Os lábios se estiram e a decepção não chega, porque Frank sente o toque acolhedor de outros lábios sobre os seus. Tão profundo e real como é a vida.
Sobe a mão, em uma tentativa de percorrer a pele de sua bochecha, mas o ar frio chicoteia seu rosto e o rosto grudado ao seu se esfuma, para volta-lo a realidade: estava beijando um fantasma, e mesmo que seus dedos não o atravessem suas mãos não tem a capacidade de detectar esse textura mais frágil que um cristal.
Gerard abre os olhos devagar para sussurrar:
-Feliz aniversario.
E se foi.
Um aniversario feliz com uma despedida obrigatória. Mas o amor não se esfuma e a lembrança se cristaliza, prometendo permanecer para sempre, tudo em uma mágica noite de halloween.
FIM
Ó, o fim. -.- Eu confesso que choro muito. Tipo, muito. Não sei bem o porquê. UAYDGDAUYS Um beijo pra Quel, porque sim. Baaaai!
~Scorpion- Mensagens : 9
Data de inscrição : 22/10/2012
Re: LOVEween
AW meu deus que coisa triste mas bonitinha mas oh <3 iAM SO DONE.
já falei isso pra você antes, mas sério, esse presente é muito amor da sua parte, traduzir é um saco!
adorei (oh, conte-me algo novo) scorp. tks
já falei isso pra você antes, mas sério, esse presente é muito amor da sua parte, traduzir é um saco!
adorei (oh, conte-me algo novo) scorp. tks
Re: LOVEween
Ah meu Deus ;-; Que lindo ;-;
Tão triste. Essa fic foi muito bem escrita no sentido sentimentalista... passou muito bem tudo o que tinha pra passar. E a tradução está muito boa.
Adorei, obrigado por postar! Foi um ótimo presente de Ieroween
E aliás, desculpa pela imagem não funcionando antes, eu ainda estou apanhando um pouco desse fórum >_>
xoxo!
Tão triste. Essa fic foi muito bem escrita no sentido sentimentalista... passou muito bem tudo o que tinha pra passar. E a tradução está muito boa.
Adorei, obrigado por postar! Foi um ótimo presente de Ieroween
E aliás, desculpa pela imagem não funcionando antes, eu ainda estou apanhando um pouco desse fórum >_>
xoxo!
Nancy Boy- Admin
- Mensagens : 130
Data de inscrição : 14/10/2012
Re: LOVEween
eu li e chorei muito -*------------* obrigado scorpion por traduzir essa fanfic tão linda<3
Re: LOVEween
Meu Deus, que fanfic mais linda!
Eu senti, de verdade, tudo o que o Frank sentiu e o momento do beijo... Deeeeeeeeeeeeeeeeeeeeus!
Adorei a história, associada a espíritos e afins, um dom muito especial que incomoda muita gente, como minha melhor amiga - que tem o dom bem apurado, e eu inclusive.
Meus parabéns pela tradução, em parte, isso faz a fanfic!
Obrigada por postar essa história, por mais triste que seja - #bolada - foi linda <3
Eu senti, de verdade, tudo o que o Frank sentiu e o momento do beijo... Deeeeeeeeeeeeeeeeeeeeus!
Adorei a história, associada a espíritos e afins, um dom muito especial que incomoda muita gente, como minha melhor amiga - que tem o dom bem apurado, e eu inclusive.
Meus parabéns pela tradução, em parte, isso faz a fanfic!
Obrigada por postar essa história, por mais triste que seja - #bolada - foi linda <3
ArmaGodDamn- Mensagens : 38
Data de inscrição : 18/10/2012
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